Fanfic: Por acaso | Tema: Shingeki no Kyojin

Eren emudeceu. Achou que tudo era apenas uma coincidência do destino. Mas era ele quem brincava com o florista, colocando o mesmo Levi da boate na sua frente.

- O que faz aqui? - O olhar do CEO se estreitou em desconfiança.

Eren tentou relaxar a sua postura, só que por dentro ele se sentia dormente e com a sua adrenalina despontando. Aquele homem ficava muito mais gostoso usando terno.

Yaeger procurou se concentrar em seu trabalho e respondeu:

- Uma senhorita chamada Hanji. Ela encomendou essas flores. As pediu acompanhadas de um cartão de aniversário. - comentou casualmente e ofereceu ao outro um sorriso amigável – É seu aniversário então… Parabéns.

Levi via um cara que transbordava gentileza, completamente diferente do ar de sensualidade que ele exalava na boate.

Eren andou mais dois passos e parou quase que encostando na mesa. Estendeu as flores e Levi as pegou com cuidado.

- Quantos anos você tem? - a pergunta veio com um medo repentino, torcendo para que o outro não fosse tão jovem.

- Tenho 28. E você? Quantos anos está fazendo? - viu o alívio brincar nos olhos de Levi quando ele revelou ser um pouco mais velho.

- Tenho 34… Amanhã é o meu aniversário, no caso faço 35… - se sentiu um pouco mais relaxado. Não queria que o rapaz fosse embora. Na verdade ver ele de camisa polo com a logo da empresa e com uma jardineira verde escuro como uniforme, deu a ele um leve frescor em sua aparência.

- Seu aniversário é no Natal? Que legal! - se empolgou um tanto e depois se repreendeu por sua atitude.

- E você? Está aproveitando os bônus que a data oferece pra quem faz horas extras? - sorriu malicioso. Céus! Ele realmente estava falando qualquer merda, só pra ter o rapaz um pouco mais tempo ali.

- Bom… Imagino que nós temos que dar o exemplo, certo? Você não está fazendo isso também, trabalhando até agora…

- Claro, eu sou o dono da empresa, é meu dev… - se interrompeu, se dando conta agora de que Eren era o dono da floricultura – Me desculpe… Eu não imaginei que você fosse o dono da empresa.

- Tranquilo, Levi… - fez um gesto de descaso com uma das mãos – Flores entregues, eu já fiz minha última entrega do dia… Então…

Disse enquanto dava pequenos passos para trás a fim de sair da sala.

- Não quer ficar mais um pouco? Eu pedi café… - Mentira, não pediu nada, o café subiria de qualquer jeito.

- Um café não vai fazer mal…

Aceitou e se sentou no sofá do escritório. Enquanto o café não chegava, eles conversaram um pouco. Curiosamente sobre negócios e como era ter uma empresa.

O café chegou fumegante e levi serviu nas xícaras que ficavam em seu escritório o líquido preto. Eren observava os movimentos do CEO, os músculos de seus ombros davam formas bem interessantes na roupa azul marinho que ele usava.

Eren susteve a respiração quando Levi se inclinou um tanto mais para cima dele para pegar o café e entregar para ele.

Ambos apreciaram a bebida e quando terminaram, Levi perguntou se ele aceitava um cigarro. Eren deu de ombros e aceitou o cigarro de menta do outro.

Levi entregou a unidade a ele e acendeu a própria. Eren estendeu a mão para pegar o isqueiro, mas Levi guardou o objeto no bolso.

Tragou a droga e ficou olhando de forma sóbria para Eren. Um dos braços apoiados no encosto, enquanto o outro segurava a sua droga.

Yeager sorriu descrente, entendendo na mesma hora o que o empresário insinuava. Tirou o boné de sua cabeça, assim como o elástico que prendia os seus fios em um rabo de cavalo.

A cena se fez em câmera lenta para Levi, que reconheceu de imediato o olhar predador que Eren possuía. Se inclinou para acender o cigarro como tinham feito na noite em que ficaram.

Levi sorria internamente como se vivesse um dejá vu. E quando achou que sentiria novamente os lábios carnudos nos seus, o florista se afastou.

Ele quase grunhiu em frustração, só não o fez porque o olhar que recebeu, fez os seus pelos da nuca se arrepiarem e uma ponta de excitação acordar o seu membro.

Eren apoiou um dos braços no encosto do sofá, enquanto os seus dedos se emaranhavam em seus cabelos, conferindo a ele um ar mais selvagem. Um olhar que provocava Levi fortemente.

Ali, Ackerman entendeu que ele só provaria da boca daquele homem quando o filtro fosse todo fumado.

Os dois trocavam olhares provocantes e instigantes. Quando Eren terminou, ele colocou a bituca no cinzeiro e voltou para o seu luga. Esperando pacientemente pela iniciativa de Levi.

O empresário não pensou muito. Jogou a bituca acertando de forma impressionante o cinzeiro e avançou nos lábios de Eren.

O floricultor não se intimidou pela investida, ele empurrou o outro de volta e sentou no colo dele. Sentiu a ereção em sua bunda e sorriu entre o beijo.

O beijo era necessitado e as mãos exploravam cada canto que era possível. Eren já estava sem a sua camisa, faltava só acabar de tirar a jardineira praticamente. Levantou-se para ficar livre dessas peças e puxou levi pela gravata, levando ele até a mesa de seu escritório. Virou de costas para ele e ondulou o quadril provocando a ereção de Levi.

Ackerman estava inebriado com a sensualidade que via. Gemeu ao sentir o quadril lhe provocar e distribuiu beijos e mordidas no pescoço alheio enquanto uma das mãos iniciava uma lenta masturbação e a outra começava a brincar com um dos mamilos de Eren.

- Levi! - gemeu – Eu quero te chupar! - declarou e Levi virou ele bruscamente em busca de mais um beijo.

Eren abriu a calça dele e com um olhar provocante, se abaixou para iniciar a felação.

Fez questão de beijar o abdômen definido, numa clara provocação. Lambeu a virilha e quando julgou ter provocado o suficiente, colocou a glande na boca. Dando longas sucções.

Levi precisou se inclinar e apoiar as mãos na mesa. A boca de Eren era deliciosa, lembia o seu membro, as vezes colocava ele todo na boca, e outras sugava só a ponta os as bolas de Levi. Se continuasse assim ele gozaria.

Só que Eren parou e subiu novamente para beijar Levi com intensidade. Levou uma das mãos dele até a sua entrada, mostrando claramente o que queria.

Ackerman se afastou um pouco para tirar a gravata e as suas roupas que ele ainda vestia, mas Eren o impediu.

- Se quiser me comer agora, vai ter que ser assim! Você fica muito gostoso de terno.

Levi sorriu com satisfação e em um movimento brusco, que foi apreciado pelo mais novo, virou ele de costas para si e lentamente começou a introduzir o seu membro nele.

Eren respirava pesado e buscou com a cabeça a boca de Levi para trocarem mais um beijo. Quando se sentiu preenchido, ele suspirou em deleite e começou a se movimentar.

As investidas de Levi era brutas, fortes e faziam o corpo de Eren tremer de excitação.

Girou o corpo e ergueu uma das pernas. Levi mordeu a panturrilha dele imaginando várias outras formas de usar aquela flexibilidade toda.

Eren soltou um grito de surpresa quando Levi o suspendeu do chão e o levou para uma das paredes. Levi era mais baixo que ele, mas com toda a certeza ele era forte.

- Levi, mais forte! - gemeu rouco e o empresário atendeu ao seu pedido. Investiu nele com força e não conseguia largar a boca dele. Até que ele gozou e saiu de dentro de Eren que ficou um tanto desnorteado pela mudança repentina. Suas pernas falharam ao sentir a boca de Levi em si.

Levi chupou ele até que ele gozasse.

Yeager se sentia leve e um sorriso de felicidade se desprendi de seu rosto.

Levi não saberia explicar o porquê, mas apenas ergueu o mais novo nos braços, levando ele para o seu banheiro privativo para que eles se limpassem. O que demorou um pouco, visto que Eren não queria que Levi tirasse o terno.

Eles acabaram fazendo outra vez em baixo do chuveiro e Levi apenas se conformou em molhar a sua blusa social e calça.

Eren estava particularmente insaciável. Mal lembrava o florista aparentemente gentil e inocente que chegou em seu escritório.

Levi fez uma nota mental para lembrar de agradecer a amiga pelo maravilhoso presente de aniversário que ela lhe deu.