Fanfics Brasil - Sapato VS Caneta Boss VS Boss - Vondy

Fanfic: Boss VS Boss - Vondy | Tema: Hot, CEO, Shortfic, Universo Alternativo, Romance, Vondy, RBD, Chefes


Capítulo: Sapato VS Caneta

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P.O.V Da Dulce


Cínico, arrogante e prepotente... Esse é o filho da esposa do meu pai. Meu meio-irmão idiota. O cara se acha o maioral só porque meu pai o colocou no comando junto comigo. O que o meu pai tinha na cabeça quando decidiu enfiar o enteado nos negócios da família? Foi ideia da sua nova mulher? Não gostei nadinha de conhecer Christopher Uckermann.


Já que eu seria obrigada a trabalhar com ele, fui pesquisar sobre o cretino. E não é que achei várias coisas sobre ele na internet? Os Uckermann eram donos de uma rede de lojas de eletrônicos. Pelo menos Marie não casou com o meu pai por interesse.


Estudou nos melhores colégios de L.A, se formou numa das melhores faculdades do mundo com honras. Trabalhou com TI quando tinha 19 anos. Ficou conhecido na mídia social por ser bem-sucedido no ramo empresarial.


Típico Playboy mega inteligente que coleciona relógios e carros de luxo.


O cretino têm muito bom gosto.


Christopher até pode ser poderoso, mas eu sou ainda mais e ele não vai ficar muito tempo dividindo o cargo de CEO comigo. Vou tornar sua vida um inferno até ele abrir mão de tudo e deixar o comando da SEG só para mim.


Flagras e mais flagras... Ele foi clicado em vários eventos beneficentes e eventos sociais importantes ao lado de dezenas de mulheres, a maioria socialites.


Claro que é pegador.


O filho da mãe é bonito... Moreno, olhos castanhos, sorriso perfeito e claro, possui um belo corpo definido que deve ficar bem em qualquer terno.


Minha assistente saiu para comprar um Capuccino para mim. Nunca gostei de café puro. Tive que tomar um banho de perfume para poder me livrar do cheiro forte. Ainda bem que sempre ando com um frasco de perfume na bolsa.


A mancha na minha blusa branquinha era de fato enorme. Por isso fechei meu terninho para cobrir. Davis tinha seu próprio assistente, ele quebrou a cara achando que teria uma assistente bonita trabalhando para ele.


Não duvido nada que ele possa ser o tipo de chefe que dá em cima das funcionárias.


[...]


— O Sr. Uckermann solicita a sua presença na sala dele, Srta. Saviñón! - Seu assistente, Troy Sollis veio me avisar.


— Informe ao seu chefe para me aguardar. Se ele estiver com pressa, o problema é dele. No momento estou ocupada! - Pedi para ele dar o recado.


— Sim, senhorita. Com licença! - O rapaz saiu apressado.


Maya retornou com o meu pedido, trouxe meu Capuccino e meus bolinhos de chocolate.


— Precisa de mais alguma coisa, Srta. Saviñón? - Ela era esforçada.


— Leve isso para tirar cópias, quero esses relatórios encadernados. E faça PDF de todos documentos que te mandei pelo E-mail. - Empurrei uma pilha de papéis importantes para ela começar a trabalhar.


Eu poderia fazer os PDFs? Claro. Mas acontece que eu estava com preguiça e com muita fome. Eu ainda tinha que olhar um monte de papelada.


Tirei os sapatos, eu não era fã de saltos apesar de amar me sentir poderosa com eles.


Desabotoei meu terno, abri o pacote que continha meus bolinhos e peguei meu copo de Capuccino.


Tomei um gole da bebida quente e deliciosa.


Eu estava em paz em meu escritório comendo e relaxando. Era lindo, espaçoso e aconchegante. Eu tinha uma cadeira mega confortável, era só girar e ficar de cara com a parede de vidro com uma vista de tirar o fôlego.


Meu escritório tinha o chão polido, piso revestido amadeirado. Com paredes cinzas e movéis em cores neutras. O carpete marrom era lindo, passei os pés descalços sobre o tecido macio.


Tomei um baita susto quando o Uckermann rompeu pela porta sem ao menos bater. Foi logo invadindo meu escritório.


Mal-educado.


— Quero você na minha sala agora! - Ordenou como se foi o rei.


— Querer não é poder, volte para o seu escritório e me espere sentado. Tenho mais o que fazer! - Rebati.


— Lanchar na hora do expediente? - Olhou para o meu copo e meus bolinhos sobre o papel da embalagem em cima da mesa.


Ele fez uma expressão incrédula.


— Foi por isso que seu pai me colocou aqui! Para deixar as coisas em ordem. Temos trabalho a fazer, Dulce! Querendo ou não, você vai trabalhar comigo e juntos iremos levantar ainda mais os lucros dessa empresa! - Belo discurso.


Comecei a rir.


— Querido, eu dou conta disso tudo sozinha! Não preciso da sua ajuda! Por quê não vai cuidar da rede de lojas da TEC Uckermann? - O encarei ficando de pé.


— Andou pesquisando sobre os negócios da minha família? - Franziu o cenho.


— Talvez. - Mordi o lábio.


Ele olhou para minha boca e estreitou os olhos.


— Se não facilitar para mim, também não irei facilitar para você. Na minha sala, em 15 minutos. - E me deu as costas e ainda bateu a porta.


Cretino mandão...


[...]


— Os negócios estão indo bem segundo esses gráficos. - Mostrou o balancete na tela do computador. - Ele explicou mais sobre os lucros atuais e fechou a página. - A gente vai trabalhar com as Indústrias Zanco. Vamos oferecer uma oferta irrecusável para entrarmos com os investimentos nas pesquisas de laboratório e...


— Você usa muito gel para manter esse topete? - Perguntei passando a mão no seu cabelo.


Ele estava sentado na cadeira do escritório dele e eu estava ao seu lado abaixada porque não queria sentar. Nossos ombros entravam em contato sempre que eu me mexia.


— Não bagunce o meu cabelo! - Me fuzilou.


Afastei a mão e apoiei na mesa me equilibrando.


— Como eu ia dizendo, as Indústrias Zanco são do ramo farmaceútico e nós iremos fechar acordo com eles assim que...


— Está calor aqui dentro. Como você aguenta? - Tirei o terninho.


O ar-condicionado estava na temperatura perfeita em minha sala. O tempo estava ameno em NY.


— Sério que não vai prestar atenção em nada do que eu digo? - Ficou indignado.


— Você estava falando sobre as Indústrias Zano e blá, blá, blá... - Apanhei sua caneta.


Era uma daquelas exclusivas com suas iniciais gravadas.


— É Zanco, Dulce! - Me corrigiu.


— Que seja! Enfim, quando será a reunião com o dono? - Indaguei.


— Dá para parar de brincar com a minha caneta? - Tomou das minhas mãos.


Que cara chato.


— É o que quero resolver com você. Tudo bem se for nessa próxima sexta? - Queria minha opinião.


— Tanto faz o dia. Todas as reuniões são iguais. Longas e chatas. - Não dei a mínima.


— Você tem que idade mesmo? - Me encarou.


Estava me analisando por acaso?


— 25 anos. - Respondi.


— Imatura e nada responsável. Me sinto trabalhando com uma criança! - Me ofendeu.


Ele tinha 26 anos e parecia um velho falando.


— Ah, é mesmo? - Sentei em sua mesa e cruzei as pernas.


Eu estava usando saia lápis preta, meia-calça e cinta-liga.


— Se eu não fosse capacitada, meu pai não teria me colocado neste cargo! - Estufei o peito.


— E no entanto ele também me colocou para assumir o mesmo cargo sabendo que você não daria conta de comandar sozinha! - Jogou na minha cara.


Senti vontade de meter a mão naquela carinha de canalha.


— Faça o favor de descer da minha mesa! - Ordenou.


— Está incomodado? Então, me tire daqui você mesmo! - Cruzei os braços.


Ele levantou de supetão e me encarou.


Mantive minha postura inabalável.


Christopher me agarrou pela cintura e me tirou de cima da mesa com rapidez como se eu não pesasse nada.


— Terminamos por hora. Já pode voltar para o seu escritório. - Me dispensou.


— É assim que vai funcionar? Com você me dando ordens e dizendo o que devo fazer? Como se eu fosse sua funcionária aqui? - Bati o indicador no peito dele.


— Deveríamos nos tratar de igual para igual. Somos uma dupla. Estamos no topo de tudo! De chefe para chefe, mas você não está apta para lidar com tanta responsabilidade, está? - Ele estava me testando?


— Meu querido, eu já nasci pronta! Mas acontece que aqui na SEG só se pode ter um CEO. E esse cargo já é...


— Nosso! Esse cargo é nosso! Ou você aceita ou pula fora! Não tô aqui para brincadeiras! - Segurou meu queixo fazendo-me encará-lo.


Vi fúria e determinação em seu olhar.


— Que tal fazermos uma aposta? O vencedor fica com o cargo! - Sugeri.


— Sem joguinhos. Não estou mais no colegial para ficar fazendo apostas! - Como era chato.


— Tem medo de perder? - O provoquei.


— Não vou tirar o que é seu por direito e não quero largar mão da minha posição aqui. Seu pai confiou isto em minhas mãos! - Estava mesmo decidido.


— Tudo bem. Sem apostas ou disputas. Iremos trabalhar juntos como dois adultos. Temos um acordo. - Eu não tinha outra escolha.


— É um prazer selar acordo com você! - Puxou minha mão para poder apertá-la.


Era canhoto.


Ele se afastou indo organizar umas pastas. Me virei para a parede de vidro. Era igual a do meu escritório com a vista para outro prédio comercial.


— Dulce? - Me chamou.


— Oi? - Virei para ele dando de cara com o mesmo.


Fui para trás com o esbarrão e ele me puxou pela cintura.


O escritório era maior que o meu.


— Vou levá-la até a porta. - Foi me conduzindo com a mão apoiada na base da minha coluna.


Estava me expulsando dali.


— Nos vemos no almoço. - Me colocou para fora e bateu a porta antes que eu pudesse dizer algo.


Aquele cretino mal-educado.


[...]


— O que faz aqui fora? - Perguntei saindo da minha sala.


— Vamos almoçar juntos. Conheço um restaurante muito bom. - Ele ia grudar em mim?


— Prefiro comer uma marmita trancada no banheiro. - Tentei passar por ele.


— Então, você prefere almoçar sozinha? Você nem conhece a cidade. Não sabe onde ficam os melhores restaurantes. Eu conheço NY, já morei aqui! - Estava se gabando?


— Ainda prefiro comprar comida e comer no...


— Agora que somos irmãos, será que não posso levá-la para almoçar? - Golpe sujo.


— Você é meu meio-irmão. - O corrigi. - E irmão não olha para o decote e nem para a bunda da irmã! - Sorri sarcástica.


— Oras, sua cretina! - Me xingou.


— O que você disse? - Dei meia-volta. - Repete o que disse! - Exigi o puxando pela gravata de seda.


— Acho que também não notei você me secando? - Agarrou meus pulsos.


Ficamos ali parados no corredor.


Era horário de almoço. Não tinha mais ninguém naquele andar.


— Me solta, seu abusado! - Me debati.


O babaca me agarrou e me levou para dentro do próprio escritório e o trancou.


— Estou com a chave. Só quero ver agora você sair daqui para ir almoçar! Acho que você nem está com fome mesmo, vi você devorando todos aqueles bolinhos. - Que diabos ele estava fazendo?


— Vou chamar os seguranças, seu otário! - Abri a bolsa.


— Pode chamar até a polícia! - Como ele se atrevia?


— Cara, qual é a porra do seu problema, cacete? - Me irritei.


— Para uma mulher sofisticada como você, é até feio perder a postura desta forma! - Olhou para as minhas pernas.


— Me deixa sair, porra! - Joguei a bolsa nele que desviou.


Ele riu e sua risada grave reverberou.


Desci dos saltos e abaixei apanhando um sapato.


— Eu vou te matar! - Avisei e apontei o salto agulha em sua direção.


Ele me deu as costas indo para perto do paredão de vidro.


— Que vista legal! - Olhou a paisagem.


Corri em sua direção e ele me deteu antes que eu o acertasse.


Ao menos eu poderia desmaiá-lo com uma sapatada na cabeça.


— Por quê não senta? Quer um copo d`água? - Com calma me desarmou e me levou até a mesa. - Senta aqui. - Me colocou em cima como se eu fosse uma boneca de pano.


Eu não sabia qual era a dele... Fiquei até abismada.


— Você é louco... - Só podia ser.


— Um louco reconhece o outro. - Sorriu e pegou a caneta.


Era preta e prateada. Bonita. E cara.


Ele cutucou minha coxa com a ponta. Fiquei parada... Queria ver o que ele tinha em mente.


— Como vai ser? Podemos passar o resto da tarde aqui. Vão achar que estamos extremamente ocupados... - Subiu e desceu a caneta por minha perna deslizando sobre a meia-calça.


Engoli em seco.


Eu nem conseguia acreditar naquilo.


O Uckermann subiu a caneta e a colocou por dentro da minha saia.


Senti a ponta raspar sobre minha calcinha lentamente.


— Você vai mesmo enfiar essa merda em mim? - Perguntei.


Era golpe sujo. Tentei usar meu salto agulha nele e ele estava usando uma caneta para me derrotar...


— Não. - Puxou o objeto. - Mas aposto que agora está com tesão e quer que eu enfie outra coisa, não é mesmo? - Abriu minhas pernas e se encaixou entre elas.


Meu corpo me traiu.


Nossos olhares se encontraram... E droga, minha calcinha molhou na hora.


Que porra de homem era aquele?


O apertei entre minhas coxas e desci a mão apalpando os bolsos de sua calça social.


Senti sua ereção se formar.


— Que fome danada, tô indo almoçar agora! - Ergui a chave no pequeno chaveiro metálico, sorri vitoriosa.


Ele bufou e se afastou me dando as costas.


Arrumei minha roupa e juntei minha bolsa.


— Até mais tarde, irmão! - Fui embora dali deixando ele sem reação.



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Autor(a): juliemendes

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Aviso: Serão seis fanfics, uma coletânea de Shortfics. Todas sobre esse lindo casal.  ***************************************** No dia seguinte... P.O.V Do Christopher Quando meu padrasto me chamou para ter uma conversa séria, não imaginei que ele iria me colocar numa das filiais ocupando um posto tão importante como aquele. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • reginaccsilveira Postado em 03/05/2023 - 18:40:12

    Por que abandonou, tinha tudo pra ser um sucesso?

  • binha1207 Postado em 12/02/2022 - 23:22:33

    Menina essa fanfic vai ser fogo... Adoroooooo... Pode postar mais...

    • juliemendes Postado em 13/02/2022 - 21:18:33

      Postarei ainda hoje. Bjs

  • binha1207 Postado em 12/02/2022 - 07:33:47

    Já soltou faísca no meu primeiro encontro...adorooooo...

    • juliemendes Postado em 12/02/2022 - 09:03:32

      OMG! Sério? Fico feliz. Bjs


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