Fanfics Brasil - provocação descarada His Personal Assistant (Uckerroni)

Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann


Capítulo: provocação descarada

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Christopher POV


 


Tudo bem, certo, ok, então, claramente, eu tinha que reajustar meus pensamentos um pouquinho.


Passei cinco meses repetindo para mim mesmo que Maite era um anjo inocente, meu pequeno cordeirinho.


Ela podia ser um anjo, mas também era evidentemente muito mais do que disso. A mulher que me fez entrar em colapso sobre minha mesa de trabalho depois do melhor boquete da história era uma porra de criptonita para mim. Ela era um diabinho, todas as tentações do inferno unidas, a porra do fruto proibido – cada manifestação de luxúria, ganância e avidez, embrulhadas em um só pacote.


Esta manhã, acordei com a sensação do bumbum despido de Maite acomodado na minha virilha. Nem parei para pensar ou considerar que ela poderia estar dolorida da noite anterior, ou na possibilidade de ela não estar afim; eu simplesmente tinha que possuí-la, lá, naquele momento e sem qualquer tipo de impedimento. Deleitar-me dentro de Maite enquanto ela se submetia ao meu desejo, com as mãos presas para cima e eu ia sentindo seu corpo delicado e apertado contra o meu, aquilo foi o melhor momento de toda a minha existência. Cada vez que eu entrava nela o mesmo pensamento ecoava bravamente na minha mente: minha, minha, MINHA.


Mas, era hora de aceitar a realidade; não importava o quanto eu considerava Maite como “minha” em meus próprios pensamentos, o fato era que, eu era dela. Quando me senti culpado – com toda a razão – com o modo que a tomei, tão bruscamente, depois de menos de 24 horas dela ter perdido sua virgindade, Maite reagiu com uma carga acalorada de raiva que me deixou instantaneamente com tesão.


Maite – e não havia outra forma de descrever isso – me possuiu contra a parede de vidro, sem permitir que eu a tocasse, sem deixar que eu fizesse outra coisa a não ser pedir por mais, implorar para ela por tudo. Porra, ela me fez choramingar como um bebê birrento depois de dois segundos de um beijo faminto.


Agora, eu estava meio deitado com as minhas calças amontoadas nos tornozelos, a nuca latejando de dor – estou bastante certo de que caí de cabeça sobre a mesa quando meus braços não suportaram mais o meu peso –, meu membro estava débil e saciado, enquanto no rosto eu carregava uma expressão preguiçosa e abestalhada. Maite estava ajoelhada na minha direção, correndo seus dedos pelo meu quadril e eu tentava simplesmente lembrar meu primeiro nome.


Falando sério mesmo, eu estava possuído.


Maite Perroni me tinha comendo na palma de sua mão e eu estava amando cada segundo disso tudo.


Apesar do assustador controle que ela parecia exercer sobre o meu corpo, mente e coração, eu não ia me permitir embarcar de cabeça nessa história na desvantagem, de forma desigual. Eu iria pegá-la de jeito e me apropriar daquele traseiro dela também. Tanto no sentido figurado como no literal.


“Como estão as coisas aí, Faísca?” – a voz dela enfim me tirou do transe enquanto eu permanecia deitado lá, decidindo que teríamos uma relação de propriedade completamente mútua um do outro – ainda recuperando meus sentidos depois daquele orgasmo fodástico. A extremidade do meu membro palpitava levemente, o que não me surpreendia considerando a atenção especial que ela dispensou naquela região. Por Deus, a imagem de Maite me chupando como se fosse um pirulito ficaria impressa no meu cérebro pelo resto da minha vida.


“Relaxado pra caralho, considerando que estou pelado da cintura para baixo sobre a minha mesa de trabalho às onze e meia da manhã.” Fiquei apoiado nos cotovelos meio cambaleante – desabando de novo sobre a mesa–, e vendo o sorriso presunçoso no rosto de Maite enquanto eu também sorria para o nada, ainda com os movimentos lentos.


“Vou entender isso como um elogio.”


“Era para ser um elogio. Agora, acredito que eu tenha que cumprir inteiramente minhas obrigações contratuais como seu empregador e lhe devolver o favor?”


Eu vou te possuir, Maite Perroni. E não vou te deixar escapar jamais.


“Bem, chefinho todo-poderoso, por favor, não faça nada que não seja de sua vontade.” Maite me deu um sorriso provocativo enquanto se inclinava para frente e me ajudava com as calças. Assim que minhas roupas estavam em seus devidos lugares e eu estava apresentável novamente – tanto quanto era possível, já que estava estampado na minha cara que essa namorada gloriosa e perfeita havia acabado de me dar uma chupada fenomenal antes do almoço dentro do escritório – puxei Maite para meus braços e comecei a abocanhar o pescoço dela.


“Eu sequer sonharia em fazer algo que eu não tivesse vontade, Srta. Perroni,” assegurei, falando contra a pele perfumada dela, no melhor tom distante, calmo e recatado, próprio de um chefe. Era a voz que eu havia subjugado Maite por meses, então ela já estava completamente familiarizada com esse tom. Eu já havia decidido que era o melhor modo de me dirigir a ela para o que eu tinha planejado a seguir.


“Ok, vou morder a isca, então, o que você quer fazer?” Maite perguntou, correndo suas mãos pelo cabelo e apanhando a isca que eu tinha deixado à disposição dela. Bom peixinho obediente.


Em resposta, deslizei minhas mãos dos ombros dela ao mesmo tempo em que comecei a erguer a cabeça. Então, em perfeita sincronia, dei um agarrão no bumbum de Maite enquanto fitava intensamente seus olhos. Maite assustou-se num sobressalto, arregalando os olhos castanhos cor de chocolate, mas eu estava satisfeito em enxergar o desejo fluindo ali prontamente.


Perfeito.


Meu anjo tinha um verdadeiro demônio interno, que morria para vir à tona, se libertar para brincar, e eu iria estimular essas duas naturezas nela. Além disso, quando chegasse ao cabo dos meus planos, Maite iria implorar para que eu tomasse posse dela. Algo que eu, sem qualquer sombra de dúvida, estava decidido em fazer.


“O que eu quero,” respondi, baixando meu tom de voz e plantando um beijo leve, superficial em seus lábios, “é que você levante sua saia e se debruce sobre a minha mesa, por favor, Anjo.”


Ela me fitou, apreensiva, antes de passar por mim e ficar diante da minha mesa. Então a maldita provocadora me lançou um olhar tímido e sexy-como-o-inferno sobre seu ombro, lentamente abaixando o zíper lateral de sua saia.


E como, pelo amor de tudo o que é mais sagrado, eu vou conseguir aguentar até o fim quando apenas um olhar dela me fazia querer implorar? Eu queria juntar minhas mãos à minha frente, desesperado, todo “por favor, Maite, posso ter um pouco mais?”, no melhor estilo Oliver Twist.


A saia caiu na altura de seus tornozelos, expondo o seu virginal fio-dental aos meus olhos famintos. Quando Maite se inclinou sobre a mesa, empinando seu traseiro, deixei escapar um gemido de desejo que eu sabia ter sido ouvido por ela. A sua risada rouca e divertida me fez lembrar o seu desdém durante o baile beneficente na última sexta-feira, quando me menosprezou dizendo; “Bem, olha só isso... ele obedece ao comando. Bom garoto.”


Não seja tão tapado, Uckermann, eu disse a mim mesmo, em um monólogo interno que soava muito parecido com Christian . Eu tinha vencido aquela batalha, e pretendia ganhar mais esta, também. Ela é quem estaria implorando, precisando de mim. E quando fosse dormir sozinha esta noite, seria ela quem iria estar molhada e inquieta e desesperada para me ter. Isto era apenas justo; se eu tinha que passar a noite depois que todos os meus sonhos se tornaram realidade sozinho, em um estado de necessidade dolorosa, então ela provaria do mesmo veneno. Olho por olho.


Sentei em minha cadeira, me inclinando arrogantemente de modo que seus quadris e traseiro estavam bem diante do meu rosto. Eu sabia que Maite tinha ouvido o guincho do couro quando me sentei, mas ela não se virou ou ficou tensa. Entendi isto como um sinal de que ela não estava nervosa, embora tenha aprendido o suficiente sobre Maite nestas últimas semanas para saber que ela não demonstraria mesmo se estivesse.


“Mmm... você gosta de ficar nesta posição tanto quanto eu gosto de te ver assim, querida?” perguntei a ela na minha voz mais grossa, estilo fuck-me-please.


Maite fez menção de virar sua cabeça, sem dúvida para me dar uma reposta sarcástica e totalmente incendiária, mas eu ordenei bruscamente, “não se vire, por favor.”


Bastaria apenas um olhar em meu rosto, e ela perceberia na hora o quanto eu estava desesperado para tê-la, e eu precisava manter pelo menos a ilusão de um homem controlado. Surpreendentemente Maite seguiu minha ordem, mantendo sua cabeça virada para a frente enquanto respondia suavemente a minha pergunta. Eu tenho o pressentimento de que você está aproveitando tudo isso mais do que eu, senhor Uckermann."


Safadinha perceptiva.


"Você pode estar certa, querida." Concordei sombriamente, porque sem chance de alguém neste planeta ter alguma vez apreciado uma vista tanto quanto eu estava adorando esta aqui. "Mas mais uma vez, nós não estamos aqui para o seu prazer."


"E-eu achei que nós estivéssemos aqui para você retornar o favor?" Maite gaguejou, o seu corpo inteiro estremecendo com o excitamento. Me aproximei e comecei a correr minha mão para cima e para baixo de sua coxa, indo do seu joelho até bem abaixo do seu centro.


"Dificilmente." Bufei, embora aquilo fosse exatamente o que eu iria fazer. "Nós estamos aqui para eu punir você."


Os seus dedos se apertaram nas bordas da mesa quando me levantei abruptamente, me certificando de que ela ouviria a batida de minha cadeira contra a janela.


"Por quê?" Ela arfou, suas costas subindo e descendo rapidamente conforme sua respiração acelerava no que poderia ser excitação ou apreensão. Espero que tenha lido Maite corretamente noite passada, quando sugeri que nós tentássemos isto; caso contrário, eu estaria cometendo um erro monumental.


"E eu preciso de um motivo?" Perguntei-lhe em uma voz de desdém. "Que tal por você ter me atormentado antes do trabalho? Dizendo para eu manter minhas mãos para mim mesmo," soltei um muxoxo, descendo minha mão gentilmente por sua espinha, o que contrastou diretamente com a dureza do meu tom de voz. "Como se alguma ordem conseguisse me manter longe de você. Peça desculpas por tentar me torturar, por tentar me seduzir com o seu corpo e por me deixar insatisfeito. Desculpe-se. Agora. E talvez eu não lhe castigue."


Eu quase fiz uma dancinha feliz quando Maite entendeu a minha jogada, e ainda melhor, quando ela começou a fazer parte da brincadeira com entusiasmo.


"Nem que o céu caia, eu vou pedir desculpas a você," ela me respondeu em uma voz desafiadora, jogando seus gloriosos cabelos castanhos por sobre um ombro e rebolando aquele doce traseirinho para mim. "Faça melhor, infeliz. Eu não tenho medo de você."


Porra, como eu amo esta mulher. Me aproximei por trás, sentindo o calor irradiando da sua pele nua.


"Oh, Maite," sussurrei baixinho em seu ouvido, em um falso tom de desculpas. "Você realmente não deveria ter dito isso."


Então levei minha mão bruscamente até a sua nádega esquerda, provocando em grito seu e uma palpitação em meu membro. O grito foi seguido por rosnado quando bati nela mais uma vez.


Eu já havia tentando vários níveis de joguinhos sexuais com várias mulheres ao longo dos anos, mas dar uns tapas no traseiro de Maite Perroni enquanto ela estava debruçada sobre minha mesa me excitava mais do que nunca. Mas bem, em justiça a todas as outras mulheres, Maite Perroni até mesmo fazendo porra nenhuma era capaz de me excitar mais do que qualquer outra garota já conseguiu.


"Você gosta disso, sua provocadorazinha?" Grunhi para ela, mal me controlando para não roçar em sua perna como um cachorro. Eu precisava me lembrar de que isto não tinha como objetivo me dar prazer; isto era sobre ela. Sempre sobre ela. "Esfregando este corpinho apertado contra mim e não me deixando tocá-lo. Que maldita provocadora você é, não? Me responda!"


"Vá se foder, seu idiota." Maite devolveu insolentemente. Passei para o outro lado de seu traseiro e bati levemente mais uma vez, amando o som da minha mão atingindo a sua carne. Eu estava sendo incrivelmente cuidadoso com a quantidade de pressão em sua pele, mas no caso de ela não estar gostando do meu tratamento, levei minha outra mão até entre suas pernas para me certificar de que isto estava deixando-a excitada.


Oh, sim. Aquilo estava definitivamente funcionando. Meus dedos voltaram pegajosos, e Maite relutantemente deixou escapar um gemido.


"Ha!" Gargalhei desagradavelmente para ela, dando mais uma palmada de leve. "Você arruinou essa sua calcinha de rendas, minha provocadorazinha excitada. Dada a sua atual condição, você não acha que deveria estar implorando para eu foder você ao invés de mandar eu me foder?"


"Por favor," Maite riu, mas a risada estava deformada pelo desejo. "Eu acho que consigo encontrar alguém melhor qualificado que você para me aliviar."


Eu rudemente agarrei seus cabelos, puxando sua cabeça para trás para poder sussurrar minha reprimenda contra seu ouvido delicado. "Maldita. Resposta. Errada."


Eu estava perdendo o controle com rapidez, então não foi minha culpa quando praticamente rastejei para cima dela, meu peito colado às suas costas. Só um pouco, prometi a mim mesmo.


"Feche os olhos, vire a cabeça e abra a sua boca." Maite tremeu sob mim, mas obedientemente fechou seus olhos e virou cegamente a cabeça em minha direção.


No segundo que sua boca se abriu minha língua já estava em sua garganta, prendendo-a no lugar com uma mão na base do seu pescoço. Maite me beijou de volta com vigor, gemendo em volta da minha língua intrusiva. Quando senti suas unhas arranharem meu cabelo, relutantemente me afastei.


"Você vai implorar," respirei em seu rosto, contente por seus olhos ainda estarem fechados. "Somente quando eu estiver satisfeito darei o que você quer."


A deixei absorver minhas palavras e dei um passo para trás. O som do meu cinto sendo aberto fez Maite vacilar, sua respiração alta e irregular. Meus olhos estavam fixos na curva do seu agora corado bumbum, então eu facilmente percebi quando ela tentou discretamente esfregar as pernas uma na outra.


Meu cinto se desprendeu completamente bem no momento em que vi Maite tentando aliviar a sua excitação, que escorria por suas pernas. Enrolei a tira de couro em meu pulso uma vez, então eu conseguiria controlar melhor a velocidade e força, e a estalei levemente contra o interior de sua coxa. A intenção não era provocar dor, e sim o choque do couro contra a pele desprotegida.


"Pernas abertas," avisei. "Isto é, a menos que você implore para mim. Neste caso, você pode envolvê-las em meu pescoço enquanto eu lambo você todinha."


Maite grunhiu em frustração e separou suas pernas minimamente. Não o suficiente.


"Mais." Ela as separou um pouco mais, e eu brandi meu cinto em seu traseiro como forma de aviso. "Mais abertas, sua provocadora. O máximo que você aguentar."


Ela obedeceu, expondo mais de suas calcinhas brancas arruinadas, e eu não pude conter um gemido alto diante daquela visão. Maite deu uma risada quando me ouviu gemer, fazendo-me mais uma vez amaldiçoar minha falta de auto-controle.


"Acha isso engraçado, meu Anjo?" Me virei, onde encontrei o ângulo perfeito, e me certifiquei de que tinha o cinto firme em minhas mãos. "Veremos quem vai estar rindo quando eu terminar." A acariciei por cima de sua calcinha, sentindo-a praticamente pulsando sob meus dedos. Maite soltou um soluço estrangulado, e eu soube que ela estava mordendo seu lábio. "Você mexeu com o cara errado, querida. Agora eu tenho que mostrar a você o que acontece quando se brinca comigo."


Levei a tira de couro até ela rapidamente, não contra seu traseiro – mas entre suas pernas, de maneira que ela raspou de leve seu clitóris. Novamente não o suficiente para machucá-la, e sim o bastante para causar uma pitada de prazer.


"DEUS!" Maite guinchou, batendo com suas mãos na mesa e trazendo um sorriso aos meus lábios. Eu poderia dar uma de presunçoso, se não fosse pela dor latejante em minha virilha. O tempo de recuperação da minha ereção quando estava perto dela era malditamente impressionante.


"Qual vai ser, May? Christopher ou Deus? Você pode me chamar por qualquer um dos nomes, desde que isso seja acompanhado pelo doce som da vitória das suas súplicas por mim."


Continuei estalando o cinto contra ela, tomando o cuidado de acertar em cheio seu centro nervoso. Como previ, Maite foi descuidada lá pela terceira pancada, balançando seus quadris na esperança de criar maior fricção tanto quanto tentava escapar da deliciosa tortura. O couro preto do meu cinto estava úmido com seus sucos, e vê-lo brilhando daquela forma me deixou ofegante como um demente.


"Implore." Ordenei ao meu Anjo arfante, esperando que ela desistisse e então eu poderia me enterrar dentro dela. "Porra, peça."


"N-não! Eu não vou implorar!" Sua voz era de longe a desafiadora de antes; ela estava desesperada; a um passo de dar o braço a torcer.


"Você é minha e você vai fazer o que eu estou dizendo," falei claramente, abandonando o cinto e brincando com seu clitóris com meus dedos. "Eu quero que você se desculpe por me provocar e exija que eu te possua."


Desista logo, amor. Eu não sei quanto tempo mais consigo brincar desse jogo. Eu preciso tanto de você...


Maite deu um soco em minha mesa, derrotada, me fazendo ranger os dentes com a ideia de ela se machucar.


"POR FAVOR!" ela gemeu alto, empurrando seus quadris em minha mão, "Me desculpe por provocar você, por favor, por favor, me possua."


Música para os meus ouvidos. A virei de frente para mim assim que as palavras deixaram sua boca, sem ter forças para me vangloriar por enquanto. Maite tinha cedido primeiro, mas eu estava prestes a esquecer a necessidade de tê-la implorando e apenas dar a nós dois o que tanto queríamos – necessitávamos.


Quando Maite estava cara a cara comigo eu agarrei firmemente seu traseiro e forcei suas pernas a se enrolarem em minha cintura, grunhindo quando o seu ponto úmido fez contato com minha ereção. Nossas bocas se uniram em um beijo tão feroz que eu pude sentir o gosto de sangue. A princípio não soube dizer se o sangue era meu ou dela, mas depois que permiti aquele gosto preencher minha boca faminta, o sabor adocicado me deu a absoluta certeza de que o sangue era dela.


Por alguma razão doentia aquilo me descontrolou ainda mais, e eu gemi em sua boca enquanto tinha pensamentos assustadores sobre... comê-la viva. Devorar o seu corpo.


Enquanto nos forçávamos e empurrávamos e nos atirávamos contra o outro, eu nos movi, então agora Maite estava sentada em minha mesa e eu estava em pé entre suas pernas. O móvel era da altura perfeita para permitir que eu estocasse dentro dela, e eu silenciosamente agradeci Esme por ter escolhido justamente aquela mesa.


Eu estava a segundos de abrir minhas calças e fazer loucuras com aquela mulher, quando a porra do meu interfone tocou. Tecnologia estúpida. A cabeça de Maite se afastou da minha e, por um violento segundo, nos encaramos com um desejo incontrolável.


"Eu disse para Ana Brenda segurar as suas ligações," Maite disse, claramente tão irritada quanto eu pela interrupção. Havia um corte quase imperceptível em seu lábio inferior e eu tentei colocar minha culpa de lado, sabendo que aquilo a deixaria ainda mais nervosa.


"O que foi, Senhorita Contreras?" Falei exaltado, após bater no botão do viva-voz. Eu teria de lhe dar um aumento pela maneira que a estava tratando a manhã inteira. Maite a eu ainda estávamos firmemente pressionados um contra o outro, nossas testas coladas de forma que pudéssemos olhar um nos olhos do outro.


"Desculpe interromper, Sr. Uckermann," Ana Brenda guinchou em um tom nervoso que me deixou curioso sobre o que Maite teria dito a ela como desculpa para segurar minhas ligações. Espero que tenha sido algo como, "Ana, você poderia reter todas as chamadas para o meu queridíssimo Christopher enquanto eu chupo aquela coisa espetacular que ele tem no meio das pernas e confesso a minha eterna necessidade por ele?"


"Está tudo bem, Srta. Contreras." Eu estava no limite da minha paciência aqui, e agradecidamente ela pareceu perceber, pois começou a explicar tudo em um jorro de palavras.


"O Senhor Victor convocou uma reunião de equipe para resolver alguns problemas internos antes que ele volte para Monterrey. O andar inteiro estará na sala de conferências em dez minutos para que ele possa fazer o seu plano."


A cabeça de Maite bateu em meu ombro, em frustração, e eu estava determinado a permitir que esta fosse a última vez que Victor me mantinha longe desta mulher. Maite tinha corrido até meu banheiro para se recompor – embora eu achasse que ela estava perfeita – toda inchada pelos meus beijos, as bochechas coradas e os olhos grandes e necessitados. Sem mencionar que ela tinha prendido a saia em suas mãos, de forma que o seu traseiro rosado tinha estado na minha linha de visão enquanto ela deixava a sala.


Aquilo tornou a minha tarefa difícil – que era me acalmar custe o que custasse, então eu não entraria na reunião de funcionários com protuberâncias pelo meu corpo. Cada vez que eu lembrava de ter estado no controle, lembrava do som da minha mão atingindo aquele traseiro, ou como foi bom estar naquela boca, ou o que nós estaríamos fazendo se não tivéssemos sido interrompidos.


Finalmente consegui ficar "semi-calmo", mas eu tinha que conseguir um novo cinto. Nunca que eu poderia olhar novamente para aquele dispensado no chão da minha sala e não gozar feito um maluco.


A pedido de Maite, fui para a sala de conferências sem ela. Todos daquele andar estavam lá, algumas pessoas já de pé, significando que esta provavelmente seria uma reunião sobre um novo arranjo do estacionamento ou como seria o Amigo-Secreto deste ano. Tive que passar por uma multidão de "bom dia, Sr. Uckermann," até encontrar meu lugar à ponta da mesa junto ao meu irmão e meu pai.


"Christopher , você está atrasado." Victor teve a coragem de erguer a sobrancelha para mim como se eu fosse uma criança, como se não fosse eu quem estivesse liderando a sua empresa.


Bem, se ele iria me tratar como uma criança, eu iria agir igual a uma. Ignorando-o, me virei para Christian e Alfonso e sorri rijamente para eles. Os dois trocaram olhares confusos por causa do comportamento entre Victor e eu. Eu queria mais era gritar qual era o real problema para todos ali saberem, mas sabia que tinha de considerar minha mãe e ser discreto. Era uma escolha deles contar ou não, apesar de eu ter chegado muito perto de perder Maite por causa disso.


"Como vai Anahi?" Perguntei a Alfonso , tentando diminuir a tensão.


Ele rolou seus olhos, facilmente distraído pela menção de sua garota, e disse, "Eu nunca vou deixar ela beber de novo. E Maite provavelmente deve proibir você de chegar perto de qualquer bebida alcoólica também. Aposto que você passou a noite inteira conversando com os seios dela."


Mmm... e que bela conversa foi.


Christian tinha deixado vaga a cadeira ao seu lado, e eu sabia que era para o meu Anjo. O ciúmes que senti foi tão irracional que não pude evitar rir, me auto-depreciando. Eu estava completamente ferrado. E porque eu estava reconhecendo o grau da minha insanidade, achei que não doeria se apontasse isso para ele, também.


"Christian , se importa?" Perguntei, indicando com o queixo o assento vazio.


Ele deixou escapar uma risada alta enquanto trocava de lugar, deixando uma cadeira entre nós dois. "Eu iria te perguntar se você tinha ganhado hoje, mas você parece tão frustrado que acho que já sei a resposta."


Ele não fazia ideia. "Claro, Chris, você sabe de tudo."


Eu estava rindo quando Maite chegou, parecendo aturdida e linda e perfeita. Ela deslizou para a cadeira entre Christian e eu, se virando para ele e Alfonso e iniciando algum tipo de conversa silenciosa com os dois. Antes que eu pudesse perguntar, ela colocou a sua pequena mão quente sobre meu joelho, atraindo maravilhosamente minha atenção enquanto Victor dava início à reunião.


Tentei prestar atenção, mas como tinha previsto, ele estava apenas falando de eventos da empresa e anúncios pessoais. Maite era de longe mais interessante de observar, rabiscando algo em um pedaço de papel, que eu imediatamente espiei. Felizmente, era um bilhete para mim.


Eu claramente me lembro de ter implorado, Christopher . Ela tinha escrito. Então é melhor você manter a sua parte no acordo.


Deus, eu iria ficar duro enquanto meu pai falava sobre a gravidez da Alicia, do almoxarifado.


Rapidamente surrupiei a caneta de Maite e respondi. Não pude evitar o sorriso carinhoso que surgiu em meus lábios quando notei a diferença entre a sua caligrafia desordenada e a minha letra elegante.


Anjo, não é minha culpa você não ficar comigo esta noite, porque caso contrário, eu iria cumprir a minha parte... repetidamente.


Maite rolou seus olhos e pegou a caneta de volta enquanto Victor parabenizava Sérgio, das Relações Humanas, pela sua promoção. A sala rompeu em aplausos educados.


Bem, parece que terei de cuidar de mim mesma sozinha, então.


Porra, eu preferia escalar até a janela de Maite do que deixar que aquilo acontecesse. Ela era minha.


Facilmente consegui sua caneta para escrever minha resposta.


Sua provocadora descarada. Você quer que eu te curve nessa mesa, na frente de todo mundo?


Maite leu meu bilhete e corou um vermelho brilhante, fazendo com que eu acariciasse seu ombro e lhe lançasse um olhar provocativo pelo canto do olho. Ela retribuiu a atenção, então assim ficamos os dois, sentados ali se encarando, sorrindo secretamente.


Tive a leve consciência de ouvir Victor limpar a garganta incisivamente, mas nem se a minha vida dependesse disso eu conseguiria tirar minha atenção da mulher sedutora que olhava para mim como se ela quisesse que eu a devorasse.


Claro, tudo isso antes de Victor pigarrear mais uma vez e dizer, "e finalmente, à Maite Perronj, que fará muita falta quando nos deixar no próximo mês!"


Maite e eu viramos nossas cabeças ao mesmo tempo, e eu fiquei aliviado por ver que ela estava tão chocada quanto eu. Por que diabos Maite estaria me deixando?


"Maite e o seu bom amigo Willian Levy tiveram seus pedidos deferidos para estudarem em Londres durante 12 meses! Então, infelizmente, ela estará nos deixando em meados do ano. Todos nós lhe desejamos tudo de bom, Maite."


Por um momento Victor e eu trocamos olhares, e tudo o que eu pude encontrar ali foi simpatia antes de ele desviar e continuar a falar.


Não. Não. Não.


Olhei para Alfonso e Christian , que estavam parecendo tão abestalhados quanto eu, sem dúvidas. Obviamente eu não encontraria respostas ali. Ao invés disso olhei para Maite, que fitava o pedaço de papel onde estávamos escrevendo sem realmente vê-lo. Toda cor tinha se esvaído de seu rosto, dando-lhe um aspecto meio fantasmagórico.


Eu queria agarrá-la pelos ombros e sacudi-la até extrair todas as respostas para as minhas perguntas. Ela queria ir? Há quanto tempo atrás ela tinha feito a requisição para a viagem? Como Victor soube disso antes de mim? E o mais importante, quem diabos era o seu "bom amigo" Willian Levy?


Obviamente ela tinha planejado isso, tinha solicitado sua ida para o exterior para estudar. A metade do ano era apenas há um mês; ela esperava mesmo que eu simplesmente a deixasse partir? Como eu poderia desistir? Eu mal conseguia me conter na frente de cem colegas nossos, imagine só deixá-la cruzar o planeta durante um ano com algum estudantezinho depravado.


O único pensamento passando pela minha cabeça enquanto a reunião se desenrolava era: não.
Fui tirado do meu transe quando todo mundo foi dispensado da sala, alguns parando para parabenizar Maite pela sua mudança para Londres. Aquilo nunca iria acontecer, se eu pudesse evitar. Alfonso e Christian ficaram para trás para conversar com Victor, mas pude ver os olhares preocupados que os dois lançavam para Maite e para mim.


Maite estava rasgando o pedaço de papel onde tínhamos escrito; sua expressão era distante, congelada em um misto de surpresa e excitação. Foi a excitação que causou a explosão da raiva e do ciúmes irracional dentro de mim; obrigando-me a formular um plano que, provavelmente, seria tão estúpido quando ineficaz.


Peguei Maite pelo seu braço com bastante força e me inclinei, então eu poderia sussurrar contra seu ouvido.


"Você não vai se tocar hoje à noite."


Maite girou sua cabeça de modo que conseguisse me lançar um olhar aturdido, vazio. O papel que ela estava destruindo caiu no chão, mas ela não percebeu.


"Hã?" ela perguntou, distraída, confusa, tendo mal registrado que tinha dito alguma coisa. Eu sabia que, na parte do seu cérebro que tinha sido despertada pelo choque, ela estava se perguntando por que eu não estava discutindo a sua partida daqui a algumas semanas.


Porque eu não vou deixar isso acontecer, é por isso.


"Você não vai se masturbar esta noite, fui claro?" Minha voz era tão fria quanto o inverno no Ártico, mas se eu deixasse minhas emoções transparecerem, estaria alternando entre a raiva apoplética e um choro humilhante. Ambos eram inaceitáveis; eu não a deixaria pensar menos de mim.


Minhas palavras finalmente penetraram o seu torpor, e Maite se remexeu inconfortável, sem dúvidas ainda afetada pelas nossas aventuras interrompidas de antes. Bom – era bom ela ir se acostumando com a sensação. Se eu tinha apenas um mês para me certificar de que ela não iria me deixar, então Maite iria passar aquele mês em um estado constante de excitação.


"Nós não deveríamos conversar sobre o recém..." Maite começou com a mesma voz atordoada quando começamos a fazer nosso caminho até nosso escritório. Eu a interrompi violentamente, apertando seu braço para reforçar o que eu estava dizendo.


"Me responda só quando eu disser para responder. Agora, eu fui claro?" Eu não conseguiria falar sobre a minha... a minha... revolta. Eu não admitiria ter Maite arrancada da minha vida quando recém a tinha conquistado.


"E por que eu não estou me tocando, exatamente?" A sua voz ainda estava preocupada, e seus olhos não estavam focados nos meus. Senti mais daquela raiva irracional crescer diante da sua atual indiferença, acreditando que ela já estivesse subconscientemente se afastando de mim.


No momento que alcançamos o escritório eu fechei a porta atrás de nós – prendendo-a contra ela.


O desejo inflamou nos olhos de Maite quando me inclinei e sussurrei contra seus lábios vermelhos e inchados; "Porque essa coisinha doce aqui," – pressionei meu corpo contra seu sexo – "vai aprender a responder apenas ao meu toque."


"E se eu não ouvir?" Maite perguntou, trêmula.


O seu desafio foi um passo errado; pôr à prova meu controle foi a coisa errada a se fazer depois da notícia que recebi. Corri minha mão pela sua cintura e então ergui sua saia, apertando seu sexo e não perdendo tempo em colocar seu fio-dental para lado.


"Christopher ..." Maite gemeu, sua cabeça atingindo a porta quando suas costas se arquearam. Eu teria de verificar se ela iria cumprir minhas ordens mais tarde; mas por ora, deslizei dois dedos em sua fenda, sentindo-a apertar e contrair ao redor deles.


"Você já é muito sensível a mim, Maite." Informei suavemente, sabendo que ela não tinha nenhuma referência sexual anterior para perceber como nossos corpos combinavam juntos. "Nenhum outro homem será capaz de te deixar tão molhada." Bombeei meus dedos rapidamente para dentro e fora dela, começando num ritmo frenético e acelerando ainda mais. "Logo, seu corpo não reagirá nem mesmo ao seu próprio toque. Gostaria de saber por quê?"


"Por quê?" Maite arquejou, e eu senti que ela estava quase lá. Suas pernas estavam balançando e ela não parava de gemer, os olhos vidrados nos meus.


"Porque o seu corpo conhecerá apenas um Mestre." Quando ela estava prestes a gozar retirei meus dedos, seus sucos cobrindo até minha palma. Maite grunhiu com a perda de contato, mas eu simplesmente me aproximei e disparei contra seus lábios, "E este Mestre será eu."


A deixei ali, contra a porta e em um estupor frustrado, e marchei até minha sala e fechei minha porta. Tranquei-a como uma medida de segurança – se Maite viesse ali procurando vingança, não haveria chances de eu conseguir me controlar e não tomá-la contra a parede. Eu praticamente me arrastei até meu banheiro, batendo a porta e deslizando pela parede até estar pateticamente encolhido a um canto.


Eu já tinha me aliviado três vezes desde que fui dormir na noite passada, mas estava tão faminto por Maite que já havia uma protuberância de aço em minhas calças.


Comecei a me acariciar enquanto gulosamente chupava e lambia o que havia sobrado de Maite em meus dedos e palma, contemplando a situação em que meu pai havia me colocado.


Meu doce Anjo, me deixando com um cara chamado William.


Isso. Não. Vai. Acontecer.


O direito de posse está ao meu favor, e aqui está um fato bem conhecido:


Eu nunca fui bom em dividir.



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Autor(a): Hemsworth45

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Anahi e Dulce estavam me encarando como se eu tivesse de repente raspado meus cabelos, feito tranças com os pelos em minhas axilas, feito uma tatuagem na testa e mudado meu nome pra Mãe Diná. As suas bocas estavam abrindo e fechando igual a dois peixinhos dourados, e elas estavam sentadas na beirada do balcão da cozinha, com as mãos cruzad ...


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