Fanfic: Should I Stay Or Should I Go ♫ Eddie Munson ♫ | Tema: Stranger Things
Lucy caminhava sozinha por uma floresta ao pôr do Sol quando, de repente, a coloração de todo o seu campo visual mudou completamente, agora, havia uma predominância das cores vermelho e azul que deixavam todo o ambiente amedrontador.
Além daquela variação drástica de tonalidades, a garota conseguiu sentir a presença de algo que se aproximava de seu corpo e que, de alguma forma, detinha o poder de mantê-la imóvel.
Em conjunto aos dois eventos intimidadores, uma voz grave começou a ser emitida por todos os cantos daquele espaço e que aos poucos, se transfigurou na voz de seu falecido irmão, ao qual repetia a palavra “culpada” inúmeras vezes, fazendo a jovem regressar ao momento em soube da perda do familiar, devido a um acidente de carro.
Quanto mais rápida, àquela acusação era repetida, mais perceptível era a presença do responsável por tê-la imobilizado e maior era a frequência da onda sonora, que se moldava para aparentar ser um alarme de despertador.
Wagner tentava se mover ou gritar, mas era inútil, a garota estava completamente vulnerável ao perigo que se aproximava. Fora somente, ao identificar um toque em seu ombro, que o pesadelo fora interrompido.
Assustada, Lucy permaneceu deitada em sua cama até que o seu pai, ao perceber que o despertador não cessava o aviso sonoro, entrou em seu quarto.
-Lucy, o despertador está... – Dizia o pai Martin, ao entrar no cômodo e perceber o estado de choque emocional, em que a filha se encontrava – ...o que aconteceu? – Perguntou preocupado, se sentando ao lado da filha que em um movimento de pressa, o abraçou forte.
-Foi um pesadelo. – Respondeu, ainda assustada pelo que havia sonhado – E eu consegui ouvir a voz do Clark, pai.
-Calma, ogrinha. – Pediu, acariciando os cabelos da filha com carinho – Agora está tudo bem, eu estou aqui com você.
-Era para ele estar com a gente, se eu não tivesse... – Dizia chorosa, antes de ser interrompida por Martin.
-A culpa não foi sua, Lucy. – Afirmou, seriamente, ainda abraçado à filha – Não foi sua.
Após permanecerem abraçados por mais alguns minutos, Martin teve uma ideia para tentar distrair a garota, que ainda estava abalada por causa do pesadelo.
-Já que a sua mãe teve que ir à editora mais cedo, nós podemos tomar o nosso café da manhã naquela cafeteria que você tanto gosta. – Disse, agora encarando a garota com atenção – Eu ligo para os Davis e aviso que hoje, eu vou te levar à escola. O que você acha?
-Você vai se atrasar para o hospital. – Disse Lucy.
-Hoje eu não tenho consultas pela manhã, então não tem problema se eu chegar um pouquinho mais tarde. – Explicou – E falando em consultas, se você quiser, eu posso marcar uma com o Dr. Barkley, ele é um excelente psicólogo.
-Eu prefiro marcar um horário com a conselheira da escola, pai. – Disse Lucy – Se eu tiver qualquer crise, ela vai estar mais perto.
-Bem pensado. –Concordou Martin – Então vamos logo, porque ao contrário de mim, você não pode chegar atrasada.
-Eu fico pronta em dez minutinhos, prometo. – Afirmou a jovem, muito mais calma do que de início.
-Dez minutinhos você gasta, só para se despedir dos animais e dos pôsteres, Lucy. – Zombou.
-Não quando eu sei, que vou comer na minha cafeteria favorita. – Rebateu, empurrando o pai para fora do quatro.
-Nove minutos. – Gritou ele, que já estava no meio do corredor.
-Agora, tudo o que eu preciso é de um bom café, Ozzy. – Mencionou, olhando para o pôster do cantor.
(...)
Lucy aguardava sentada ao início da aula de história, quando de repente notou a presença do mesmo aluno, que há alguns dias chamou a atenção de todos, ao discursar contra alguns grupos específicos do colégio, durante o horário de almoço.
Ao contrário daquela ocasião, em que ele aparentava estar eufórico, agora o estudante caminhava tranquilamente por entre as carteiras da sala, até chegar na última mesa de uma das fileiras e se sentar.
Logo em seguida, a professora de história, Sra.Click, entrou no local e pediu para que todos se acomodassem, para dar início a sua aula.
-Bom dia, a todos. – Disse a professora, recebendo o retorno de alguns estudantes – Como dito na aula anterior, hoje eu vou explicar para vocês, qual será o trabalho desse semestre e que valerá um terço da nota final. Esse dever terá por tema, os grandes imperadores de todos os tempos, assunto esse, que será abordado nas próximas semanas. – A mulher fez uma pausa e voltou a atenção aos jovens – Alguém sabe me informar, quem é considerado o maior imperador da história? – Perguntou, antes de perceber a mão de Lucy levantada e dar a palavra a ela.
-Genghis Khan. – Respondeu, prontamente.
-E qual era o nome do Império, comandado por ele? – Questionou, a mulher.
-Império Mongol. – Respondeu Wagner, fazendo alguns estudantes darem risada do nome citado, inclusive ela mesma.
-Silêncio, silêncio. – Pediu a Sra. Click – Isso não tem nenhuma graça. – Disse, antes de se voltar para a própria mesa e pegar um papel, que continha o nome de todos os alunos daquela turma – Bom, esse trabalho será feito em dupla e eu já as escolhi por meio de um sorteio, então assim que eu anunciar os nomes que trabalharão juntos, peço que vocês se juntem para... – Dizia a mulher, antes de ser interrompida por uma aluna.
-Não seria melhor, a gente escolher a própria dupla? – Reclamou a estudante, ganhando o apoio de alguns alunos.
-Não. – Respondeu prontamente, antes de tentar voltar para a explicação e ser interrompida novamente, pela mesma garota.
-Mas e se a gente não gostar da pessoa escolhida? – Questionou, contrariada.
-Seria ótimo. – Respondeu, animada – Pois o tema do trabalho gira em torno dos grandes conquistadores da História, e alguns deles eram inimigos uns dos outros. – Explicou – Mais alguma dúvida? – Perguntou para a estudantes, que balançou a cabeça de um lado para outro, em sinal de negação – Agora vamos às duplas.
Ao passo que a Sra. Click divulgada os nomes dos estudantes, que fariam aquele trabalho juntos, esses começavam a se deslocar para perto do futuro parceiro.
-A próxima dupla será Lucy Wagner e Eddie Munson. – Comunicou a mulher, gerando um burburinho entre os alunos que soltaram frases como “Ainda bem, que não fui eu” ou “Coitada dessa menina”
Wagner não deu qualquer importância àquelas falas e logo se virou, no intuito de chamar o estudante para trazer a sua mesa e se sentar ao seu lado, mas o eufórico Munson já estava parado atrás dela, o que fez a garota se assustar.
-Nossa, você é rápido. – Afirmou, o encarando com atenção.
-É que ela disse o seu nome e depois disse o meu nome, aí eu vim para cá. – Falou rapidamente, posicionando a carteira no chão – Eu vou pegar a cadeira também, mas não se assusta quando eu voltar.
-Tá bom. – Disse a líder de torcida, rindo discretamente.
Assim que Eddie se sentou ao lado de Lucy e os demais alunos se juntaram, a professora prosseguiu com as explicações, a respeito do trabalho.
-Esse trabalho vai ser bem diferente, de todos os deveres de História que vocês já tiveram. – Anunciou, entusiasmada – Então eu peço que prestem o máximo de atenção no que eu vou dizer...
Autor(a): Beatrice do Prado
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As duplas formadas prestavam o máximo de atenção às explicações da Sra. Click, que apresentava a eles, a dinâmica do trabalho que esses desenvolveriam a partir daquela aula. O dever consistia em, usar a temática “Imperadores” para bolar uma forma diferente de apresentá-los aos demais, de modo que o en ...
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