Fanfics Brasil - Todo Garoto Tem - Adaptada (AyA) TERMINADA!

Fanfic: Todo Garoto Tem - Adaptada (AyA) TERMINADA!


Capítulo: 21? Capítulo

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Diário de Viagem de
Dulce Maria e Christopher Uckerman
Anahi.

Ai, meu Deus, este lugar é FABULOSO! Quando acordei da minha soneca, eram duas horas, e eu liguei para a Dulce para ver se ela ainda estava com fome, e ela estava, mas o Ucker ainda estava dormindo, e o Tarado por Modelos/ Nazista do Descanso de Braço não atendeu ao telefone (para o meu grande alivio) quando a Dulce ligou...sabe como é, para ser educada e não deixá-lo de fora.
Então a Dulce e eu nos encontramos na recepção e nós duas saímos caminhando direto para a minúscula Via di Buffalo, que eu suponho ser batizada em homenagem à mozzarela, que é feita de leite de búfala, pelo menos na Itália, e saímos passeando e, em meia hora, a menos de cinco quarteirões do nosso hotel, já tinhamos visto a Fontana di Trevi, o Panteão, a Piazza Navona e um monte de outros cartões-postais de que eu nem me lembro, já que todos incluíam obeliscos com escrita em relevo.
Mas isso não é tudo! Vimos retratistas na rua mesmo- dos bons, não daqueles cafonas como os de Nova York- e pessoas comendo gelati, e um grupo de senhoras seguindo guias turisticos com bandeiras, e eu joguei dinheiro na Fontana di Trevi - não sei quanto, porque era italiano - e pareçe que isso garante que algum dia você vai voltar. Espero que seja verdade, porque aquela fonte é um arraso, quase tão legal quanto a piscina do Ozzy em The Osbournes.
E um anão corcunda sem camisa e com uma tatuagem no ombro que dizia Antonio pediu esmola para a gente, e eu dei um pouco de dinheiro para ele, e então comprei uma garrafa de Diet Coke que custou cinco euros, o que é mais do que um pacote de seis garrafas nos EUA, e eu percebi que dei ao anão corcunda dinheiro bastante para comprar CINCO Diet Cokes italianas.
Eu realmente preciso me ligar nesta coisa de dinheiro. Mas tenho certeza de que o Antonio (se o nome dele for esse) precisa mais do dinheiro do que eu preciso de Diet Coke.
E daí a Dulce quis tirar uma foto com um gostoso vestido de gladiador na frente do Panteão, então começei a tirar, mas daí uma senhora de idade toda desleixada, de toga, chegou e pediu MAIS cinco euros só pra me deixar tirar a foto do namorado gostoso dela vestido de gladiador! O cara só ficou lá parado com cara de bobo, enquanto isso acontecia, mas a Dulce falou: "Eu quero, vai ser engraçado", então arranquei mais cinco euros do bolso e tirei a foto.
Depois a Dulce disse que, logo antes de um bater a foto, o gladiador entregou a espada de plástico dele, e quando ela perguntou: "O que você quer que eu faça com isto?", ele respondeu, com uma voz de quem está sofrendo há muito tempo: "Me mata, por favor".
O que, por si só, totalmente valeu os cinco euros.
E, a todo lugar que íamos, camelôs italianos vinham para cima de nós, a cada cinco segundos e falavam assim: "Bolsa, Califórnia?". Acho que é porque nós parecemos ser da Califórnia, apesar de obviamente não sermos, só que estamos um pouco bronzeadas porque a Dulce e o Ucker têm uma casa de praia alugada em East Hampton.
Mas como souberam que nós éramos americanas eu não faço a menor idéia, apesar de estarmos conversando muito, suponho. E parece que eu sou a única mulher em toda a Roma que usa tamancos Steve Madden.
Mas daí o Ucker ligou para o celular da Dulce e disse que estava com fome e que o Alfonso não estava atendendo o telefone no quarto dele, então combinamos de encontrar o Ucker para tomar um lanche.
Só que, quando estávamos voltando para o hotel, passamos por uma igreja onde estava acontecendo um casamento - ou estava para começar, sei lá. Vi a multidão e achei logo que era mais um monumento que deveríamos ver, mas daí descobrimos que era só mais um monte de turistas como nós parados na drente da igreja com algumas daminhas e madrinhas, e percebemos que era um casamento!
Então a Dulce disse que tinha que ficar para ver a noiva para ter sorte, já que ela também ia se casar.
Então entramos na igreja e ficamos lá esperando e não demorou muito até que um Mercedes sedã bege bem chique estacionou, e a noiva, que estava chiquérrima com um tubinho cor marfim e um véu bem pequenininho, saiu, toda radiante e falando em italiano com as daminhas que começaram a pular para cima e para baixo.
Tirei algumas fotos muito boas da coisa toda e quis perguntar a ela se queria que eu mandasse cópias (a noiva, quer dizer), mas eu não sabia as palavras certas em italiano e, além do mais, o pai dela já tinha saído da igreja e lhe dado o braço e foi aí que a Dulce e eu percebemos que estávamos bem no meio do caminho, com o noivo na frente com o padre, tentando olhar atrás de nós para enxergar a linda noiva dele com o tubinho de cor marfim.
Então saímos da frente e eu olhei para a Dulce e vi lágrimas nos olhos dela!!!
Pensei que ela tinha sido picada por uma abelha ou algo assim, então eu disse: "Vamos arrumar um pouco de gelo", mas acontece que não era nada disso. A Dulce olhou para mim toda chorosa e disse: "Eu quero que o meu pai me leve até o altar! Só que ele não sabe que eu vou me casar. E eu nem vou ter altar. Porque um juiz vai nos casar em um cartório qualquer".
Daí ela caiu no choro ali no meio daquela rua de que eu nem lembro o nome.
Claro que eu não tive escolha além de levá-la o mais rápido possível para o café onde combinamos de nos encontrar com o Ucker para fazer um lanche. Só que eu sabia que era minha função como dama de honra/testemunha deixá-la bonita antes que o futuro marido dela pudesse ver que iria se casar com uma louca. Não que ele já não soubesse, porque a Dulce chora no final de todos os episódios de Seveth Heaven a que assiste, mesmo quando são reprises, e por isso não atende ao telefone às segundas à noite.
Mesmo assim.
Arrumamos logo uma mesa no café na frente do Panteão - era até uma mesa na calçada. Em Nova York, a gente praticamente tem que mastigar o próprio pé para conseguir uma mesa na calçada em qualquer lugar. Talvez o garçom tenha percebido como nós estávamos necessitadas daquilo, levando em conta as lágrimas da Dulce. Mas bom, ele arrumou um lugar para nós na sombra embaixo do toldo esvoaçante do restaurante dele, e eu disse: "Un verre de vin blanc pour moi et pour mon amie", esquecendo que eu não estava na aula de frncês do Ensimo Médio, e sim na Itália.
Mas o garçom levou na esportiva. "Frizzante?", perguntou para mim.
Eu não fazia a menor idéia do que ele estava falando, mas me lembrei de que estava na Itália, e não na França, e consegui responder Si em vez de Oui.
Minha primeira interação em uma língua estangeira! Eu tinha falado em inglês com o cara da Diet Coke e com a cafetina do Sr. Gladiador. E, tudo bem, a intenção não tinha sido exatamente na língua que se fala neste país. Mas ainda assim tinha sido uma língua estrangeira.
Então chegou a cestinha de pão, com um potinho de manteiga branca cremosa, e nós mandamos ver, porque mesmo quando a Dulce está chorando, ela consegue continuar comendo, e esta é uma das muitas razões por que eu a adoro.
E eu disse que ela tem muita sorte por o pai dele NÃO estar aqui, já que, como a mãe dela, ele não é exatamente o maior fã do Ucker. O que é ridículo porque o Ucker é totalmente o modelo de marido perfeito, já que ele é um amor completo e é preocupado e engraçado e não é exibido, totalmente o oposto do amigo dele Alfonso, o que é bem bonitinho. Ah, e é médico. E tem uma coluna de saúde semanal em um jornal de Nova York que é lido por milhões de pessoas. O que mais os Saviñon podiam querer?
Parece que queriam um católico.
Às vezes eu fico tão brava com os pais da Dulce por estarem fazendo isso com ela que tenho vontade de cuspir.
Mas bom, os pais do Ucker também não são nem um pouco melhores, do jeito deles.
"A-até parece que isso faz diferença para nós", a Dulce soluçou, quando o garçom voltou com as duar taças de vinho branco em uma bandeja. "Quer dizer, eu não vou a igreja desde os 18 anos! A igreja é importante para eles, não para mim. E o Ucker não coloca os pés na sinagoga desde o bar mitzvah dele. Não temos intenção de criar os nossos filhos nem em uma religião, nem na outra. Vamos educar os nossos filhos sem relgião nenhuma. E, quando tiverem idade, vão poder decidir a qual religião querem pertencer - se é que vão querer pertencer a alguma."
Assenti com a cabeça porque já tinha ouvido isso muitas vezes antes. O vinho nas taças que o garçom colocava à nossa frente parecia refletir o sol e dançar perante os meus olhos como o ouro-de-tolo que a Laura encontrou no fundo do riacho naquele episódeo de Os Pioneiros.
"Por que eles simplesmente não podem respeitar o fato de este ser o homem que eu amo?", a Dulce perguntou, pegando a taça dela e dando um gole. "E, sim, ele é judeu. Vejam se conseguem superar."
Eu também experimentei o meu vinho...
E quase cuspi tudo! Porque não era vinho coisas nenhuma! Era champanhe!
Só que muito melhor do que champanhe! Porque as bolhas do champanhe geralmente me dão dor de cabeça na hora.
Mas essas bolinhas era minúsculas e lever - parecia que nem estavam lá.
"O que é isto?", perguntei, maravilhada, erguendo meu copo contra a luz e olhando para todas aquelas bolinhas adoráveis.
"Frizzante", a Dulce respondeu. "Está lembrada? Ele perguntou, e você respondeu Si. É tipo... vinho com gás. Você não gostou?"
"Eu amei."
Amei tanto que tomei mais uma taça. Quando o Ucker se juntou a nós, eu já estava de MUITO bom humor.
Por sorte, a Dulce também estava. Tinha tanta gente para olhar no nosso canto da piazza que ela logo se esqueceu de tudo a respeito do casamento que tínhamos visto e a vontade que tinha de o pai dela acompanhá-la até o altar. Logo passamos a distinguir os turistas americanos com tanta rapidez quandto os italianos obviamente distinguiam. Não tenho a intenção de dizer nada de ruim contra os meu conterrâneos, mas, alô, aquele pessoal do Queer Eye for the Straight Guy está mesmo trabalhando no país certo.
A Dulce ficou logo animada, como sempre, ao ver o Ucker. Ele pediu um cardápio e recebeu - em inglês! - e pediu uma entrada de mariscos e antepasto, e ficamos lá comendo pedações de queijo parmesão e azeitonas picantes frescas e fatias amanteigadas de salame e mariscos com alho e nos divertimos vendo outros desavisados serem atraídos pelo gladiador bonitão aborrecido e sua cafetina.
Então as sombras começaram a ficar mais compridas e o Ucker deu uma olhada no Blackberry dele e disse que devíamos voltar para o hotel para nos trocar para o jantar. Então pedimos a contar - que o Ucker insistiu em pagar - e começamos a retornar, o Ucker com o braço em volta da cintura de Dulce, e a cabeça dela apoiada no ombro dele, toda a infelicidade de poucas horas antes completamente esquecida.
E eu desejei TANTO que aquele pavoroso Tarado por Modelos do Alfonso estivesse conosco, para ver como a Dulce e o Ucker ficam fofos juntos, e como serão ótimos pais, e que crime seria se não se casassem. Quer dizer, como é que alguém pode olhar para a Dulce e o Ucker e pensar, até mesmo por um minuto, que o casamento é uma instituição antiquada que deveria ser abolida? Eles são a prova viva de que funciona. Só porque a mulher do Tarado por Modelos por acaso era uma desqualificada do golpe do baú, isso não significa que...
Aaaah! Recebi um e-mail! No meu Blackberry! POR FAVOR, tomara que seja o Julio!!!!



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Autor(a): thaythayna

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...............................................................................Para: Anahi Portilla <anahi@wondercat.com>De: Malcolm Weatherly <malcolmw@snowstyle.com>Assunto: Ciao!____________________________________________________Oi, amor! Como está tudo? E aí, já chegou? O que está achando? Maior radical, né? É, a It& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 353



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  • letiportilla Postado em 24/06/2010 - 21:43:17

    ADOREI ESSA WEB DESDE O COMEÇO!!!!!!! estou até com um aperto no coração por saber que você já acabou e que nas próximas vezes que eu entrar aqui não vai mais ter capítulos engraçados pra eu ler!!!!!!!!!!!

  • rss Postado em 24/06/2010 - 12:09:16

    eu tb amei do cemeço ao fim a wb mostrou como um cara centrado só no trabalho pode mudar.
    e amei que o cara foi junto pra itália *-*
    linda de mais quero o garota da casa ao lado.

  • rss Postado em 24/06/2010 - 12:09:16

    eu tb amei do cemeço ao fim a wb mostrou como um cara centrado só no trabalho pode mudar.
    e amei que o cara foi junto pra itália *-*
    linda de mais quero o garota da casa ao lado.

  • kikaherrera Postado em 23/06/2010 - 21:09:19

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIII Essa web do começo ao fim PARABÉNS estou esperando a próxima.Bjs

  • kikaherrera Postado em 23/06/2010 - 21:09:14

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIII Essa web do começo ao fim PARABÉNS estou esperando a próxima.Bjs

  • kikaherrera Postado em 23/06/2010 - 21:09:10

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  • kikaherrera Postado em 23/06/2010 - 21:09:06

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  • kikaherrera Postado em 23/06/2010 - 21:09:02

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  • kikaherrera Postado em 23/06/2010 - 21:08:40

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  • kikaherrera Postado em 23/06/2010 - 21:08:34

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