Fanfics Brasil - 1. Paraíso Perdido

Fanfic: Paraíso Perdido | Tema: original


Capítulo: 1.

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Amy Lee, de 25 anos, estava em uma viagem de quatro meses pela região e resolveu se hospedar na Ilha Tartaruga por alguns dias. Foi encontrada sem vida. A polícia concluiu que a sua morte foi por causas naturais depois de Amy Lee ter misturado uísque, energético e anfetaminas. As anfetaminas nunca foram encontradas e nenhum relatório, autópsia ou exame foi feito em seu corpo.


Carlos e seu irmão Oliver estavam de férias, pegaram um avião e foram visitar um amigo que trabalhava em um hotel na mesma ilha. Carlos perdeu a vida no lugar. A polícia disse que ele se envolveu em um acidente e colidiu sua moto a um poste de luz. Seu corpo foi transferido às pressas para a Inglaterra e lá a autópsia confirmou que Carlos teve fraturas absolutamente incompatíveis com o acidente descrito na investigação. O irmão nunca pôde ver a moto e nem sabe qual é o poste.


Antony, um australiano de 50 anos, era dono de um bar altamente lucrativo na Ilha Tartaruga chamado Chicago Bar, e sempre dizia que o lugar era uma mina de ouro. Um dia, Tony foi encontrado morto. Nos relatórios, a polícia disse que ele teve um ataque cardíaco e por isso perdeu a vida. O fato de que Tony foi ameaçado na noite anterior foi completamente ignorado pelos policiais e as testemunhas da confusão sequer foram ouvidas.


John Mill, britânico de 33 anos, foi encontrado morto dentro de uma cabana abandonada e seu corpo foi cremado em tempo recorde pelas autoridades locais. Seu amigo Bruce foi até a Ilha Tartaruga para investigar melhor o ocorrido e descobriu que a cabana havia sido destruída e o terreno planado e limpo. As autoridades se recusaram a colaborar com a investigação privada de Bruce e foi sugerido a ele que esquecesse o crime e voltasse para seu país natal o quanto antes.


John, americano de apenas 21 anos, foi encontrado morto flutuando na Praia da Mata. Ele também estava de férias na ilha e seu corpo foi encontrado por mergulhadores. Embora a investigação tenha dito que ele morreu após cair de uma altura muito grande e descartado a hipótese de crime, seu corpo não tinha uma fratura sequer. A família do John afirma que a morte de John nunca foi verdadeiramente investigada. Um dos mergulhadores voltou para seu país de origem apenas semanas depois do ocorrido. 


De férias, Elisa, uma chilena de 24 anos, foi passar uma temporada na ilha e lá encontrou por acaso um conterrâneo, um rapaz de nome Matías, e ambos começaram a se envolver. Eles estavam hospedados no mesmo lugar e estavam voltando para seus bangalôs depois de uma noite de festa. Ambos foram atacados e morreram nas circunstâncias mais abomináveis. Dois pequenos trabalhadores que faziam serviços ali perto foram acusados, julgados e condenados em questão de dias. No julgamento, os advogados argumentaram que os primeiros depoimentos que os rapazes deram aos policiais foram obtidos após forte coação física. Ninguém na ilha acredita que estes dois homens tenham qualquer relação com os crimes, mas eles foram condenados à prisão perpétua.


Oliver, um professor de inglês de 33 anos, foi encontrado morto pendurado no teto de uma casa recém alugada na ilha. A causa da morte foi dada como suicídio, mas a polícia sequer tentou explicar como as mãos de Oliver estava amarrada em suas costas. Após forte clamor popular, uma investigação mais apurada foi feita e a partir dela chegou-se à conclusão de que o autor do crime era Matthew Smith, um neozelandês de 27 anos e também turista recém chegado no local. No entanto, a investigação não conseguiu avançar e foi dada como terminada já que Matthew também foi encontrado sem vida em uma praia deserta da região. Os relatórios diziam que Matthew, ele sim, tinha suicidado.


Valentina Svonova, de 26 anos, não apareceu para deixar o bangalô onde estava hospedada fazia 7 dias e nem voltou para a Rússia, sua terra natal. Em seu quarto, a polícia encontrou seu passaporte, celular e câmera fotográfica. Nos registros de suas últimas conversas com amigos, Svonova dizia que ela estava pronta para quebrar o seu recorde de mergulho em apneia ali mesmo na Ilha Tartaruga. A polícia então concluiu que esta foi a causa de sua morte: afogamento. O corpo de Valentina nunca foi encontrado. A família de Svonova acusa a polícia local de estar omitindo informações.


Muller, um alemão de 44 anos, foi encontrado morto em sua casa, lugar afastado do centro e bem próximo da reserva natural do lugar. Após ter deixado a Ilha Tartaruga por 3 anos por estar frustrado com a corrupção e a hostilidade dos nativos com os estrangeiros, Muller voltou a viver ali pois amava as paisagens naturais, o ar puro e a vida em meio à natureza. A polícia diz que Muller foi picado por uma cobra, mas nenhuma autópsia ou exame foi feito.


O corpo de Sven Olssen, dinamarquês de 27 anos, foi encontrado na Praia Grande 10 dias após seu desaparecimento. Após investigações, a polícia concluiu que Sven tinha se afogado em um mergulho rotineiro. Sobre o ferimento de mais de 14 centímetros encontrado ao lado de seu umbigo, o relatório oficial afirmou que se tratava de uma perfuração anterior ao afogamento. No entanto, um laudo médico particular afirmou que é simplesmente impossível sofrer um grave perfuração como aquela e continuar vivo, documento que foi ignorado pela investigação.


– Todos estes crimes têm algumas coisas em comum, não é verdade, Peter? – perguntou-lhe o comissário. – Então acho que chegou a hora de você ir até lá investigar. – concluiu. 



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Autor(a): orato

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