Fanfics Brasil - i am woman His Personal Assistant (Uckerroni)

Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann


Capítulo: i am woman

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Anahi e Dulce estavam me encarando como se eu tivesse de repente raspado meus cabelos, feito tranças com os pelos em minhas axilas, feito uma tatuagem na testa e mudado meu nome pra Mãe Diná.


As suas bocas estavam abrindo e fechando igual a dois peixinhos dourados, e elas estavam sentadas na beirada do balcão da cozinha, com as mãos cruzadas sobre seus colos. Aquilo tudo teria sido engraçado se não fosse tão irritante.


Pude sentir meus músculos se retesarem em sinal de defesa. Aquela tinha sido uma decisão estúpida e impulsiva, uma que eu nunca, nem em um milhão de anos, esperei se tornar realidade. Foi uma decisão tipo, ‘um dia eu vou fazer uma tatuagem’. Você tem a total intenção no momento, mas no fundo você sempre está aliviado quando a pessoa pra quem fez o pedido esquece dele.


Oito meses atrás William Levy e eu tínhamos decidido entrar em um programa de intercâmbio para Londres. Se a bolsa fosse concedida, nós poderíamos ficar fora por um ano, com acomodações e remuneração incluídas. Quase todo mundo em nossa turma de Estratégia de Negócios teve a mesma ideia, então, quando nós enviamos nosso vídeo ridículo (e levemente regado a bebidas) para fazer a inscrição, nunca imaginamos conseguir.


Eu tinha esquecido completamente do assunto, embora que, se por acaso lembrasse, não seria de um jeito muito carinhoso. Will e eu estávamos namorando quando fizemos a requisição, mas nós terminamos nem três meses depois, quando eu comecei meu estágio na Corporação Internacional Uckermann. Naquele tempo eu descobri que seria melhor romper de uma vez com William, ao invés de passar todas as noites sonhando com Christopher enquanto dormia ao seu lado. Engraçado que alguém estava terminando com Christopher exatamente na mesma época, exatamente pelo mesmo motivo.


O único problema que eu tive era que William tinha levado nosso “relacionamento” muito mais a sério do que eu. Nós tínhamos sido grandes amigos antes disso, tendo passado juntos todo o nosso primeiro ano e saindo com um grande grupo de amigos praticamente todas as noites.


E quando nós começamos a... fazer aquelas coisas, me pareceu mais um negócio de amigos-com-benefícios. Então não tive escolha a não ser comunicar a ele que nós não iríamos mais fazer aquilo de saídas-em-grupo-com-direito-a-um-tirar-a-roupa-do-outro-depois. William tinha escutado estoicamente meu discurso de não-quero-mais-a-sua-língua-na-minha-boca e então prontamente anunciou que ele estava loucamente apaixonado por mim, e que já tinha até planejado nossos filhos e nosso futuro.


É, hã... embaraçoso.


Bem, eu recém tinha explicado às garotas que William e eu tínhamos nos inscrito para a bolsa, que Victor tinha anunciado a nossa honra em frente ao escritório inteiro, e eu tinha descrito, em detalhes excruciantes, cada coisinha que aconteceu entre Christopher e eu desde a segunda-feira.


Annie e Dul tinham ficado congeladas por quase cinco minutos, de acordo com o relógio do forno. Nós estávamos sentadas na cozinha, preparando cupcakes – o que eu tinha decidido gostar de fazer na minha fase sexualmente frustrada – e vejam! – ainda pós primeira vez.


Esperava que elas começassem a gritar com a bomba sobre ir para Londres dentro de um mês, mas quando Anahi finalmente quebrou o silêncio, foi para gritar, “EU NÃO CONSIGO FAZER ALFONSO SEQUER ME ALGEMAR, ENQUANTO O CHRISTOPHER BATE EM VOCÊ COM O CINTO?”


Corei um vermelho brilhante enquanto mexia o glacê do meu cupcake. “É... e isso foi mil vezes mais enlouquecedor do que a cena do traseiro do Brad Pitt em Tróia.” Confirmei, adicionando um corante roxo ao glacê, “Mas então ele me deixou toda... insatisfeita depois de um discurso ridiculamente quente – mas igualmente irritante – sobre como ele manda em mim, e foi por isso que você teve que me buscar no trabalho hoje.”


Eu estava criando o hábito de fugir do escritório sempre que Christopher fazia algo que me irritasse/excitasse; puramente porque isso tornava a violência física (como eu chutando ele no meio das pernas) uma possibilidade muuito tentadora. E Deus sabe que eu não queria causar nenhum dano aos bens gloriosos daquele homem. Anahi tinha me apanhado quando voltou do serviço, e eu não tinha falado com Christopher desde a hora que ele me deixou toda mole contra a porta (e incrivelmente acesa) até quando entrei no Mini Cooper da Anahi.


Mesmo estando em choque naquele momento, eu esperava que ele dissesse alguma coisa, qualquer coisa, sobre o Papai Uckermann contando para todo mundo que eu estava de partida. Mas ao invés disso, recebi um Christopher furioso enfiando seus dedos em minha calcinha e dizendo que meus orgasmos estavam carimbados como “propriedade de Christopher Uckermann”.


E a pior parte? Quando cheguei em casa, eu pretendia totalmente desafiar o comando insano de Christopher e me tocar até cansar. Mas uma vez que estava no chuveiro, lembrei da forma que ele tinha me dito “Eu quero que você se desculpe por me provocar e exija que eu te possua” e me deixado totalmente fora de mim, e eu não consegui fazer nada. Fisicamente eu não conseguia ir contra ele; e isto era, digamos... perturbador. Digo, é isso o que o amor faz com as pessoas? As transforma em escravos obedientes?


Dulce colocou uma mão sobre seu coração e me disse seriamente, “May, minha querida... apesar da reação do Christopher em relação a Londres – que nós vamos discutir em um minuto -, eu tenho algo a dizer.” O seu olhar severo estava me deixando nervosa, e as suas próximas palavras apenas aumentaram a sensação. “Algo sobre a maneira que você se tornou uma depravada sexual em 24 horas, e sobre este episódio sendo-espancada-sobre-a-mesa-do-seu-chefe-depois-de-fazer-um-oral-nele.”


“Sim, Dul?” Perguntei, resignada em ser chamada de vadia ou outra coisa igualmente ruim, enquanto entregava as colheres cobertas de glacê para nós três lambermos.


Dulce deu um pigarro e então, com a mesma expressão séria, começou a cantar com a sua colher em uma voz ridícula de soprano.


“Você alguma vez soube que é o meu heróóói? E tudo que eu gostaria de seeeer?” Enquanto eu rolava meus olhos Anahi se juntou a ela, adicionando sua voz estridente ao mix, “Eu posso voar mais alto do que uma ááguiaaa... Pois você é o vento sob as minhas asaaaas!”*


“Fico feliz por vocês duas aprovarem,” disse secamente, enquanto elas riam histericamente das suas supostas inteligências. “Agora será que nós poderíamos chegar na parte do conselho sobre a coisa de Londres com o William, e sobre o Christopher vir todo Dominante louco pra cima de mim?”


E o mais importante: por que eu gostei do jeito Dominante louco de Christopher?


Anahi percebeu a minha expressão preocupada e, no verdadeiro estilo melhor amiga, limpou a garganta e me deu a sua opinião sincera.


“É assim que eu vejo as coisas: Você acha que Christopher está apaixonado por você – e se os olhares que eu peguei ele dando a você são qualquer pista disso, concordo totalmente. A provável razão pra ele ter vindo dar uma de Christopher-sexy-e-controlador pra cima de você é porque ele está apavorado com a sua viagem, e quer tentar se assegurar da relação de vocês – mesmo se for só sobre o lado físico dela. É o típico comportamento primitivo dos homens.” Eu concordo, meu caro Watson." Dulce disse, na sua melhor imitação de Sherlock Holmes. "Mas eu adoraria saber o que você quer dizer com "problema" sobre ir para Londres. Não me entenda mal, a ideia de uma das Três Mosqueteiras ir embora é terrível, e nós vamos ter que sentar com o William-Poo e ter todo um papinho sobre manter as patas pra ele mesmo... Só que eu consideraria isto tudo mais como uma oportunidade, e não como uma punição."


Me contorci sob seus olhares. E se eu não quisesse ir pra Londres por causa do Christopher? Não fazia o meu estilo recusar uma bolsa de estudos por uma paixonite. Mas era muito mais do que isso; eu estava completamente apaixonada. Qual seria a lógica de aproveitar esta "oportunidade", se eu fui totalmente miserável o ano inteiro?


Imaginei o que meus pais iriam pensar sobre eu deixar passar essa chance só porque estava ocupada demais desejando meu chefe. O começo de culpa e a continuação da confusão matadora me atingiram com a força de um trem, e eu sabia que teria de enfrentar a situação mesmo antes de qualquer luz surgir.


Então, para consolidar meu título de Rainha em Esquivar, murmurei para as garotas, "podemos discutir apenas como eu supostamente deveria reagir ao Christopher, por favor? Eu não quero que ele pense que pode simplesmente me dar as costas e me deixar..." Sacudi as mãos para explicar o que estava tentando dizer, ao invés de falar abertamente "molhada e pulsante".


Dulce e Anahi me lançaram sorrisos maquiavélicos, diabólicos e coniventes, e eu estava mais uma vez grata por ter a experiência das duas a quem recorrer.


"Oh Maite, Maite... não-tão-inocente Maite," Dulce cantou pra mim, lambendo o restante do glacê e me dando uma piscadela, "lidar com o Christopher será a parte mais fácil. Confie em mim, no momento que nós pensarmos em um plano, você estará rebolando por aí e cantando "I am Woman", da Peggy Lee."


Tudo bem, então.


Eu sou mulher.


Ouça-me rugir.


Fiquei um pouco mais do que surpresa quando Christopher atendeu ao telefone no segundo toque.


Tipo, eram 2 da manhã; era de se esperar que ele demorasse enquanto catava às cegas até encontrar o celular. Até mesmo eu já estava na cama. Mas ao invés disso ele me atendeu parecendo bem acordado e desesperado.


"Maite" Ele arfou antes mesmo de eu dizer qualquer palavra.


Sua voz era como a de um homem que se ajoelhava diante dos portões do Paraíso. Aliviado e perplexo; tudo só porque eu havia ligado para torturá-lo três horas e meia antes de ele ter que se levantar para ir trabalhar.


Eu ainda estava chocada pela sua agilidade, e devo ter ficado em silêncio por tempo demais, porque ele me chamou mais uma vez, soando mais desesperado agora por eu ter perdido a sua primeira saudação.


"Maite? Anjo?" Quando ouvi seu sussurro gutural, percebi que ele tinha se atrapalhado um pouco para dizer meu nome.


"Você está bêbado?" Perguntei, zangada com a ideia de ele ter saído por aí e se divertido enquanto eu passei a noite inteira tensa e preocupada. A ideia que as garotas me deram para quando estivesse com Christopher se tornava melhor a cada segundo...


"Geralmente." Ele concordou ainda na voz baixinha e reverente, me fazendo perguntar como uma pessoa poderia estar "geralmente" embriagada. O ciúme insano e ilógico tomou conta de mim, e eu imaginei se ele estava sussurrando porque havia alguém dormindo ao seu lado.


"Bem, não deixe que eu te tire da sua festa, ou algo assim," falei, com a total intenção de bater o telefone na cara dele. Mas a sua risada amargurada rompeu do outro lado da linha antes que eu pudesse fazer qualquer coisa.


"É uma festa de um só, querida." Ele murmurou antes de deixar escapar outra risada seca. "Uma festa da lamentação, com Christopher Uckermann como convidado de honra."


Okaaay, então.


"Eu iria perguntar o que te deixou neste estado, mas estou ocupada demais lidando com os meus problemas." Retorqui, sabendo que ele entenderia o significado de "problemas".


"Me desculpe por isso". Christopher disse rapidamente, e o que era mais surpreendente era que ele realmente soou arrependido. "Eu não deveria ter te tratado daquela forma... ou ter te deixado lá. Eu só reagi por instinto, e eu..."


O interrompi depressa. "Instinto? O seu instinto disse para você me prensar contra a porta, me levar à beira do orgasmo e dizer que iria me estragar para todos os outros homens?"


Christopher tossiu, o que poderia ser interpretado como vergonha ou diversão ou os dois. Ouvi o barulho de tecido e o que parecia ser o sofá gemendo sob o seu peso.


"Sim." Ele falou com a voz arrastada assim que se encontrou em uma posição confortável, "Eu queria... queria marcar você como minha. Me desculpe. Por favor, me desculpe pelo meu comportamento tão irracional."


"Oh Deus." Eu disse, rolando em minha cama e pousando minha cabeça sobre a mão. "Quando você se desculpa com tanta sinceridade quase que me faz esquecer o motivo de estar te ligando às duas da manhã."


"Já são duas horas?" Christopher perguntou, parecendo estupefato. "Por que você está acordada tão tarde?"


"Bem," comecei, usando minha melhor voz-cantada. "O idiota do meu namorado me disse para não me tocar esta noite, então decidi ligar para ele como punição, e fazê-lo ouvir enquanto eu justamente faço o proibido."


Houve uma longa pausa, onde eu pude escutar a sua respiração ficar mais pesada e mais rápida. Então ouvi o som de gelo caindo em um copo, e ele tomando um grande gole de o que quer que seja.


Finalmente, ele rosnou, "Poderia esperar por mim, meu Anjo? Eu irei agora mesmo até aí e vou... satisfazer você."


Merda. Esta era a segunda vez que Christopher se oferece para "me satisfazer", e bem como da última vez, isso me levou a um nível Austin Powers de excitação. Mas na real, mesmo o Volvo sendo um carro seguro, tenho certeza de que Christopher estava acima do limite legal nos bafômetros.


Então ao invés disso, mais do que pronta para dar início ao show, deixei minha voz mudar para um sussurro gutural e falei, "Eu gostaria muito isso... mas acho que há um limite para o que eu consigo aguentar do seu grande amiguinho aí em um dia." O ouvi praguejar sob seu fôlego, e ri inocentemente. "Você é bom em dedução, querido. Por que não me explica o porquê disso?"


O ouvi baixar o copo com força sobre o que soou ser madeira, e então ele respondeu em uma voz irregular, "Porque você é malditamente apertada."


"E...?" Incitei a continuar. Eu estava deitada nua em minha cama, tendo antecipado esta conversa sacana com Edward, então facilmente rolei de costas e comecei a acariciar meus seios com minha mão livre.


"E... eu não estou exatamente na média se tratando de tamanho," Christopher grunhiu, e então ele cuspiu as próximas palavras rapidamente, como se elas o excitassem, mas ele tivesse vergonha em admiti-las, "e eu te comi tão forte esta manhã."


"Mmm." Concordei. "Agora, acho queque você deveria me dizer exatamente onde você está."


"Eu estou na biblioteca, no sofá." Christopher respondeu, sua voz animada e profunda com a excitação. "Onde você está? O que você está usando?"


Poxa, eu nunca pensei que aquela pergunta clichê poderia soar tão sexy assim.


Mas mais uma vez, Christopher poderia ler o manual da minha máquina de lavar louças, que ainda assim soaria todo venha-me-pegar na sua voz aveludada.


"Eu estou deitada na cama, completamente nua e explorando o meu corpo." Disse a ele, então pus o telefone no viva-voz e o depositei no travesseiro ao meu lado.


Acho que a voz de tele-sex atingiu o seu potencial, porque Christopher suspirou e eu ouvi o barulho do tecido seguido por um silvo baixo.


"Eu estou tão duro pra você, Maite." Ele rosnou para mim, "Só de ouvir a sua voz. Me diga exatamente o que você está fazendo, por favor."


Senhoras e Senhores, Christopher-Fala-Mansa-Uckermann acaba de fazer a sua primeira aparição da noite.


"Agora eu estou massageando meus seios e lembrando como é bom ter a sua boca neles." Serpenteei minha outra mão até meu clitóris e comecei a esfregá-lo, sentindo os arrepios correrem pelo meu corpo.


Quando descrevi isto para ele, ouvi o som de tecido mais uma vez; e o imaginei esparramado em seu sofá, o fogo lançando sombras sobre o seu peito nu e seu membro, que deveria estar arrogantemente alerta a esta altura.


"P-porra." Ele grunhiu, sem fôlego. "Você quer me ouvir dizer o que eu vou fazer com você amanhã à noite, Anjo?"


"Oh-não," o censurei, embora a reprimenda tenha perdido o efeito quando gemi baixinho. "Você não irá fazer nada comigo. Acho nada mais do que justo se eu estiver no controle amanhã à noite, considerando que você esteve hoje..."


"Sim," ele concordou com fervor, e juro que pude ouvir o som de pele se chocando contra pele. Já tendo visto Christopher se masturbar antes, eu sabia que ele não pegava leve. "Eu serei o seu escravo por uma noite." E dando um gemido desesperado e desolado, acrescentou, "Eu serei o seu escravo sempre."


"Christopher," resmunguei, embora suas palavras tenham feito meu coração e meus músculos da barriga se contraírem, "você está se masturbando?"


"S-sim." Ele grunhiu grosseiramente, e eu ouvi sua mão acelerar, quase como se ele estivesse presumindo que eu iria fazê-lo parar.


"Bem, isto supostamente era para ser sobre mim..." Minha voz morreu em uma arfada quando me penetrei com um dedo.


"Querida, eu posso parar, se você quiser." Christopher falou em um tom de súplica, me fazendo duvidar de que ele realmente conseguiria.


"Não. Não faça isso." Disse suavemente, minha própria respiração ficando mais frenética conforme adicionei um segundo dedo. "É totalmente justo você querer gozar... considerando que eu tenho dois dedos dentro de mim neste exato momento. Mas você terá de recompensar com força extra amanhã à noite."


"Ele é meu." E o meu homem das cavernas favorito estava de volta, completamente esquecido que era ele quem supostamente deveria estar seguindo minhas ordens. "O seu corpo é meu. Você pode estar se tocando agora, mas ela é minha. Pare de se tocar, e estarei aí em dez minutos."


Droga, esta era a única maneira de me deixar completamente gotejante. Gemi freneticamente e comecei a movimentar meus dedos com mais agilidade. Eu estava quase cedendo à sua oferta – ou ordem, pelo seu tom de voz –, quando lembrei que ele estava bebendo.


"Nem mesmo pense nisso, Fred Flintstone. Apenas continue falando e bombeando esse seu membro delicioso." Christopher gemeu, então continuei; "Já mencionei isso com você? O quanto o seu gosto é bom?"


"Não tão bom quanto o seu," ele grunhiu, "quando te toquei hoje, passei mais de vinte minutos chupando você nos meus dedos."


"Oh, Deus." Arfei, curvando meus dedos dentro de mim e levando a mão que estava em meus seios para meu clitóris. Eu estava mais uma vez na beira do precipício. "Fale mais."


"Mais, querida?" Christopher rosnou, "Mais? Que tal falar que se tivesse um jeito, você ficaria presa sob mim pelo resto da sua vida?" A voz dele ficou mais forte, mais frenética, e eu sabia que ele estava tão próximo da realização quanto eu. "Que tal como me enterrar em você, sentindo você se contrair ao meu redor, me encharcando, foi o momento mais incrível de toda a minha existência?"


"Da minha também, querido." Gemi, roubando um dos meus apelidos e amando como ele soou quando se aplicava a Christopher.Christopher, meu querido. "Eu estou quase lá..."


"Porra, Maite. Eu também. Goza pra mim, Anjo." Christopher estava gemendo agora, a respiração tão trabalhosa quanto a minha. "Vem comigo." Sua voz de repente mudou do tipo que implorava, para o que comandava. "Goza agora."


E assim eu fiz. Gemi alto enquanto contraía em torno dos meus dedos, e um segundo depois Christopher deixou escapar um rosnado que soou como meu nome.


Nenhum de nós disse nada enquanto nossas respirações se estabilizavam, mas apenas ouvir Christopher inalar e exalar me fazia sentir mais próxima dele.


Depois de um longo minuto, tirei o telefone do viva-voz e o trouxe ao meu ouvido mais uma vez.


"Bem, sexo por telefone obviamente está na nossa lista de conquistas, agora." Informei a ele brilhantemente. "Tanto que eu estou profundamente arrependida por não ter gravado a conversa."


Christopher soltou uma risada fraca e distraída. "Eu adoraria saber o que você iria fazer com uma gravação como aquela."


"Bem... A menos que você não me faça recorrer à auto-satisfação de novo, eu provavelmente nunca iria precisar." Insinuei. Aparentemente minha piadinha provocativa atingiu diretamente o cérebro de Christopher, porque quando ele falou em seguida, estava usando uma voz totalmente diferente.


"Querida?" Christopher perguntou, o tom grave e nervoso. "Posso dizer uma coisa?"


Diga que você me ama.


"É claro," respondi em uma voz tão apreensiva quanto a dele.


"Maite, sinto muito por não dizer nada sobre o anúncio do Vic... do meu pai. Eu estava em choque, o que sem sombra de dúvidas era a intenção dele. Mas, por favor, saiba que eu estou muito orgulhoso de você e que eu estou..." ele tentou reprimir a próxima palavra, como se ela o ferisse simplesmente por dizê-la, "feliz por você ter ganhado esta bolsa de estudos."


"Oh." Respondi vagamente, sem esperar que ele dissesse uma coisa daquelas. Fiquei surpresa por meu estômago revirar incomodamente devido à decepção esmagadora que a sua declaração me fez sentir. Mas eu não deveria estar contente por Christopher se orgulhar e estar feliz por mim? "Bem, obrigada... eu acho."


"Certo." Christopher disse, parecendo miserável e nervoso. Ele limpou sua garganta, e as próximas palavras saíram de seus lábios em uma enxurrada. "Mas eu quero deixar bem claro que não estou desistindo de você. Eu te quero por quanto tempo possa te ter, independentemente se isso for um mês ou..."


Para sempre, Christopher?


Porque este é o tempo em que eu seria dele.


"Certo." Repeti, como um papagaio. "Bem... Eu terei um jantar com, hum, William no sábado para acertar as coisas, mas aparentemente nós estaremos partindo dentro de um mês, contando a partir de ontem."


William havia mandado uma mensagem mais cedo, soando alegrinho demais e dizendo que nós deveríamos "discutir" todos os detalhes da "nossa" viagem juntos.


Ouvi Christopher murmurar o que poderia ter sido "Então eu tenho 29 dias pra te convencer...", mas aquilo foi tão baixinho que eu mal pude entender.


Mais alto, ele disse, "Eu vou com você," com uma autoridade abrupta em sua voz. Eu tive a sensação de que ele iria me jogar por sobre o ombro e bater os punhos no peito antes de me deixar ir sozinha a esse jantar. "E você vai ficar na minha casa amanhã?"


Aquilo soou como uma curiosa mistura de suposição e afirmação, e desejei saber, pela primeira vez, quanto das aparentes ações dominantes de Christopher tinha a ver com a sua insegurança em relação a mim. Considerando que a minha falsa bravata surgiu por causa da minha falta de fé em mim mesma, este era um assunto que valia a pena ser repensado.


"É claro. Como mais eu vou poder tirar vantagem da sua oferta de escravo-por-uma-noite? Eu tenho a total pretensão de capitalizar essa coisa." Oh yeah, as coisas que eu iria fazer com ele...


"Anjo, eu já sou o seu escravo obediente." A voz de Christopher estava séria e desejosa, e quando ele proferiu a última parte, pude ouvir mais uma vez seu desespero, "Assim como eu pretendo fazer você se tornar a minha."


Ok, então... que os jogos comecem.


Só espero que Christopher não se importe em ter os olhos vendados.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Hemsworth45

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Ok, então... que os jogos comecem. Só espero que Christopher não se importe em ter os olhos vendados. CHRISTOPHER POV Eu estava de ressaca. Parecia que havia um exército dentro da minha cabeça, marchando e brandindo espadas e me enlouquecendo. Antes mesmo que eu tentasse abrir meus olhos inchados, passei uns bons dez minutos analisand ...


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