Fanfics Brasil - 1. O começo. Remember me - AyD Portiñón

Fanfic: Remember me - AyD Portiñón | Tema: RBD


Capítulo: 1. O começo.

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-Bia? - era a terceira vez que batia na porta.


-Por favor vó, eu quero ficar sozinha! - ela abriu a porta, seu rosto era um banho de lagrimas, vê-la desse jeito era doloroso demais e ainda por toda situação que ela estava passando. Ricardo apoiou a mão em meu ombro com cuidado fazendo que eu saia dali.


-Melhor deixar ela Anahí... -  me recusei a sair, não deixaria minha neta assim daquele jeito. - No momento certo ela vai saber a história..


-Que história? - Bia abriu mais a porta, aquilo fez que cessase o choro por alguns minutos. Entrei no quarto junto com Ricardo, meu genro e pai de Bia. - Eu sou adotada..? - nós rimos pela pergunta, ela era a cara de Ricargo.


-Para de ser besta menina, tu é a cara do teu pai e jeito cuspido da tua mãe... - fiz sinal para sentar na cama, Ricardo puxou a cadeira que ela sentava para estudar para mim, fiquei bem perto da cama, ela soltou um sorriso pelo que eu disse e seu pai sentou ao lado dela abrançando de lado. - Essa história é parecido com que esta passando com você, pois aconteceu comigo há 45 anos atras só que eu tinha 32 anos diferente de você que tem 25.. - respirei fundo, pois a lembrança daquela época me trazia paz e uma saudade que não há palavras para descrever. Ela me olhava atentamente, mas ainda descia algumas lagrimas involuntarias. - Quanto tempo Denis tem? 


-3 meses. - Denis era o amor da vida de Bia, se conhecem desde de crianças, sempre muito agarrados e todos da familia sabia que aquela amizade toda iria virar namoro. Mas aos 19 anos ele foi diagnosticado com cancêr no pâncreas, fez dois anos de quimioterapia, ficou bem por um anos e meio, só que o câncer retornou e bem mais agressivo. - Ele é meu melhor amigo vovó, meu namorado, meu confidente..


-Eu sei minha filha, eu sei o que você ta sentindo é uma mistura de raiva e medo, e ainda torce para um milagre acontecer... mas vamos deixar nas mãos de Deus, os médicos com certeza vão fazer de tudo, eles dão esse prazo torcendo para nos preparar no pior. - Ela concordou com a cabeça, enquanto seu pai fazia carinho em sua cabeça.


-Você disse que isso aconteceu com você, por que nunca falou disso pra mim? 


-Eu tinha prometido aos seus pais que só contaria se o caso se agravasse, e infelizmente aconteceu. - olhei para Ricardo que concordava com a cabeça. - Eu tive ao meu lado o amor da vida, sua mãe era pequena e sabe que ela nunca conheceu o pai dela, a dou graças por não ter conhecido, pois foi um erro que cometi, mas sua mãe foi um presente em minha vida. - respirei fundo novamente. - Seu vô Filipe ama essa historia e sempre faz questão de manter viva a lembrança e eu o amo por isso. - passei a mão em sua perna fazendo um leve carinho. - E o que vou contar foi um promessa que fiz e tenho até um carta que ela me faz lembrar de sempre fazer. - Bia fez uma cara estranha, como se tivesse escutado bem o que tinha enfatizado. 


-Ela? - Ricardo soltou um leve riso.


-Isso filha, sua vó se apaixonou por uma mulher na época da policia. - ela me olhava incrédula.


-Mas vó, como..?! - fiz sinal para ela se acalmar.


-Não escolhemos por quem nos apaixonamos, eu era delegada e ela perita fotógrafa na época.. Não começamos muito bem não.. - eu ri lembro do grande dia. -..Mas o desenrolar dos fatos foi lindo.. durante esse tempo, todos os dias vou te contar a nossa história... Vou te apresentar Dulce Maria.


 


2010 - Rio de Janeiro


Eu era nova no cargo de delegada da policia civil, tinha prestado concurso e fiquei alguns meses em Sao paulo no centro em uma DP e vim transferida para o Rio, pois um grande amigo, Christian, tinha conseguido a vaga na 19°DP, pois nenhum delegado dava conta dos casos ali, foi bem demorado o processo todo e já queria muito ir para o Rio, sua mãe tinha cinco anos e sua bisavó me ajudava na criação dela. Então mudei minha vida toda pra cá. Eu já conhecia bastante a cidade, pois vivia visitando a cidade quando mais nova e na epoca de faculdade de direito.  


Demorei um mês para me ajeitar na Tijuca, pois era mudança mais trabalho, e tinha dias que ficava 3 dias seguidos na delegacia de tantos casos que tinham ali. Alguns bobos e outros bem sérios. Christian era meu investigador e tinhamos uma equipe maravilhosa para cuidar da região. Alguns meses foram se passando, fui me adequando aos crimes da cidade, mas era bem estressante, até Chris resolver que eu precisava 'relaxar', o que significava que precisava arranjar alguem transar. Marcou um encontro as cegas com um outro investigador da DP de Botafogo e como eu odiava esses encontros a cegas. Fui encontrar com ele em um bar na Lapa, chegamos praticamente juntos. Alfonso era muito bonito e charmoso, trocamos algumas palavras e ele comentou que alguns amigos da pericia iria encontrar com ele ali e se eu me incomodava com aquilo. Claro que não me incomodava, até seria bom conhecer as faces dessa equipe que cuidava de uma larga região ali de casos. Avisei que iria no banheiro, sabe o resultado quando se bebe cerveja né?! No caminho, acabei esbarrando em uma pessoa que tinha mais quatro atras dela.


' Opa, calma que a privada não foge' - a voz feminina fez com os rapazes atras dela rissem, pensei o quão ridicula era aquela mulher por ter feito aquele comentário, era para aprecer com certeza. - ' Gata ela ein' - mas outro comentario desnecessário. 


'Ninguem merece' - esbravejei e completei com alguns palavrões, mas só mentalmente esse xingamentos. Fiz minhas necessidades e voltei para mesa, só que quando reparei, era o grupo que eu tinha esbarrado. Equipe de perícia. Sentei de frente para Alfonso, me senti um pouco desconfortável, ele fez as devidas apresentações. 


' Gente essa é Anahí, delegada na 19°... ' - todos fizeram um oi sonoro - ' Esses são Samuel e Vitor, investigadores da 9° DP, o restante são da esquipe de pericia..'- foi apontando um por um - 'Christopher, Castro, e Dulce' - ela me olhava com surpresa, sobrancelha arqueada, como se duvidasse de algo, sei lá, ela tava na outra ponta da mesa.


' Guimarães não aguentou nem 6 meses aquilo, impressionante...' - ouvia a voz masculina, acredito que seja Samuel, naquela hora e com bebida no organismos não me obrigar a decorar nome de ninguem ali.


' Pra mim foi é muito, preguiçoso só, não ia gostar de trabalhar ali..' - bebi mais um gole de chopp escutando a conversa, um falatório gigante.


'Mas agora tem mais uma nova recruta' -  espero que não seja eu que esteja chamando de recruta, mas para não ficar uma duvida, é bom perguntar, olhei para todos eles que riram.


' Recruta?' - questionei.


'É uma piada interna, toda pessoa nova que assume um cargo, indepentende do que seja, acaba sendo chamado assim.' - Alfonso respondeu, apó o gole da cerveja.


'Ser chamada de recruta em relação a tudo que estudei e as provas que fiz né, quase ofensa pra quem assumiu..' - falei com desdem, e um silencio reinou ali na mesa, apenas se escutava o burburinho das outras mesa, mas tinha que ser ela para quebrar aquilo.


'Se ofender por uma mera palavra, é quase que infantilidade.. ' - olhei para ela, que virava o copo de cerveja e olhava diretamente pra mim. O pessoal da mesa fez uma cara feia. Não tinha nem 20 minutos ali e já queria socar a cara dela pelo que disse. No primeiro dia ela conseguiu me tirar do sério e foi o primeiro de vários.


 


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-Ela era impossivel Bia, as caras que ela fazia é para me irritar e boa parte era de proposito! - bufei de raiva, mas no fim acabei rindo e os dois riram. 


-Minha mãe é assim, não sei como papai aguenta... - ri novamente.


-Lucia, eu não sei como, pegou esse jeito de Dulce, nem parecia que tinha parido ela, agora imagina a raiva quando eu sentia quando as duas arqueavam a sobrancelha para mim?!?! - Não sei como eu explodi o apartamento nesses dias que aconteciam isso, sua bisavó ria daquilo e me acalmava. - eles gargalhavam, até minha filha, Lucia entrar no quarto.


-Acho que está tudo bem né? tá um hahah nesse quarto.. - com os braços cruzados olhando pra gente sorrindo.


-A vovó tava contando como conheceu Dulce, e disse que você era insuportável que nem ela. - minha mãe fez cara de chocada. - E papai pra mim é um heroi por aguentar isso. - Ricardo e eu rimos, e Lucia incredula pelo o que ouviu, mas acabou cedendo aos risos e sentou do outro lado de Bia.


-Todos os dias eu sinto falta de Dulce, eu me divertia horrores com ela, tem varios videos de eu pequena com ela, sempre fiz questão de te-lá sempre comigo. - Lucia me olhou sorrindo e ela sabia o quanto fomos felizes ao lado se Dulce. - Ela foi uma mãe pra mim, na verdade, ela é minha mãe e sempre vai ser... -  ela derramou algumas lagrimas, eu já não conseguia mais chorar, pois já tinha chorado por longos anos pela minha Dulce. 


-Desde desse dia, sempre que nos encontravamos em casos de assassinato ou roubo seguido de morte era bate-boca, Christopher sempre tentava amenizar as coisas que ela falava só apra me irritar, eu que sempre estourava de raiva pois ela sai sorrindo.. - levantei devagar, pois estava cansada. - Mas isso é papo para amanha, quero que vá tomar um banho e descançar, que amanha eu continuo.


Bia concordou e deixamos ela sozinha em seu quarto, segui para meu quarto onde Filipe lia um livro. Dei um beijo em sua testa e fui me trocar para descansar um pouco, era bem tarde e amnmha tinha que acordar cedo para fazer o café da manha para todos. Me sentei na cama e pequei meu celular, fui olhar as fotos antigas de 45 anos atras, eu tinha uma pasta guardada com as fotos dequela epoca, como ela era linda, me sentia de novo aquela mulher jovem de 36 anos, tinhas vezes que podia sentir seu leve perfume e me perguntava se ela estaria ali naquele quarto me olhando. Mal espero para te rever novamente. 


 


 


 


 



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Autor(a): besamesm

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

  -Já acordada? - entrei na cozinha e Bia estava sentada tomando um copo de água. -Aconteceu algo minha querida? - ele negou com a cabeça. -Denis me acordou mais cedo do que eu gostaria, ficamos conversando um pouco pelo celular e estavam limpando um dos acessos dele. - dei um beijo em sua testa e fui para o balcão agilizar o café da ...



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