Fanfic: Humano | Tema: Rape and Revenge
Carros de polícia cercam o bar de strip, uma trilha de policiais leva até o pequeno bosque, onde o corpo de Bob jaz sem cabeça.
Wes está ao lado da árvore, observando a roldana fincada na árvore.
- Você ultrapassou um limite perigoso, velho amigo.
Wes retira a roldana da árvore e a esconde antes que a equipe CSI investigue e se afaste da cena do crime, enquanto o corpo de Bob é colocado dentro de um saco para corpos.
Longe dali, Jack está trabalhando na etapa final de sua vingança, ele recita mentalmente um trecho de Nietzsche que nunca compreendeu, só recentemente ele fez sentido:
“Acaso você ouviu falar daquele homem louco que acendeu uma lanterna nas claras horas da manhã e correu à praça do mercado gritando incessantemente, ‘eu procuro Deus! Eu procuro Deus!”.
Pluto lê pela última vez o bilhete, eram marcações de latitude e longitude, seu celular o leva para uma floresta, mais especificamente demarca a cabana onde Rato foi morto.
“‘Aonde foi Deus’, gritou ele. ‘Eu lhe direi. Nós o matamos - vocês e eu. Todos nós somos os seus assassinos. Mas como o fizemos? Como fomos capazes de beber o mar? Quem nos deu a esponja para apagar todo o horizonte? O que fizemos quando desacorrentamos esta terra do seu sol?’ (...)”
Pluto arromba a porta da cabana com um rifle nas mãos, vazia, ele sente algo estranho, está sendo observado. O estuprador sai da cabana, quando uma flecha rasga o ar, ela atinge a porta.
Pluto se joga dentro da cabana.
Jack está escondido dentre as árvores, uma nova flecha está no seu arco, ele faz mira, onde acredita que o verme está se escondendo, ele solta a flecha, que rasga o ar e atinge a parede da cabana.
Pluto grita, a ponta da flecha atravessa a parede e atinge as costas de Pluto, este se esforça para se soltar, arrancando seu corpo da flexa.
- Seu filho da puta! Quem você pensa que é? O Rambo?
Ele analisa com calma a situação e arrisca uma corrida para a árvore mais próxima, uma flecha passa zumbindo por ele e se finca em uma árvore.
Pluto caminha por entre as árvores, procurando seu agressor, ele circunda duas árvores, quando se depara com Jack. O olhar dos dois se cruzam por um segundo, tempo suficiente para Pluto prever o movimento do idoso.
Jack fecha seu punho em volta do rosto do estuprador, o pressionando contra a árvore, contudo Pluto é mais forte, ele segura o antebraço de Jack, retirando sua mão do rosto.
o vingador se abaixa, Pluto acerta uma cabeçada o derrubando.
- Quem é você?
- O homem louco.
- Disso eu não duvido - ele faz mira com o rifle, mas se detém com a fala de Jack.
- Deus está morto. Deus permanece morto. E nós o matamos.
Pluto sorri.
- Mais uma vez eu concordo.
Ele volta a fazer mira, enquanto Jack puxa uma corda, que estava oculta sobre algumas folhas, um galho robusto é solto, desenhando um semicírculo no ar e atingindo Pluto no rosto.
O homem tenta se levantar atordoado, quando recebe um cruzado de direita de Jack, em seguida outro soco de direita e um de esquerda. Pluto sorri e desfere um dieto de direita em Jack, o derrubando.
Pluto se joga sobre o corpo do idoso.
- Você deve ter sido durão na sua época, mas agora é minha puta.
Ele desfere mais um soco em Jack.
- Você é o avô daquelas putinhas?
- Eu sou você.
- Acho que não entendi - ele sorri debochando e desfere mais um soco.
- Você me transformou em você.
- A vida não é justa.
Pluto prepara mais um soco, quando recebe o golpe na cabeça que o fez desabar. Jack larga uma grande pedra, a mesma que usou para nocautear Pluto.
O idoso se levanta com dificuldade, cospe sangue, afasta o rifle de Pluto, em seguida começa a algemar o assassino de suas netas.
Jack acorda algemado a uma sesa, sua barriga está voltada para cima, Jack o observa, Pluto sorri.
- Fiz um estrago na sua cara.
- Eu disse que você me transformou em você…
- A diferença é que eu sou mais bonito - ele tenta se soltar, mas estava preso por algemas.
- Eu acreditava numa justiça superior, sempre acreditei que se você fosse bom, coisas boas aconteceriam. Uma ou outra coisa ruim poderia acontecer, mas pessoas como eu estariam aqui para corrigir. De certa forma sempre acreditei que coisas muito ruins aconteciam com pessoas muito ruins, sendo assim criei meus filhos nessa moral.
- Onde você quer chegar, vovô. Nada é pior do que ficar te ouvindo.
- Quando você es… ESTUPROU minhas netas e as matou, você matou Deus, ou simplesmente mostrou que Ele nunca existiu. Minhas ideias de certo e errado, de justo ou injusto eram baseadas no medo, medo de algo acontecer comigo ou com que eu amo. Eu não tenho mais medo.
Jack saca uma faca, faz um pequeno corte na barriga de Pluto, que o xinga bastante, Jack some nas trevas, deixando aquele pequeno corte, de profundidade média e algum sangue escorrendo.
- Sua ideia é me matar de hemorragia?
Jack volta com uma gaiola nas mãos, dentro da gaiola um grande rato preto, Pluto muda sua expressão, Jack sorri.
- Espere…
Jack deita a gaiola sobre a barriga de Jack, com a outra mão acende um isqueiro e ateia fogo em um trapo, que coloca sobre a extremidade oposta a grudado na barriga de Pluto, que estrebucha, tentando derrubar a gaiola.
Jack abre a porta da gaiola de ferro, o fogo do trapo esquenta a gaiola, tentando fugir do calor o rato se refugia no corte na barriga de Pluto, abrindo caminho nas entranhas dele com os dentes.
Pluto grita de dor, Jack se senta em uma cadeira e fica assistindo a agonia do estuprador, sua agonia leva horas.
Começa a anoitecer quando Jack cava o túmulo de Pluto, ao se livrar das provas o idoso segue sozinho em meio as trevas.
FIM
Autor(a): diegot
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