Fanfic: Lobos milênio AyA | Tema: Anahi,alfonso herrera

Tudo o que eu via era sexo.

Para onde quer que eu me virasse,via corpos tremendo.Membros se  deslocando.Bocas gemendo.

Corri através  de uma floresta, ofegante,tentando escapar dos fantasmas ao meu redor,que pareciam estar me convocando.Dizendo,junte-se a nós...

Mas quando mais para dentro da floresta  eu corria,mais escura e mais viva ela se tornava. Algumas árvores balançavam como amantes. Outras com raízes nodosas e galhos espigados,pareciam predadores. Pretendo me.  Perseguindo me.

Algo lá fora,no estava me perseguindo. Alguma coisa desumana. Orgias grotescas por toda parte iam se tornando violentas. Sangrentas . Próximas da morte.

A qualquer momento, a escuridão iria me pegar. O sexo ia me estrangular.

Ao sentir uma raiz enrolar em minha perna,tropecei e caí em um buraco aberto no centro da floresta. Mas não era um buraco.

Era uma boca. Com dentes afiados e uma língua preta, lambendo seus lábios,prestes a me engolir inteira. 

Eu tentei gritar,mas não tinha voz. Eu caí. Mais longe. Mais fundo.

Até que eu me fundo com a locura violenta e sexual...completamente consumida. Hesitei .

Que diabos eu estava desenhando? 

Sentada na beira do rio,livro de esboços na mão,olhei para baixo,incrédula,para meu próprio desenho. Tinha desenhando uma visão muito perturbadora ... e sexual. Isso só poderia significar uma coisa: A bruma estava chegando. Mas antes de pensar na bruma ou de desenhar outra coisa, o som de risadas próximas me destraiu.

Virei- me para ver um grupo de meninas, ao seu redor.

Alfonso herrera 

Eu nunca o tinha o visto aqui antes . Não na margem do rio onde eu vou para desenhar e me distrair. Não há muitos de nós por aqui...Por quê? Eu não sei .

Talvez seja a calma quando sempre se espera de nós que sejamos selvagens. Talvez seja a água quando cada um de nós arde com um incêndio interno. Ou talvez seja apenas um lugar que eu só tenha pensado como meu.

Um lugar secreto onde eu não sou só mais uma na matilha. Onde sou apenas eu, Anahí Portilla, uma artista autodidata loira de dezenove anos. Uma garota aparentemente normal.

O alfa caminhou em direção a água, ignorado o bando  de moças que o seguiam. Ele parecia que queria ser deixado sozinho . Isso me deixou curiosa.

Fez-me querer atraí-lo.

Claro, eu sabia que era um risco desenhar o alfa. Mas como eu poderia resistir?

Comecei a esboça-lo.

Com altura de 1,80 m, cabelo preto desgrenhado e olhos verde que pareciam mudar a cor cada vez que ele virava a cabeça, Alfonso era a definição de lindo de dar água na boca. Eu tinha começado a trabalhar nos olhos quando  ele virou a cabeça farejou.  Eu congelei, fiquei paralisada. Se é me visse agora, se ele visse o que eu estava desenhando...

Mas então, para meu alívio, ele olhou para água, perdendo-se novamente em algum devaneio escuro. Mesmo rodeado por outros, o alfa sozinho. Então eu o desenhei sozinho.  Eu sempre o observava de longe. Eu nunca tinha estava tão perto. Mas agora eu podia ver como os bíceps dele saltavam de sua  camisa, como sua coluna vertebral se curvava para acomodar sua transformação. Me perguntei o quão rápido podia transformar. Dobrado, com os olhos em busca como os de um animal selvagem,ele poderia de transformar. Dobrado , com os olhos em busca como os de um animal selvagem, ele parecia, neste caso,já na metade do caminho.

Um homem,sim. Mas mais que isso: um lobisomem.

Sua beleza me lembrou que a bruma estava se aproximando rapidamente. Era a época do ano em que todo lobisomem a partir dos dezesseis anos de idade. Enlouquece com a luxúria, a estação em que todos tremam como loucos.

Uma ou duas vezes por ano, esta fome imprevisível, está necessidade física nos infecta até os ossos ...

Aqueles que não tem companheiros, encontram um parceiro temporário para brincarem uns com os  tiveoutros . Em outras palavras não  havia ninguém na matilha com mais de dezesseis anos virgem. Olhando para alfonso, eu me perguntava se os rumores que giravam em torno dele eram verdadeiros  se por acaso era por isso que ele estava ali,ignorando as garotas, refletindo a beira do rio.alguns disseram que haviam passado meses desde que alfonso havia levado qualquer mulher para a cama, que ele estava se distanciando de todos .

Por quê? Uma companheira secreta?

Não, as fofoqueiras da matilha  já teriam descoberto.

Então, qual era o problema ?

O que seria do nosso amado alfa se ele não tivesse nenhuma parceira quando bruma atacasse?

Não é da sua conta,eu  mesma me repreendi.

O que importa para mim quem alfonso comia?

Ele era dez anos mais velho e, como a maioria dos lobisomens, só estava interessado em alguém  de sua própria idade.

Para alfonso herrera, o alfa da segunda maior matilha dos Estados Unidos, eu não existia. Colocando de lado minha paixonite de adolescente boba, resolvi  seguir sem pensar no assunto. 

Angel, minha melhor amiga, estava decidida a me encontrar um pau amigo. Ela já tinha um par, coisa comum entre os lobos solteiros antes da bruma. Tentou me arranjar com três amigos de seu irmão,todos que pareciam perfeitamente decentes e que tinham sido diretos em me considerar boa para uma transação, Angel não conseguia entender porque eu tinha recusado cada um deles.

Angel: ugh.

Quase  consegui ouvir a voz de Angel reverberando em minha cabeça.

Angel: Por que você  é sempre tão fresca,garota ?

Porque a verdade era que eu tinha um segredo: aos dezenove anos dr idade, eu era a única loba virgem em toda a nossa matilha.tinha passado por três estações e , por mais sedenta por sexo que ficasse, nunca havia cedido aos meus desejos carnais.

Eu sei. Muito pouco inteligente da minha parte em se se preocupar  com "sentimentos" e "primeiras vezes " mas eu prezava os meus. Não era que eu fosse uma puritana. Em nossa sociedade, não havia tal coisa. Mas ao meu contrário da maioria das meninas, eu me recusava a me entregar até encontrar meu companheiro.

Eu sabia que ia encontrá-lo.  Eu estava guardando minha virgindade para ele .

Quem quer que fosse.

Continuei a esboçar o alfa quando olhei para cima e vi, para minha surpresa e pavor repentino, que ele não estava lá.

XXX: nada mal

Eu ouvi uma voz baixa ao meu lado.

XXx: mas os olhos poderia estar um pouquinho melhores rs. Virei-me para ver,parado bem ao meu lado, olhando para o meu esboço. Alfonso herrera.

Porra

Antes que pudesse recuperar meu fôlego ele olhou para cima e nossos olhares se encontraram. 

Eu armei,muito ciente que estava fazendo contato visual direto, e imediatamente olhei para o lado. Ninguém em seu perfeito juízo se atreve olhar um alfa nos olhos.

Isso só poderia significar uma de duas coisas: você está desafiando o domínio do alfa ou você estava convidando o alfa para sexo. Como eu não tinha intenção de escolher nenhuma das  opções  e rezar para  não interpretasse mal.

Anahí: perdoe-me 

Eu disse calmamente, só para garantir 

Anahí: você me pegou de surpresa 

Alfonso: peço me desculpas. Eu não quis te assustar 

Essa voz. Mesmo dizendo as palavras mais educadas que se possa imaginar, elas soavam carregadas de ameaças. Como se qualquer segundo  ele pudesse cortar sua garganta mesmo com os dentes em forma humana.

Alfonso: tudo bem. Mesmo. Eu não mordo ...  só de vez em quando.

Eu estava tão perto que pude tocar seus músculos ondulantes e sua pele dourada.

Levantei os olhos e pisquei.

Um rosto brutal, com cicatriz , que não deveria  ser bonito, mas era . Sobrancelhas grossas que pareciam ásperas ao toque, como uma pitada de sua forma de lobisomem. E um nariz, ainda que ligeiramente torto, sem dúvida quebrado em alguma luta não maculava seu sex appeal  de tirar  o fôlego. O alfa deu um passo mais próximo como se fosse para me testar. Eu podia sentir cada pelo do meu corpo  se ericar com o nervosismo. Ou será que era desejo? 

Alfonso: Da próxima vez que você me desenhar, chegue mais perto .

Anahi : oh... ok

Eu balbucei como uma idiota.

E então, tão rapidamente quando apareceu, alfonso hererra se virou e sumiu deixando me junto ao Rio sozinha . Eu suspirei, sentindo cada músculo do meu corpo se acalmar. Não  era manda comum ver o alfa fora da casa da matilha a sede de todos negócios dos grupos. Na maioria das vezes , nos vimos o alfa em reuniões ou em  bailes. Sempre algo formal.  O que tinha acontecido hoje era raro.  Eu já podia ver as fãs