Fanfics Brasil - Capítulo unico Ebony and Ivory

Fanfic: Ebony and Ivory | Tema: Castlevania,BL, +18


Capítulo: Capítulo unico

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"Kurusu-senpai, até amanhã!" As meninas do lado de fora acenavam para o albino, se despedindo no portão da escola. Soma gentilmente retribuía o gesto para as garotas, afinal ele era bastante popular com suas kouhais.


 


Havia se passado um mês do eclipse solar no qual o castelo do Drácula fora completamente destruído e seus poderes de controlar as almas de seus inimigos foram despertados; foi lá que ele descobriu também ser a reencarnação do rei vampiro.


 


Soma estava vivendo uma vida de colegial comum, faltavam alguns meses para a graduação e ele tinha assuntos pendentes para lidar, tais como exames de entrada da faculdade e mais algumas coisas importantíssimas, longe da realidade que ele viveu naquele fatídico dia.


 


"E se eu for ao templo Hakuba hoje? Faz um bom tempo em que eu e a Mina não temos uma conversa decente, talvez ela ainda esteja assustada comigo."


 


Soma pensava alto, mas procurou deixar para lá, tinha coisas a fazer hoje. Ele saiu pelo portão da escola e um carro preto estacionou, ele não sabia de onde vinha aquele veículo, mas não iria ficar ali para descobrir. Ia andando até que uma voz familiar ecoou ao longe.


 


"Soma… Espere!"


 


"Arikado? O que está fazendo aqui? Você não costuma vir até--"


"Eu preciso falar com você."


 


O moreno era um homem que geralmente não falava muito, então aquilo o deixava intrigado. Ele se virou e começou a caminhar para perto do maior, por que estava sentindo uma sensação estranha? Sentia que algo iria render dessa conversa e não seria uma coisa boa.


 


"Entre no carro, vamos até o parque de Ueno."


 


"Ueno? A essas horas?"


 


Ele hesitou um pouco, mas entrou no carro. Será que ele iria ser mandado pela inteligência para ser estudado ou algo do tipo? Afinal ele era um agente.


 


"É, Arikado. O que pretende fazer?"


 


"… Preciso ter uma longa conversa."


 


O que deixou a situação mais estranha ainda, pois o moreno mal abria a boca para dizer nada.


 


Ambos chegaram ao parque, estava parado para essas horas do dia, quieto até demais. Foram até um lugar calmo e ele se virou para ele, pousando duas mãos sobre os seus ombros.


 


"É sobre o seu despertar que quero lhe falar."


 


"Julius disse alguma coisa para você?"


 


"Sim, ele disse a Yoko que caso você sucumbisse às trevas, ele não teria escolha a não ser te matar."


 


"Sim, ele mencionou isso no castelo, e eu não o culpo, ele apenas está cumprindo o seu destino como um Belmont."


 


Soma se aproximou e Alucard ficou próximo de seu rosto


 


"Tenho medo que isso aconteça afinal de contas…"


 


Arikado, ou melhor dizendo, Alucard sabia que Soma era o receptáculo do Drácula e isso o deixaria preocupado, não queria que os poderes de seu pai tomasse conta dele; ele odiava admitir para si mesmo que se preocupava e gostava dele, pois, o seu coração não tinha mais razão em se entregar a algo tão tolo como o amor, já que esse mesmo sentimento morreu junto com Maria Renard, a única pessoa no qual ele amou de verdade.


 


 


"Soma, eu não quero que esses poderes renasçam, eu não desejo… Ver você sendo consumido pelas trevas."


 


O menor arqueou uma sobrancelha, o que ele queria dizer com aquilo? Mesmo assim ele disse com confiança.


 


"Já que o castelo do Drácula foi destruído eu não vou deixar as trevas me consumi---"


Soma foi interrompido por um beijo nos lábios dado pelo moreno. Soma arregalou os seus olhos cinzentos e sentiu o seu coração acelerar, Alucard era um homem de poucas palavras e muita ação e aquilo deixava o jovem albino bobo, pois, o ardor que Arikado o fazia sentir era indescritível.


 


Seu corpo involuntariamente pediu por mais, ele se agarrou no moreno e o abraçou. Não entendia muito bem o que estava passando consigo, só sabia que queria mais.


 


Depois do beijo, ambos buscavam por ar e a cabeça do jovem Soma estava um puro frenesi.


 


"O que… Foi isso?"


 


O Albino ofegou, sem saber como reagir depois disso, apenas sabia que seu rosto estava rosado e suas pernas tremiam.


 


"O que foi? Esse é o seu primeiro beijo?"


 


"É-é claro que não! Como pode dizer uma coisa dessas? Arikado."


 


Apesar de Soma negar, o moreno sabia completamente o que aquilo significava.


 


"De qualquer forma eu não entendo o porquê de você fazer esse tipo de coisa comigo! Hmpf."


 


Ele estava enrubescido e fazendo uma expressão toda adorável para ele, ele não estava brigando com o maior, ele apenas não entendia o motivo dele ter o beijado.


 


"Arikado é procurarmos um lugar melhor para termos essa conversa, se isso for incluir beijos."


 


O maior concordou e o jovem indicou para que ambos fossem até a casa dele para que eles conversassem.


 


A casa de Soma não era muito luxuosa, afinal um garoto que trabalhava apenas meio-período, não podia garantir algo muito bom, mas era um lugar calmo e organizado.


 


"Sinta-se à vontade."


 


O mais novo disse em um tom amigável e seu rosto ainda estava corado do beijo no qual ele recebeu.


 


Ambos se sentaram no pequeno sofá vermelho de estilo romântico que havia na sala.


 


"Então você quis dizer que Julius jurou acabar comigo, caso eu me tornasse o Drácula."


 


"Exato. Por isso, tanto a inteligência quanto a igreja estão de olho em você."


 


Aquilo lhe causou um desconforto enorme, estava sendo vigiado por conta de um poder no qual ele não pedira.


 


"Mas para mim, pessoalmente... Sou a pessoa que mais torce para que esses poderes não apareçam."


 


O mais velho voltou a beijá-lo, ele não queria admitir que ele sentia coisas especiais por aquele garoto, mesmo assim seu corpo falava por si só. Dessa vez Soma retribuiu o beijo, ele sentiu o seu corpo experimentar uma ardência inexplicável e sentou-se sobre o colo dele, logo ele voltou aos sentidos e ficou completamente envergonhado.


 


"Arikado… Me desculpe!"


 


 


Soma escondia sua face nas mãos e o moreno sorriu discretamente, ele o achava muito fofo. Arikado passou as mãos sobre o tronco dele e agarrou-lhe a cintura, o garoto pouco entendia o que se passava, mas compreendia o suficiente para saber o que iria lhe ocorrer daqui a pouco.


 


 


"Arikado, você tem certeza de que quer fazer isso comigo… Quer dizer… Eu não tenho nada de especial e você é tão lindo."


 


A reencarnação do Drácula não admitia que tinha uma beleza singular. Ele se achava um garoto como todos os outros, por isso nenhum pouco digno de estar com alguém de tamanha beleza.


 


"Soma, você é bonito."


 


Ele corou violentamente e segurou o rosto do maior com ambas as mãos, ele se sentia honrado por ser elogiado por ele, Arikado desatou o nó da gravata e desabotoou a camisa do albino (ele está de uniforme escolar uwu) revelando um lindo corpo pálido e de cintura delgada.


 


Arikado acariciou a barriga do menor, descendo até entre as pernas dele, apalpando um pouco, o que causou um gemido de seu parceiro.


 


Soma apoiava suas mãos sobre os ombros firmes do moreno, ele esperava que Arikado iria ficar um pouco surpreso com aquilo, no entanto, a expressão dele estava um pouco corada e um sorriso pequeno se formou.


"Arikado, quer mesmo fazer isso? Tem certeza que quer continuar? Quer dizer… Sou uma ameaça, o Drácula encarnado."


 


 mais velho suspirou e segurou o rosto do menor com as mãos.


 


"No momento, você é o meu querido amante."


 


O rapaz de cabelos prateados sorriu e sussurrou em seu ouvido com suas mãos trêmulas.


 


"Vamos para o quarto, se é para fazer esse tipo de coisa."


 


O dampiro se levantou com ele ainda no seu colo, o carregando. Soma enroscou suas pernas na cintura do outro e foi o beijando até o quarto que estava numa porta ao lado. O jovem foi deitado na cama com carinho, ele não podia crer que um homem que geralmente pouco falava, seria tão atencioso.


 


 


"Depressa----"


 


Em breve a parte de baixo de suas roupas sumiram como num passe de mágica. Soma cobriu-se entre as pernas, com o rosto ruborizado e um semblante de vergonha.


 


"Não precisa se envergonhar."


 


O jovem suspirou expondo sua intimidade para ele. O mais velho sorriu, foi uma das poucas vezes que ele o viu sorrir… Ele o fazia se sentir o garoto mais lindo do mundo.


 


"Tudo bem?"


 


O maior olhou para seu amado de cima a baixo, o comendo com os olhos e logo após isso, Arikado explorava o corpo dele com cada vez mais lascívia.


 


Os dedos exploravam os peitorais do outro, massageando seus mamilos gentilmente fazendo o albino sentir um arrepio.


Os beijos e carícias tomavam cada vez mais um rumo cada vez mais austral no corpo do jovem, passando pelo abdômen, virilha… Até chegar ao destino.


Arikado gentilmente abriu as pernas do amado e ali depositou uma lambida lenta, saboreando a sensação prazerosa que Soma sentia.


 


"Ahhh--"


 


Soltou um gemido surpreso, e se deixou levar pela boca e língua experientes dele. Ele o agradava com a boca, enquanto apalpava suas coxas fartas.


O mais velho também se excitou, sentindo o seu membro ficar enrijecido debaixo de suas roupas, ele queria aqueles lábios perfeitos de seu pequenino albino lhe dando prazer, então, ele parou de dar atenção a ele por um instante, o que causou um suspiro, demonstrando ligeiro desapontamento, mas ao ver o grande volume que quase pulava de suas calças, sabia bem o que estava acontecendo.


Soma engatinhou até ele, abrindo o cinto e gentilmente abaixou as calças dele, com a roupa íntima e logo estava ele, duro como rocha e implorando para ser acariciado.


 


O mais jovem, como uma criatura curiosa, passou a língua pela glande dele e ao ver o mais velho suspirar, colocou até conseguia na boca.


Arikado demonstrava que gostava, pois, fazia cafuné nos cabelos dele e a respiração estava ficando cada vez mais sôfrega, o dampiro amava aquilo, a inexperiência do outro tornava tudo aquilo parecer mais sensual.


 


Aquilo não era o suficiente, ele queria mais, ele desejava tornar o seu adorável Soma apenas dele.


 


"Já chega."


 


Soma largou do que estava fazendo e olhou para baixo com o rosto envergonhado; tinha ele feito algo de errado? O moreno se deitou na cama e disse com um tom que apesar de soar gélido, estava carregada de desejo, era assim que ele funcionava.


 


"Venha até aqui."


 


O jovem sabendo o que ele queria, sentiu o seu coração acelerar e ficar na boca. Ele se sentou sobre seus quadris e massageou o membro do outro usando os lábios maiores. O corpo dele era tão quente, que o dampiro pensou que ia derreter, pois ele era perfeito para si.


 


Ele mesmo posicionou o membro em direção a sua entrada e Soma sentiu o seu corpo inteiro presenciar uma onda de calor por tal coisa "estranha" que o invadiu. Arikado levantou a cintura, e beijou o garoto para que ele pudesse se distrair de tal dor.


 


“Soma… Eu não quero te perder para as trevas.”


 


Ele começou a se mover lentamente e o garoto abraçou o corpo de seu amado, ele não queria se tornar o conde Drácula, ele desejava viver sua vida como um rapaz normal, ele almejava estar ao lado de Genya, seu doce Genya.


Soma subia e descia com os próprios quadris, adorando a sensação de ser preenchido por ele, a pessoa no qual ele se encantou desde o momento que ele viu pela primeira vez, no interior do eclipse.


Os gemidos do mais jovem eram realmente audíveis, ondas de prazer percorriam o seu corpo, Arikado se inclinou e beijou o pescoço do albino, sentindo a tentação de mordê-lo crescer cada vez mais, mas não o fez. Ele acelerava o ritmo das estocadas e levou os dedos até o clitóris do menor, o massageando. Ele soltou um gemido surpreso e escondeu o rosto corado na curva do pescoço do moreno.


 


“Genya… Se você continuar assim vou--”


 


Ao ser chamado pelo primeiro nome, o maior deu um sorriso malicioso e levantou o queixo do mais novo, usando a sua canhota e o beijando profundamente.


 


O interior quente dele era tão bom que ele sentia que iria se derramar sem demora.


 


“… Me prometa… Que você não se tornará ele.”


 


Soma disse com lágrimas de prazer e com uma voz fraca como uma súplica.


 


“Prometo-”


 


Depois de um tempo, ambos os corpos alcançaram o esplendor do êxtase, e o albino descansou sua cabeça sobre o peito de seu amado.


 


“Genya… Você me amaria? Mesmo se eu me tornasse ele?”


 


Um silêncio ensurdecedor tomou conta do quarto e ele o beijou na cabeça.


“Juro (Por minha mãe Lisa) que isso jamais irá acontecer."



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Autor(a): applebatprince

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