Fanfics Brasil - Tio Wayne e Tio Jack Should I Stay Or Should I Go ♫ Eddie Munson ♫

Fanfic: Should I Stay Or Should I Go ♫ Eddie Munson ♫ | Tema: Stranger Things


Capítulo: Tio Wayne e Tio Jack

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Na tarde anterior, à ida de Lucy ao trailer dos Munson, Eddie resolveu avisar ao tio a respeito da visita, que sua parceira de trabalho faria.


Além de informar ao familiar que teriam a presença de uma terceira pessoa na residência, o roqueiro queria, de alguma forma, expor o quanto Wagner era importante para ele, mesmo sendo difícil expressar os sentimentos que agora, nutria pela garota.


-Amanhã uma garota vai vir aqui. – Avisou Eddie, se aproximando do tio que o encarou com estranheza, afinal, o homem não se recordava de ter recebido uma jovem em seu trailer antes.


Na verdade, além dos integrantes da banda de rock do sobrinho, o familiar não se recordava de ter conhecido qualquer outro colega e institivamente, cogitou na possibilidade daquela jovem ser mais do que uma amiga.


Afinal, Wayne havia percebido uma certa mudança no comportamento do rapaz, ao que envolvia a sua aparência e até mesmo um novo perfume, Eddie havia começado a usar.


-E você precisa de alguma coisa? – Perguntou, encarando o estudante com atenção – Precisa de preservativos?


-Não! – Respondeu nervoso, sem conseguir manter o contato visual com o tio – Ela vem aqui para a gente fazer um trabalho.


-E qual é a matéria? – Questionou o familiar, desconfiado.


-História. – Respondeu, prontamente.


-Eu vou tentar deixar algo preparado, para quando vocês chegarem. – Avisou.


-Você vai para a fábrica mais cedo, amanhã? – Perguntou preocupado, já que o parente havia começado a ficar mais tempo no local de trabalho, devido a uma leva de demissões que acabou gerando uma demanda maior de tarefas, aos empregados que haviam ficado.


-Sim, o patrão pediu que a gente fizesse hora extra até o final desse mês. – Respondeu, antes de se aproximar totalmente do roqueiro – E eu não estou em posição de negar nada, para aquele homem.


-Entendo. – Disse o jovem, cabisbaixo – Mas não se preocupe em reparar nada, eu posso fazer alguma coisa para ela comer.


-Eu não quero correr o risco, de você botar fogo no trailer, Eddie. – Retrucou, colocando as mãos nos ombros do sobrinho – E mais, se você fizer alguma coisa para essa moça comer, ela nunca mais vai voltar aqui. – Argumentou – E eu tenho certeza, de que você não quer isso.


-Claro que não. – Afirmou Munson.


-Bom, eu já estou indo para a fábrica. – Disse, ao se aproximar da porta principal – O jantar está no forno, é só esquentar. – Avisou, antes de se retirar do local.


-Obrigado. – Agradeceu Munson, mesmo sabendo que o familiar já não poderia escutá-lo.


 


 


(...)


 


 


Após o término das aulas, Eddie levou Lucy para o trailer em que morava, para que pudessem organizar, o que já havia sido feito do trabalho de História.


-Eu não acredito que você mora em um trailer. – Afirmou Wagner, encarando o local com surpresa.


-Por quê? Tem algum problema nisso? –Questionou, ligeiramente preocupado.


-Claro que não. – Respondeu, encarando Munson – É que o meu tio também mora em um desses, a única diferença é que o trailer dele é móvel, porque ele mora em uma cidade diferente a cada semestre.


-É o seu tio da fita? – Perguntou Eddie, empolgado.


-Ele mesmo. – Respondeu, sorrindo – E já que você tocou nesse assunto, eu espero que você tenha cuidado bem dela.


-A fita está intacta, minha senhora. – Disse Munson, antes de abrir a porta da residência para que a jovem entrasse – Agora, seja bem-vinda ao meu castelo.


-Muito obrigada pela gentileza, Eddie: O Esquisito. – Disse a jovem, antes de entrar no local e perceber mais uma semelhança entre aquela família e o seu tio aventureiro – Essa coleção de bonés é sua?


-Não, são todos do meu tio. – Respondeu – A sua família também coleciona coisas, assim?


-Meu tio coleciona. – Respondeu, antes de se voltar para encarar Munson – Eu acho que vocês se dariam muito bem, sabia?


-É óbvio que sim, afinal... – Dizia o rapaz, antes de entrar no quarto e retornar em seguida – ...ele é capaz de conseguir o álbum do Iron Maiden, antes que todo mundo. – Afirmou, entregando o objeto para Lucy – Pode fazer uma vistoria, se quiser.


-Não precisa, eu confio em você. – Afirmou, antes de guardar a fita em sua mochila – E eu tenho certeza de que você levou a sério, as minhas ameaças.


-Ah, é claro que eu levei. – Concordou, arregalando os olhos – Com toda a certeza, eu não quero sentir a minha cabeça sendo amassada por Lucy, A Ogra. – Disse, angariando as risadas da garota – E por falar nisso, você ainda está convidada para uma sessão no Clube Hellfire.


-Em qual dia, vocês vão se reunir? – Perguntou, Wagner.


-Na quarta. – Respondeu Eddie.


-Nossa, bem na quarta o ensaio com as líderes vai até a noite – Informou, chateada – Se fosse na quinta, eu poderia participar.


-Eu disse quarta? – Perguntou, fingindo confusão – Eu quis dizer quinta. – Afirmou, sorridente – Nossa sessão vai ser na quinta e não na quarta.


-Então na quinta eu estarei com vocês, para dar uma olhadinha em como vocês jogam e na próxima semana, eu já participo. – Informou a jovem, animada.


-E por que você já não participa na quinta? – Perguntou, confuso.


-É que eu preciso estudar o território antes. – Respondeu – O modo como o mestre opera.


-Eu entendi. – Disse Munson esclarecido, ao cruzar os braços – Você está com medo de encarar o mestre.


-Besteira. – Retrucou Wagner, bufando – Eu não tenho medo do mestre, eu só gosto de estar preparada.


-Você está com medo de mim. – Afirmou, ao afinar a voz e cutucar o ombro de Lucy repetidamente – Está com medinho de perder para o grande mestre, Eddie Munson.


-Vai se lascar. – Rebateu, empurrando o rapaz para trás – Eu rio na cara do perigo.


-Então você vai participar da sessão na semana que vem. – Contrapôs o roqueiro, agora a encarando de maneira ameaçadora – Aliás, é bom que você participe, porque as minhas ovelhinhas vão precisar de ajuda.


-Nossa, fiquei até com medo agora. – Zombou Lucy, revirando os olhos em sinal de desdém.


-Pois você e eles deveriam temer, o que está por vir. – Declarou, ao levantar a cabeça em sinal de superioridade e emitir uma gargalhada sombria, à qual fez Lucy dar risada.


-Você é um idiota. – Debochou, a garota.


-Um idiota, que vai acabar com a sua ogra na quinta. – Rebateu Munson, animado.


-É o que vamos ver. – Rebateu, antes de olhar para dentro do quarto de Eddie e visualizar a sua guitarra – Você é bom, naquilo? – Perguntou Lucy, ao apontar para o instrumento musical.


-Sendo bem modesto, eu sou um excelente guitarrista. – Respondeu, ao se certificar do que Wagner estava falando – E tenho uma banda com o Gareth, o Grant e o Jeff.


-Era para eu aprender a tocar guitarra esse ano, mas eu optei por entrar no time das líderes de torcida. – Informou.


-Péssima escolha, Wagner. – Afirmou o roqueiro, balançando a cabeça horizontalmente em sinal de negação – Se as suas escolhas em Dungeons e Dragons forem tão ruins como essa, eu vou acabar com você em questão de segundos.


-Vai se fuder, Eddie. – Ofendeu, empurrando o roqueiro para trás novamente, mas diferentemente da vez anterior, Munson caiu no chão segurando o ombro.


-Ah não, soldado atingido. – Disse queixoso, encarando a garota.


 


-Falando em soldado, nós precisamos começar a fazer o trabalho, né. – Disse a líder, estendendo a mão no sentido do estudante, para que ele se levantasse.


-E se a gente fizesse o trabalho, ouvindo o novo álbum do Iron Maiden? – Sugeriu Eddie, ao se recompor.


-Ótima ideia. – Concordou Lucy, antes de abrir a mochila e dar a fita para o roqueiro.


-Essas músicas vão ser como, uma trilha sonora do nosso trabalho. – Mencionou Munson, ao guiar a parceira para dentro de seu quarto e apontar para uma pasta, à qual estavam alguns esboços das ilustrações do jogo, que estavam montando.


-Nossa, você é muito bom nisso. – Afirmou Wagner, impressionada com as ilustrações que o colega havia feito – Muito bom, mesmo.


-Você acha, mesmo? – Perguntou, surpreso.


-É claro que eu acho. – Respondeu, ainda folheando os desenhos de Eddie – Ninguém nunca te disse isso?


-Eu não costumo mostrar os meus desenhos, desde o dia em que eu fiz um para a professora de artes, e ela acabou chamando o meu tio para uma conversa. – Explicou, antes de retirar a k7 de seu compartimento e inserir no toca-fitas que tinha.


-E o que tinha no desenho? – Questionou, agora o encarando com atenção.


-Eu desenhei a capa do álbum da minha banda, Caixão Corroído. – Explicou – E ela achou que eu estava com algum problema mental, por fazer um desenho tão assustador e horripilante como aquele.


-Nossa, que babaca. – Reclamou Wagner, antes de folhear mais um pouco os desenhos de Munson e encontrar um inacabado, ao qual parecia ser uma garota, por causa dos longos cabelos e sobrancelhas desenhadas – Quem é essa, que você está desenhando?


-Ninguém. – Respondeu nervoso, encarando a folha de papel com os olhos arregalados – Ninguém em específico.


-Sei. – Disse Wagner, o olhando com desconfiança – Aposto que é alguma garota que você gosta.


-Claro que não... – Rebateu, ao se aproximar da estudante, sem desgrudar os olhos do desenho – ...na verdade, eu não lembro quem eu estava tentando desenhar. – Munson riu, nervoso – É isso! Eu não lembro quem era. – Informou, antes de rir mais um pouco – Que loucura, né?


-Vamos logo começar esse trabalho, vai. – Pediu Lucy, ao se sentar na cama do colega.


-E se a gente começar organizando, as cartas de pontos positivos e negativos dos imperadores? – Sugeriu o roqueiro.


-Boa ideia, vamos fazer isso.


 


 


(...)


 


 


Assim que chegou em casa, Lucy foi convocada pela mãe à cozinha, pois o seu tio estava ao telefone, no aguardo para falar com ela.


-Onde você estava, ogra? – Perguntou eufórico, antes de começar a cochichar – Estava fumando uma erva?


-Não. – Respondeu Wagner, sucintamente.


-E por que não? – Perguntou, antes de rir na linha – Brincadeirinha.


-Eu estava fazendo um trabalho de História, na casa de um colega. – Explicou.


-É assim que vocês jovens chamam agora? De trabalho de História? – Zombou, rindo da sobrinha que rolou o olho em sinal de frustração – Mas será que eu posso saber o nome desse colega.


-O nome dele é Eddie Munson. – Respondeu, Lucy.


-Eddie, como o mascote do Iron Maiden. – Disse, pensativo – Já gostei desse rapaz.


-Pois saiba, que o sentimento é recíproco, porque eu emprestei a fita que você me mandou, para ele. – Informou.


-E também gosta de Heavy Metal? Esse cara é um bom partido, Lucy, não deixa ele escapar. – Afirmou, seriamente.


-Para de ser idiota, ele é só o meu amigo. – Retrucou Wagner, rindo.


-É na amizade, que as grandes histórias de amor são construídas. – Rebateu.


-Eu estou achando, que quem fumou uma erva foi você. – Zombou.



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Autor(a): Beatrice do Prado

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Eddie e Lucy assistiam compenetrados a aula de História, no intuito de confirmar e angariar informações importantes, para o projeto que estavam elaborando. Munson nunca imaginaria que algum dia, ele se atentaria às falas da professora Click daquela maneira, afinal, em todos os anos anteriores, o rapaz havia passado a maior parte das suas aulas, d ...


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