Fanfic: Virtue And Vengeance - AyA (Adp) | Tema: RBD AYA PONNY

Fiquei ali sentada, o som do meu pisca­pisca clicando repetidamente. Meus dedos agarraram o volante com força, e meu peito subiu e caiu rapidamente quando o pânico me consumiu.
O carro atrás de mim segurou a buzina para baixo, tentando chegar até mim para me apressar e sair, e eu gritei, assustando tão forte com o som que bati a cabeça contra a janela da porta do lado do motorista. Eu sabia que precisava sair do meio da estrada, mas não conseguia me mexer. O terror me encheu até a borda, e isso estava me sufocando. Eu estava paralisada no momento.
Então uma onda de adrenalina correu através de mim e, sem pensar, eu puxei para a pista oposta. Alguns carros se desviaram de minha falta e suas buzinas explodiram no ar, mas eu não me importei.
Buzina.
Grito.
Maldição.
Eles podiam fazer tudo, mas nada me assustava mais do que o pensamento de Allen andando pelas ruas de Las Vegas procurando por mim. Meu pé segurou o acelerador enquanto eu corria de volta para o apartamento. Medo e adrenalina estavam empurrando meu corpo para se mover. Caso contrário, eu sabia que seria uma confusão de nervos que não
falava muito menos.
Eu andei de elevador até o apartamento de Kennedy, e uma vez que eu
estava dentro, eu corri para o meu quarto, tirando a sacola grande que eu trouxe comigo do Arizona. Jogando o que poderia caber na bolsa, eu enfiei e fechei o zíper.
Eu me mudei para o banheiro e passei meu braço pelo balcão, empurrando tudo o que pertencia a mim para outra bolsa. Eu fiz tudo isso enquanto meu coração batia contra o meu peito.
Deixando cair minhas malas no chão da sala de jantar, peguei um dos cadernos do Empire Sevens que Kennedy tinha em uma gaveta e comecei a escrever.
Lágrimas encheram meus olhos antes de derramarem por minhas bochechas enquanto eu tentava explicar a tia Kennedy que minha partida repentina não tinha nada a ver com ela. Ela precisava saber que eu não poderia ser mais grata por tudo que ela fez por mim e que eu ligaria para ela assim que me estabelecesse para deixá­la saber que eu estava bem.
Deixei a nota no balcão, onde sabia que ela iria encontrá­-lo, e então peguei minhas malas. Antes de sair, dei uma longa olhada ao redor da sala.
Casa.
Um lugar que nunca me sentira mais em casa durante toda a minha vida.