Fanfics Brasil - Cenário favorável Should I Stay Or Should I Go ♫ Eddie Munson ♫

Fanfic: Should I Stay Or Should I Go ♫ Eddie Munson ♫ | Tema: Stranger Things


Capítulo: Cenário favorável

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Lucy aproveitou o horário de almoço, para se informar a respeito das visitas realizadas com a conselheira educacional, pois mesmo tendo passado alguns dias, desde a noite em que teve o pesadelo com o irmão, a sensação de temor ainda a importunava, mesmo que em intensidade irrisória.


Chegando à secretaria e ao expor o seu interesse em conversar com a Sra. Kelly, a funcionária que a atendeu, questionou se o assunto era urgente e se fosse, que ela poderia aguardar naquela dependência o término de uma consulta, que a profissional estava realizando.


Afinal, havia um horário vago após aquele atendimento.


Como Wagner não possuía ciência, do quanto teria de esperar, preferiu marcar o seu horário para a próxima semana.


Ao entrar no refeitório para almoçar, a líder de torcida conseguiu reconhecer Eddie Munson, que estava em uma mesa acompanhado com os demais integrantes do clube Hellfire, e nisso decidiu se aproximar para lembrá-lo que naquele dia, ele deveria ir até a sua casa para eles começarem a fazer o trabalho de História.


No instante em que o roqueiro conseguiu notar a aproximação da jovem, se levantou rapidamente para dar atenção à garota, ignorando assim, a conversa que estava tendo com os seus parceiros.


-Lucy. – Chamou o estudante, empolgado – Você vem sempre aqui? – Perguntou, entrelaçando as duas mãos, na parte de trás do seu corpo.


-Eu estudo aqui, né. – Respondeu, rindo – Olha, não esquece que hoje, você tem que ir à minha casa.


-Eu nunca me esqueceria de um evento tão importante. – Afirmou Munson, sorridente.


-Então, até mais. – Disse Wagner, se afastando do rapaz.


-Até mais. – Retribuiu, Eddie.


-O que você vai fazer na casa dela? – Questionou Dustin, intrigado.


-Nós estamos fazendo um trabalho juntos. – Respondeu entusiasmado, antes de caminhar saltitante até o assento de Henderson e repousar uma de suas mãos em seu ombro – A Sra. Click resolveu passar um dever em dupla e sorteou os alunos que deveriam fazer isso juntos.


-Nossa, que sorte. – Mencionou Mike, impressionado – Dizem que ela é bem focada nos estudos.


-Isso é não sorte, minhas ovelhinhas. – Retrucou Eddie, revezando o olhar entre os dois estudantes – Isso é o destino.  – Afirmou, antes de bater no ombro de Mike e Dustin ao mesmo tempo – Nós vamos fazer esse trabalho juntos, e ela vai perceber que eu sou um cara bem legal. – Disse, se afastando da mesa – BEM LEGAL. – Deu ênfase as duas últimas palavras – E aí vocês já sabem o que acontece.


-Não, eu não sei o que acontece. – Zombou Henderson, angariando a risada de todos os integrantes do clube, que ficaram quietos ao notar o olhar intimidador do mestre de D e D.


-Acontece que, este vai ser o meu ano. – Afirmou, se aproximando de Mike e Dustin novamente – Eu sinto isso. – Disse, encarando Lucy de longe – 86, baby.


 


 


(...)


 


 


Era cinco e meia da tarde, quando Eddie Munson chegou à casa dos Wagner e ao contrário do que o estudante esperava, quem abriu a porta da residência foi a mãe de Lucy, a Sra. Sarah Wagner.


-Oi, você deve ser o Eddie. – Afirmou a mulher, encarando Munson com atenção.


-Sim, sou eu mesmo. – Respondeu, ligeiramente nervoso.


-Vamos entrando, meu filho. – Pediu a mulher, antes de se aproximar da escada principal do imóvel – LUCY! O SEU AMIGO CHEGOU! – Gritou a mãe, antes de encarar o rapaz novamente – É que ela é meia surda, às vezes.


-Ah sim. – Disse o estudante sem graça, fechando a porta principal.


-Sobe aqui. – Pediu Lucy, ao aparecer no topo da escada.


-Bom trabalho para vocês. – Afirmou Sarah, antes de se dirigir até a sala de estar.


-Obrigado. – Retribuiu Munson, antes de subir as escadas e seguir a garota até o seu quarto.


Chegando ao cômodo, o roqueiro pôde perceber alguns livros abertos, que estavam em cima da cama de Lucy e que possuíam alguns post-its coloridos demarcando algumas páginas.


-Nossa, você já se adiantou com o trabalho. – Apontou, impressionado.


-Apesar da minha futura área profissional, ser a científica, eu amo História. – Explicou, se aproximando do rapaz – E além do mais, eu estou muito empolgada com esse trabalho, porque envolve Dungeons e Dragons.


-Área científica? – Questionou, interessado.


-Eu quero cursar física, na faculdade. – Respondeu, sorridente.


-Eu sempre bombo nessa matéria. – Informou, Eddie – Inclusive, ela foi uma das responsáveis por eu repetir de ano.


-Bom, se você quiser, eu posso te ajudar com isso. – Se prontificou.


-Se você conseguir me ajudar com esse inferno de matéria, vai poder me pedir o que quiser. – Afirmou, antes de voltar a sua atenção a uma das paredes do quarto – Ei, esse é o Bruce Dickinson e aquele o Ozzy Osbourne. – Apontou empolgado, para os pôsteres – Mas pera aí... – Disse, contrariado – ...você não pode colocar esse grupo de dança, no meio dessas duas lendas.


-Posso sim. – Rebateu Lucy, com as mãos posicionadas na cintura – E não é um grupo de dança, são os New Kids on The Block


-Tanto faz. – Retrucou, dando de ombros – Lucy, o metal tem as suas regras e com certeza isso aqui... – Apontou para o pôster da boy band– ... é contra todas elas.


-E o que você vai fazer? Chamar o Bruce e o Ozzy para me prender? – Provocou, Wagner.


-Não, mas...  – Dizia, antes de perceber o aquário de aracnídeos atrás dele – ...que porra é essa? – Perguntou assustado, se posicionando atrás de Lucy.


-São as minhas tarântulas. – Respondeu, se virando para encarar Eddie – Shurastay e Shuragou. – A garota fez uma pausa, antes de rir do trocadilho – Foi uma homenagem à música do The Clash.


-Essa é homenagem que se faça, menina. – Afirmou alarmado, antes de sentir algo encostando em sua perna e que o fez pular para longe – O que foi isso? Você tem uma cobra também? – Perguntou, com a mão no peito e quase sem ar.


-Que cobra, o que. – Zombou Wagner, se divertindo com a reação de Munson – Foi a minha gata Marie, que encostou na sua perna.


-Caralho, Wagner, você poderia ter me avisado que tinha um zoológico mortal dentro de casa. – Desabafou Eddie, ainda esbaforido.


-São apenas duas tarântulas e elas não são venenosas. – Rebateu, antes de perceber a gata se aproximar do roqueiro e se esfregar por entre suas pernas – Olha, ela gostou de você.


-Criaturinha, você pode se esfregar em mim, o quanto quiser. – Disse Eddie, se agachando para acariciar a gata – Só não me assusta de novo, tá bom?


-Eu vou levar ela para fora do quarto. – Informou Wagner, se agachando para pegar a gata.


-Por que você não deixa ela aqui? – Perguntou Eddie, confuso – Ela é a única coisa não perigosa desse quarto.


-Se ela ficar aqui, vai querer dormir em cima de algum livro ou em cima de você. – Respondeu, com Marie em seus braços – Acredite, eu conheço bem essa gatinha aqui. – Disse, antes de colocar o animal no corredor e fechar a porta – Eu pensei da gente começar escolhendo os personagens do jogo. – Apontou a estudante, convidando Munson para se sentar em sua cama – Nesses livros têm tudo o que a gente precisa, e eu até já separei os capítulos em que os imperadores mais importantes aparecem.


-Você gosta mesmo de História, tem tudo isso de livros só para essa matéria. – Mencionou Eddie, posicionado um deles em seu colo.


-Na verdade, eu só tenho o que a gente usa no colégio. Os outros foram tragos pela minha mãe, porque ela trabalha em uma editora e fica fácil para ela conseguir essas coisas, sabe. – Explicou Wagner – Mas voltando ao trabalho, você acha que nós deveríamos colocar quantos jogadores, tirando o mestre?


-Cinco seria o número ideal para uma boa sessão. – Respondeu, Munson – E o mestre poderia ser aquele cara, que você falou na aula.


-Nossa, essa escolha seria perfeita. – Afirmou a garota, empolgada – Porque o mestre do jogo teria de interpretar o papel de um imperador, também.


-Foi exatamente o que eu pensei. – Disse o roqueiro, orgulhoso da própria ideia.


-Então o mestre vai ser o Gengis Khan e ainda teremos mais cinco participantes. – Disse Lucy, ao pegar uma folha em branco para anotar os nomes dos imperadores, que participariam do jogo – Antes de você chegar, eu já estava lendo e separando por post-its, os capítulos que falam desse tema, e cheguei à conclusão de que há três nomes que não podem faltar na nossa escolha: Napoleão Bonaparte, Alexandre: o grande e Carlos Magno. – Informou a líder de torcida.


-Agora faltam apenas dois. – Apontou Eddie, a encarando com atenção – Eu pensei da gente dividir esses livros e cada um escolher dois imperadores, aí no final decidimos que vai entrar no jogo.


-Perfeito, vamos fazer isso. – Concordou Wagner, antes de dar uma folha em branco para Eddie anotar os nomes.


Ambos estudantes escolheram dois livros para cada um, e em seguida, iniciaram a leitura dos capítulos em que os imperadores eram citados, assim como os seus feitos históricos e caraterísticas de domínio.


Munson tentava se concentrar ao máximo na sua tarefa, mas por muitas vezes se pegou distraído ao olhar disfarçadamente para Lucy, que debruçada em sua cama, lia rapidamente, o conteúdo daqueles livros.


A garota parecia um sonho que estava bem à sua frente, e que o fazia se questionar se ele teria qualquer chance com ela algum dia, pois apesar de gostarem de D e D e das mesmas bandas, a vida dos dois era o completamente diferente.


“Se concentra, Eddie, nós precisamos acabar essas leituras ” Pensou Munson.


Depois de muita pesquisa, ambos trocaram as listas que haviam feito e dois nomes se repetiram entre eles: Carlos V e Suleiman, o magnífico.


- Suleiman, O Magnífico. – Disse Munson, com um tom de voz mais grave do que o comum – Quem é que colocava esses nomes, nesses caras? – Perguntou, fazendo Lucy rir.


-Você acredita que existiu um rei chamado: Pepino, O Breve. – Informou, fazendo Eddie cruzar os braços, desacreditado.


-Pepino? – Perguntou, antes de atirar a cabeça no colchão e cobrir os olhos com as mãos – Depois as pessoas acham que eu sou esquisito.


-Se você fosse daquela época e tivesse um cargo de imperador ou rei, seria chamado de: Eddie, O Esquisito e eu Lucy, A Ogra. – Informou, antes de rir da própria citação.


-Ogra? – Perguntou o rapaz, se sentando na cama para encará-la com atenção.


-Meus pais dizem que, às vezes, eu pareço uma ogra antes de tomar o café da manhã. – Explicou, sucintamente – Inclusive a minha criatura em D e D é uma ogra.


-Essa seria a última criatura que eu escolheria para você, em Dungeons e Dragons. – Mencionou, antes de ficar sem graça e mudar de assunto – Então nós já temos os nossos cinco personagens.


-Eddie, a gente se esqueceu de uma das coisas mais importante do trabalho. – Mencionou Wagner.


-O que? – Perguntou, confuso.


-O nome do jogo. – Respondeu Lucy, sucintamente.



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Autor(a): Beatrice do Prado

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