Fanfics Brasil - Capítulo 3 Bilhetes de Ódio - Vondy (Adaptada)

Fanfic: Bilhetes de Ódio - Vondy (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 3

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Alguém acompanhando? Me digam preu continuar postando. 😉


 


Dulce 


 


— Sinta-se à vontade para começar a dar uma olhada pelo ambiente, ou pode ficar aqui na antessala, o que preferir. O sr. Uckermann está finalizando um outro compromisso e deverá encontrá-la aqui em breve.


Aparentemente, era preciso mais de uma pessoa para mostrar uma cobertura chique. Como se não bastasse Christopher Uckermann estar em algum lugar por ali, uma hostess também foi designada para me receber e me entregar um livreto em papel brilhoso com informações sobre a propriedade.


— Obrigada — eu disse antes que ela desaparecesse.


Fiquei na antessala, segurando com força a minha bolsa Kate Spade verde-clara, que consegui em uma seção de liquidação de uma loja de departamento, e sentindo que aquilo podia ser um grande erro.


Tinha que me lembrar por que eu estava ali. O que eu tinha a perder? Absolutamente nada. A minha vida estava uma zona, e, na pior das hipóteses, poderia ao menos satisfazer a minha curiosidade em relação ao autor do bilhete azul e deixar tudo isso para trás. Eu só precisava saber o que aconteceu com ele ― com eles ― e então, seguiria meu caminho.


Trinta minutos depois, eu ainda estava esperando. Podia ouvir falas abafadas do outro lado do ambiente, mas ainda não tinha visto ninguém aparecer.


E então, comecei a ouvir o som de passos ecoando pelo piso de mármore.


Meu coração acelerou, apenas para voltar a desacelerar quando vi a hostess conduzindo um casal de aparência rica pela antessala em direção à saída. Nada de Christopher Uckermann.


A mulher, que segurava um cachorro branco minúsculo, sorriu para mim antes que os três desaparecessem pelo elevador.


Onde ele está?


 


Por um momento, me perguntei se ele havia se esquecido completamente de mim. Estava tudo tão quieto. Havia uma saída pelos fundos? Por mais que eu provavelmente devesse ter ficado na antessala, decidi perambular um pouco pelo lugar e caminhei até uma biblioteca magnífica.


O espaço era delineado com madeira escura e masculina. Prateleiras abertas cobriam cada parede, do chão ao teto. Sob meus pés, havia um tapete persa que provavelmente custava mais do que eu conseguiria ganhar em um ano inteiro.


O cheiro de livros antigos era intoxicante. Caminhei até uma das prateleiras e peguei o primeiro que me chamou a atenção: As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain. Lembrei-me de ter ouvido falar sobre esse livro na escola, há anos, mas não conseguia me lembrar de jeito nenhum sobre o que era.


— O primeiro grande romance americano, dependendo do ponto de vista.


Meu corpo estremeceu diante do som de sua voz profunda e penetrante. Era o tipo de voz capaz de te perfurar.


Virei-me, com a mão sobre o peito. — Você me assustou.


— Pensou que estava sozinha?


Eu congelei ― congelei ― ao olhá-lo atentamente. Christopher Uckermann era tão sombrio e intimidante quanto este cômodo. Um olhar, e meus joelhos estavam tremendo. Ele era ainda mais alto do que eu havia imaginado, e usava o que eu tinha certeza de que se tratava de uma camisa social feita sob medida. Ela delineava as curvas do seu peitoral como uma luva. Ele também usava uma gravata-borboleta e suspensórios, o que em qualquer outro homem seria considerado um estilo bem nerd. Mas nesse homem ― nesse peito musculoso ― ficavam incrivelmente sensuais.


Ele estava de pé na porta, observando-me e segurando uma pasta. Achei meio rude, mas, honestamente, eu não tinha experiência alguma com essa situação. Um corretor não deveria estender a mão ao seu cliente, normalmente? Ou pedir desculpas por estar atrasado?


— Você já leu? — Sua voz, mais uma vez, vibrou em mim.


— O quê?


— O livro que está segurando. As Aventuras de Huckleberry Finn.


 — Oh! Hum... sim. Eu acho que... sim, na escola, anos atrás.


Arrepios percorreram meu corpo quando ele se aproximou, lançando-me um olhar cético, como se conseguisse ver além da minha resposta. Isso me deixou muito inquieta. Seus olhos pareciam chocolate amargo ― um tom castanho profundo. Conforme eles mediram meu corpo de cima a baixo, meus mamilos ficaram rígidos.


— O que te fez escolher esse livro em particular?


— A lombada — respondi honestamente.


— A lombada?


— Sim. É preta e vermelha, e combina muito bem com o ambiente. Ela se destacou para mim.


Sua boca curvou-se em um sorriso leve e cínico, mas ele não riu. Ele parecia estar me estudando. Sua intensidade me fazia querer sair correndo. Esquecer de toda essa empreitada. Ele não era nada como imaginei, baseado na doçura daquele bilhete azul.


Isso não era o que eu estava esperando.


— Pelo menos, você é honesta, eu suponho. — Ele inclinou a


cabeça. — Não é?


Eu estava suando.


— O quê?


— Honesta.


Ele disse isso como se estivesse me desafiando. Limpei a garganta. — Sim.


Ele se aproximou lentamente e tirou o livro das minhas mãos, seus dedos roçando nos meus. O leve toque foi eletrizante. Sem poder evitar, olhei para sua mão esquerda, em busca de uma aliança de casamento; não havia nenhuma.


— Este foi um livro controverso, em sua época — ele disse.


— E por que foi assim, mesmo? — Mesmo. Como se, algum dia, eu tivesse aprendido a resposta.


Enquanto aguardava sua resposta, inspirei o aroma rústico do seu perfume almiscarado.


Reed passou seus longos dedos pelos outros livros na prateleira, sem olhar para mim enquanto falava.


— É um relato satírico da atmosfera social no Sul um pouco antes da virada do século, mas a visão do autor sobre racismo e escravidão é


 interpretada de forma diferente por muitos. Portanto, controverso. — Ele finalmente me olhou. — Isso provavelmente foi ensinado na escola quando você não estava prestando atenção.


Engoli em seco.


Primeira descoberta sobre Christopher Uckermann: babaca arrogante.


Um babaca arrogante que está certo. Eu não estava prestando atenção.


Ele colocou o livro de volta na prateleira e olhou para mim.


— Você lê?


Toda pergunta saía da sua boca de um jeito desafiador.


— Não. Eu... costumava ler livros de romance. Mas acabei perdendo o hábito.


Ele arqueou uma sobrancelha de uma maneira zombeteira. — Livros de romance?


— Sim.


— Então, me diga, srta. Savinõn, como pode uma pessoa que não lê, exceto por um livro de romance ocasional, estar interessada em uma cobertura que contém uma biblioteca que ocupa vinte e cinco por cento do espaço total?


Eu disse a primeira coisa que me veio à mente. Qualquer coisa é válida para evitar um silêncio constrangedor com esse homem.


— Acho que a biblioteca dá personalidade a este lugar. Estar rodeado de livros é muito sexy... aconchegante... não sei. Há algo bem intrigante nisso.


Deus, que resposta estúpida.


Ele continuou a me fitar de maneira inquisitiva, como se estivesse esperando por mais. Seu olhar fixo me deixava muito desconfortável, não somente porque ele estava muito sério, mas também porque era tão atraente. Seus cabelos escuros estavam penteados para o lado, e diferente de todo o resto, não estavam perfeitamente arrumados. Ele também tinha uma barba por fazer de três dias no queixo. Reed apresentava uma energia perigosa que contradizia seu vestuário respeitável. Algo em seus olhos me dizia que ele não teria problema em me curvar e dar um tapa na minha bunda com tanta força que eu sentiria durante dias. Pelo menos, na minha mente sim.


Estar naquela biblioteca silenciosa, combinado ao poder do seu olhar, estava me deixando tensa.


— Podemos partir para o restante do ambiente? — ele perguntou finalmente.


— Sim... por favor. É para isso que estou aqui.


— Certo — ele murmurou.


Soltei um suspiro de alívio, grata pela mudança de ambiente. A biblioteca estava começando a parecer uma masmorra.


Christopher era tão impressionante de costas quanto era de frente. Observando a curva da sua bunda se mover contra sua calça feita sob medida, tentei lutar contra meus pensamentos sexuais.


Ele me conduziu até a cozinha impressionante.


— Aqui, nós temos piso de mogno. Como pode ver, é um cômodo gourmet. Foi criado com o chef em mente e reformado recentemente. As superfícies são de granito, a bancada central é de mármore. Eletrodomésticos de aço inoxidável. Tudo aqui é da melhor qualidade. Os armários são personalizados e envernizados em branco. Você cozinha, srta. Savinõn?


Alisei meu vestido tubinho preto ao responder.


— Cozinho, vez ou outra.


— Ótimo. Bem, fique à vontade para dar uma olhada. Se tiver alguma pergunta, é só me dizer.


Ele estava começando a agir normalmente comigo? Meu pulso se acalmou um pouco.


Passeei pela cozinha gigantesca, o barulho dos meus saltos ecoando pelo cômodo. Ele apoiou seus antebraços musculosos sobre a bancada central, mantendo o corpo imóvel enquanto seus olhos me seguiam. A pausa em sua intensidade era, aparentemente, temporária. Ela estava de volta.


Forcei meu olhar a desviar do dele e assenti. — Muito linda.


— Perguntas?


— Não.


— Pronta para prosseguirmos?


— Sim.


A próxima parada era a suíte master. O quarto era um pouco escuro, mas a janela enorme que exibia uma vista espetacular da cidade compensava isso completamente.


— Esta é a suíte master. Dê uma olhada no generoso closet, por onde é possível circular para acessar os itens guardados. O banheiro conta com um chuveiro com vapor, banheira de hidromassagem e piso de mármore. E, como pode ver, este quarto apresenta a melhor vista de toda a cobertura. Explorei sem pressa, olhando para tudo em um último esforço para parecer séria. Ele me seguiu de perto, logo atrás de mim, o que deixou meu corpo em alerta. Eu estava altamente sensibilizada por sua sensualidade, e não gostei disso. Esse homem não era gentil. Ele não era o Christopher ― pelo menos, não o Christopher sobre o qual eu fantasiei. O meu Christopher deveria renovar as minhas esperanças. Este Christopher estava, aos poucos, sugando as minhas energias.


Assim que circulamos e voltamos ao espaço principal do quarto, ele me olhou.


— Perguntas? Comentários?


Eu precisava dar um fim nisso. Diga alguma coisa.


— Eu acho... hum... que talvez seja espaço demais para mim.


Ele sentou na cama e cruzou os braços, com a pasta ainda nas mãos.


— Espaço demais...


— Sim. Estou achando que pode ser demais apenas para mim. Eu... trabalho muito. E... não terei tempo para aproveitar tudo.


Ele me olhou fixamente, com muita intensidade.


— Ah, é mesmo. Com instrução de surfe para cães. Instrução de quê?


— Perdão?


Ele tocou na pasta com o dedo indicador.


— A sua profissão. Você preencheu o formulário e colocou todas as suas informações. Ensinar surfe para cães parece ser um trabalho muito complexo. Como alguém se torna esse tipo de instrutor?


Oh, merda.No que foi que eu me meti?


A essa altura, mentir era simplesmente mais fácil do que explicar a verdade.


Comecei a falar um monte de merda:


 — Como você disse... é muito... complexo. É preciso... muito estudo. Muita prática.


— Como funciona, exatamente?


Como funciona o surfe para cães? Agora você me pegou.


— Você fica em uma das extremidades da prancha e... o cachorro fica na sua frente... e, hum... ele... — Perdi minha linha de pensamento.


— Surfa. — A palavra saiu em uma risada.


— Sim.


Reed levantou da cama e se aproximou de mim. — Então, é um emprego que paga bem? Engolindo em seco, balancei a cabeça.


— Não, não paga bem.


As perguntas dele estavam saindo mais rápido.


— Então você deve ter alguma herança.


— Não.


— Se a sua ocupação não permite que você consiga pagar um lugar como esse, como planeja pagar?


— Eu tenho outras formas...


Seu olhar ficou frio.


— É mesmo? Porque o seu relatório de crédito diz que você não tem outras formas. Na verdade, ele diz basicamente que você não tem onde cair morta, Dulce. — Meu nome rolou por sua língua como se fosse uma obscenidade.


Ele retirou uma folha de papel de dentro da pasta e a segurou bem diante dos meus olhos.


— Onde você conseguiu isso? — sibilei, arrancando-a da sua mão. — Você me investigou?


Seu tom ficou ainda mais irritado.


— Você acha mesmo que eu vou mostrar um apartamento de doze milhões de dólares a alguém sem fazer uma verificação de antecedentes? Não é possível que seja tão ingênua.


Senti-me sufocada pela humilhação.


— Mas você não pode verificar os meus antecedentes sem a minha permissão.


Ele estreitou os olhos.


 — Você me cedeu permissão quando clicou no botão que enviou o seu formulário solicitando a visita. Que surpresa você não estar ciente desse fato.


Fiquei menos na defensiva.


— Então, você sabia desde o início?


— Claro que eu sabia — ele reagiu. — Vamos dar uma olhada em mais algumas coisas que você parece não se lembrar de ter colocado na sua inscrição.


Ah, não.


Christopher abriu a pasta.


— Ocupação: instrutora de surfe para cães. Hobbies e interesses: cães e surfe. Emprego anterior: gerente noturna da Deez Nuts.


Ele jogou a pasta para o lado ― na verdade, ele a atirou do outro lado do quarto. O conteúdo dela se espalhou pelo chão.


— Por que você está aqui, srta. Savinõn?


Acho que acabei de fazer xixi nas calças.


— Eu só queria ver...


— Ver... — Ele cerrou os dentes branquinhos ao falar.


— Sim. Eu vim para ver... — Você. — E não estava esperando que você fosse tão cruel.


Sua risada saiu cheia de raiva.


— Cruel? Você não tem consideração alguma pelo valor do tempo de uma pessoa, entra aqui com um perfil completamente falso, e está me chamando de cruel? Eu acho que você precisa se olhar no espelho, srta. Darling. Surpreendentemente, parece que esse é o seu nome verdadeiro. O porquê de você ter mentido sobre todo o resto e informado o seu nome verdadeiro é que não faço ideia, sem contar que foi muito idiota. Então, não. Se eu fosse cruel, estaria chamando a segurança neste momento.


Segurança?


Foi aí que perdi a cabeça.


Como ele ousa chegar a esse ponto? Eu só vim para vê-lo. Para me certificar de que ele estava bem, de que eles estavam bem. E, por mais que eu não pudesse admitir isso, ele ter chegado a esse nível baixo acendeu algo dentro de mim.


— Ok. Você quer saber a verdade? Eu estava curiosa. Curiosa sobre este lugar... curiosa sobre o que parecia ser o completo oposto do tipo de vida com o qual eu venho lidando ultimamente. Eu queria uma mudança. Estou na lama há semanas, então fiquei um pouco bêbada ontem à noite. Dei uma pesquisada pela internet e encontrei esse site. Encontrei você. Eu queria vir olhar, não por motivos maliciosos, nem para desperdiçar o seu tempo. Só queria recuperar um pouquinho da esperança de que as coisas podem melhorar, algum dia. Talvez eu quisesse fazer de conta que as coisas não estavam tão ruins quanto realmente estão. Nem me lembro de ter preenchido todas essas informações ridículas, ok? Tudo o que sei é que recebi uma ligação confirmando essa reunião e eu aceitei, pensando que talvez fosse o destino me dizendo que eu deveria vir e viver uma experiência fora do comum.


Christopher ficou em silêncio. Então, continuei:


— E, sim, eu leio, Christopher. Estava com vergonha de te contar a verdade. Eu ainda leio romances, mas somente os livros que contêm sexo selvagem, já que não estou descolando nada disso no momento, porque não consigo confiar em ninguém o suficiente para deixar que se aproxime de mim depois que o meu noivo me traiu. Então, sim... eu leio, Christopher. Eu leio muito. E eu usaria essa biblioteca pra cacete, só que os livros que eu colocaria nas minhas prateleiras não seriam bem do tipo que você poderia exibir para clientes em potencial.


Sua boca se curvou um pouco.


— E eu consigo cozinhar qualquer coisa que dê para colocar em uma panela elétrica. Mas acho que eu nunca usaria aquela cozinha. É muito exagerada. Mas esse quarto? Com toda certeza. Seria um sonho. Assim como toda essa experiência. É tudo um sonho, nada que eu vá poder realmente viver. Então, me processe por ser uma sonhadora, Uckermann.


Saí pisando duro, para fugir dali de uma vez por todas, mas não sem antes tropeçar no carpete a caminho da saída.



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Autor(a): carol vondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • amandaalbuqrq Postado em 19/04/2022 - 14:10:50

    Eu vou vir aqui todo dia atentar hahahaha

  • amandaalbuqrq Postado em 19/04/2022 - 14:10:10

    Vc tem q postar mais pra ela ficar evidente e a galera ver

  • amandaalbuqrq Postado em 19/04/2022 - 14:09:36

    Posta maisssss, eu reativei o perfil soh pra implorar

  • Srta Vondy ♥ Postado em 12/04/2022 - 23:37:30

    Só por que comentei você parou de postar ? Tô brincando kakaka mas sério, volta aqui, tô louca p acompanhar essa história

  • Srta Vondy ♥ Postado em 06/04/2022 - 21:15:20

    Tô amandooo! Amo a versão da Dulce desbocada e que bate de frente com o senhor arrogante, ainda vão trabalhar juntos? Amo. Totalmente presa nessa história. Vai ter pov do Christopher ? Queria muito saber o que se passa na cabeça dele após escutar isso tudo ? kakkaka Continuaa, por favor <3


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