Fanfic: Virtue And Vengeance - AyA (Adp) | Tema: RBD AYA PONNY

Eu me virei, pronto para chegar ao meu escritório e longe das memórias idiotas de Any e dos sons que ela fazia quando ela gozava, mas a vontade de descobrir mais sobre o homem sombrio que a procurava era muito poderosa.
Em vez de ir ao meu escritório, comecei a me dirigir à saída do Empire. "Carro," eu disse para Jerome quando passei por ele.
Ao entrar no calor de Vegas, virei a cabeça da direita para a esquerda, esperando ver mais um vislumbre do homem estranho. As pessoas andaram a rodo, risos e conversas chegaram aos meus ouvidos. Não havia como eu encontrar esse filho da puta em tanto caos. Pelo menos foi o que pensei quando balancei a cabeça e me virei.
Foi quando eu o vi novamente.
Ele estava subindo em um carro velho e enferrujado. O pára­choque traseiro estava quase pendurado, o pára­brisa estava rachado e o espelho retrovisor do passageiro estava faltando. Ele ligou o motor ruidosamente, lamentando­-se e fumaça preta saiu do silenciador. Era um pedaço de merda.
Isso me lembrou do pedaço de merda de Any.
Nesse momento, o manobrista parou com meu carro, e o motor do meu Aston Martin One­77 ronronou, bloqueando os sons de seu balde de ferrugem. Segui o velho carro pela cidade, observando atrás dele enquanto ele segurava um celular no ouvido e por pouco não pegava uma família enquanto atravessavam a rua.
Dez minutos depois, ele estava entrando no motel Magic Oito, um dos
lugares mais sinistros de Las Vegas.
Estacionando alguns pontos abaixo dele, vi quando ele saiu do carro, jogou o cigarro no asfalto quebrado do estacionamento e desapareceu no quarto um ­seis e dois. A boca do meu estômago queimava com curiosidade e desprezo. Eu não conhecia esse homem, mas sabia que ele era perigoso e estúpido. O fato de que ele estava procurando por Anahi me fez sentir enjôo e raiva.
Quem quer que ele fosse, ele precisava ficar longe dela.
Puxando meu celular do meu bolso, eu verifiquei meus contatos procurando Vinny.
Ele respondeu no segundo toque. “Poncho, faz muito tempo, cara. O que posso fazer para você?"
"Eu tenho um trabalho para você," eu disse, mantendo os olhos na porta do alvo.
"Diga."