Fanfics Brasil - questões paternas His Personal Assistant (Uckerroni)

Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann


Capítulo: questões paternas

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Maite POV


Eu estava muito nervosa enquanto aguardava Christopher vir me apanhar em casa na manhã de quinta-feira.


A conversa que ele teve com o pai na noite passada durou cerca de dois minutos, e fiquei com a impressão de que Victor estava ligando da linha de Christian porque esse era o único meio dele garantir que Christopher o atenderia.


Pelo que pude ouvir da voz de Christopher , ele soava hostil e beirando a linha da indelicadeza, o que não condizia com o jeito de Christian e Alfonso ao falarem sobre Victor. A diferença óbvia estava na maneira como Christopher pronunciou “pai” num tom grave, muito diferente de Chris e Poncho. Christian até mesmo dizia papito às vezes.


Isso acabou me fazendo concluir que se tratava de alguma questão da parte de Christopher que dificultava a relação entre pai e filho, embora eu estivesse considerando evidências completamente circunstanciais. Afinal de contas, também podia ter a ver com o fato de que o pai dele tinha acabado de ser atendido por um Christopher extremamente frustrado sexualmente, pronto para me comer no banco da frente do carro dele, e novamente, eu não tinha certeza de nada.


Por mais que tentasse ficar horrorizada por Christopher ter basicamente falando para Victor, seu pai e meu patrão, acima de tudo, que ele estava prestes a transar comigo, meu cérebro não conseguia parar de reprisar as coisas incríveis que Christopher e eu havíamos feito um com o outro. Ter que reviver cada momento, palavra por palavra, para as meninas ontem à noite também não ajudava minha causa.


Tudo o que eu conseguia pensar era em Christopher me encarando quando ele gozou durante o jantar, e em como ele havia falado que eu estava apertada e molhada, como se a única finalidade para que eu ficasse desse jeito era lhe oferecer prazer.


Fiquei realmente decepcionada pela interrupção de Victor, porque ele havia estragado completamente o clima rolando entre eu e Christopher . Nós nos despedimos envergonhados, porém ainda assim foi um boa noite caloroso, tão logo ele encerrou o telefonema do pai.


Anahi ficou chocada por eu estar disposta a abrir mão da minha virgindade no assento de um Volvo parado no meio de uma garagem, até que Dulce destacou que as duas haviam perdidos suas virgindades no banco de trás de carros quaisquer, ainda na época do colegial, num drive-in. Tipo, mais clichê impossível.


Minha mente tocava sem parar nos meus ouvidos todas as coisas sacanas que Christopher falou para mim na noite passada até que o ouvi bater suavemente na porta do apartamento; então não fiquei nem um pouco espantada que minha primeira reação quando abri a porta para vê-lo e a bati atrás de mim, tenha sido empurrá-lo contra a parede, invadindo seus lábios com a minha língua.


Quando eu interrompi nosso beijo para poder respirar e o fitei através dos meus cílios, ele jogou a cabeça para trás completamente derrotado. “Jesus. Fodeu. Porra. Ser bonzinho por hoje já era.”


Em seguida, era eu quem estava pressionada contra a porta, sentindo a coxa de Christopher entre as minhas pernas, tendo as mãos seguramente confinadas por uma mão dele sobre a minha cabeça, enquanto a outra apalpava asperamente meu seio.


“Você gosta disso?” – ele perguntou, com a testa encostada na minha enquanto assistia sua própria mão me tocando. Eu usava um vestido fino e apertado de seda preta, e embora estivesse usando um sutiã delicado por baixo, meus mamilos rijos estavam evidentes mesmo sob o tecido, respondendo a pergunta de Christopher por mim. Eu podia sentir uma certa parte da anatomia dele enrijecendo contra o meu corpo também, em compensação.


“Você sabe por que gosta tanto disso aqui, querida?” – ele sussurrou, com os lábios sobre os meus, enquanto continuava a estimular meu seio. “Porque seu corpo está sob o meu controle.”


Eu teria adorado mais do que tudo negar isso, mas a verdade era que Christopher Uckermann controlava minha mente, meu corpo e – o mais assustador de tudo – minha alma.


Ele grudou sua boca implacável na minha, deixando sua língua deslizar naquele embaraço de lábios quando dei abertura. Christopher fazia essa coisa incrível com a língua, enrolando a minha com a sua e dando um puxãozinho, fazendo com que eu rapidamente já estivesse com uma perna erguida em torno do quadril dele. Christopher segurou minha perna pelo joelho flexionado e se apertou entre a minha virilha; eu quase surtei pela facilidade com que esse homem ficava excitado comigo.


Quando ele parou de me beijar e começou a deslizar sua boca quente pela minha pele exposta, eu empurrei meu corpo contra sua ereção e arfei, “você sabe por que está assim duro, Christopher ? Porque seu corpo está sob o meu comando, também.”


Em seu próprio benefício, ele nem tentou negar, e meramente resfolegou um “sim, s-sim, querida.”


Então, de algum jeito inexplicável, alguns instantes depois era meu celular que estava tocando, sendo que os primeiros botões do meu vestido estavam abertos com as duas mãos de Christopher dentro do decote e do sutiã, acariciando a pele sensível dos meus seios, e ele embalava seu corpo contra o meu no ritmo cadenciado de sua língua penetrando meus lábios.


Eu, relutantemente, interrompi os beijos insistentes de Christopher , tentando ignorar o modo como ele permanecia estimulando com suas mãos meus mamilos, já doloridos de tanto atrito, me encarando com olhos escurecidos pelo tesão.


“Maite P-Perroni,falando.” Atendi meu celular sem ar. Sem ar, porque Christopher continuava a empurrar sua ereção incrível, e maravilhosa, e gostosa, e digna de um prêmio, contra meu centro nervoso e pulsante. Encarei seus olhos com o que eu esperava que fosse uma testa bem franzida, mas ele não parou, e ao invés, começou um atentado contra a minha boca novamente.


“Oh, oi, Srta. Perroni. É a Srta. Contreras aqui.” Eu virei minha cabeça num estalo; interrompendo o beijo que Christopher havia começado muito persuasivamente, mais uma vez. Ana Brenda nunca tinha me chamado de Srta. Perroni antes, e ouvi-la se referir a si própria como Srta. Contreras beirava o ridículo. Além do mais, eu acho que ela jamais tinha chegado ao escritório antes de mim ou Christopher .


“O que foi, Ana?” – indaguei, enquanto Christopher , com muito esforço, tirava suas mãos de dentro do meu vestido e parava de se mover contra mim.


“Hmm,” Ana Brenda parecia nervosa, e o motivo de sua inquietação se apossou de mim como um balde de água gelada em pleno inverno quando ela falou, “bem, é que vocês já estão pelos menos quinze minutos atrasados e o Sr. Uckermann está esperando para falar com o filho.”


“Sem problemas, Ana. Não entre em pânico, estaremos aí em dez minutos.” Eu tentei abotoar meu vestido com a minha mão livre, mas Christopher brincando deu um tapa leve em mim e rapidamente refez os botões do decote, com um olhar de dúvida no rosto.


“Ligeiro, May, esse homem me deixa de cabelo em pé e está com uma cara muito irritada.” Ela sussurrou, disparando ainda mais meus temores.


“Qual é o problema?” – Christopher questionou assim que desliguei.


Eu peguei na mão dele e o arrastei para o elevador, adorando o fato de que estávamos num estagio em que podíamos fazer coisas bobas como segurar as mãos e ficarmos totalmente à vontade com isso.


“Olhe o relógio, raio de luz.” Respondi, e revirei meus olhos quando ele agitou seu Omega no pulso. O sorriso que iluminou o rosto de Christopher o fez parecer um garoto de doze anos, cheio de energia, ainda mais adorável.


“Eu passei os últimos vinte minutos tirando uma lasquinha de Maite Perroni Beorlegui no corredor.” Ele anunciou orgulhoso, e eu me perguntei se a memória dele era tão boa a ponto de lembrar meu nome completo das minhas fichas de admissão na empresa.


“Uma baita lasquinha,” concordei, “e seu pai esteve esperando por você no seu escritório durante todo esse tempo."


Bem, isso definitivamente acabou com o sorriso no rosto de Christopher .


Quando Christopher e eu saímos do elevador, havia um metro de distância entre nós; embora soubéssemos que isso não faria Victor compreender de forma diferente as palavras de Christopher ao telefone ontem à noite.


Eu já havia encontrado com Victor algumas vezes, mas ele aparecia no edifício cada vez menos nos últimos meses, acelerando seus planos de aposentadoria. E das vezes que o encontrei, ele me pareceu ser muito mais do estilo de Christopher do que Alfonso ou Christian. Ele me manteve na mesma frieza profissional que Christopher , apesar de ser tão gentil e polido quanto o filho.


Não havia nada de gentilezas agora, quando ele se levantou de um dos sofás na espera da minha sala e encarou seu filho mais novo.


"Christopher ." Victor o cumprimentou de forma curta, lhe dando apenas um aceno com a cabeça. Nada de abraços, nem uma porra de aperto de mão.


Algo definitivamente estava rolando entre o gostoso-pai e o gostoso-filho, e eu tinha a sensação de que não era só por minha causa.


"Pai." Christopher foi tão seco quanto o pai. "Você se recorda de Maite Perroni."


Certo, então iríamos ignorar o enorme elefante bundudo na loja de cristais. Eu estendi minha mão para Victor, que, para minha surpresa, a tomou entre as suas duas mãos e me fitou com interesse.


"É um prazer vê-la novamente, Srta. Perroni," ele sorriu para mim, e era um sorriso tão paternal que eu não tive como evitar sorrir para ele também, ainda que tímida.


Toda sua hostilidade havia desaparecido assim que ele pôs os olhos em mim, mas no segundo que Christopher tossiu, pigarreando, Victor soltou minha mão e voltou a olhar fixamente para o filho.


"Seu escritório?" – mas, não era exatamente uma pergunta, e Christopher encarou o pai com o olhar mais desafiante que eu já tinha visto desde Russell Crowe no Gladiador. Eu estava praticamente esperando pelo momento em que Christopher começaria a recitar falas do filme ali na minha sala.


"Tudo bem. Segure minhas ligações, por favor, anjo."


Eu e Victor ficamos perplexos por Christopher ter me chamado de anjo, porque sério mesmo, que merda ele tinha na cabeça? Mas, a expressão de Victor logo se alterou para estrondosa quando vimos que Christopher sequer percebeu que havia usado tal apelido para mim.


Victor virou-se e caminhou a passos firmes para o outro escritório sem mais nenhuma palavra, enquanto Christopher me lançou um sorriso tranquilizador, rumando para sua sala também, deixando a porta fechar sozinha, lentamente, atrás dele.


Ana Brenda entrou no meu escritório assim que Christopher e Victor se encerraram naquela sala, e bastou um olhar dela para a minha cara pálida de choque para me acusar, "você tá pegando legal nosso chefe altamente pegável, não tá?"


Eu virei meu rosto embasbacado da porta fechada da sala de Christopher e encarei Jéssica, que quase gritou de histerismo. "Putaqueopariu, tá mesmo! Eu podia praticamente ouvi-lo gemendo ao fundo quando te liguei antes! Aposto que ele é o máximo, não é?! Ele tem que ser, se pensar na quantidade de mulheres no currículo dele!"


Ainda chocada e impossibilitada de pensar logicamente, acabei admitindo, "eu acho que Christopher e o pai estão brigando por causa disso tudo."


Ana Brenda olhou para a porta, depois para mim, e voltou a encarar a porta. Então, graças ao amor de meus do céu, ela apontou para um arquivo marcado como urgente sobre a minha mesa.


"Newton deixou isso antes de você chegar, ele disse que o Sr. Uckermann – o mais novo deles – precisa assinar os documentos aí dentro pra ontem. Eu posso, tipo, ir lá e ficar de butuca na porta, e se eles me pegarem, eu finjo que estava prestes a bater para falar com Christopher ."


Eu nem podia acreditar que já estava assentindo em concordância com essa idéia, ou que dei ouvidos a Ana Brenda quando ela me falou para ir buscar um café e não parecer tão suspeita ali parada. Debati internamente meus princípios morais enquanto engoli um café forte, mas minha curiosidade ganhou a briga.


Quando voltei do café, quinze minutos mais tarde, Ana Brenda estava na mesa dela, e falou comigo sem me olhar no olho.


"Entre, acho que o Sr. Uckermann está esperando por você. Me liga quando ficar livre." Ana Brenda falou apressadamente, quando passei por ela. Não escapou aos meus olhos atentos que ela parecia nervosa, e meu susto inicial já estava evoluindo para uma sensação de pânico.


E se Victor proibisse Christopher de me ver? Como eu poderia abrir mão dele agora? Ou, tão ruim quanto isso, e se Victor me demitisse? Eu só estava lá para um ano de experiência, ser demitida tão cedo de uma empresa tão cheia de prestígio seria catastrófico para o meu futuro.


Quando passei pelas portas de vidros da minha sala, encontrei Christopher sentado na minha mesa, esperando por mim, sorrindo para uma das fotografias que eu mantinha por ali. Ele parecia completamente à vontade, e mais ainda quando me viu.


"Tudo correu bem?" – eu perguntei imediatamente, sorrindo quando percebi que ele segurava uma foto minha aos doze anos ao lado da minha mãe.


"Você era uma criança fofa. Aposto que todos os garotos corriam atrás de você." Ele recolocou a fotografia sobre a superfície da mesa e me puxou para o meio de suas pernas.


"O que seu pai falou?" – questionei, enquanto escondia meu rosto na curva do pescoço dele. Certamente nada de muito grave havia acontecido se Christopher estava me tocando desse jeito, não é mesmo? Apesar de que tenho certeza de que minha opinião sobre o mundo e sua situação mudava drasticamente só de sentir o toque de Christopher , então, eu realmente não era a melhor pessoa para fazer julgamentos no momento.


"Seu coração está batendo tão rápido," ele murmurou, e em seguida passou a língua e sugou a pele por onde corria minha pulsação. Eu tentei manter meus pensamentos em ordem, mas a boca dele em mim era uma sensação tão boa, tão quente, e eu podia senti-lo despertando mais ao sul e empurrando minha barriga, com aquelas coxas tão aquecidas em volta de mim.


"Você não é muito bom nessa coisa de conversação, não é?" – eu disparei, mas ele apenas riu e acomodou meu rosto em suas mãos grandes.


"Me beija. Me beija como você beijou no carro ontem à noite." Ele se inclinou quando eu abri minha boca para protestar, dando aquele sorriso torto. "E não faça de conta que se esqueceu."


Desnecessário dizer, um minuto depois, eu estava sendo esmagada pelo corpo dele contra a parede.


Eu não tive a chance de ligar para Ana Brenda até que Christopher desceu alguns andares do edifício às cinco da tarde para uma reunião de diretoria, convocada especialmente por causa da presença do Papai Uckermann na empresa.


Eu teria ligado antes, mas Christopher manteve a porta de seu escritório bem aberta, e nós tínhamos uma visão perfeita um do outro enquanto trabalhávamos em nossas mesas. Nenhum de nós teve um dia muito produtivo, mas valeu totalmente poder vê-lo ficar ruborizado quando mordi e chupei a ponta de uma caneta. Apesar de que ele acabou se vingando, brincando com a língua na borda do copo de café de forma tão sedutora que eu tive que me segurar nas laterais da cadeira para impedir de levantar e ir até lá.


No segundo em que Christopher sumiu do nosso andar, eu já estava com o dedo no botão do ramal de Ana Brenda.


"Conta tudo o que você ouviu, Ana." Eu ordenei, antes que ela pudesse suspirou relutante, o que não era nada bom, porque ela era a maior fofoqueira do escritório e se estava hesitando me passar informações devia ser coisa muito ruim.


Ela desligou e apareceu na minha sala, se acomodando em uma das cadeiras na frente da minha mesa. Eu podia dizer pelo olhar dela que eu ia precisar de uma boa lábia ou ameaça-la direitinho para saber o que ela tinha para contar, o que era irônico, já que estávamos falando de Ana Brenda.


Indo ao ponto, falei firmemente, "Eu quero saber tudo o que você ouviu, e prometo que ninguém vai descobrir que você me contou e eu não vou usar isso contra você, de forma nenhuma. Por favor, Ana."


Ana Brenda suspirou longamente, absorvendo tudo o que eu falei, "Ok. Mas, por favor, não mate o mensageiro ou algo do tipo. Quando eu comecei a ouvir o papo, Christopher estava falando naquele tom de voz calmo e assustador de quando está bravo," que era o mesmo tom que ele usava quando estava excitado e querendo me seduzir, mas eu não ia contar isso para Ana Brenda, "e ele estava falando para Victor de como ele não ia desistir disso, o que eu presumo que seja se referindo a vocês dois. Então, Victor retrucou dizendo que 'Christopher já tinha provas de um erro dentro da sua primeira gaveta, será que ele queria mesmo cometer o mesmo erro?'"


Eu fiquei incrivelmente confusa, porque que tipo de erro poderia estar na primeira gaveta da mesa de Christopher que me envolvia? Ana Brenda me encarou com pena e esclareceu mais, destroçando meu coração em pequenos pedacinhos enquanto falava.


"Então, Christopher respondeu, dizendo que ele 'não chamasse Angelique de erro, eu ainda a vejo toda semana', e Victor soou como se seu ponto tivesse sido provado pelo que Christopher acabou de falar, e disse algo do tipo 'exatamente. Parece que você está se fudendo bonito na merda com cada uma de suas secretárias – e pior, com duas ao mesmo tempo.' E aí Christopher simplesmente expulsou o pai do escritório."


Nós ficamos sentadas em silêncio por pelo menos mais cinco minutos depois disso, processando o que Ana Brenda tinha falado.


"Não conte para ninguém nada do que você ouviu, por favor, Ana." Eventualmente, eu falei, e era por puro orgulho que a ordenei manter silêncio. Eu não ia aceitar ninguém no escritório me olhando com pena, ou querendo pisar em mim. Quando ela assentiu e prometeu ficar de bico fechado, eu realmente acreditei em nela. Acho que ela podia reconhecer um coração desmantelado.


Entorpecida, me levantei e entrei no escritório de Christopher , observando o sol baixo do final da tarde, um crepúsculo perdendo sua luz, que ainda estampava o chão branco e as paredes de um peculiar laranja, quando me senti violada pelo cheiro de Christopher , impregnado naquela sala, um aroma de sabonete limpo, camisa recém-passada, puramente Christopher . Fui direto na primeira gaveta da mesa dele, remexendo nos vários objetos lá até encontrar a prova que eu precisava.


Era uma foto de Angelique Boyer, a secretária de Christopher antes de mim. Angelique havia saído de licença maternidade e eu fui extremamente sortuda de ficar na posição dela.


Ela estava linda com um pequeno bebê enrolado numa manta azul em seus braços, e Christopher logo ao lado, de pé, com o queixo repousando em seu ombro. Parecia um casal perfeito com seu filho perfeito, num abraço que demonstrava um nível de conforto entre eles. A data estampada no canto direito da foto me dizia que havia sido tirada dois dias depois do meu primeiro beijo com Christopher .


Eu virei o papel e li o recado escrito atrás,


"Para o querido Christopher , o homem que vai se tornar um grande papai. Com amor, Angie."


Eu virei a foto novamente, coloquei na gaveta e a fechei. A raiva tomou o lugar do torpor, e eu sabia que se visse Christopher antes de colocar minhas emoções sob controle, acabaria lhe enchendo de tapas, e provavelmente o beijaria como uma louca depois.


Ana Brenda ainda estava sentada à minha mesa quando voltei, com uma expressão preocupada, mas eu a ignorei até que já tinha recolhido todas as minhas coisas e caminhei na direção do elevador. Eu preferia tomar o metrô até em casa antes de voltar a entrar num carro com Christopher . Porque, por mais que não quisesse que fosse verdade, eu sabia que ele ainda me controlava, mente, corpo e alma. No segundo que ele colocasse as mãos em mim, toda a resistência iria para o espaço, sem importar o que eu estivesse sentindo.


"Ana Brenda?" – falei por cima do ombro, enquanto entrava no elevador, completamente só pela primeira vez em duas semanas. "Diga ao Sr. Uckermann que eu fui para casa, doente, não estava me sentindo bem. E o informe também que ele ainda precisa de uma acompanhante para o baile de amanhã à noite."


Se Christopher Uckermann achava que poderia ser o namorado e papai amoroso para Angelique e seu filho enquanto me usava como sua vadia, ele podia pensar de novo.


Eu o faria pagar por isso.


Nem no inferno ele veria tanta fúria...


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Hemsworth45

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