Fanfic: C.I.F.D (+16, +18) Criminal Holmes II | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense

Lennon 

Segunda Parte

13 de Setembro

Foi desde cedo que eu resumi uma péssima previsão para o dia. O temporal estabeleceu trovoadas no céu, cada vez mais o sol surgia perdendo o domínio. Ouve uma estremecida dessa vez com o disparo da descarga, reparando a aparência dele no espelho, o emparelhamento somente aumentou a soturnidade entre nós. 

- Feliz aniversário. - Pude prever o deslizamento da minha nuvem negra para cima da cabeça dele, fomentando ainda mais o seu desânimo.

- Nem tão feliz eu estou assim. 

Eu já abri a torneira revisando os detalhes da noite passada. Na discussão me estabeleci totalmente no silêncio, a ausência da acomodação de Tasha na outra parte da cama só foi desfeita possivelmente num horário avançado da madrugada. Me encontrei completamente enojado sobre a constante revisão dos conceitos de arrependimento. Acredito que a falta de prosa em Aidan, resultou ainda mais numa obsessão insuportável da madrugada. A arrumada dele na bandagem do nariz desprendeu um gemido. Nem muitos problemas acarretou o furtamento do celular, talvez, a partir de um rapaz que o tumulto organizou um formigueiro no estacionamento do supermercado. O encaminhamento adiantado para a emergência, revelou a fratura do nariz e as escoriações no abdômen. 

- Eu já tenho a idéia de quem tentou me matar. 

- Acho que se fosse mesmo essa intenção, você já estaria morto. - Perdurei no enxague das mãos.

- Talvez, eles pesquisaram antes sobre a hemorragia. - A contorção do rosto dele foi imediata com a apalpação. - A única pessoa que provavelmente poderia se vingar de mim seria aquele cara. 

- Aquele que encaminhou você e a Tasha para a detenção? - Modelei um embrulho bastante desgastado com o papel toalha.

- Me arrependi bem tarde de ter batido nele. 

- É assim, costumamos nos arrepender depois que acontece a merda. - Fiz o lance perfeito na lixeira. - Estou dizendo isso para mim também.

- Imaginei. 

Experimentei um desânimo maior dentro da sala. A saída de Aidan somente me auxiliou a oscilar ainda mais num período depressivo. Pela ausência de gotas, a chuva já aparecia encerrada lá fora. Eu não levei em consideração o fechamento dos meus olhos, a necessidade do sono pesou rapidamente nas minhas pálpebras e o encostamento da cabeça na cadeira me transportou para o mundo dos sonhos. Em algum lugar na fantasia resplandecia a vibração, em continuidade pelos bosques ou numa trilha lamaçada, o ruído sempre era o mesmo. Finalmente, a claridade não existia na imaginação, na abertura precoce dos meus olhos diretamente na luminária vivenciei novamente a vibração mais intensa, no descanso da mesa, o celular seguia implorando pela recepção da ligação de Johnny. Considerei fazer uma revisada imediata no fuso horário para confirmar ainda o dia em Belgrado. 

- Ainda estou em dúvidas se aqui é mesmo dia. 

- Eu ativei o despertador mais cedo para participar da comemoração.

- Estou sentindo lágrimas nos olhos por isso. 

- Me conta uma coisa diferente dessa vez. 

A mordida no lábio somente serviu para acalmar a coçeira da minha boca.

- Acabei tendo uma sorte dupla com o meu esperma dessa vez. Você sabe que eu nunca tive jeito. - O desmazelo na cadeira facilitou a soltura do meu bocejo.

- Lembro que o seu codnome na faculdade sempre havia sido divino. 

- Está perdendo a fé porque está mentindo, sempre passei mais tempo na biblioteca, química tinha sido uma desgraça. 

A duração dos minutos se extendeu e na conversa a movimentação dele para a viagem planejada em fevereiro me ansiou. As férias do natal passariam a ser as últimas no departamento de São Francisco, o despedimento tinha feito ele analisar algum propósito novamente em Belgrado. A comunicação, mesmo assim, ainda não foi capaz de me distanciar da minha problemática sentimental. Após o encerramento, sustentei o celular ainda nas mãos sem uma decisão para efetuar a ligação. A angústia se tornou um fator indigente, dificultando ainda mais a minha consciência com catástrofes e o desprezo total. Finalmente, a causa da minha decisão foi pensada previamente nos gêmeos, expressar a preocupação pelo o bem estar. Assim, o meu telefonema não poderia se adiantar para a caixa postal. No definitivo atendimento, o nosso canal comunicativo foi obstruído gravemente pelo silêncio, umidecer os lábios pareceu sem dúvidas na minha recaída a covardia. 

- Eu vou sair mais cedo e dar uma passada no Delta City. Pretendo antecipar a mobília deles. Se você decidir ir comigo, dou uma passada em casa. - Incrivelmente, eu já estava antecipando a minha calvície com o alisamento anormal na cabeça.

- Ainda estou enjoando muito. - Não funcionou comigo a explanação do enjôo. - Talvez, você teria mais paciência. 

Para o encerramento, não houve muitas palavras. A voz impassível perseverou com a despedida curta, no meu peito ainda transitou uma carência, nas dependências de um buraco negro e insaciável comecei a arrastar o meu dia, até a evacuação nas dezesseis horas. Na primeira impressão com o Delta City, a movimentação amena e o choque térmico escasso com o ar frio, proporcionou-me uma boa exploração. Nos arredores do térreo, imediatamente, o convite para a loja de mobília ridicularizada pela recepção de um urso grande de pelúcia. Avistando as prateleiras, bolsas e mais bichos melosos amolecendo o negócio da compra, reformulei uma volta em frente do puff branco de pelúcia, no encontro com a atendente obtive o detalhe das informações. Fragrância de bebê, literalmente a frescura agarrou-se facilmente ao meu terno, repensando sobre o incenso na loja, a similaridade atribuída a lavanda. Minha curta caminhada somente alcançou a cafeteria inicial da praça de alimentação. Obviamente, o meu corpo solicitou uma carga de energia. Inspecionando o cardápio, apenas o líquido foi o suficiente para o pedido. Numa tentativa mais intimorata, agilizei na recolhida do celular.

- Eu preciso que você me ajude também. 

Ultrapassando dois minutos, anunciei uma nova sentença completa.

- Não quero tomar as decisões sozinho. 

- Eu confio no seu gosto. 

- Preciso que você volte a falar comigo, como antes. 

Nada mais que expectativas falsas, a visualização prosseguida pelo vácuo. Imediatamente, com o suporte do café mastiguei a minha sofrência. A insensibilidade com as papilas se tornou o meu masoquismo oculto. Bastaria ser suficiente as queimaduras, nenhuma necessidade haveria para uma perturbação psicológica ainda maior. 

A previsão nunca havia sido um dom natural em mim, inicialmente, a percepção para a distração apreendeu no meu vislumbre também o restaurante japonês mais adiantado. No fluxo da retirada, recebi um mixer de temperaturas com alerta. A considerar todo mal estar, talvez, pela saída do mais novo casal. 

Vendo o entrelaço das mãos, somente degradava numa completa miséria a minha vida. Loiros e na mesma sintonia, acarretaria em mais problemas a união dos nossos exs.