Fanfic: C.I.F.D (+16, +18) Criminal Holmes II | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense

Lennon Segunda Semana 

Fevereiro

Dia 04

Finalmente ou talvez, infelizmente recomeço de vida. Eu já não sabia mais fazer outra coisa a não ser estagnar. A passagem do ano somente adiantou a minha invalidez da velhice e as consequências da andropausa me atormentando com a instabilidade emocional. Eu sabia que o meu sofrimento mal resolvido somente era vivenciado por dentro da C.I.F.D, a bagagem de Aidan tão decidida dispensou os resíduos de muita poeira e vácuo. A minha autobiografia depressiva já era explícita, o leitor não precisaria de tantas páginas para o saber, sendo coração partido a solitário, a tantos períodos que eu consegui sobreviver sempre com algum suporte fiel. Para a minha alma já se tornava difícil de encontrar cobertas; agonizante no frio, vagando numa vida de mendigo, nenhum teto ousou me acolher, apenas o colchoado de neve, inerte sobre as lembranças me entreguei ao aterro da terra infertil, onde nenhuma semente recolhesse do meu pó os bons nutrientes para florescer. A minha carcaça já rangia para encurvar, era chegado mesmo o tempo da velhice e da fraqueza, o tempo de viajar o meu pó e ser a solução definitiva para os erros. 

Eu evitei o mecanismo da fungada na primeira batida na porta. Ultimamente, eu vinha especulando a boa competência da Heaven, sem mais a função do encarregador, todo trabalho feito nas análises tinha o despacho pessoalmente por ela. A minha indecisão discutia constantemente na adoção de uma herdeira. Restaurada a solidão e o descarrego do laudo, eu já tinha a intenção segura e convicta de uma boa simpatia com o complemento da ligação. Finalmente, a dura etapa final do ciclo dos gêmeos, iminente de dias ou semanas, completou-se o cansaço definitivo nos oito meses. A experiência bem vinda mais uma vez. Pele abrasada de fragrância amena e inocente, na absorção da puérpera ainda mais fermentado pelo leite quente e o descanso desejado para a assadura crocante de um pão. Havia receita e modo de preparo completo para o desenvolvimento do Pepper e da Kya. 

- Vou tentar chegar mais cedo. - O cicio forte e prolongado me paralisou sem sentido, houve uma falha do meu coração se exaltar com ardor. - Você quer falar alguma coisa?

- Preciso aumentar o travesseiro. - A forma mais eficaz de tirar as esperanças de qualquer braseiro somente com um balde de água. 

- Eu te ligo depois. 

Meu coração ainda implicava com as esperanças, em prontidão de um amante em espera perigosa e lisonjeira, requerindo um tato e uma boca, falante mais perturbado de amor não existiria. O que seria se em todas as bocas houvesse um coração? A mixórdia se completaria com a sinceridade. Antes se estivesse na minha boca o meu coração, a preferência existia em se realocar mesmo no encaixe dos olhos, por vezes o diálogo somente se acolhia nas mãos, em tudo o que houvesse meio de nos expressarmos. Pouco acaso eu fiz para a chegada do meio dia, meu estômago já estava debilitado a aceitar refeições completas, o inteiro percurso sonolento do elevador; deveria mesmo ter prosseguido um descanso na estacionada na cadeira, nas minhas condições letárgicas, somente com o vozerio dele a minha inércia começou a sofrer um espanto. 

- A C.I.F.D está se acabando. - Ronald já aparecia mais curado dos pigarreios na garganta. 

- Vou restituir a minha saída também. 

- Nunca cheguei a pensar que você pudesse ser um homem tão frouxo. 

- O que seria que você faria? 

- Daria um tiro na cara de bunda dele. Eu já estou invalidado mesmo. - Os assuntos se tornavam mais cômicos sempre com as gargalhadas dele. 

- Não é somente não querer trabalhar com o Anton, ainda procuro alguém para substituir o Aidan. - Consequentemente, eu sabia que a expirada me deletaria, porém, os tímpanos já desatentos de Ronald para mim foi uma maravilha.

- Alguém pra ficar com a herança do pronto atendimento. O Kalel ficou ainda no mesmo lugar, mas já faz tempo que o Aidan saiu. 

- Acho que eu estou procurando um outro Aidan que não existe. 

- Alguém pode ser ainda melhor do que aquele imbecil, mas se ainda você não encontrar, eu posso imaginar que havia uma coisa mais estranha no relacionamento de vocês. 

- Talvez, eu abusei muito dele como subalterno e ele tinha muita paciência. 

- É só isso? 

Não deveria ser o momento certo de falhar com a minha voz, em menções da autonomia do meu bem estar e o descarrego tornava-se a coisa mais necessitada para a minha vida. Ronald não tinha realmente a noção pelo o meu horror de defesa contra o praguejamento insultuoso a Aidan, similar a devoção lunática de uma entidade. Continuava sendo estranho afirmar que eu necessitava de alguém para me dizer como eu estava realmente por dentro, não houve misericórdia para mim, fui afastado totalmente do meu criador, me entregaram agora o livre árbitro em um mundo de feras emocionais famintas ainda mais por carne com alma desgraçada. O juízo dos fins dos tempos maltratava os desafortunados com sabor e paladar feroz, enganando com a sensação de um agasalho maldito a imaginação de braços para amparo sendo apenas somente a angústia animada se realocando nos variados espaços da depressão cada vez mais larga da minha alma. 

A percepção não mais funcionava, fosse dia ou fosse noite, tudo existia para apenas uma cor invalidada e desanimada. Eu já tinha feito a ligação antes do funcionamento do carro, a citação do sono passageiro dela finalmente com o descanso da crueldade de Kya. A maravilha do final do inverno, favoreceu a minha velocidade na estrada mais asseada da neve, em alguns pontos existia irregularidade de calçada limpa e porções insignificantes de neve; do Snow, eu acredito que a maior parte do aguaceiro na fachada teria um desfecho final para o seu sepultamento nas águas imundas de um esgoto. Sem piedade, conduzi o carro para a garagem passando por cima dos restos de Snow. Talvez, o maior problema com a entrada tinha sido a penumbra percebida ainda na brecha da porta, retornei a intuição da volta do adormecimento de Tasha. A pouca razão para a falta de energia foi imediatamente refutada pelo farol resplandecente do poste me alcançar, a frieza não precisava intensificar ainda mais a minha cautela, no ambiente tão conhecido estávamos, ele e eu. 

- Tem certeza de que entrou na casa certa? 

Toda despedida dos sentidos, com o interruptor aceso, me obriguei a fazer. Ainda com a maestria do espavento, totalmente cortês no sofá, mensurei espaço para esperanças no meu coração. Deixaram para mim ainda um regalo do retorno do Johnny.