Fanfics Brasil - Acima do céu His Personal Assistant (Uckerroni)

Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann


Capítulo: Acima do céu

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MAITE POV


 


Você lembra de como imaginou que seria perder sua virgindade?


Na minha mente, a cena toda parecia um take tirado de um video musical de alguma balada melosa de rock.


Uma cama escura com quatro pilares de sustentação, coberta por lençóis brancos e pétalas de rosas vermelhas.


Dramático, com o baixo tocando pesadamente enquanto a música rolava, e eu e Johnny Depp atingíamos um crescendo.


Meu cabelo permaneceu absolutamente intocado durante toda a fornicação – claro – e Johnny estava na sua fase Chocolat, ou seja, um verdadeiro pedaço de mau caminho.


A realidade era tão muito melhor.


No domingo à tarde, a “gangue” – como Christian agora chamava o nosso grupo – deixou Monterrey, não muito tempo depois que Christopher me informou que estaria deflorando meu corpo nu à toda velocidade. A ressaca de Anahi era um desses pesadelos over-dramatizados de manhãs seguintes que as pessoas vêem nos filmes. Óculos escuros dentro de casa, nada de barulho ao redor, e, particularmente, copiosas e repetidas porções de vômito. Já que Dulce não era capaz de ficar ao lado de alguém vomitando sem acabar fazendo o mesmo, e Anahi foi irredutível com relação a não deixar que Alfonso a visse daquele jeito, o trabalho de segurar o cabelo dela e passar a mão pelas suas costas acabou sobrando para mim.


Houve uma quantidade relevante de turbulência no jatinho quando estávamos nos aproximando de casa, devido a uma tempestade que tinha previsão de durar alguns dias. As sacudidas extras no pequeno avião significaram que Anahi passou literalmente toda a viagem no banheiro. Eu mal tive tempo de trocar meia dúzia de palavras com Christopher desde o momento em que pisamos no avião em Monterrey até que os rapazes nos deixaram em casa, já na cidade do México.


Nós nos despedimos com um beijo apressado, e estabelecemos um horário que ele passaria para me apanhar no caminho de ida ao escritório no dia seguinte, mas não houve qualquer comentário do tipo coloque umas roupas de trabalho e escova de dentes numa bolsa, porém não se incomode em trazer calcinhas.


Dulce sugeriu sabiamente que eu deixasse uma bolsa de prontidão para o nosso “teste”, então se Christopher fizesse alguma menção a respeito, eu já teria tudo pronto, caso contrário, eu não teria feito papel de tola na frente dele por presumir qualquer coisa.


Quando Christopher apareceu para me buscar no nosso horário de sempre na manhã de segunda-feira, eu deveria estar igual a um coelhinho surtado, saltitando de felicidade. Mas, eu tinha ficado acordada durante toda a noite com Anahi, então quando abri a porta para Christopher , que me cumprimentou com um sorriso tão largo que suas bochechas pareciam doer, tudo o que eu consegui remoer foi “Ungh.”


Os olhos de Christopher examinaram meu rosto, claramente vendo o inchaço sob meus olhos, e em seguida ele estalou a língua compreensivamente enquanto me recolhia em seus braços.


“Oh, querida. Foi Anahi? Como ela está?” – ele perguntou, correndo suas mãos verticalmente pelas minhas costas, de forma tão calma que eu achei que iria acabar pegando no sono.


“Ela está ridiculamente tagarela agora que já vomitou o equivalente a uma semana inteira de refeições – eu a fiz jurar, promessa de escoteiro, que ela não iria beber tanto assim até que fosse definitivamente o trabalho de Alfonso de cuidar dela.”


“Bem, é meu trabalho cuidar de você.” Ele ponderou, sem qualquer traço de arrogância. Era como se ele estivesse apenas apontando para os fatos, e meu coração inflou um pouquinho com isso. “O que é exatamente o que pretendo fazer hoje à noite.”


Eu dei um passo para trás do embalo quente dos braços de Christopher para lhe encarar com uma expressão inocente e confusa.


“Hoje à noite?” – perguntei numa voz monótona, tentando esconder minha excitação.


Os olhos de Christopher assaltaram cada canto do meu corpo, me analisando meticulosamente. Eu mesma havia escolhido minhas roupas esta manhã; um costume cinza de saia e blusa, meias pretas, e os sapatos Mary-Jane também pretos. Fiquei cansada demais de brincar de Barbie Maite com Anahi, então coloquei apenas uma camada de brilho labial de cereja para colorir os lábios e prendi meus cabelos num coque francês, que deixava os fios meio soltos. Eu provavelmente não ficava com a aparência assim inocente há semanas – desde que Anahi começou a me vestir para a campanha vamos-seduzir-meu-chefe.


A mão de Christopher acariciou meu rosto e ele me encarou com uma expressão determinada, preocupada e terna.


“Você não precisa ficar durante a noite se não quiser, anjo.” Ele explicou educadamente, sem qualquer tipo de acusação no olhar. “Mas, se você ficar, eu prometo que não te ataco logo na porta. Tudo o que vai acontecer é que vou te fazer um macarrão incrível – coincidentemente a única coisa que eu sei cozinhar – vou te colocar num banho gostoso e depois direto pra cama.”


Eu estava bastante certa de querer que Christopher me atacasse na porta da entrada, mas ele parecia tão determinado em cuidar de mim que eu tive que me inclinar para beijá-lo em gratidão.


Era um beijo suave, enquanto eu gentilmente massageava seu lábio inferior entre os meus. Então, ele subitamente arfou na minha boca, movendo seus lábios para que pudesse sugar o meu na sua boca. Ele me prendeu ali e sugou até que senti minha pele latejando, e Christopher aparentemente recobrou os sentidos, recuando num sobressalto rápido.


“Desculpe,” ele falou, sacudindo os pés como uma criança pega em flagrante com a mão no pote de biscoitos. “Você está com sabor de cereja.”


“Eu não me incomodo,” murmurei, enfatizando o “eu”. Era ele quem estava preocupado com meu cansaço; eu estava mais preocupada em fazê-lo arfar de novo daquele jeito.


“Não, não,” ele sorriu, como se pensasse que eu estava mentindo para agradá-lo, “eu prometo me comportar e ir devagar com você. Por favor, fique a noite toda.”


Eu ergui meus olhos para os céus em resignação frente ao cavalheirismo dele, e lhe disse na minha voz mais angélica possível, “Bem, acho melhor eu arrumar uma bolsa com roupas rapidinho.”


Inocentemente, me apressei de volta para o meu quarto, aguardei três minutos, e voltei de lá com a bolsa já pronta para passar a noite no apartamento de Christopher .


Suave.


Christopher passou o dia todo cuidando de mim. Eu teria dito para ele ficar tranquilo e não esquentar a cabeça por causa de uma noite em claro, mas eu podia ver o prazer que lhe dava ter esse cuidado comigo.


Ele fez café para mim durante a manhã, uma cena tão surreal que eu tive que rir de Christopher . Ele não permitiu que eu fizesse nenhuma das tarefas que precisavam ser realizadas, usando Ana Brenda e uma das assistentes extras do Victor para que fizessem todo o trabalho. Ele me fez tirar um cochilo no sofá da sala dele durante meu intervalo do almoço, com a minha cabeça acomodada em seu colo enquanto ele revisava um relatório e brincava com o meu cabelo. Eu tinha que realmente admitir, a soneca me fez maravilhas e eu estava me sentindo com muito mais energia para o tal defloramento planejado para mais tarde. Apesar de que Christopher se mostrava completamente inclinado a querer me colocar para dormir na sua cama no mesmo instante em que chegássemos ao seu apartamento. Quando o dia finalmente chegou ao fim, Christopher me guiou até seu Volvo e chegou ao absurdo de prender o cinto de segurança para mim. A chuva caía abundantemente do lado de fora e, presos no transito, a tensão entre nós, confinados num espaço tão pequeno – um espaço no qual já havíamos ficado completamente confortáveis na presença um do outro – parecia se elevar. Bem quando minha esperançosa excitação de que algo finalmente acontecesse hoje à noite começou a reaparecer, um desastre em um dia perfeitamente livre de desastres aconteceu. O Volvo de Christopher , fora de linha e especificamente modificado sob encomenda, quebrou duas quadras antes do apartamento dele. Com o tráfego descomunal por causa da chuva forte que caía, a seguradora informou que levaria pelo menos duas horas até que alguém aparecesse.


Christopher conseguiu manobrar o Volvo e estaciona-lo antes que o motor morresse de vez, então eu sugeri que corrêssemos até a porta do prédio e que se fodam as conseqüências de estragar meu sapatinho lindo-lindo. Ele franziu a testa para a minha sugestão, argumentando algo a respeito das minhas sensibilidades femininas e delicadas, e como correr na chuva gelada provavelmente não era uma boa idéia no caso de eu pegar um resfriado. A feminista turrona em mim, aquela instigada por Dulce, tomou conta, e em resposta eu sorri para ele abertamente, lhe mostrei o dedo e pulei pra fora do carro.


Christopher rapidamente me alcançou com passadas longas e firmes, naquelas pernas gostosas, e capturou meu cotovelo bruscamente para se inclinar até o meu ouvido, "você nunca ouve, não é mesmo?"


Eu me virei para lhe encarar provocativamente, o que derrubou com facilidade qualquer irritação do rosto dele, causando reações muito mais intensas. E mesmo naquela situação, eu percebi que meu cuidadoso chefinho tinha a bolsa com minha muda de roupas sobre seu ombro. O homem era bom demais para ser verdade.


"Eu posso lidar numa boa em ficar um pouquinho molhada, Christopher ." Murmurei para ele. A mão que estava no meu cotovelo deslizou para o meu quadril, me puxando para a lateral de seu corpo enquanto ele soltava um riso rouco.


"Você vai ser a minha morte, Maite, eu juro." Ele beijou minha testa enquanto nos apressava, tentando fazer cobertura para mim, contra a chuva, com seu corpo, tanto quanto era possível.


Hmmm. Não são os franceses que chamam o orgasmo de pequena morte? Eu sabia pouco do suficiente para saber que a maioria das mulheres não atingia o orgasmo em sua primeira relação sexual, e eu estava tranquila com relação a isso. Por alguma razão, a idéia de dar prazer a ele me interessava mais. Eu queria arrancar a roupa de Christopher até deixá-lo pelado, deita-lo na minha frente e tocar cada centímetro do seu corpo.


Durante todo o dia ele ficou apontando e deixando claro que não esperava nada de mim hoje à noite, e que tudo o que queria era me tratar com carinho e cuidar de mim. Enquanto por um lado eu apreciava esse gesto, mais do que ele possivelmente sabia, o coração da questão era que eu tinha expectativas para esta noite. Eu o desejava, e até parece que eu ia deixar um pouco de cansaço, uma chuvinha boboca e a vontade dele de me tratar feito um cristal frágil, ficar no meu caminho.


Nós estávamos ensopados quando chegamos ao apartamento de Christopher e paramos no foyer; eu estava tremendo, e nós parecíamos gatos molhados, com água se empoçando sob nossos pés nos azulejos do piso.


"Ok." Christopher falou, em sua voz profissional e comedida. "Eu vou me trocar rapidinho e começar a janta, e você vai tomar um banho e tirar essas roupas molhadas." Ele notou que eu estava abrindo minha boca para falar, eu queria oferecer meus dotes culinários, então, acrescentou rapidamente num tom severo. "Sem conversa."


Ri baixinho do seu jeito sério e fiz uma saudação irônica para ele. "Sim, senhor."


Christopher sorriu num deleite tolerante e me deu um tapinha na bunda de brincadeira, enquanto eu me virava para ir ao quarto dele.


"Menininha obediente." Ele falou atrás de mim, piscando daquele jeito que me fazia ter vontade de arrancar as calcinhas pela cabeça e esquecer do possível caso de pneumonia que eu estava incubando para lamber aquele pescoço.


Tomei o tempo necessário no chuveiro fantástico de Christopher , deixando que a água escorresse pelo meu corpo enquanto eu transferia o meu peso de um pé para o outro, num ritmo fatigado. Só quando saí do banheiro, enrolada numa toalha muito fofa, é que percebi que havia esquecido minha bolsa de roupas na entrada do apartamento.


Para qualquer outra pessoa isso poderia ter sido uma situação mortificantemente desconfortável, mas para mim... apenas sorri maliciosamente para mim mesma, caminhei até o closet de Christopher – daqueles que você caminha entre as prateleiras – e tirei de lá uma das suas camisas brancas e imaculadas. A Maite confiante – aquela que falava palavras como falo, e masturbava pessoas em público com o pé – estava aqui para brincar direito, e eu estava mais do que disposta a deixá-la reinar.


Larguei a toalha no chão e abotoei a camisa de Christopher sobre meu corpo nu. O espelho comprido no closet refletia a imagem erótica da ponta da camiseta dançando sobre os meus joelhos. Perfeito. Esqueçam a tal noite de sono – eu ia ser completamente deflorada essa noite.


Quando cheguei na cozinha, Christopher estava de costas para mim, e remexia em alguma coisa sobre o fogão. Ele vestia uma calça de pijama soltinha e uma camiseta cinza surrada; eu podia ver as curvas das nádegas dele facilmente sob o tecido fino.


"Como está indo aí, Ana Maria Braga?" – indaguei, para anunciar minha presença. Ele se virou para mim com uma colher na mão; instantaneamente, seu queixo caiu e os olhos pareciam pender para fora das órbitas oculares enquanto ele assimilava minha presença.


Eu via agora o familiar escurecimento das íris verdes dele enquanto elas se fixavam nas minhas pernas expostas. Christopher engoliu seco e voltou-se lentamente para o fogão, como se me ver daquele jeito fosse algo além do que ele era capaz de suportar.


"Eu acendi a lareira para você na biblioteca. O jantar não deve demorar e posso levar lá para você." A voz dele era estrangulada e ele segurava a colher com muito vigor.


Eu ri, alto o suficiente para que ele ouvisse, dei um tapinha no seu traseiro como ele havia feito comigo antes, e saí da cozinha. Ouvi um gemido e alguns xingamentos baixos atrás de mim, o que era um claro indicador de que a missão havia sido cumprida.


A biblioteca estava iluminada por um tom alaranjado por causa do fogo que queimava a madeira provocando estalos; eu tinha a sensação de que estava em alguma cena perdida de Orgulho e Preconceito. Eu queria me esticar toda naquele sofá confortável numa posição provocativa antecipando a chegada de Christopher , mas o tapete na frente do fogo estava muito mais convidativo. Acomodei-me por ali com um suspiro de felicidade, prometendo a mim mesma que não iria dormir antes de Christopher voltar ao meu lado.


CHRISTOPHER POV


Quando entrei na biblioteca, Maite já havia adormecido curvada como um gato sobre o tapete persa. Ela tinha uma beleza diferente, como se pertencesse a um mundo antigo, brilhando sob a luz do fogo; seu cabelo era um emaranhado de cachos depois de ter secado do banho. Eu a observei durante um longo tempo, admirando a resplandecência de seus quadris debaixo do branco impassível da minha camisa. A camisa branca que quase me fez molhar as calças precocemente, antes na cozinha.


Ponderei a idéia de acordá-la para comer a jantar, mas o pensamento de perturbá-la quando ela parecia tão serena – na minha casa, nada menos que isso – acabou passando com rapidez.


Ao invés de acordá-la, sentei no sofá de forma que Maite estava praticamente enrolada sob os meus pés. Eu não estava orgulhoso dos sentimentos de possessão que corriam pelas minhas veias, mas era uma sensação tão absurdamente certa, a sensação de ter essa mulher aqui, no meu canto preferido, como se sempre tivesse pertencido a esse lugar.


Maite passou o dia tão exausta, cansada por ter atravessado a noite anterior cuidando de Anahi, e tudo o que eu queria fazer era protegê-la e abriga-la. Eu também estava um tanto cansado, depois de ter passado um domingo inteiro com uma ereção do tamanho do Empire State Building, pensando no modo como ela havia sussurrado no meu ouvido: vou estar nua enquanto você possui meu corpo até eu não sentir mais nada...


Tentei mostrar meu amor e carinho por Maite durante todo o dia na empresa, colocando em ações, sem realmente usar as palavras, para expressar como eu venerava o chão que ela pisava, e que ela não precisava sentir qualquer tipo de obrigação com relação a hoje à noite. Ou pelo tempo que precisasse – embora cada momento em que eu não estava fisicamente em contato com Maite era uma espécie de tortura.


Enquanto contemplava as bolas-azuis que eu teria pelo tempo que essas divagações continuassem, fiquei olhando a pequena boca de Maite se abrir, movendo-se sensualmente enquanto ela dormia. Eu não sei por quanto fiquei lá sentado observando Maite, mas num minuto ela estava curvada num sono profundo, e quando eu dou por mim no instante seguinte, ela piscava rapidamente focando sua visão no meu rosto.


"Boa noite, May." Falei amorosamente para ela. O que posso dizer? Maite desperta esse tipo de reação em mim.


"Eu estava sonhando com você." Ela bocejou numa voz sonolenta.


"Espero que tenha sido gostoso." Disse imediatamente me arrependendo do tom insinuante que na minha voz transpareceu. Eu não queria que ela se sentisse obrigada por causa do modo como havíamos lidado com a situação até chegarmos nessa noite. Mas, infelizmente, eu não conseguia parar ou impedir meus pensamentos lascivos a respeito dela.


Como se estivesse com o propósito de quebrar minhas resoluções, Maite sentou de joelhos à minha frente, no que podia ser facilmente descrito como uma permissão submissa.


"Nós estávamos neste quarto de hotel qualquer, um em que fiquei certa vez que saí de férias." Ela esfregou os olhos, e teria parecido algo muito infantil, não fosse pela minha camisa pendendo sobre seus quadris, com o tecido esticado evidenciando o contorno dos seios. Eu me lembrei de como foi lamber todo o líquido vicioso de Maite em suas coxas macias e doces, e do peso de seus seios na palma das minhas mãos. Sem me surpreender, senti um aperto abrupto na virilha correspondendo aos meus pensamentos e pela milésima vez praguejei contra as reações do meu corpo àquela mulher.


"E o que eu estava fazendo com você, anjo?" – perguntei para Maite, usando minha voz sedutora vou-te-deixar-molhada á toda potência, sem ser uma escolha realmente consciente. Lá se vai o lance do carinho e consideração.


Maite olhou para baixo, para o ponto onde minha virilha já havia facilmente armado uma barraca com o tecido fino do meu pijama. Em resposta aos olhos de Maite observando, minha ereção estremeceu numa porra de olá, porque era simplesmente o que aquilo fazia quando Maite lhe dava atenção, reconhecendo sua existência.


Os olhos de Maite voltaram-se para mim enquanto ela casualmente deslizou sua mão para o primeiro botão de cima da camisa. A tensão entre nós parecia se elevar dramaticamente à medida que aqueles dedos imperceptíveis desfaziam os botões da camisa que ela usava, e eu cruzei meus dentes com vigor, lutando contra a vontade de arrastá-la para o meu colo.


Maite me encarou significativamente. "Muito presunçoso, Sr. Uckermann." Cada vez que ela me chamava assim, eu me imaginava forçando-a sobre a minha mesa, agarrando seus cabelos com o punho fechado enquanto a tomava por trás. Isso, combinado com o modo que ela desabotoava sua roupa até chegar à cintura – sem revelar mais do que uma centelha de pele – me deixou ofegando por ar em antecipação.


"Você deveria estar perguntando o que eu estava fazendo com você..." – a camisa caiu dos ombros de Maite, expondo seu pescoço e clavícula para meus olhos ávidos e reverentes. O desejo de venerar contra o desejo de devastar seu corpo travavam uma batalha na minha cabeça, e somente um aperto firme no braço do sofá me impedia de tentar qualquer movimento.


"Conta pra mim." Ordenei, enquanto meus olhos vagavam por qualquer canto de pele à mostra, nos ombros, na base do pescoço. Era uma região do corpo aparentemente inocente que despertava algumas vontades nada inocentes em mim.


Maite inclinou a cabeça e eu vi aquele doce rubor em seu rosto. "Eu acho," ela dizia nervosa, me surpreendendo com a mudança no seu tom de voz, "que prefiro te mostrar?"


Ela ainda estava me perguntando uma coisa dessas? Se Maite tinha qualquer dúvida em mente sobre eu querer que ela me tocasse, então era sinal de que eu estava agindo de forma muito errada. Eu a queria toda por cima e pra cima de mim. Eu podia estar fazendo um discurso ao vivo, transmitido para o país inteiro que ainda iria querer as mãos dela por todo canto do meu corpo.


Ao invés de falar isso para Maite, tentei dizer o seguinte, "você está cansada, querida, nós não precisamos..." – como meu ultimo recurso de dar a ela uma chance de sair dessa situação.


"Eu quero." A voz dela saiu tímida, pequena, sua cabeça ainda estava levemente inclinada para baixo, os ombros curvados numa concha de proteção de si mesmos; eu não tive como não perguntar, em busca de uma confirmação das minhas suspeitas.


"Você é virgem, não é, querida?"


A vermelhidão no rosto dela se intensificou e Maite assentiu. Se alguém precisava de mais alguma prova da teoria da Evolução, eu era a prova viva. Porque quando a mulher que eu amo, ajoelhada aos meus pés, vestida na porra da minha camisa, me falou que nenhum outro homem jamais havia possuído seu corpo, eu senti uma satisfação animal que claramente comprovava minha linhagem evolutiva.


Porra. De. Homem. Das. Cavernas.


"Então, você é realmente minha." Eu resmunguei, tão baixo sob a respiração descompassada que quando o Christopher civilizado – aquele que dirige uma companhia de um bilhão de dólares e participa da alta sociedade da CDMX– voltou à tona, ele ficaria aliviado em saber que Maite provavelmente não ouviu meu clamor por ela. Mais alto, e lutando para manter essa fome longe do meu tom de voz, falei, "então, deixe que eu te dê prazer, anjo. Você não precisa me mostrar nada."


Minhas palavras pareceram renovar aquela confiança sexy de Maite, porque ela olhou para cima e se aproximou de mim, tocando meu joelho com um de seus ombros. Em seguida, ela me encarou nos olhos, erguendo uma sobrancelha numa expressão desafiadora. Sempre me desafiando, sempre me fazendo querer controlar o corpo dela, consumir a porra daquela alma.


"Te explorar todo. Isso é o que vai me dar prazer. Ou você não quer que eu te toque?" – e porque eu jamais seria capaz de recusar qualquer proposta que ela me fizesse, rapidamente subi minha própria camiseta, passando-a pela cabeça, atirando-a pelo cômodo para em seguida me acomodar arrogantemente no sofá.


Eu sabia que ela ficaria mais confortável se continuássemos brincando e flertando como vínhamos fazendo nas ultimas semanas, e eu queria que ela ficasse tão à vontade quanto fosse possível, "Manda ver, Princesa."


Ela teria que ser surda, muda, cega e burra para não entender o desafio que eu estava lançando, e como Maite não era nenhuma dessas coisas, rapidamente ela se inclinou para frente e pressionou suas palmas abertas sobre os meus joelhos.


"Bom menino." Ela sorriu maliciosamente, não apenas aceitando o desafio, mas também fazendo pouco dele.


Eu estava numa boa com isso.


Maite podia tomar o controle agora; eu estava mais do que disposto a me submeter à exploração que ela ansiava. Mas na hora certa, quando eu desse aquela primeira entrada nela, me certificaria de deixa-la à beira da loucura, de faze-la perder a razão, tão desvairada e delirante de tesão quanto eu estava, uma chama viva sobre a minha cama, nos meus braços.


Ela me surpreendeu ao correr suas palmas para baixo, ao invés de para cima sobre as minhas coxas, descendo as mãos pelos meus joelhos e em torno das minhas pernas, sentindo os músculos se contraindo sob seu toque. As mãos dela subiram depois de ter se saciado daquele ponto, atingindo minhas coxas então, que pulsavam quase imperceptivelmente com o contato suave. Minha ereção se contraía pedindo por atenção, mas ao invés disso, Maite massageou com os dedões o V que meus quadris faziam sob o elástico da calça, e depois curvou seus dedos para dentro do tecido do pijama.


"Vamos tirar isso aqui." Ela sugeriu, já puxando a calça. Eu havia prometido para mim mesmo que deixaria Maite se divertir, mas automaticamente peguei as mãos dela e empurrei de volta até as minhas coxas. Mal resistindo à vontade de colocar aqueles dedos macios sobre meu membro.


"Deixe-as aí, por favor." Implorei. Maite me encarou ponderando meu pedido por um segundo e prosseguiu, felizmente, movendo suas mãos para os meus antebraços.


Felizmente, porque se ela me perguntasse o motivo disso, eu teria que dizer: porque no segundo que eu tirar essa roupa, vou entrar com tudo em você, toda molhada e apertada.


Maite começou a passar suas mãos pelos meus braços, elevando a pressão de seu toque quando sentiu meus bíceps firmes contraírem. Então, ela desceu suas mãos, fazendo um caminho pelo meu peito, enquanto eu desesperadamente tentava ignorar a pele dela, ainda exposta pela camisa aberta.


E depois ela seguiu para as minhas costelas, para o abdômen, alternando as mãos entre toques mais gentis e mais severos. Eu estava uma espécie de homem fantasticamente comportado, dando-lhe todas as reações que ela desejava. Onde quer que tocasse, eu podia sentir os músculos contraindo, e as mãos acaloradas de Maite encontravam cantos de pele cada vez mais quentes.


Minhas mãos estavam cerradas nas laterais do meu corpo; minha respiração saía em resfôlegos curtos e uniformes, e meus olhos não saíam do rosto de Maite. Ela estudava suas mãos enquanto se moviam com completo fascínio, e ela parecia ter esquecido que eu estava lá. Eu era um objeto para ela, algo para admirar e embora nunca tenha me sentido arrogante com relação à minha aparência, exceto quando trabalhava como uma ferramenta a meu favor na caça ao sexo frágil, eu me senti arrogante naquele momento. Maite, minha Maite, a Maite que passei meses cobiçando, me desejava também.


"Quase pronta?" – perguntei, e dessa vez com toda minha sede insaciável evidente na voz. Eu sabia que não podia ceder e simplesmente partir pro ataque, mas as dosagens de suas mãos estavam se tornando torturantes.


Maite contemplou minhas palavras, como se realmente estivesse perdida, até para minha presença. Suas mãos se moveram de volta para o meu peito e se acomodaram ali, sem duvida alguma sentindo o ritmo pesado da minha respiração.


"Quase," ela sussurrou de volta. Seus dedos descobriram, então, meus mamilos, e ela os apertou asperamente, provocando correntes prazerosas que chegavam aos meus nervos pulsantes da virilha; eu arfei como uma cobra, descendo minhas mãos abruptamente para os ombros dela.


Maite ergueu as sobrancelhas e eu relutantemente libertei sua pele delicada, mesmo enquanto seus dedos voltavam a girar e beliscar meus mamilos, me fazendo gemer o nome dela continuamente, sob o fôlego acelerado, e minha cabeça pendeu para trás, sobre o encosto do sofá.


Ela me deu um instante de alivio após alguns minutos – o que foi muito oportuno considerando que eu estava a segundos de voltar para aquela dúvida do tal ataque fulminante – e, suas mãos pequenas subiram para o meu pescoço, fazendo meu pomo de adão saltar furiosamente enquanto eu engolia seco. Ela tracejou a linha do meu maxilar contraído com a ponta dos dedos, depois minhas bochechas, meu nariz, testa e, enfim, meus lábios.


Depois de terminar de dedilhar cada ponto da minha face, ela sentou sobre os joelhos novamente, afastou suas mãos, e falou delicadamente, "Ok, querido. Sou toda sua."


Meu anjo.


Não me mexi por um minuto, e apenas a fitei sentada de joelhos no meio das minhas pernas. Ela me deixou tão excitado, a ponto de bala, que se eu a tocasse agora, seria incapaz de me controlar da forma necessária para a primeira vez dela. Eu não a desapontaria abusando do presente que ela estava me dando.


Quando cheguei ao máximo de calma possível dentro das minhas circunstancias atuais, me inclinei para Maite e com cuidado a ergui do chão. Quando ficamos de pé frente a frente, eu abaixei a cabeça e beijei cada centímetro do seu rosto, deixando a ponta do nariz por último.


As mãos dela subiram para o meu peito e Maite murmurou numa voz entorpecida, "O seu coração está batendo tão rápido..."


"É porque você está me tocando." Porque você está aqui, você é minha e ainda não consigo acreditar na sorte que tenho. "Você vem comigo para o meu quarto, May?"


Ela revirou os olhos para o jeito formal das minhas palavras, mas eu queria deixar tudo às claras, eu sempre quero que seja uma escolha dela. Em resposta, ela deslizou sua mão pelo meu peito, descendo até encontrar a minha e entrelaçar nossos dedos.


"Eu disse que era toda sua, não falei?" – e sorriu gentilmente para mim.


Eu guiei o caminho para nós dois até o quarto, passando pelo jantar esquecido. Eu massageava a mão de Maite na minha palma, escondi meu rosto entre os fios de seu cabelo, tentando dizer sem palavras: eu te amo.


No meu quarto, a luminária do criado mudo ainda estava ligada de quando Maite se trocou ali, e a luz proporcionada era a iluminação perfeita para a tarefa em questão. Eu podia sentir os nervos de Maite ficando mais tensos a cada passada que dávamos, e teria dado gargalhadas altas se não fosse completamente insensível da minha parte da minha parte. Ela não tinha nada para se preocupar ou motivos para ficar nervosa, ela era o céu. Era eu quem tinha que esquentar a cabeça com a possibilidade de não dar prazer a ela. E se Maite me abandonasse?


Quando paramos de frente para a cama, a arrastei até meus braços, murmurei o nome dela e apertei seus lábios nos meus. Com muita gentileza, suguei um de seus lábios por alguns instantes até que sua boca se partiu contra a minha, num suspiro. Sem perder tempo, a invadi com minha língua, familiarizando-me novamente com seu sabor enquanto sentia suas mãos delicadas puxando os meus cabelos. A dor das puxadas de Maite me fez grunhir e empurrar minha língua com mais rispidez e ímpeto, e ela correspondeu, ficando na ponta dos pés, se esfregando contra o meu corpo, como um gato faria com seu mestre.


Afastei-me de seus lábios com um gemido, e, porque aparentemente não consigo controlar uma porra de palavra quando estou ao lado dela, resmunguei, "Eles são meus."


Maite pareceu confusa, lambeu os lábios e perguntou, "O que são seus?"


Em resposta, puxei minha camisa para os lados, tirando-a completamente do corpo de Maite, até que ela estava de pé lá no meu quarto, nua, como uma oferenda gloriosa para mim. Observando suas reações, girei dois dedos em cada um de seus mamilos e falei, "eles são. Estes seios lindos que você esfrega em mim."


Ela gemeu, arqueando a coluna para que os referidos monumentos ficassem à minha disposição, apontados para mim. Abaixei minha cabeça e comecei a salpicar beijos molhados no pescoço dela, ao redor da clavícula, descendo pela sua pele quente até alcançar um dos seios, engolindo dele tanto quanto era possível entre os meus lábios. A pele dela era incrivelmente saborosa e eu não conseguia impedir meus dentes de roçar naquela maciez. Maite começou a repetir meu nome num cântico sob a respiração entrecortada – a coisa mais sensual que já ouvi na vida – enquanto minha mão subia para apalpar e massagear o outro seio, negligenciado pela minha boca.


Alternei minha atenção frenética entre seus peitos, sentindo o sangue se acumular nos meus testículos ao som dos murmúrios desesperados que ela fazia, combinados com os puxões no meu cabelo, e o sabor de sua pele doce debaixo da minha língua. Quando senti as pernas dela tremerem, caí de joelhos, rodeando o quadril de Maite com minhas mãos até repousá-las em seu bumbum, apertando-a para perto de mim.


Com esse movimento, Maite soltou um gritinho que foi seguido por um gemido grave meu. Era o som que saía da garganta dela que captou minha atenção, então, experimentalmente, apertei de forma brusca a pele firme do bumbum dela mais uma vez.


"Christopher ..." – ela implorou, e putaqueopariu, aquele som que ela fazia era um tesão... Se você for considerar o liquido se formando na ponta da minha ereção como qualquer indicador do que Maite fazia comigo, é claro.


"Você gosta disso, anjinho?" – tive que murmurar, "talvez, mais tarde eu possa dar uns tapinhas nesse traseiro perfeito? Você quer?" – eu realmente precisava trabalhar numa espécie de desconfiômetro.


Mas, eu já devia saber que não deveria me preocupar, já que Maite praticamente derreteu nos meus braços ao ouvir minhas palavras ásperas, e eu deixei essa idéia deliciosa arquivada na minha mente para logo mais.


Nota mental: estapear Maite..


E, depois, morrer de contentamento


Deslizei uma mão pela curva do bumbum dela, em volta do quadril, até que voltei ao ponto de origem, apalpando a nádega. Em seguida, ergui uma de suas pernas passando-a por cima do meu ombro, e a sustentei no lugar com a mão, para que sua intimidade – já muito pronta e molhada – estivesse completamente à mostra para mim. Maite escorou seu corpo, apoiando uma de suas mãos no meu outro ombro e curvando ligeiramente a perna que permanecia colada ao chão.


Ela olhava para baixo, para mim, com uma expressão iluminada puramente por luxuria, de boca aberta e ruborizada.


"Eu posso sentir seu cheiro, e como você está molhada para mim, querida," falei para ela, tomando uma lufada de ar teatral, preenchendo meus sentidos com seu almíscar impetuoso, "e eu simplesmente tenho que dar uma provada."


Maite gemeu enquanto eu usava minha mão livre para afastar seus lábios íntimos com a ponta dos dedos. Inclinei-me para frente, girando a língua de cima para baixo em sua abertura, certificando-me de contornar levemente sua entrada e apertar o clitóris com cuidado a cada passada. Maite se tornou o animal irracional que eu desejava ver, jogando a cabeça para trás e enterrando suas unhas nos meus ombros para se manter de pé. Saber que eu a fazia se sentir assim, enquanto provava seus encantos, me fez grunhir e gemer contra o corpo dela, adicionando esses elementos ao seu prazer. Quando movi minha língua pelo seu clitóris para penetrá-la com dois dedos, seu corpo se dobrou automaticamente, praticamente desfalecendo sobre mim, enquanto cantarolava meu nome e deixava o orgasmo sucumbir seus sentidos.


Meu membro se contorcia num ritmo incessante enquanto eu sentia os músculos internos de Maite apertando e esmagando meus dedos com seus espasmos, e imaginei a mesma sensação em torno dessa outra parte do meu corpo. Mesmo enquanto ela descia das alturas do seu orgasmo, continuei ministrando os movimentos dos meus dedos, entrando e saindo, sugando forte sua pele sensível.


"Por favor, Christopher ..." – ela implorava, já esquecendo de sua primeira onda de loucura enquanto eu trabalhava furiosamente para fazê-la ver estrelas novamente. Quando a senti se aproximando do descontrole pela segunda vez, gentilmente removi meus dedos e libertei sua carne da minha boca.


Maite fez sons veementes de protesto, e rapidamente desci a perna dela que estava sobre meu ombro para ficar de pé a sua frente.


"Shh, querida," sussurrei para ela, limpando meus lábios com as costas da mão para me inclinar e beija-la mais uma vez. Maite chupou minha língua tão avidamente quanto da ultima vez em que nos beijamos, logo depois de eu ter lambido sua intimidade também, e eu não pude reprimir um lamurio com o entusiasmo dela.


Apalpei aquelas nádegas perfeitas mais uma vez, puxando seu corpo contra o meu para cutucar a barriga de Maite com a minha ereção. Ela jogou os braços ao redor do meu pescoço, prendendo meu corpo nessa posição, enquanto caíamos para trás, sobre o colchão.


Interrompemos o beijo para respirar enquanto eu posicionava meu corpo sobre o dela, e senti como ela estava úmida, esperando por mim, através do tecido da minha calça, diretamente sobre o distinto volume na minha virilha; eu sabia que não poderia prolongar as coisas agora.


"Por favor, podemos... nós podemos...?" – Maite murmurou e eu estendi minha mão para a gaveta do meu criado-mudo, sem romper o contato dos meus lábios com o pescoço dela.


"Podemos o quê?" – perguntei sem me desgrudar da pele dela, "diz o que você quer de mim e somente de mim, e terá. Vou te dar, qualquer que seja seu pedido, querida."


"Eu tomo pílula," ela sussurrou, presumindo corretamente que eu estava tentando alcançar uma camisinha. Meu membro se contorceu de forma angustiante frente à idéia de possuir Maite sem proteção ou barreiras, e eu rapidamente bati a gaveta, fechando-a.


Vislumbrei os olhos dela, nossas testas estavam coladas, e modulei meu corpo sobre o dela novamente, para perguntar silenciosamente se estava pronta. Maite assentiu, eu desci minha mão para abrir o zíper e rapidamente libertei minhas pernas da calça, chutando-a para fora da cama. Minha ereção pulsava livremente, se debatendo entre as coxas de Maite, e fazendo com que nós dois estremecêssemos.


Posicionei-me entre as pernas dela mais uma vez, permitindo que meu membro encontrasse o calor da pele tenra do sexo de Maite, se acomodando ali. Ela trincou seus braços em torno dos meus ombros, segurando firme, aproximando nossos rostos novamente, e prendendo nossos olhares.


"Diga-me o que quer, meu anjo. Diz o que quer que eu faça com você." Repeti, movimentando meu membro entre seus lábios e deixando que ele absorvesse sua umidade. Até mesmo aquela fricção era maravilhosa, exponencialmente aliviando e catalisando meu desejo brutal por ela.


Maite se contorcia sob meu corpo, e mal conseguia se concentrar para falar, gemendo as palavras contra os meus lábios, "eu quero te sentir dentro de mim. Só você."


Fodeu. Acrescentar aquele "só você" foi como acionar algum tipo de interruptor maluco no meu cérebro. Subitamente, eu já estava agarrando meu membro e alinhando-o na entrada dela.


"Me avisa se eu te machucar," pedi numa voz rouca, sem desviar meus olhos dos dela. Com um movimento circular dos meus quadris, forcei-me para dentro dela, deixando que seu calor envelopasse meu membro. Ela era tão apertada que a sensação era de um prazer doloroso, enquanto eu a esticava e a preenchia; quando atingi sua barreira, fiquei tenso, mas mantive nosso contato visual penetrando até o fim.


As costas de Maite arquearam; uma resposta instintiva de recusa à minha invasão em seu corpo. Eu congelei meus músculos, completamente imerso na carne quente de Maite, apoiando minha testa na sua, enquanto ela aguardava a dor se dissipar.


"Desculpa," murmurei ainda rouco. A sensação de estar dentro dela era tão intensa que eu estava quase contente pela necessidade de ficar parado por um instante, considerando que qualquer movimento mal-calculado até que eu retomasse o controle das minhas ações resultaria num fim precipitado das coisas.


Depois de um minuto, Maite se acalmou e começou a embalar seus quadris contra a minha virilha, em tom experimental. Cada movimento provocava ondas de prazer no sangue fervente do meu membro, e as arfadas curtas que ela soltava deixavam obvio para mim que ela sentia o mesmo.


"Aqui," falei numa voz quebrada, segurando os quadris dela com as minhas mãos. "Deixa comigo."


E tomei o controle, saindo quase completamente de dentro dela para retornar gentilmente em seguida. Repeti meus movimentos, sendo tão brando quanto era possível com Maite, porém meus músculos tremiam pelo vigor contido.


"Oh..." Maite arquejou, embrulhando minha cintura com as suas pernas, me sugando para dentro de seu corpo. Minha cabeça caiu sobre o ombro dela enquanto eu gemia seu nome com essa sensação gostosa; me sustentei pelos antebraços posicionados um de cada lado da cabeça de Maite, me impedindo de esmagá-la enquanto eu entrava e saía de seu corpo.


Eu estava tentando controlar meu apetite, aquela vontade de simplesmente me deixar levar e devastá-la com cada estocada, mas os tornozelos de Maite inesperadamente se entrelaçaram sobre as minhas costas, querendo me dizer que eu deveria entrar com mais força, que eu deveria tomá-la com mais vigor para trabalhar contra a resistência de seu corpo. A sensação de me chocar contra a virilha dela era boa pra caralho, e meus quadris automaticamente começaram a ondular com mais agilidade, com mais ímpeto.


Ouvi nossas respirações acelerarem enquanto eu aumentava o ritmo, de tão incrivelmente excitado que fiquei com os sons de satisfação que Maite tilintava.


Senti meus braços amolecerem, cedendo à batida cruel que criei com as minhas entradas aceleradas, e acabei ficando completamente largado sobre Maite, prensando seu corpo contra o colchão, enquanto a penetrava insaciável. Em algum canto do meu cérebro dominado pelo fogo do momento eu temi estar machucando-a, então reuni coragem para voltar a me apoiar sobre os cotovelos, mas os braços de Maite me envolveram com força novamente, enquanto ela cravava suas unhas nas minhas costas.


"Fique..." – ela resfolegou, aproximando meu rosto do dela com seus braços em torno do meu pescoço.


Eu sempre ficaria – dela, para sempre.


Meus lábios provocaram uma colisão contra os dela, e quando Maite murmurou meu nome numa suplica ao redor da minha língua, meus quadris aceleraram, e eu sentia a extremidade do meu membro atingindo os limites de seu confinamento com cada entrada. Eu sentia pequenas convulsões pelo meu corpo, uma sensação tão incrível que eu, sem nem raciocinar, grunhia o nome de Maite, alternando com a respiração alucinada, enquanto nossos fôlegos se misturavam entre as bocas sedentas e entregues.


Eu estava tão perto de gozar que procurei controlar meu corpo com tudo o que tinha em mim, então sem estardalhaço voltei a me elevar sobre um cotovelo para deslizar a outra mão disponível entre nossos corpos até chegar ao clitóris de Maite.


"Eu quero," gemi, mal conseguindo fazer as palavras saírem coerentes da minha boca, entre as investidas que não cessavam, "que você goze. Para mim."


Eu massageei o nervo dela com a última palavra dita, e os gemidos de Maite ecoaram pelo quarto enquanto eu a sentia mordendo meu membro severamente. Eu podia sentir o liquido dela escorrendo ao meu redor, e subitamente era eu quem estava gritando o nome dela contra a pele do seu pescoço, me libertando, me esvaziando dentro de Maite em longos espasmos.


Nós ficamos naquela posição por alguns minutos muito perfeitos, até que eu relutantemente remexi meus quadris, saindo de Maite. A perda da sensação de calor, umidade e abrigo me fizeram realmente tremer. Mas a minha mente ainda era um estado de branco e vazio, de pura euforia enquanto eu nos virava sobre a cama, até ficarmos de lado, então, acolhi Maite em meus braços para esconder meu rosto entre seus fios de cabelo. Alguém, em algum lugar da face da Terra, já experimentou algo assim perfeito?


Eu duvido.


Sentindo a exaustão de Maite, com seu corpo ainda trêmulo, nos acomodei de modo mais confortável, moldando-a perfeitamente em torno do meu corpo, o lugar onde ela pertencia. Maite se aninhou ao meu lado, jogando uma coxa – devidamente possessiva – sobre as minhas pernas, e eu adorei ver que alguma parte dela obviamente sabia que eu era seu. Quando a coxa dela se acomodou sobre a minha, meus braços contraíram ao redor dela num aperto esmagador. Eu simplesmente não conseguia conviver com a idéia de haver espaço entre nós. Nunca mais, porra.


Pensei que ela tinha pegado no sono enquanto eu afagava seu cabelo carinhosamente, reverenciando-a, mas o que Maite murmurou contra a pele do meu peito no minuto seguinte me fez cair de amores e me apaixonar um tantinho assim ainda mais por ela, se é que isso fosse possível.


"Então," ela bocejou, apertando seu rosto sobre meu peito. "Quando é que começa aquele lance dos tapas?"


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Hemsworth45

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MAITE POV   Eu o compreendia totalmente agora. Quero dizer, antes, ele era um completo enigma, uma série de personagens diferentes que possuíam características próprias e distintas. Mas, agora? Agora, eu entendia completamente o Keanu Reeves. Eu nunca conseguia compreender direito porque ele tinha que dizer "whoa" em praticamente todos ...


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