Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann
Maite POV
“srta. Perroni, poderia dar uma chegadinha aqui, por favor?” A voz suave de Christopher percorreu o interfone e eu podia ouvir a braveza em seu tom, normalmente brando.
Quando eu entrei no seu escritório, tive que apertar os olhos contra a luminosidade que invadia a sala através de grandes janelas de vidro, atrás de sua mesa de mogno. Christopher , inclinando-se para trás em sua cadeira de couro preta, era praticamente apenas um vulto escuro contra aquela luz forte do sol, embora eu pudesse distinguir bem seus braços e mãos a frente de seu corpo.
“Sim, Sr. Uckermann?” Perguntei nervosa. Eu sabia que ele iria querer conversar sobre nossos assuntos inacabados da noite anterior, sem dúvida me culpando por não ter a chance de finalmente me “clamar” como dele.
“Eu passei a noite inteira duro como uma pedra por você, e como você me recompensa? Me ignorando durante toda a manhã.” Sua voz era cadenciada, trivial, o que era muito pior do que se ele estivesse gritando. Era uma calma assustadora, uma calmaria antes da tempestade, e eu sabia que teria que deixá-lo saciado com rapidez.
“Eu sinto muito, muito! Eu não queria que tivéssemos sido interrompidos – por favor, eu vou te recompensar.”
Ele ainda estava com a silhueta perdida entre as sombras, então eu não podia enxergar sua reação às minhas palavras. Depois de uma eternidade, ele respondeu.
“Sim,” sua voz não era mais calma, mas grave, corajosa.
Perigosa.
“Você certamente irá me recompensar. Dê a volta na mesa e se ajoelhe na minha frente.”
Eu fiz conforme Christopher pediu – comandou – e ele recuou sua cadeira para que eu tivesse espaço para me ajoelhar entre ele e a mesa.
“Você vai fazer exatamente o que eu falar, entendeu?” Eu assenti, lambendo meus lábios. Os olhos dele se fecharam quando fiz isso, e eu sabia que ele me faria pagar por provocá-lo dessa forma quando ele me queria com tanto desejo.
“Vem mais perto, abre o zíper e depois a calça. E não ouse olhar para o lado.” Eu mantive meus olhos fixos nos dele enquanto habilmente me aproximava e abria seu zíper. Ele estava sem cueca por baixo, então não precisou muito encorajamento para que sua ereção surgisse pela abertura da calça.
Já havia um líquido se formando na extremidade da sua ereção, e eu automaticamente passei o dedo no fluido, espalhando pela sua cabeça rosada e inchada. O quadril de Christopher movimentou-se violentamente quando eu fiz isso e ele rosnou entre os dentes: “Eu não me recordo de dizer para você fazer isso, Srta. Perroni”.
“D-desculpa, Sr. Uckermann. O que você queria que eu fizesse?” O desejo que havia nos olhos dele me fez sentir subitamente encorajada, e eu adicionei num murmúrio rouco, “Você queria que eu chupasse nessa coisa dura? É isso o que você queria?”
Ele soltou um resfôlego estrangulado e subitamente seus punhos estavam cerrados no meu cabelo, e a cabeça do membro dele já tocava meus lábios.
“Abre sua boca e me deixa entrar.”
Eu fiz como ele falou, e Christopher imediatamente lançou sua ereção dentro da minha boca, atingindo o fundo da minha garganta. Puxei o ar com lufadas longas pelo nariz enquanto ele estocava para dentro e para fora da minha boca. Durante todo o tempo, ele gemia e rosnava, praguejando e murmurando incoerências enquanto ofegava.
“Isso mesmo... tudo desse jeito... porra... sua boca quente... toda minha...”
Os quadris dele se movimentaram mais freneticamente quando eu comecei a arranhar de leve com meus dentes em sua extensão a cada entrada, e eu podia sentir que ele estava perto.
“Maite... porra, vou gozar... você vai engolir cada gota que eu te der... Maite... você é minha... Srta. Perroni... Srta. Perroni...”
“Srta. Perroni?”
Eu quase saltei da minha cadeira, rapidamente abaixando a caneta em que eu estava inconscientemente sugando todo esse tempo.
Isso estava ficando ridículo. Não bastava eu sonhar com ele, agora, estava alucinando acordada. Ainda eram sete horas da manhã, peloamordemeudeusdocéu. Será que eu poderia ser um pouco mais deplorável? Eu realmente estava sentada à minha mesa de trabalho, imaginando Christopher Uckermann enfezado por termos sido acordados pelo meu despertador nesta manhã, interrompendo nosso sexo imaginário durante a madrugada e sugando em um objeto inanimado.
E esse era o tipo de fantasia que uma garota inexperiente como eu deveria ter? Claro, eu já tinha feito muita coisa antes, não era nenhuma santa, mas uma garota essencialmente virgem ainda – no que diz respeito a completar a corrida até a linha de chegada – não deveria estar fantasiando em ficar de joelhos atrás da mesa do chefe enquanto chupava o citado chefe. Eu não deveria estar sonhando em fazer amor com algum sósia do Orlando Bloom de sotaque estrangeiro em algum hotel chique de Paris? O que isso tudo significava?
“Srta. Perroni?” Certo, claramente isso conseguia ficar ainda mais humilhante. Eu percebi que o que havia me despertado de meus devaneios diurnos era o homem em pessoa, inclinando-se sobre a minha mesa, sacudindo uma mão na frente dos meus olhos.
“Certo, desculpe, Sr. Uckermann.” Desculpe por não termos chegado até o fim ontem à noite, também. “Acho que aquela cafeína ainda não fez efeito.”
Ele me deu um sorriso gentil, mas seus olhos estavam fixados na minha boca com o rosto franzido, sem entender. Possivelmente, ele estava se perguntando o motivo de eu estar molestando minha caneta.
“Desculpe. Eu sei que chegamos aqui bastante cedo...” – era verdade. Christopher era basicamente a primeira pessoa que chegava ao escritório toda manhã, e ele geralmente requisitava que sua primeira secretária estivesse lá desde o início do dia também. Embora não fosse necessariamente uma exigência, e ele nunca havia falado isso para Angelique diretamente, ela havia me explicado pouco antes de sair de licença que Christopher conseguia fazer seu trabalho render nas primeiras horas da manhã mais do que muita gente fazia ao longo de um dia.
E era simplesmente mais fácil entrar no escritório mais cedo, com ele, do que chegar uma hora mais tarde para se deparar com uma lista de tarefas já atrasadas para serem cumpridas.
“Sem problemas.” Eu abanei as mãos enquanto falava, “Você precisa de alguma coisa?” Christopher raramente, bem, ele nunca parava na frente da minha mesa para conversa fiada. E isso a total despeito do fato de que meu escritório era uma pré-sala para o dele, ou seja, ele tinha que passar por ali sempre que precisava entrar ou sair de seu próprio escritório. Além da minha mesa, ali havia o elevador privativo de Christopher e uma área espaçosa bem decorada com sofás e cadeiras de espera para os visitantes. Minha segunda secretária, Ana Brenda Contreras, tinha um cubículo entre os tantos outros daquele andar, logo do lado de fora da minha sala.
“Eu preciso... você,” Deus, por que essa frase não podia acabar aí? – “que você encontre aqueles arquivos da Davison Aquisições para meu almoço da uma hora da tarde.”
Eu, um pouco presunçosa, estendi minha mão sob a mesa e peguei o arquivo que ele queria logo no topo da primeira gaveta. Eu amava como trabalhava bem com ele; antecipando suas necessidades antes que ele tivesse a chance de verbalizá-las. Eu aposto que poderia fazer isso fora do escritório, também...
“Aqui está. Eu imaginei ontem que você precisaria dele. Estará dentro da sua pasta antes que você saia.”
Ele se ergueu, sorrindo torto daquele jeito que não ajudava em nada a restaurar meu equilíbrio.
“O que eu faria sem v...”rtas de vidro se abriram num estrondo, efetivamente arruinando o elogio que Christopher estava prestes a me dizer. Eu sustentei um olhar matador para a porta, imaginando quem poderia aparecer aqui num horário desses da manhã para interromper meu momento. E depois fiquei pensando em como alguém podia ficar assim decepcionada por esperar um elogio que envolvia somente meu caráter profissional.
"Perroni, preciso da sua ajuda!" A voz de Christian Uckermann não era algo que alguém gostaria de ouvir nas primeiras horas da manhã. Ele veio até minha mesa a passos firmes, ignorando completamente a carranca no rosto de seu irmão, e sentou sobre a mesa. Eu me senti Maxwell Sheffield no seriado "The Nanny", embora eu tivesse certeza que a voz de Christian conseguia ser mais irritante do que a de Fran Drescher.
"Bom dia, Chris. Fala o que você precisa." Diferente de Christopher , ficar nas formalidades com Christian dava a sensação de que havia algo completamente errado. Ele e Alfonso tinham feito amizade comigo logo nos meus primeiros dias de empresa, quando me resgataram de um momento constrangedor com Willian Levy, o pistoleiro do escritório. Desde então, eu frequentemente almoçava com um dos dois ou os dois juntos, principalmente porque eles eram uma piada, e por outro lado, porque uma parte minúscula de mim, carente de uma boa terapia, gostava de ter uma espécie de conexão extra com Christopher .
"Eu preciso que você faça meu filme para aquela gostosura que tava contigo ontem à noite, moçoila."
"Christian!" Christopher falou num tom de censura atrás de Christian, cujos largos ombros o bloqueavam de minha visão. Eu podia só imaginar ele passando as mãos por aquele cabelo bronze desgrenhado em irritação.
"Fica frio, ucker." Christian nem se virou para falar com o irmão. "Agora, a garota em questão era ruiva, gostosa pra caralho, e estava com você e uma outra baixinha no mercado ontem à noite."
Eu corei à idéia de Christian ter visto Dulce, Annie e eu em botas australianas, leggins, camisetas largadas e agasalhos enchendo o carrinho de compras com itens como absorventes, shampoo anti-caspa e iogurte diet.
"Certo, é Dulce, uma das minhas amigas que divide apartamento comigo. O que você tem em mente?" Eu estava aborrecida, e com razão, lembrando de outros prévios planos exagerados de Christian.
"Nada dramático, palavra de escoteiro." Ele virtuosamente pressionou uma mão contra seu peito, sem me enganar nem por um segundo. "Eu estava só pensando que você e suas amigas podiam acompanhar eu e Alfonso ao Victory hoje à noite."
Ele deve ter percebido minha hesitação, pois acrescentou numa voz persuasiva. "Maitita,Maitita , estou falando da área VIP de um dos clubs mais quentes da cidade, na minha fantástica companhia, o que pode dar errado?"
Eu podia fazer uma lista de coisas que tinham chance de dar errado, sendo que nenhuma delas se tratava de Christian não se entender com Dulce, e eu já podia prever ter que acordar todas as manhãs com sua voz retumbante pelo apartamento, e não mais apenas no trabalho. Em seguida viria o período de raiva cega e absurda pelo fato de uma das minhas amigas ter seu próprio Uckermann quando eu obviamente jamais teria o meu.
"Vamos, garota, eu faço até o Ucker aqui ir junto..." – antes que esse argumento pudesse fazer efeito, Christopher tinha dado a volta em Christian, inclinando-se sobre a minha mesa, com a testa ainda franzida.
"Mas, você certamente não vai me forçar a ir junto. E é Christopher . Pela centésima vez." Ele virou-se para mim e sua expressão suavizou levemente.
"Srta. Perroni, por favor, sinta-se livre para recusar o convite, enérgica e insensivelmente. Você não tem obrigação nenhuma de organizar a vida social dele."
Eu retesei um pouco o corpo, estranhamente ofendida pelas palavras de Christopher . Eu sabia perfeitamente bem que ele não estava dizendo que Dulce não era boa o suficiente para Christian, ou que não me queria nem um pouco mais envolvida com seus irmãos do que eu já era, mas foi dessa forma que senti e processei as palavras dele no meu cérebro feminino e irracional. Sem contar que a idéia de ele certamente não querer ir a uma boate sabendo que eu estaria lá me atormentava.
Eu dei a Christopher uma contorcida nos lábios como forma de reconhecimento às suas palavras e direcionei meu olhar para Christian, sorrindo radiante.
"Eu vou ao club, se você prometer nunca mais me chamar de Maitita novamente e se realmente prestar atenção às dicas que te der sobre Dulce hoje durante o almoço."
"Sim! Fechado!" Christian esmurrou o ar e bagunçou meu cabelo como se faz com um cachorro obediente. Com a missão cumprida, ele se levantou, jogando seu braço musculoso ao redor dos ombros de Christopher .
"Certeza que você não quer ir com seu cordeirinho aqui, Ucker?" Ele perguntou em tom conspiratório. Os olhos de Christopher se arregalaram no que parecia notavelmente como uma crise de pânico ao ouvir as palavras de Christian, mas antes que a reação dele se prolongasse e eu pudesse ter certeza de qualquer coisa, sua fachada serena havia retornado.
"Absoluta, obrigado." A voz de Christopher era dura, fria, enquanto guiava o irmão até a saída. "Te acompanho até o seu escritório, Christian, há alguns tópicos que eu gostaria de discutir com você."
Christian riu rouco e eu acho que o ouvi responder "Posso apostar que tem" antes das portas se fecharem atrás dos dois.
Agora, que porra foi essa?
O que quer que fosse, quando Christopher voltou, ele parecia querer fuzilar alguém e esse alguém era Christian. Ele entrou na sua sala sem perder tempo em me dirigir um único olhar, batendo a porta com força atrás de si.
Um minuto depois, meu interfone bipou, e eu tentei não fantasiar com Christopher me convidado para chupá-lo como um pirulito quando atendi a ligação.
"Sim, Sr. Uckermann?"
"Srta. Perroni, segure todas as minhas ligações que não sejam urgentes até uma hora da tarde."
"Tudo bem, Sr. U..." – mas, ele já tinha desligado.
Certo.
Acho que ele não gostou de me ver concordando em sair com Christian quando claramente havia mostrado que essa não era a sua vontade.
Quando eu questionei Christian durante o almoço a respeito disso, e perguntei o que ele havia dito para deixar Christopher tão irritado, ele apenas me deu um sorriso enigmático – o que definitivamente representava alguma coisa, considerando que Christian era a pessoa menos misteriosa que eu conhecia – e me disse simploriamente que "eu não preocupasse minha cabecinha linda com isso."
Passei o resto do dia ridiculamente ansiosa, estressando com o fato de que Christopher podia estar zangado comigo, embora eu soubesse que logicamente, não havia feito nada de errado e que ele não se importava comigo a ponto de ficar bravo por eu sair com os irmãos dele.
Christopher não falou nada, apenas ditou, ordens de uma frase só até depois das cinco e meia, quando estávamos organizando o cronograma de tarefas da próxima semana e revisando as solicitações desta, encontros e reuniões realizadas – nosso ritual de final de sexta-feira.
Eu estava levantando do sofá da sala dele, papéis e notebook na mão, pronta para sair, quando Christopher se acomodou em seu lado do sofá e disse, "Boa noite, Srta. Perroni. Divirta-se hoje à noite."
Eu não podia acreditar na violência que meu coração batia no peito só por causa da dispensa casual que ele havia me dado, e determinei a mim mesma naquele momento que eu definitivamente iria me divertir nesta noite.
Porque, hoje, eu iria convocar os irmãos dele e as minhas amigas, na minha recém-fundada campanha Ajude-Maite-A-Seduzir-Seu-Chefe.
Autor(a): Hemsworth45
Este autor(a) escreve mais 11 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
A Casa noturna Victory era exatamente o que se podia esperar do Upper East Side. Era pós-moderna, escura, taciturna e fumegante, e tudo o que tínhamos visto dela até agora era o banheiro feminino. Anahi e Dulce estavam mais do que felizes por entrarem num dos clubs mais exlclusivos da CDMX, cortesia de dois dos mais cobiçados solteiros do peda&cc ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo