Fanfics Brasil - Reparos urgentes His Personal Assistant (Uckerroni)

Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann


Capítulo: Reparos urgentes

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Fudeu. Fudeu. Fudeu.


Por que Annie sempre tinha que estar certa?


Eu deveria ter colocado alguma coisa alérgica na roupa dele que chegava da lavanderia.


Eu deveria ter mandado algum comentário anônimo para uma dessas colunas de fofoca que ele tanto odiava.


Eu deveria ter espalhado um rumor de que ele tinha um ucker pequeno – embora isso fosse praticamente um sacrilégio.


Mas, ao invés disso tudo, como uma boba perdidamente apaixonada, eu decidi puni-lo de maneira... sexual. De verdade, meu cérebro logicamente decidiu: ok, então Christopher é um pistoleiro, vamos partir para um ataque manual em público, mas sem deixa-lo gozar. Isso vai mostrar bem pra ele! Rá!


Eu ia matar Dulce por sequer sugerir isso, e que porra havia de errado comigo de concordar com a idéia?


Enquanto nos dirigíamos para o apartamento de Christopher em silêncio, eu podia sentir a resignação dele vibrando ao meu redor como se fossem ondas. Ele olhou para mim durante todo o percurso, e durante toda a subida no elevador.


Minha imobilidade era obviamente inexistente, porque não fiz uma reclamação sequer por todo esse tempo. Era quase como se eu quisesse aceitar o conselho de Anahi e tentar conversar sobre a situação toda. Eu só conseguia pensar no rosto de Christopher me pedindo para dançar lá no baile, e em como ele ficou cabisbaixo e derrotado quando eu disse não. Pensei em como esperava que ele quisesse ser tocado por mim embaixo da mesa, na surdina, porém, não, ele tirou minha mão, me afastou, considerando ser mais importante provar que eu estava errada do que gozar – embora eu não tivesse nenhuma intenção de permitir que ele chegasse aos finalmentes. Pensei em como nada disso se encaixava no caráter do homem que eu presumi que ele era desde que descobri a história de Angelique.


A cobertura de Christopher era uma mistura eclética de arquitetura ultra-moderna e decoração de objetos antigos, obras de arte caras, e um tanto obscuras, penduradas nas paredes. Através das grandes janelas com vidro cobrindo do chão ao teto, eu podia enxergar uma vista de CDMX de tirar o fôlego. Meu primeiro pensamento, por mais vergonhoso que fosse, foi imaginar Christopher e eu mandando ver contra aquelas janelas.


Com um senso de propósito que me deixava incrivelmente nervosa, Christopher me guiou com uma mão nas minhas costas pelo seu impressionante apartamento até chegarmos à sua biblioteca, ainda mais impressionante. Uma vez lá dentro, ele fechou as portas, me observando de perto enquanto eu dava uma olhada ao redor.


O cômodo tinha a altura de dois andares, repleto de prateleiras e livros, com uma daquelas escadas de rodinhas para que se alcançasse até os pontos mais altos do lugar. Exatamente onde uma garota se imagina depois de ver A Bela e a Fera.


A maioria das prateleiras estava cobertas de livros, mas havia uma quantidade expressiva de discos e CDs também. Havia uma lareira em uma das paredes com um sofá de couro marrom, que parecia muito confortável, logo à frente. Eu podia ver uma pilha de livros em uma das pontas do sofá e imaginei facilmente Christopher deitado ali, com aquele cabelo totalmente alvoroçado, remexendo nos livros, virando as páginas enquanto ouvia seus discos.


“Gostei de sua coleção.” Era a coisa mais genérica que eu conseguia falar frente à confusão interna que eu sentia e meus nervos abalados.


“Obrigado. Vamos ter que arrumar um jeito de certificar que você passe as manhãs de domingo descansando por aqui.” Christopher sorriu para mim, como se já fôssemos um casal e isso fosse só mais um item a acrescentar na nossa rotina.


Eu me virei da estante que estava examinando para encará-lo muito perturbada, porque sério mesmo, lá era hora para isso, Christopher ?


“Olha aqui, seu babaca presunçoso. Eu não fico aqui nem mais um minuto. Ponto Final. Então, não vá pensando que vai conseguir me convencer.”


“Eu não estava tentando te convencer de nada. É uma conclusão ultrapassada. Você vai ficar aqui, esquentando a minha cama, acordando nos meus braços, pelo tempo que eu quiser. Ponto final.” Ele falou confiante, cruzando os braços na frente do peito, recostando-se na porta. Não escapou à minha atenção que eu estava presa naquele cômodo com Christopher bloqueando a única saída.


“Não era pra você ser um cavalheiro? Será que não dá pra respeitar os meus sentimentos?”


Os ombros de Christopher se desencostaram da porta num sobressalto, e seus braços abruptamente me puxaram para seu peito.


Ele tinha que ter esse cheiro assim maravilhoso? Aquele peitoral precisava ser tão quente e sólido contra os meus seios esmagados entre nós?


“Esses sentimentos que te fazem tremer nos meus braços? Isso é o que eu devo respeitar?”


Oh, Céus, ele sabia.


Ele sabia exatamente o que fazia comigo. Christopher podia se dar ao luxo de ser confiante a respeito de eu ficar zanzando pela biblioteca do apartamento dele em manhãs de domingo porque ele claramente sabia o quanto eu o desejava... talvez até sabia o quanto eu o amava.


Eu estava viajando na maionese completamente com essa bobagem de vingança. Como eu poderia de alguma forma me vingar de um homem que me fazia estremecer só com seu toque? Como eu poderia fazê-lo pagar por despertar sentimentos tão fortes em mim, e depois acabar se revelando ser alguém que eu não imaginava que ele fosse?


Eu não podia fazer isso com ele. Christopher havia vencido, e ele sequer imaginava que estávamos no meio de uma disputa. Eu me esforcei contra um ataque furioso de lágrimas irracionais que se formavam, amaldiçoando a mim mesma por não ter me permitido chorar antes e pelo impulso de cair aos prantos agora, na frente dele.


Hora de ir em frente. Tentei seduzir Christopher porque, igual àquela menina irritante de Willy Wonka, eu estava toda mas, papai, eu quero um Ommpa Loompa agora. A questão é que eu não sou mais criança, e foi pura estupidez minha pensar que eu poderia seduzir Christopher e que as coisas se encaixariam perfeitamente para nós dois.


Ele não era um bonequinho de papelão, ele era uma pessoa de verdade com problemas muito reais. Tentei colocá-lo no personagem que eu queria e agora tinha que lidar com as repercussões disso. Particularmente, com um coração despedaçado e desiludido.


“Esquece, Christopher . Eu não v-vou mais ser má com você.” Ouvi o vacilo na minha voz e tomei um longo fôlego. “Vamos só voltar a ser como éramos há um mês atrás. Eu vou te ignorar. Você me ignora também.”


Meu rosto, que eu tentava esconder contra o peito dele, foi subitamente acomodado entre as mãos de Christopher , e aproximado do rosto dele. Eu sabia que meu lábio inferior tremulava e que meus olhos brilhavam.


“Você pode pedir também para que a lua pare de brilhar, e veja se ela vai te obedecer. Sua sorte será a mesma.” Ele provocou, mas a intensidade de seu olhar era assustadora, “eu não vou fingir que isso, nós, não aconteceu. Apenas me fale o que houve de errado e eu vou reparar.”


Nada bom.


Eu não esperava que ele fosse jogar as cartas desse jeito. Eu esperava pelo Christopher arrogante, dominante e não esse doce – embora, eu sabia, exageradamente não sincero – Christopher .


Ele me guiou para o sofá elegante que ficava à frente da lareira apagada. Como se fizesse isso todos os dias, Christopher me posicionou no seu colo, ignorando o modo como meu corpo se retesou.


"Não se incomode com os fingimentos, Christopher . Eu sei que você só estava comigo para transar." Será que ele podia ouvir a amargura na minha voz? Eu havia pensado, no princípio, que isso era tudo o que eu queria também.


Deslizei para frente no colo dele para que eu tivesse mais espaço para ver seu rosto, e enxerguei em seus olhos uma mistura de remorso com raiva.


"Maite," Christopher começou numa voz angustiada, "já te pedi para não falar de si mesma de maneira tão impertinente. Se eu te fiz sentir qualquer coisa abaixo de uma... dama, então verdadeiramente peço desculpas. Por favor, não fique brava comigo."


Como se alguém tivesse virado um interruptor, desatei a chorar. Eu me virei abruptamente no colo dele para que Christopher não me visse minhas lágrimas pueris, ziguezagueando até que as minhas costas estivessem pressionadas contra o peito dele. Christopher pareceu se retrair quando eu girei exatamente sobre sua ereção ainda saliente, e agora eu estava agindo como uma provocadora barata sem nem ter a intenção.


Entretanto, parecia que ele achava que eu ia me levantar – como se as minhas pernas conseguissem me sustentar agora – então, os braços de Christopher me envolveram num abraço desesperado.


"Olha, Christopher ," falei para ele, satisfeita pelo choro não poder ser ouvido na minha voz. "Eu sei que não foi bem assim que me mostrei, mas eu não sou a garota mais experiente do mundo, sabe." Eu odiava ter que admitir isso, mas já era hora de parar com as lorotas. Eu o culparia pelo que ele merecia, e não pelo que ele não merecia.


Sim. Isso definitivamente era um abraço de alguém desesperado. Seus braços me apertaram ainda mais, se fechando entre o meu peito e a cintura, me impedindo de levantar.


"Eu sei disso," Christopher engasgou para falar, encostado no topo da minha cabeça. "Eu sinto muito por te fazer se sentir... menos do que o anjo que você é. É que eu me encontro assim completamente atraído por você, e tenho uma tendência a não pensar em nada além disso quando estamos sozinhos." Ele soltou outro suspiro engasgado, flexionando os músculos dos seus braços que permaneciam me prendendo forte. "Céus, mesmo agora, tendo você no meu apartamento, nos meus braços, você não faz idéia de como é difícil para eu me controlar. Quando te trouxe aqui, eu planejava... entender como meu comportamento ríspido e grosseiro te deixou brava."


Na verdade, eu sabia exatamente como era difícil para ele se controlar. Mas, eu não estava em clima de fazer piadas, apesar de ter estremecido levemente sobre o colo dele.


"Você acha que eu tenho sido uma vadia contigo por você estar atraído por mim?" – perguntei incrédula. Quão distorcida era a visão dele? Antes da história de Angelique, as coisas entre eu e Christopher estavam perfeitas.


Ele hesitou para responder, porque ele claramente previa que o que tinha para me dizer a seguir, eu não gostaria.


"Sim, eu acho isso. E prometo que vou ser mais cuidadoso, mais paciente daqui em diante." Uma pausa, que ele usou para me esmagar contra o seu peito, pressionando seu rosto na curva do meu pescoço. "Mas, você falou que eu tinha o controle e não vou te deixar escapar, Maite."


Ele estava de brincadeira comigo?


Eu teria adorado se minha reação tivesse sido me virar para ele e bater cabeça com o bobão, no estilo de Vinnie Jones. Mas, ao invés, minhas lágrimas silenciosas transformaram-se em soluços altos, aflitos, atormentados.


"Por favor, não chore." Christopher tentou me virar de frente para ele, mas por saber que eu jamais conseguiria gritar todas as coisas que queria se estivéssemos cara a cara, não permiti.


"Não tem NADA a ver com como as coisas aconteceram entre nós!" Eu solucei alto olhando fixamente para a lareira. "Eu só estava tentando apontar que apesar de não ser a pessoa mais experiente aqui, eu fui a instigadora de metade das coisas que fizemos! A razão pela qual te odeio," Christopher se contorceu de tal forma que quase caí do colo dele, "é porque você é um pistoleiro mentiroso e paquerador! Eu sei sobre a Angelique, a Ana Brenda ouviu você e seu pai conversando, seu babaca! C-como você pode fazer isso? Aquele pobre b-bebê." Minha raiva já estava em declínio quando terminei de gritar, deixando apenas uma garota boba, chorosa e ofegante para trás.


Christopher ficou em silencio por tanto tempo que acabei me virando e ficando de lado sobre as pernas dele, ainda protegida por aquela armadura de braços. Foi difícil, porque seu abraço era forte e estático, e eu pude ver na expressão de sua face o motivo disso. Sua boca estava aberta, de queixo caído e os olhos arregalados. Era uma mistura de despertar para a luz com um horror desprezível.


Ele obviamente não ia falar mais nada, então eu despejei toda minha ira e irritação através das lágrimas, anunciando dramaticamente, "Estou indo embora! A gente se vê no trabalho na segunda-feira, Sr. Uckermann!"


Tentei levantar, mas o movimento tirou Christopher de seu estado de letargia, e ele rapidamente me puxou de volta, ainda mais apertado que antes.


"Espera, por favor. Eu posso explicar tudo. Não vá embora." O rosto dele era efervescente, quase colado no meu. Eu não fazia idéia de como ele achava que podia explicar a existência de uma mulher e um filho, e deixei escapar um riso sarcástico de qualquer forma.


"Vá em frente," sibilei para ele, "explique tudo para mim."


Eu me inclinei para trás, tanto quanto seus braços me permitiram, na intenção de dar um pouco de distancia entre nós. Christopher empalideceu diante de mim, mas não falou nada. Pelo que pareceu ser dez minutos nós ficamos sentados lá, olhando fixamente um para o outro como se estivéssemos numa novela ou algo assim. Nossos peitos arquejavam pela respiração pesada – eu, por ainda estar chorando, e Christopher , porque parecia estar hiperventilando – e quando os olhos dele desviaram dos meus para admirar o movimento de subida e descida do meu peito, eu sabia que tinha que abrir a boca e falar alguma coisa. Ele não estava brincando mesmo sobre o lance da atração, então?


"Estou esperando," lembrei-o rispidamente.


Seus olhos se voltaram para os meus num estalo, com um tom de súplica em sua íris verde, enquanto me falava, "Eu só preciso que você seja paciente comigo, e prometo que vou te explicar tudo."


Certo. Bem, era o que eu esperava dele, de qualquer forma. O que Christopher tinha a me explicar mais tarde que eu não podia ouvir agora? A esperança que eu deixei crescendo, e nutri contra minha própria vontade, foi esmagada e esfacelada, como um barco se chocando contra um rochedo. Soltei outro soluço instintivamente. E, afinal de contas, o que eu tinha agora com toda essa choradeira incontrolável? Parecia que eu estava assistindo Diário de Uma Paixão.


"Não, não, NÃO, não fique assim!" – Christopher implorou, vendo minha descrença total nele. Eu deveria ficar maravilhada por Christopher Uckermann, o próprio, estar me implorando, para mim, a insignificante e desconhecida Maite Perroni, mas nem essa idéia me estimulava. "Por favor, eu não estou mentindo. Eu vou consertar isso. Só preciso de algum tempo."


"Certo. Claro. Tudo bem. Eu gostaria de ir para casa agora. Estou cansada." E eu estava mesmo.


Abrupta e completamente cansada disso tudo.


A vida de pessoas normais certamente não tinha tanto drama assim. Eu fiquei lá sentada no colo dele, choramingando, enquanto ele parecia ponderar minhas palavras. Senti a mão de Christopher massageando as minhas costas.


"Por favor. Estou muito cansada." Pedi após outro minuto sem sentido. Sem sentido, assim como as ultimas e perfeitas semanas haviam sido com ele. Porque a recusa de Christopher em se defender aqui-e-agora era praticamente uma admissão de culpa.


Christopher enquadrou os ombros, e o franzido de sua testa pareceu suavizar enquanto ele tomava uma decisão.


"Ok." Ele concordou enfim, numa voz suave, reconfortante. "Vamos te colocar na cama, então."


Eu tentei transparecer algum choque e indignação enquanto Christopher levantava comigo no colo, me posicionando de frente para ele, com as pernas abraçando seu tronco. Tipo um upa-cavalinho pela frente. Qualquer que fosse o nome, eu obedientemente cruzei meus braços ao redor de seu pescoço e as minhas pernas ficaram firmes ao redor de sua cintura, enquanto eu repousava o rosto em seu ombro.


Ele me carregou pela porta da biblioteca, sempre acariciando o meu quadril com uma mão enquanto dizia "shh, anjo" para minha choradeira incessante. E isso, claro, só aumentou ainda mais as lágrimas que corriam pelo meu rosto, devido à lembrança de como ele havia feito exatamente o mesmo no elevador.


Enquanto passávamos pela espaçosa sala de jantar, - e automaticamente entramos na cozinha já que não havia divisórias, até chegarmos à sala de estar -, eu esperava que ele fosse na direção ao hall de entrada para sairmos pela porta da frente.


Ao invés disso, Christopher continuou caminhando confiante pelo hall, dobrando na direção de outro corredor.


"Onde estamos indo?" – falei com a voz melindrada pelo choro, na esperança de que minhas lágrimas salgadas estivessem correndo pelo paletó dele.


"Para cama, Maite." Ele deve ter me sentido ficando tensa, porque acrescentou, esclarecendo, "para dormir, vou te colocar para dormir."


"Eu te odeio." Era tudo o que eu conseguia articular. Qualquer argumento que eu podia formular sobre ele ser pretensioso o bastante para me manter no seu apartamento ficaram perdidos pelo meu humor deplorável.


"Sim." Christopher concordou, silenciosamente abrindo uma porta que eu rezei que fosse um quarto extra. Ele me levou até a cama enorme, e puxou as cobertas comigo ainda em seus braços. Provavelmente é um especialista em desfazer a cama com a mulher ainda grudada em torno dele, pensei sordidamente.


"É tudo por sua culpa que estou desse jeito agora."


"Sim." Ele concordou novamente, habilmente tirando meus sapatos enquanto eu permanecia grudada nele.


"Eu queria nunca ter posto meus olhos em você." Porque nesse caso eu não estaria apaixonada por você agora...


"Eu sei, amor. Você poderia, por favor, soltar seus braços e suas pernas para mim?"


Essa foi a pior parte. Eu estava agarrada com tanto vigor nele que senti minhas articulações dos dedos latejarem quando me soltei do seu corpo. Christopher me deitou sobre a cama, e eu sentia seu rosto centímetros distante do meu naquele quarto escuro.


Lentamente, talvez deliberadamente, ele removeu minhas pernas que estavam ao redor de sua cintura. Ouvi a respiração dele ficar presa num resfolego quando as suas mãos passaram pelas laterais da minha coxa.


Christopher pareceu precisar de muito esforço para se afastar, e eu ainda podia ouvir sua respiração pesada enquanto sentia ele me tapar com as cobertas.


"Durma, Maite. Nós temos um dia cheio amanhã." Ele beijou minha testa suavemente. Eu não tinha energia para revidar ou fazer qualquer coisa, a não ser bufar de raiva.


"Eu não vou a lugar nenhum com você. Quero ir para casa." Falei na minha voz rouca e nada atraente de pós-lágrimas. Eu não soava nada persuasiva, nem para os meus próprios ouvidos. E apenas porque esta cama era a cama mais confortável de toda a História.


"Não, amor." A voz de Christopher era firme enquanto ele falava de pé ao lado da cama, me observando. "Não vou permitir que você vá para casa até que eu tenha me explicado. Vamos reparar isso tudo quando pousarmos amanhã."


Isso me fez fungar, "Pousar? Vamos pegar um avião para algum lugar?" – perguntei num tom sarcástico que eu sabia que nem em um milhão de anos seria capaz de detê-lo de seus planos.


Christopher já estava fechando a porta atrás de si, saindo do quarto, quando ouvi sua resposta suave.


"Monterrey."


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Hemsworth45

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