Fanfics Brasil - Epifania His Personal Assistant (Uckerroni)

Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann


Capítulo: Epifania

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MAITE POV


 


Eu o compreendia totalmente agora.


Quero dizer, antes, ele era um completo enigma, uma série de personagens diferentes que possuíam características próprias e distintas.


Mas, agora?


Agora, eu entendia completamente o Keanu Reeves.


Eu nunca conseguia compreender direito porque ele tinha que dizer "whoa" em praticamente todos os seus filmes.


Tipo: aconteceu algo de tão incrível assim, foi, Keanu?


Porém, para descrever a noite de ontem, tudo em que eu conseguia pensar era...


Whoa.


Acabei de perder minha virgindade para Christopher Uckermann. E havia sido a experiência mais maravilhosa e encantadora de toda a minha vida. Ele me tratou como se eu fosse feita de cristal, algo precioso que precisava ser adorado e reverenciado – ele havia literalmente ficado de joelhos à minha frente, me oferecendo prazer, como se me dar essa sensação máxima era sua única preocupação no mundo. O modo como ele acariciou cada centímetro da minha pele, o modo como ele falou meu nome debaixo do meu ouvido enquanto entrava em mim foi reverente, perfeito.


O jeito que Dul e Annie descreveram o ato sexual para mim sempre soava como algo egoísta, era um homem arrancando seu prazer da mulher, usando o corpo dela para servir às suas próprias necessidades. Eu estava ansiosa para isso, imaginando que não poderia ser uma experiência tão ruim, já que era com Christopher , o homem que amo, e que estaria tendo seu prazer comigo.


Ele havia derrubado essa teoria facilmente. Sexo com Christopher era como – uma droga. Uma experiência viciosa, que muda sua visão, seu pensamento, e à medida que eu olhava para trás e refletia, parecia que tinha acontecido com outra pessoa. Apenas a ligeiramente prazerosa irritabilidade que eu sentia entre as minhas coxas me apontavam para o contrário.


Isso e aquela coisa enorme do Christopher me cutucando nas costas.


Ele ainda estava dormindo, com um de seus braços dobrado na direção da sua cabeça para que eu pudesse usar seu rígido – embora infinitamente preferível – bícep como travesseiro. Eu havia me afastado um pouquinho dele enquanto dormia e a despeito do emaranhado suado e ofegante que era nossos corpos, eu agora podia sentir o peito dele pressionado contra as minhas costas cada vez que Christopher puxava o ar para os pulmões.


Apesar de ainda não conseguir enxergar nada dentro do quarto porque as cortinas estavam fechadas, eu sabia que ainda era bem cedo, muito antes de precisarmos nos levantar para o trabalho. Eu havia adormecido logo após meu – defloramento – e presumo que Christopher também dormiu logo em seguida – isso é, depois de ter parado de me puxar para mais perto dele, ao ponto que pensei que chegaria a cair em prantos da maravilha que era a situação toda.


Acordei agora apenas porque Christopher estava gemendo e murmurando enquanto dormia. Primeiro, pensei que ele estivesse tendo algum tipo de pesadelo, e eu tinha toda a intenção de acordá-lo, sendo que eu jamais seria capaz de ouvi-lo sofrer sem tomar alguma atitude. Mas, em seguida, ele começou a balançar seus quadris enquanto dormia, e embora sua virilha não estivesse tocando diretamente meu corpo, eu podia sentir a extremidade de sua ereção me dando um olá-bom-dia pelas costas. Porque era assim grande que aquela coisa era. Senti o formigamento úmido crescendo entre as minhas coxas e decidi ali, naquele momento, que eu não estava mais assim tão sensível, lá.


Determinada, rebolei de volta para Christopher , subindo pelo seu corpo levemente até deixá-lo acomodado entre as minhas nádegas. Os gemidos dele aumentaram enquanto eu me movia e ele começou a se movimentar contra o meu corpo, também. Pelo jeito, esse homem podia literalmente comer alguém dormindo.


"May..." – a voz de Christopher era um murmúrio estrangulado de aflição, embora ele permanecesse adormecido. O bícep sobre o qual eu estava apoiando minha cabeça flexionou instintivamente sob mim enquanto eu me esfregava contra o corpo de Christopher , e este braço abruptamente se desdobrou para envolver meus ombros.


Eu fui puxada para trás, ao encontro do corpo de Christopher enquanto continuava rebolando, já podendo ouvir sua respiração falhar assim que despertou e percebeu nossas posições. Rapidamente, cessei meus movimentos, ainda não me sentindo confiante o suficiente quando se tratava de sexo, a ponto de ser pega no flagra toda-toda pra cima de Christopher como se ele fosse uma lâmpada mágica com um gênio preso dentro.


"Maite?" – ele murmurou baixo, indagando se eu estava acordada mesmo.


"O que houve, glória da manhã?" – provoquei, para que ele soubesse que eu estava ciente do problema... pulsante que ele estava tendo.


Tentei rolar para ficar de frente para Christopher , inutilmente já que sua mão livre serpenteou pelo meu corpo até me apalpar entre as pernas, sentindo meu sexo.


"Não se mexa, por favor." Christopher disse, naquele tom de estou-falando-serenamente-porque-estou-prestes-a-fazer-algo-que-crianças-não-devem-ver.


Era um pedido duvidoso, de qualquer forma, porque um segundo depois a mão que me apalpava intimamente começou a desenhar uma linha vertical de forma rude, sem se focar em uma parte específica do meu corpo, apenas espalhando aquele líquido por toda a região do meu clitóris. E, agora, claro, nem uma manada de búfalos desatinados me afastaria dos poderes daquela mão mágica... eu só esperava que os dedos mágicos aparecessem pra brincar no play, também.


"Asssssim." Christopher sibilou ferozmente, enquanto o braço que estava sob meu pescoço e envolvido nos meus ombros descia para que aquela mão tivesse acesso aos meus seios. Ele começou a girar e puxar meus mamilos; e eu estremeci e gemi como, bem, como uma desavergonhada em chamas.


Porra, eu estava em chamas.


Sem aviso prévio, e com uma virada de punho, dois dedos de Christopher me penetraram e começaram a bombear para dentro e para fora imediatamente, enquanto meus músculos já se contraíam com a crescente tensão. Comecei a puxar o ar em lufadas pesadas e trancadas enquanto Christopher trabalhava em meus seios e na minha entrada, ainda ínfima, igualando seus gemidos e grunhidos aos meus. Eu sentia que ele preparava meu corpo para sua grande tomada de forma impaciente, e resolvi que precisava de terapia urgente, considerando o quanto essa idéia era apelativa e atraente para mim. Arranque seu prazer de mim, Christopher .


Com outra virada ágil de seu pulso, Christopher operava sua mágica infalível no meu sexo, e eu gritei alto, "Caraaaalho!" enquanto mordia seus dedos lá embaixo, sentindo cada vibração de um orgasmo ofertado por Christopher Uckermann, o próprio, em pessoa.


Mal consegui abrandar as sensações do meu gozo quando senti Christopher pressionando seu rosto no meu cabelo, espalhado pelo meu pescoço. Seus dedos recuaram da minha entrada, totalmente molhada, enquanto seu outro braço se fechava num aperto firme ao redor da minha cintura.


"Erga os braços e segure-se na cabeceira da cama, por favor. Com as duas mãos."


Obrigada, Senhor! Buddha, Superman, Academia do Oscar, Gênio da Lâmpada.


Subi as duas mãos, agarrando com força as barras de metal que compunham a cabeceira da cama luxuosa de Christopher . "Muito bem, Maite," ele ronronou sua aprovação para mim.


Seu rosto havia atravessado a cortina que meu cabelo formava sobre o pescoço para que ele pudesse grudar a boca aberta num ponto sensível na base da nuca, e eu senti seu hálito quente perto do meu ouvido enquanto falava num sussurro rouco, "deitada desse jeito, completamente entregue, indefesa, sem poder algum... você pertence a mim." Eu gemi alto, concordando mesmo sem usar palavras, para não deixar dúvidas. Em seguida, segurando minhas coxas afastadas uma da outra, Christopher se enterrou em mim, preenchendo-me até o limite máximo com apenas uma única entrada, deixando escapar um resfolego que senti no meu pescoço. Mal tive tempo de apreciar a perfeição que era Christopher se encaixando da forma mais exata em mim até que o senti nos movimentando sobre a cama. Ele usou o braço em volta da minha cintura e a mão que mantinha meus quadris abertos para manipular meu corpo e me invadir com seu membro, martelando sua pélvis num ritmo de ida e vinda de igual compasso, como se suas ações não fossem suficientes para a rapidez que desejava, ou como se ainda não fosse forte o bastante, profundo o bastante. Era fácil perceber que na noite passada ele não havia utilizado nem metade da potência que aplicava em suas investidas agora.


"Caralh..." – arfei, como uma verdadeira garota propaganda da articulação de palavras inúteis, e comecei a chocar meus quadris em resposta, sem esperar por instruções de Christopher , usando minha mão grudada em torno da cabeceira da cama como apoio. Ele começou a gemer sem parar, em tom crescente, enquanto nossos corpos se colidiam, e em seguida trouxe sua mão que agarrava meus quadris para sentir meu clitóris.


Pensei que ele fosse massagear meu nervo com o dedão como já havia feito antes, me engolindo numa tempestade sensual e lânguida de um prazer divino; ao invés disso, Christopher usou seus dedos para separar meus lábios íntimos e começou a rudemente esfregar seus dígitos no meu centro pulsante a cada estocada de seu membro selvagem e descontrolado.


"Você goza para mim..." – ele ordenou numa voz possessiva. Cada comando que Christopher me dava parecia multiplicar meu tesão, e eu fiz uma nota mental de dizer para ele ter sempre isso em mente. Eu já estava no limite do limite, mas quando ele inesperadamente mordeu a minha nuca, me fazendo sentir seus dentes cravados na minha pele enquanto sua boca me sugava com avidez, me joguei do precipício.


Espremi meus músculos, gozando em torno daquela dureza gloriosa de Christopher , enquanto ele rosnava meu nome em alívio, se contorcendo logo em seguida para despejar seu liquido quente dentro de mim, tendo segurado seu orgasmo até que eu tivesse o meu primeiro.


Depois de alguns instantes, Christopher gentilmente se retirou de dentro do meu corpo, fazendo o mesmo som de protesto que havia feito ontem à noite. Eu não podia culpá-lo por isso – realmente adorava senti-lo me preenchendo tanto quanto ele. Embora, acho que agora eu entendia o significado de ser esfolada até o osso. Acabei de ser totalmente deflorada e esfolada, e permanecia ansiosa por novas oportunidades destas mesmas ocorrências num futuro muito próximo.


Eu podia sentir Christopher ainda trêmulo, tocando minhas costas com seu corpo enquanto descia das alturas do seu orgasmo, respirando entrecortado, soprando lufadas quentes sobre meu pescoço e ombros. Continuei imóvel no mesmo ponto, na mesma posição, com os dedos trincados em torno da cabeceira da cama enquanto puxava o oxigênio com dificuldade.


Whoa. Pensei que a primeira vez tinha sido especial; mas esse momento, de agora, havia sido puro desejo. Foi puramente Christopher me querendo com tanto ímpeto a ponto de estar praticamente ofegando enquanto me possuía. Eu já sentia algumas pontadas incômodas na nuca e estava certa de que havia sido marcada pelos dentes dele, sendo que jamais fiquei tão feliz por ter um hematoma assim antes. Eu teria que retribuir o favor.


Aparentemente, Christopher não estava tão contente assim com essa experiência como eu, porque quando desprendi meus dedos das barras de ferro da cabeceira, gemendo por ter ficado segurando com tanta força, ele subitamente se ergueu sobre a cama, ficando de joelhos, com metade do corpo sobre o meu, me encarando horrorizado. Rolei sobre o colchão, ficando deitada de costas para poder estar de frente para Christopher , e gemi novamente por causa da dor entre as minhas pernas, uma reação totalmente involuntária que eu provavelmente deveria ter tentado manter sob controle.


Eu nunca tinha visto Christopher titubear para falar, mas foi isso que ele fez agora, enquanto segurava minhas mãos nas suas e me afagava com carinho. Seus olhos vagavam entre minhas curvas nuas, e não em apreciação, mas como se estivesse vasculhando por algum vestígio físico de uma possível lesão. Isso me deixou meio puta da cara. Quero dizer, alô-ou, eu tenho o abdômen bem trabalhado de tanto malhar com a Anahi e essa porra, sim, é tortura; Christopher podia tirar pelo menos um segundinho que fosse pra me secar, né? Não vamos nem mencionar meus peitos – aqueles que ele devorou tão deliciosamente durantes estes últimos dias, e que estavam ali na cara dele.


"Eu sinto muito, é só que eu estava, hm, estava tendo sonhos tão incríveis com você, e você estava realmente aqui quando eu acordei, e nem raciocinei. Você está machucada? Eu nem me certifiquei de que estavas pronta." Tentei abrir a boca para dizer que estava bem, mas ele já começou a me interromper em questão de segundos.


"Te machuquei demais?" – Christopher abaixou os olhos, focando-se no próprio corpo, fazendo meu olhar se voltar imediatamente no atualmente-satisfeito instrumento de perfeição entre as pernas dele, também. "Eu não sou exatamente construído para inocência. Sei que machuca. Por favor, me diga se foi demais."


Ele estava ruborizado de constrangimento, entristecido com a idéia de ter me causado algum tipo de dor. Embora eu quisesse confortá-lo, o fato era que – minhas afeições agora pertenciam a outro.


"Olha só, Christopher ," falei para ele, guiando seus olhos para os meus, ao erguer seu queixo com firmeza. Ele parecia aflito, porém tentando entender, ao ouvir meu tom de voz comedido. "Se você fizer isso de novo, vou ter que terminar nossa relação."


"Não, por favor." Christopher suspirou, agarrando firme meus ombros com as suas mãos enquanto me encarava com olhos perturbados. "Eu sinto muito, muito, jamais vou te machucar novamente. Sequer coloco minhas mãos em você, se esse for o seu desejo. Apenas, não vá embora, por favor?"


As mãos de Christopher libertaram meus ombros quando ele percebeu que já estava se contradizendo. Ele cerrou seus dedos, em punhos rígidos, que apertavam seus próprios quadris, obviamente resistindo à necessidade urgente de apenas me agarrar e me abraçar como havia feito ontem à noite, para me manter ali com ele.


Oh, céus, eu realmente o amava.


Encarei-lhe num tom severo, apesar de que Christopher tinha estragado toda a minha brincadeira ao levar minhas palavras tão a sério. Essa situação me lembrou do elevador há algumas semanas atrás quando eu havia pedido que ele parasse de me beijar. Antes que eu pudesse explicar que parei o beijo apenas por querer tomar o comando da situação, ele ficou com uma cara de quem estava tendo suas tripas arrancadas de dentro para fora com um descascador de batatas. Eu pensei que tinha imaginado tudo isso até então, mas ficou claro pelo modo como os olhos de Christopher pareciam estar á beira de lagrimas agora que não era exagero meu pensar assim.


Porém, não fazia sentido para mim. Pelo que eu podia dizer, de acordo com as minhas conversas com Christian e Alfonso, Christopher havia crescido em um lar estável, com amor. Ele não tinha motivo para se tornar apegado demais a alguém que mal conhecia, ou nutrir algum tipo de trauma de abandono. Eu sabia de fato que nenhuma mulher jamais tinha o deixado – além de sua última namorada; e isso apenas aconteceu porque ele ficava gritando o nome de outra pessoa (o meu! Rebola e sai correndo pela casa!) na hora do bem-bom.


E, então, a ficha caiu.


Como um raio na minha cabeça.


Uma puta de uma epifania.


"Maite," Christopher engasgou, depois de um minuto, enquanto presumo que seja o tempo em que fiquei congelada, em estado catatônico. "Por favor, não vá, ok? Fique. Ok, Maite?"


Christopher Uckermann me amava também.


Ele podia não saber disso, ele podia pensar que eu era apenas mais uma de suas aventuras sexuais infindáveis, mas esse homem estava tão ligado a mim que não podia sequer lidar com o fato de eu pedir uma interrupção depois de alguns beijos, e muito menos com uma despedida minha depois da noite que tivemos ontem. Eu queria sair gritando gooooooool, do Brasil-sil-sil, junto com o Galvão Bueno, e embora isso não estivesse exatamente dentro do contexto, eu não conseguia pensar em um jeito melhor para celebrar minha descoberta.


Ao invés disso, deixei minha feição séria se iluminar num sorriso descarado e expliquei para Christopher , "eu não estava falando do sexo insanamente sensual e foda que acabamos de fazer – quero muito mais disso no futuro." O rosto de Christopher registrou uma expressão de surpresa, mas a decepção parecia continuar no fundo de seus olhos, como se pensasse que o fato de eu não lamentar ele ter acabado de me comer como um maluco fosse um grande engano.


"Eu estava me referindo aos insultos que você proferiu contra uma certa parte deliciosa do seu corpo." Zombei de Christopher . "Pfft. Não exatamente construído para inocência? Quem se importa com isso quando o pequeno ucker é perfeito de todos os ângulos, formas e jeitos?"


Christopher pareceu precisar de um minuto para processar minhas palavras e entender que eu estava brincando com ele, e em seguida, inesperadamente se agarrou em mim, contorcendo-se entre as minhas pernas para me beijar com fervor, cobrindo cada centímetro da minha face com seus lábios. Eu não fazia idéia de como beijos carinhosos na minha face podiam ser tão fervorosos, mas Christopher dava conta do recado. Ele estava deixando claro que estava absurdamente aliviado de eu não estar o abandonando, e que estava furioso por eu ter brincado com isso, pra começo de conversa.


"Não." Ele me beijou com firmeza.


"Brinque" Outro beijo.


"Com." E outro.


"Isso." E outro.


"Jamais." A língua dele invadiu meus lábios, que não apresentaram qualquer resistência, a despeito de qualquer mau hálito matinal ou outro possível obstáculo no caminho dele, e foi lambendo minha boca, meus dentes, subindo, descendo, sugando minha língua até que eu reagi, massageando a boca dele com a minha.


"Prometa," ele rosnou – tão rudemente, que 90% daquilo me excitou e os outros 10% me deixaram arrepiada de medo – enquanto retornava aos beijos calorosos, com a boca aberta, ao redor do meu rosto, para que pudéssemos recobrar nossas respirações. "Você me prometa isso, porra."


"Eu-," a língua de Christopher aparentemente não estava interessada numa resposta tanto quanto o resto do corpo dele, porque fui novamente invadida por ela, que seguiu devastando minha boca, em movimentos precisos de entrada e saída, imitando o ato que havíamos realizado minutos antes.


Soltei um gemido urgente, o que pareceu trazer de volta os sentidos de Christopher . Ele se afastou e escondeu sua cabeça na curva do meu pescoço enquanto respirava pesadamente. Depois de alguns instantes, ele falou.


"Sinto muito. Eu exagerei na dose, no modo como reagi. Normalmente, não sou tão..." – ele hesitou, procurando pela palavra correta para descrever a si próprio.


Apaixonado?


"... Sombrio. Ou possessivo. Vou tentar parar." A voz dele era dura e relutante, como se pensasse que não seria capaz de parar. E, honestamente? Eu não queria que ele parasse.


"Nada de insultos ao seu pênis daqui para frente?" Confirmei, ganhando uma erguida de sua cabeça combinada com o início de um sorriso torto.


"Sabe, Srta. Perroni, eu estou começando a achar que você gosta mais dele do que de mim." Ele me falou em tom de escárnio, com o sorriso torto agora à toda potência. Bem, com todo esse aparato, eu realmente não podia culpar o rapaz.


"Você pode estar na pista certa, Sr. Uckermann." Falei muito séria, batendo no queixo com a ponta do dedo, representando reflexão profunda.


Christopher gemeu, rolando de cima de mim, para deitar de costas na cama, bem quando senti seu membro dando pulinhos ao lado do meu quadril.


"Cacete, Maite, cada vez que você me chama assim, dá vontade de fazer coisas muito censuráveis contigo, e se eu começar essas coisas agora, nós jamais chegaremos ao trabalho hoje e não quero te machucar de novo." Ele falou sem parar para tomar fôlego, com o braço cobrindo seus olhos e sua ereção já a postos, à meio-mastro. Eu queria perguntar se isso se aplicava a todas as vezes em que eu o chamei de Sr. Uckermann nestes últimos cinco meses, mas imaginei que essa era uma tortura melhor de ser guardada para quando estivéssemos no trabalho.


"Acho que vou tomar banho, sozinha, então," ri à custa dele, recebendo um resmungo de sobreaviso, vindo de trás do braço de Christopher que cobria seu rosto.


Eu me levantei da cama observando o corpo de Christopher realmente se retesar frente à idéia de me ver zanzando pelo seu quarto sem roupa, e aproveitei para fazer pose na porta do banheiro, com os quadris de lado e um braço esticado sob os meus seios, segurando o outro.


"Hey," chamei-o esperando enquanto ele relutantemente descobria seus olhos e se virava para me encarar.


A ereção de Christopher parecia consideravelmente maior desde minha última espiada no rapaz, e seus olhos dançavam livremente por todo meu corpo, secando de cima a baixo.


"Sim, Anjo?" – ele perguntou numa voz de puro veludo.


"Eu adorei cada segundo de tudo isso." Prometi para Christopher , sendo retribuída por um sorriso alegre e grato dele.


Ele estava totalmente caidinho por mim; Christopher me amava.


Na-na-na-ná!


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Hemsworth45

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