Fanfic: Humano | Tema: Rape and Revenge
Ele chega em casa, muitas pessoas não chamariam aquilo de casa, muito menos de lar. Ele também não chama, é apenas um lugar caindo aos pedaços onde ele dorme e guarda a cerveja.
Acostumado ao cheiro de sujeira e a geografia do local, nosso personagem caminha meio bêbado até a cozinha, Ele acende a luz e se depara com alguém que não deveria estar ali.
Jack é um gigante geriátrico trajado de preto, aos 75 anos suas rugas contam uma história recente de dor, menos os seus olhos, que revelam uma crueldade abafada por anos, que agora está prestes a surgir.
O jovem se assusta, ele desfere um soco no velho, que se defende, seus braços e porte físico revelam alguém que já foi muito forte.
Nosso personagem saca uma faca retrátil do bolso, ele tenta atingir Jack, que se defende, felizmente o rapaz está bêbado e seus reflexos lentos, Jack torce o pulso do rapaz, o forçando a derrubar a faca, em seguida acerta um jab no queixo dele.
O rapaz cambaleia para trás, quando sente a mão do idoso agarrando seu colarinho, a outra mão agarra a cintura do jeans sujo dele. Jack ergue o rapaz, o atirando com força sobre a mesa central, que é espatifada.
Jack se ajoelha e desfere outro soco nelo, o desacordando.
“Marco Aurélio, general e braço direito do imperador Julio Cesar escreveu: ‘O melhor modo de vingar-se de um inimigo, é não se assemelhar a ele’. Por muito tempo considerei essa frase como verdadeira, levando criminosos a justiça, consolando os familiares, dizendo para mim mesmo que existe uma diferença fundamental, uma diferença fundante, entre pessoas como nós e pessoas como eles. Eu pensava assim”.
Jack arrasta o rapaz pela perna, seus braços estão algemados, uma prevenção necessária, o idoso o arrasta até sua caminhonete e joga o rapaz no banco traseiro.
Quase uma hora depois ele acorda, uma dor forte na cabeça o deixa confuso, logo a tonteria dá lugar para a dor lancinante, ele tenta gritar, mas foi amordaçado, não é só isso.
O rapaz está pendurado no teto por doze ganchos, cada um deles atravessou sua pele, ele está um metro erguido do chão na horizontal, quando o desespero e a dor começam a se acomodar, ele ouve a voz do idoso.
- Você já leu Julio Cesar?
O rapaz o olha em desespero.
- É evidente que não, pessoas como você não tiveram educação, não tiveram oportunidade. É o que qualquer advogado diria. De certa forma eles tem razão. Essa última semana provou que a cultura faz muita diferença, ela humaniza um animal, mas não é suficiente.
Jack mostra a impressão de uma imagem de câmera capturada, onde quatro pessoas pulam o muro de uma casa de campo.
- Vou tirar sua mordaça e você vai me dizer onde eles estão.
Assim ele o faz, logo o rapaz começa a gritar.
- Seu filho da puta do pinto murcho, vou fuder com você e com a sua família. Você vai morrer!
- Todos vamos - a neutralidade e falta de emoção em sua voz gelam o sangue do mais valente dos valentes.
Jack ignora os gritos do rapaz, ele se vira e caminha lentamente até uma panela sobre um pequeno fogão artesanal. Dentro da panela óleo fervente.
Jack pega a panela com óleo, aproxima-se do rapaz e despeja o conteúdo sobre suas costas, com calma, tomando cuidado para espalhar todo o conteúdo por igual. Ele ignora os urros de dor do jovem.
Os dois estavam em uma cabana no meio do mato, os gritos do rapaz afugenta alguns pássaros.
- Eu falo! Eu falo! - o rapaz finalmente se rende a dor, ele conta com detalhes onde e quando os quatro se reúnem, assim como seus contatos, garotas e lugares que frequentam. Jack anota as informações com calma em um caderno.
- Me leva para um hospital, por favor. Me tira daqui.
Jack guarda o caderno, ele some nas sombras, mas volta logo com uma faca, ele se ajoelha, ignora o choro e suplica do rapaz, crava a faca no estômago do rapaz e começa a cortar, fazendo muita força, o que amplia o sofrimento dele.
“A propósito, o nome de Júlio César era Caius, Caius Julius Cesar, da casa dos julianos, descendentes da deusa Vênus. A descendência divina dava a ele certa liberdade de atuação. Deus me deu a mesma liberdade, quando vocês quatro estupraram e mataram minhas netas.”.
Autor(a): diegot
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