Fanfic: Virtue And Vengeance - AyA (Adp) | Tema: RBD AYA PONNY

Literalmente.
Meu corpo bateu no seu e minha bolsa escorregou do meu ombro e caiu no chão. Suas grandes mãos subiram para os meus ombros, me apoiando e me impedindo de cair.
Eu ofeguei ao seu toque, meus olhos batendo com os dele. Sua expressão mudou, ficando escura enquanto suas sobrancelhas se abaixavam em raiva.
"É claro," ele murmurou, seus olhos de esmeralda examinando meu rosto. "Eu deveria saber que você não ouviria."
Eu pisei fora de seu aperto.
Eu não conseguia me concentrar com suas mãos em mim.
Enquanto ele me tocava, minhas sinapses pareciam falhar, e todo pensamento racional desapareceu. Eu olhei para ele.
"Com licença?"
"Talvez você não tenha me ouvido quando eu deixei você, mas você está demitida, Anahi."
Cruzando meus braços sobre o peito, eu enfiei meu quadril para fora. Minhas bochechas queimavam de raiva, e eu sabia que minha expressão combinava com a minha raiva. Eu não tinha tempo para isso, mas eu certamente não facilitaria isso para ele.
"Eu iria sair de qualquer maneira," eu bati, certificando­me de que ele pudesse sentir a minha ira. "Eu estou aqui apenas para pegar minhas coisas, mas obrigado por me enviar com tanta atitude, babaca."
Parte de mim queria cobrir minha boca com a palma da mão. Eu nunca chamei um nome feio a ninguém antes e eu raramente amaldiçoei, mas a palavra se espalhou, e eu sabia que no segundo em que ela saltou da minha língua, era a palavra perfeita para ele. Sua sobrancelha se levantou e um pequeno sorriso sarcástico se formou em seus lábios.
"Você realmente me chamou de babaca?"
Os nervos estavam tirando o melhor de mim e comecei a bater com o pé direito no chão de mármore. Ele era tão intimidador. Mesmo depois de passar uma noite em seus braços, seu corpo dentro do meu, eu senti que precisava fugir.
"Então, e se eu fiz?"
"Então eu diria que você me conhece melhor do que a maioria."
Eu revirei meus olhos. Claro, ele transformaria meu insulto em um elogio.
"Sim, bem, eu posso te dizer que não é verdade. Eu não te conheço de jeito nenhum.”
Sua mandíbula me deixou saber que eu havia tocado um nervo sensível, mas sua expressão permaneceu neutra.
"Eu diria que depois da noite passada você me conhece muito bem."

Eu bufei, o som extremamente sem graça.

"Eu não tenho idéia do que você está falando."
Eu sei.
Eu sabia exatamente do que ele estava falando.
Eu ainda podia ouvir os sons que ele fez quando ele veio. Os grunhidos de saudade ante o absoluto suspiro de liberação. Mesmo agora, quando ele olhou para mim, lembrando­-me de todas as
razões pelas quais eu deveria odiá­-lo, meu corpo estava respondendo às memórias da noite anterior.
Raiva brilhou através de sua expressão, o verde em seus olhos de alguma forma tingindo de vermelho. "Você gosta de me irritar?"
Eu me afastei dele, minhas costas encontrando a porta do vestiário. "Sim. Sim, sim,” eu desafiei.
Ele se moveu rapidamente, seu corpo batendo no meu.
"Por quê? Você sabe o que provavelmente vai acontecer se você fizer isso”

"Você nunca mais vai me tocar, Alfonso."
Seus olhos caíram, seu olhar varreu meu decote. "O que faz você pensar que eu quero tocar em você de novo?"
Eu não sei porque eu fiz isso, mas antes que eu pudesse pensar nas ações, eu pressionei meus quadris para frente, batendo nele. Ele estava duro.
Eu podia sentir a extensão de sua excitação pressionando no meu quadril. Um assobio baixo escapou de seus lábios grossos, e eu glorifiquei na capacidade de despertá­-lo.
Não importa como ele agiu na noite anterior ou o que ele disse, ele ainda me queria. E a dor que estava se espalhando pelo meu núcleo me dizia que eu também o queria, apesar do que ele havia feito comigo.
“Eu acho que isso responde a essa pergunta. Você não acha?”
Ele pressionou em mim com mais força e a porta do vestiário cavou nas minhas costas.
“Cuidado com você, anjo. Você está brincando com fogo.”
"Oh, por favor. O fogo não me assusta. Eu já me queimei ontem à noite.”

“É isso que você acha que eu fiz? Você acha que eu queimei você?”
"Como você chamaria isso?"