Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann
Enquanto rosnava, Christopher estava caminhando até a cama comigo ainda ainda enroscada em seu peito. Minhas costas atingiram o colchão e senti o peso de um homem determinado cobrindo meu corpo. Aquilo deveria ter me incomodado, assim como a verdadeira bagunça que a minha vida tinha se transformado deveria ter me preocupado, mas eu só conseguia pensar em uma coisa.
Ele me ama.
CHRISTOPHER POV
Eu nunca quis matar alguém tanto quanto queria matar William Levy.
Eu queria aquele desgraçado morto e esquartejado.
Eu queria arrancar a sua espinha com os meus próprios dentes.
Não.
Pior do que isso; eu queria que ele pagasse na mesma moeda – eu queria que ele soubesse o que é se sentir impotente enquanto Maite Perroni escapava por entre seus dedos.
Foi ruim o suficiente descobrir que William tinha desfrutado do prazer dos lábios bacios de Maite, do seu corpo quente, suas risadas contagiantes e sorrisos e gemidos. Mas foi infinitamente pior quanto o idiota apareceu pra jantar e resolveu esfregar tudo aquilo na minha cara.
Eu mal resistia à vontade de afastar meus próprios irmãos dela, imagine só o seu ex-namorado, que ainda era obviamente apaixonado por ela. Apenas o conhecimento de que Maite provavelmente ficaria desapontada comigo se eu quebrasse o maxilar dele evitou que eu fizesse qualquer coisa.
E então, para coroar, a proposta que ele estava oferecendo a ela era boa demais para ser verdade – exceto pelo minúsculo detalhe de que era verdade –, o que automaticamente a tornava boa demais para deixar passar.
Que tipo de idiota egocêntrico eu seria se dissesse a Maite que eu não queria que ela fosse?
Eu não poderia fazer aquilo.
Era uma oportunidade incrível; uma que, tendo trabalhado com ela pelos últimos cinco meses, eu sabia que Maite sem dúvida alguma merecia. Meus desejos por ela não deveriam ficar no caminho do seu futuro. Eu tinha sido egoísta por sequer considerar seduzi-la para ficar comigo. O meu amor por ela vinha em primeiro lugar e acima de tudo, e isto significava colocar o seu futuro, a sua felicidade, antes da minha.
Foi por isso que, quando chegamos ao carro no estacionamento da sua antiga universidade, tateei às cegas pela sua mão, necessitando o contato físico, e lhe disse simplesmente, "Eu entendi, Anjo."
Porque era verdade. Nós dois entendemos. Eu sabia antes mesmo de termos deixado William, que Maite teria de ir para Londres. Eu a amava; o que significava que teria de me esforçar ao máximo para não deixar que a minha dor provocasse nela confusão ou remorso.
Então Maite soltou a sua bomba, com o seu "eu não quero te alarmar com isso, mas você está totalmente apaixonado por mim." Não deveria ter me chocado ela estar ciente deste fato – considerando como Maite tinha estado incrivelmente perceptiva ao meu redor nas últimas semanas –, mas mesmo assim me chocou.
Levei-nos de volta para o meu apartamento, dirigindo no piloto automático e ainda apertando a sua mão, minha cabeça rodando enquanto considerava as implicações de todas as decisões e resoluções que ela havia feito hoje.
Maite estava partindo para Londres em 24 dias com o cara que tinha piscado pra mim sobre o seu ombro enquanto dava nela um abraço de despedida.
Nós estávamos saindo há menos de um mês e já estávamos encarando um ano de separação pela frente... Algo que botava medo até em casais a longo-prazo, imagine na gente.
E finalmente, Maite estava mais do que ciente da minha paixão por ela.
Nós dois estávamos completamente silenciosos enquanto subíamos de elevador e saímos no meu foyer, nenhum de nós fazendo qualquer movimento para acender a luz. Ao invés disso, ficamos escorados nas paredes em ambos os lados da porta da frente, encarando um ao outro sob a luz fosca que entrava pelas janelas.
A separação física; Maite de um lado e eu de outro, parecia um prenúncio deprimente. Um lembrete das centenas de milhas, dos corpos de água e terra, os fusos horários, William Levy... que muito em breve estariam entre nós.
Em duas determinadas passadas eu estava pressionado contra o seu corpo, minha testa descansando em seu ombro enquanto passava meus braços ao redor de sua cintura. Eu não conseguia sequer lidar com esta distância entre nós dois... Como eu serei capaz de lidar com uma separação ainda maior?
"Eu quero ser sua namorada, Christopher." Maite me disse, seus pequenos dedos se infiltrando em meus cabelos. Virei minha cabeça para o lado, então eu conseguiria ver seu rosto, que tinha uma parte escondida pelas sombras. Uma vez que estava olhando para ela, os olhos de Maite se ergueram até os meus e ela acrescentou baixinho, "E você sabe que eu também te amo."
Eu estava morrendo para ouvir estas palavras desde a primeira noite em que sonhei com os cabelos de Maite espalhados em meu travesseiro. Mas por alguma razão senti minha garganta se apertar dolorosamente, meu coração encolhendo enquanto eu irracionalmente pensava – isto não importa. Ela ainda estaria partindo em menos de um mês, e ela era jovem e divertida e linda. Maite construiria a sua própria vida, longe de mim, com a constante presença do persistente William Levy ao seu lado.
Os seus sentimentos por mim iriam diminuir com o tempo até que, na correria da sua nova vida, eles iriam desaparecer completamente.
Ela iria me esquecer.
Vi os olhos de Maite se encherem de lágrimas enquanto o desespero tomava conta de mim e, terrificado, senti que os meus próprios olhos se encontravam na mesma situação.
"Eu te amo, Anjo." Murmurei, a libertando dos meus braços e virando para que ela não conseguisse ver meu rosto. Eu não a deixaria ver o quanto aquilo estava me matando. Não era justo fazer aquilo com ela; eu sabia que esta já era uma decisão difícil para Maite... Ela não precisava que eu adicionasse a minha prostração a tudo isto.
Ao invés disso, portanto, limpei minha garganta e disse, "Eu vou ir tomar um drinque... Você deveria tomar aquele banho que tanto estava querendo."
Em seguida, sem olhar para ela, tirei meus sapatos e me dirigi para o meu santuário. Só então, quando estava sentado no sofá da biblioteca – que era negro, assim como meu humor – e com uma quantidade generosa de conhaque em um copo, permiti que as lágrimas corressem pelo meu rosto.
Não sei quanto tempo fiquei ali fitando o líquido âmbar girando em meu copo, com meus olhos marejados, mas de repente meu estômago se apertou e eu precisava estar na presença de Maite mais uma vez.
24 dias.
576 horas.
34.560 minutos.
Eu não iria desperdiçar nem um milésimo de segundo daquele tempo me sentindo desolado; Maite ainda estava aqui, na minha casa, no meu quarto, e eu a desejava durante cada segundo que pudesse tê-la. A angústia poderia vir depois que ela embarcasse no avião.
Após lavar meu rosto e escovar meus dentes em um dos banheiros de hóspedes, entrei no meu quarto e encontrei Maite diante da janela, seus cabelos úmidos caindo livres às suas costas, uma toalha ignorada no chão próximo aos seus pés, e seu corpo coberto por nada além de uma calcinha lilás.
Não tenho dúvidas de que meu grunhido foi alto o suficiente para ela ouvir, mas Maite não fez nenhum movimento de reconhecimento, nem mesmo quando parei atrás dela e delicadamente toquei a pele definida do seu estômago.
Ela ainda estava molhada por causa do banho, e tentei me focar nisso – na sua pele delicada e macia, combinada com o cheiro do sabonete francês que eu havia pedido para minha empregada comprar para ela. Fazendo isto, treinando minha mente e meus sentidos para a presença física de Maite, eu mal estava conseguindo deixar de agir como um bobo apaixonado na sua frente.
Nós permanecemos em uma contemplação silenciosa, Maite concentrada na vista e eu fitando a sua nuca, até que ela murmurou abruptamente para mim, "Nós encontraremos uma solução."
Eu sabia sobre o que ela estava se referindo; que nós conseguiríamos encontrar uma forma de manter um relacionamento enquanto ela estava fora do país. Mas eu já havia testemunhado casais que tinham estado juntos por anos se separarem por causa da distância e do tempo. Maite estaria passando por uma transição pessoal e profissional muito grande em Londres; ela seria uma pessoa diferente depois que aquele um ano se passasse. Por que ela ainda iria me querer, quando o mundo inteiro poderia ser dela?
Devo ter esquecido de responder, porque Maite falou novamente, desta vez com mais veemência, "Eu quero resolver isso, Christopher."
Eu não conseguiria lidar com aquilo agora. Eu só queria senti-la, fazê-la me sentir, mostrar a ela o quanto eu a desejava e a amava. Queria me abandonar no seu corpo, nas suas respostas, esquecer que eu não teria tudo aquilo por muito tempo.
Tentei ser gentil enquanto baixava suas calcinhas até seus joelhos, mas não acho que tenha tido muito sucesso, pois ela deixou escapar um guincho involuntário.
"Você quer?" Perguntei a ela com indiferença, me lembrando de responder desta vez. Fiquei alarmado com a falta de vida em minha voz, e me perguntei se era assim que eu ficaria quando ela me deixasse; apenas a carcaça, vazia, de um homem. Com mais determinação, ordenei, "tire-as."
Maite fez como mandei, saindo graciosamente de suas calcinhas. Me encostei atrás dela, esfregando suas coxas possessivamente e a deixando sentir minha ereção contra a base de suas costas delicadas.
Sinta, amor, eu queria dizer, sinta o que só você consegue fazer comigo.
Antes que eu pudesse abrir minha boca, Maite estava falando com força, "Sim. Will é um idiota, e qualquer coisa que ele insinua sobre o relacionamento meu e dele é totalmente errado. Ele só estava agindo daquela maneira hoje à noite porque..."
"Porque ele é apaixonado por você." Murmurei, reconhecendo o que ela não conseguia admitir. Eu sabia que ele estava apaixonado por ela. Em relação a isso, eu quase podia entender a maneira que William havia me atacado durante o jantar. Eu não faria a mesma coisa se algum idiota estivesse tocando o meu Anjo?
Mas ela estava aqui, na minha frente, e eu não pude evitar girá-la em meus braços. Forcei suas pernas a se enrolarem em minha cintura e a empurrei contra o vidro, rapidamente afundando meu rosto entre seus seios quando lembrei que tinha estado chorando.
"E quem não é?" Perguntei amarguradamente, correndo meu nariz pelos seus seios para inalar o aroma único da sua pele e sentir a maciez dela contra a minha barba por fazer. Quase solucei quando senti a sua pequena mão se enterrar em meus cabelos, me prendendo com mais firmeza. A necessidade neste gesto espelhava o chamado selvagem dos meus próprios desejos.
Maite usou aquela mão para ergueu meu rosto até o dela. "Ouça, Christopher.." ela rosnou para mim, mas então seus olhos encontraram os meus e o choque perpassou seu rosto. Imaginei que ela estivesse envergonhada por olhar para mim, sabendo que eu era fraco, sabendo que eu tinha estado chorando por ela.
Maite baixou seus olhos para a pele do meu pescoço e continuou com uma emoção distante, "Eu estou disposta a sentar e conversar sobre Londres. Você, por outro lado, está agindo com uma criança, que acha que se tampar os ouvidos e ficar todo 'lálálálá' o problema vai se resolver sozinho."
Senti raiva da situação, pois eu estava completamente impotente. Como ela ousa pensar que eu estava ignorando a sua partida iminente? A única coisa que eu tinha feito certo pela Maite foi não demonstrar a ela como tudo isso estava me destruindo. Ela queria que eu caísse de joelhos e implorasse pra ela ficar? Ela queria que eu a fizesse se sentir conflituosa e dividida sobre algo que deveria lhe deixar orgulhosa e animada?
Pressionei minha testa na dela, esquecendo que ela provavelmente perceberia que eu tinha estado chorado. Eu nunca quis tanto ler a mente de alguém como queria ler a dela neste momento.
"É isso o que você acha que eu estou fazendo?" Perguntei, furioso, observando as emoções passarem por seus olhos chocolate, "A única mulher que eu já amei está deixando o país em 24 dias com o único outro homem que já a tocou! Eu não sou capaz de pensar em mais nada, muito menos capaz de evitar pensar nisso!"
Até mesmo enquanto falava eu percebia que estava revelando muito. Quando a vi fitar a janela, parecendo etérea e distante, tudo o que eu queria era me perder nela, ter uma noite mais antes de nós analisarmos nosso relacionamento, nosso amor recentemente confessado – antes que tivéssemos de perguntar a nós mesmos o que aconteceria em seguida.
Nos levei até a cama, empurrando Maite sobre o colchão e cobrindo seu corpo com o meu. A sua pele exposta me aquecia até mesmo através do tecido da minha camisa e do grosso material das minhas jeans.
"Por favor," Implorei, a emoção perto demais da superfície para mantê-la afastada em meu tom de voz. Eu soei quebrado, derrotado, indefeso. "Podemos conversar sobre isso amanhã, amor? Eu só quero sentir isto – nós – esta noite."
Pensei que ela iria me afastar, dizer que nós precisávamos ter essa discussão agora; mas ao invés disso ela firmou ainda mais suas pernas ao redor da minha cintura, e colou meus lábios aos seus.
"O que você quiser, Christopher." Maite sussurrou contra meus lábios antes de pressionar os dela firmemente contra eles mais uma vez. Pelo seu tom pensei que o beijo seria suave, uma declaração de segurança. Mas em vez disso ele foi agitado, com língua e dentes e puxar e afastar, um atestado do desespero que parecia imitar o meu próprio.
Gemi meu agradecimento quando ela me permitiu tomar o controle do beijo, talvez percebendo o quanto eu precisava do calor de sua boca, da sensação dos seus cabelos presos em minhas mãos. Não demorou muito até que estivéssemos os dois ofegantes, e eu pude sentir suas mãos correrem pelos músculos do meu abdômen sob a camisa. Eu gemi, me inclinando na direção do seu toque e a empurrando na cama.
"Te amo." Falei enquanto me deitava sobre seu corpo, montando em suas pernas de maneira que conseguisse acariciar seus seios. Maite riu quando minha barba fez cócegas nela, um som surpreendentemente feliz considerando o humor em que nós nos encontrávamos.
"Também te amo." Maite disse por entre as risadas. Suas mãos se estenderam até meus cabelos quando deixei beijinhos suaves em seus mamilos intumescidos. "Amo dizer que te amo em voz alta."
"É deveras libertador." Concordei distraidamente, descendo por seu corpo e aumentando a pressão de meus lábios enquanto acrescentava minha língua e dentes. Eu já conseguia sentir o cheiro da sua excitação, ver sua pele rosada brilhando com o desejo, e eu tinha que ser forte para simplesmente não me afundar em seu corpo. Especialmente considerando que o que estava em jogo não era o meu desejo físico por ela – que não era nada novo –, mas também meu desejo mental e emocional. Meu corpo, mente e coração precisavam estar ligados a ela em cada maneira concebível enquanto eu ainda tinha chance.
Maite, que era tão delicada que chegava a ser cômica, estremeceu sob mim e me repreendeu, "E você sabe o que seria ainda mais libertador? Se nós dois estivéssemos nus... e pode ir esquecendo as preliminares, porque eu nunca estive mais pronta para você do que estou agora." Eu sabia que ela conseguia me sentir contorcendo contra a sua perna enquanto falava, e mentalmente adicionei este como mais um dos motivos que me faziam amar esta mulher. Maite estava exatamente na mesma página que eu; como sempre, me encontrando até mesmo nas provocações dessas horas.
Não consegui esconder o sorriso imoral enquanto pensava em uma maneira de nós dois ficarmos mais próximos do que jamais estivemos, mas escondi o show dos meus dentes selvagens contra o interior de suas coxas. Então, lentamente, permitindo que o algodão da minha camisa e o jeans das minhas calças deslizassem de leve pela sua pele, me afastei do seu corpo.
"Aonde, pelo amor de tudo o que é mais sagrado, você pensa que vai?!" Maite me perguntou em um tom ultrajado, erguendo uma sobrancelha enquanto eu ficava de pé e me dirigia ao meu closet.
"Volto logo, amor." Ronronei para ela da porta, lhe lançando um olhar que resumia todas as minhas emoções no momento. Frustração pela situação em que estávamos. Desejo, que era tão poderoso a ponto de ser assustador. Fúria, porque eu sabia que mesmo que ela se mudasse para Londres, eu sempre a desejaria. Amor, o sentimento mais sincero de todos no emaranhado caótico que minha mente havia se transformado.
Como ela tinha feito antes, Maite se esquivou do meu olhar, deixando seus cabelos molhados caírem como uma cortina entre nós. Eu queria poder ficar bravo com ela, exigir que ela olhasse para mim, exigir que ela sentisse as mesmas coisas que eu. Percebi, com uma clareza nauseante, que era isto o que eu tinha planejado fazer desde o momento em que levantei da cama. Reclamar a sua atenção – exigir saber por que eu não era bom o suficiente para que ela ficasse.
Caminhei com passos determinados até o espelho de corpo inteiro que estava montado no meu closet, facilmente tirando-o da parede e o equilibrando em meus braços. Andei de volta para o quarto encarando meus pés, pois assim não teria que ver a imagem desconcertante de mim mesmo andando refletido no espelho.
"Escuta, meninão," Maite disse lá da cama, "eu sei que você está em um nível Zoolander de excentricidade, mas se você acha que eu vou deitar e deixar que você se assista transando a la Patrick Bateman*, então pense de novo... Bem, não. Pra ser honesta, eu provavelmente deixaria você fazer uma coisa dessas... Mas acho que é assustador pra caramba."
Deixei Maite transformar tudo em piada, simplesmente rolando meus olhos para ela enquanto me dirigia até a ponta da cama. A cabeceira era feita de couro envelhecido sobre uma armação de madeira, que fora moldada em barras com grande distância entre si, deixando o espaço perfeito para que nós fôssemos capazes de ver o espelho através delas. Depositei o espelho fino entre a parede e a cabeceira, enquanto Maite se virou em minha direção e apoiou a cabeça sobre as mãos. Ela teria parecido dolorosamente inocente, se não fossem as curvas do seu corpo nu.
"Você, meu amor, é definitivamente ainda mais assustador." Maite zombou de mim, embora ela não conseguisse falar isso sem friccionar suas coxas juntas. Senti uma sensação de prazer fluir por meu estômago ao ouvi-la me chamar de seu amor, e me resignei com o cargo de maior mulherzinha super-dramática de todo o mundo.
Passei a camisa sobre minha cabeça e me livrei das minhas calças e boxers antes de subir em cima dela. Maite tentou se virar para me encarar, mas eu entrelacei suas pernas e a mantive pressionada de costas. Minha ereção estava em total contato com a base de suas costas, e não consegui evitar investir contra ela algumas vezes.
"O espelho não é para mim, pequena. É para você. Eu quero lhe mostrar uma coisa." Rosnei para ela enquanto lambia da base de sua espinha até um ponto trás do seu pescoço, que eu sabia que a enlouquecia.
"Que seria...?" Maite perguntou, sua respiração se acelerando enquanto eu massageava seus ombros com uma mão, seguia um trilho pelas suas coxas com a outra, e lambia e mordiscava o seu pescoço. O dom de ser capaz de executar várias tarefas ao mesmo tempo nunca tinha sido tão bem-vindo.
Maite já estava toda mole e sensível devido a nossa M.S.P.V.Q.V.C.F.M.G.S.R.P., e bastou tocar em seu sexo para eu saber que ela não estava mentindo quando disse que estava pronta para mim agora.
"Você está encharcada para mim." Eu murmurei, segurando o gemido que seguiria e ignorando a sua pergunta. A batalha que constantemente me assombrava – a vontade de tomá-la abrupta e rapidamente versus o desejo de possuí-la dolorosamente devagar – estava crescendo dentro de mim.
"O que você vai fazer em relação a isso?" Maite desafiou, arqueando as costas para poder pressioná-las contra meus dedos imóveis. Os afastei dela e respondi sua provocação ao colocar um braço sob sua cintura e abruptamente erguê-la sobre seus joelhos.
"Se apóie nos cotovelos, por favor." Ordenei, meu coração acelerando enquanto ela mordia seu lábio e aquiescia. Nós nunca tínhamos experimentado nesta posição porque eu sempre tive medo de que fosse desconfortável demais para ela – mas o seu olhar, preso ao meu através do espelho, me dizia que estava ok esta noite.
"Você sente o quanto nós queremos um ao outro, Anjo?" Questionei enquanto ficava de joelhos atrás dela e passava a cabeça do meu membro por entre suas pernas, sentindo a sua umidade.
"Sim," Maite arfou ao mesmo tempo em que eu comecei a aplicar uma pressão maior em sua entrada. Empurrei somente a cabeça para dentro dela, e dei um tapa em seu traseiro.
Maite ergueu seu rosto e abriu os olhos, olhando diretamente para mim no espelho enquanto eu falava, "É isto o que eu quero que você veja. O prazer que eu dou a você. Não tire os olhos do espelho."
Veja como nós somos perfeitos juntos, e então você não vai me deixar.
Ouvi Maite praguejar em resposta, antes que eu angulasse meus quadris para frente, me enterrando nela até que nossos quadris estivessem se tocando completamente. Grunhi de prazer, a nova posição deixando Maite quase desconfortavelmente apertada ao meu redor, quase desconfortável – mas não o suficiente para fazer meus olhos parar de se revirarem.
Cuidadosamente me retirei, tendo que rebolar meus quadris para me acomodar em seu corpo antes de estocar mais uma vez. Pude ver a tensão nos olhos de Maite enquanto ela se esforçava para manter a cabeça erguida, e pude simpatizar com ela; eu não queria mais nada além de jogar minha cabeça para trás enquanto continuava a deslizar dentro dela.
Eu estava me movimentando lentamente para que nós conseguíssemos sentir cada onda de prazer, então eu podia observar a forma que Maite mordia seu lábio para abafar seus arquejos com cada uma de minhas estocadas. Seus olhos estavam brilhantes e redondos e cheios de amor, e eu me senti tolo e inseguro e malditamente patético por não ter percebido isto mais cedo.
Quanto tempo mais nós poderíamos ter tido...
Com este pensamento comecei a me mover mais rápido, chocando meus quadris contra os dela, pele contra pele, osso contra osso, sons animalescos de desespero escapando dos meus lábios.
A cabeça de Maite caiu quando ela absorveu meu ataque, e mesmo quando tirei uma mão de sua coxa para bater em seu traseiro novamente, ela foi incapaz de erguer a cabeça.
"Christopher..." ela chamou, implorando para que eu não parasse. Não atendi seu pedido, e agarrei seus quadris com força para nos mover, então agora eu estava sentado em meus calcanhares e Maite estava sentada em meu colo.
"Por favor," ela resmungou, soando mais como uma ameaça do que um ato de súplica. Em resposta eu rudemente abri suas pernas, então ela estava montada em meu colo, nós dois encarando o espelho. Prendi seu olhar quando apoiei meu queixo em seu ombro, e fiquei supremamente satisfeito com o guincho que causei quando impulsionei violentamente para cima, me enterrando nela mais uma vez.
Olhar para onde estávamos conectados mostrou-se um erro grave, mas eu não conseguia afastar meus olhos da perfeição que era nós dois juntos. Assistir seu corpo me absorver, ver o brilho de concentração nos olhos dela enquanto se movia em cima de mim, a maneira como seus seios pulavam a cada investida minha, a fina camada de suor em sua testa – nenhuma mulher jamais pareceu tão maravilhosa.
"Porra, olha só pra isso," Ordenei, minha voz um grunhido, "Olha como eu entro e saio de você."
Minhas palavras provocaram um gemido de Maite, enquanto sua cabeça rolava até meu ombro como se ela fosse incapaz de levantá-la nunca mais.
Sim.
Eu a queria fraca por mim, impotente diante de mim. Completamente minha para sempre.
"Eu disse para você olhar, Maite." Avisei quando seus olhos se fecharam e seu queixo bateu em seu peito. "Não me faça parar."
Como se eu pudesse, como se eu fosse parar. Maite tencionou seus músculos ao meu redor, me fazendo estocar com mais força para me acomodar, e ela tentava ao máximo erguer a sua cabeça.
"Oh, caral..." Maite gemeu quando ela finalmente fez o que eu pedi e abriu seus olhos para aquela vista maravilhosa. Eu não poderia concordar mais com a sua avaliação, e a sua reação ao me ver entrando e saindo do seu corpo me fez ir ainda mais forte e rápido.
"Sim, sim, querida," Arfei, me inclinando em sua direção para circular seu clitóris e levando a outra mão até a cabeceira da cama, usando a resistência para erguer meus quadris com mais força. "Olhe como isto é perfeito."
Sinta como nós somos perfeitos juntos.
"Perfeito," Maite arquejou em concordância, seus olhos vidrados enquanto ela se contraía ao meu redor. A compressão dos seus músculos despertou meu próprio orgasmo, me fazendo rosnar igual a um cão raivoso ao mesmo tempo em que me libertava dentro dela.
Assim que tive capacidade, gentilmente retirei Maite do meu corpo e a depositei no seu lado da cama, desabando em seguida no colchão. Nós havíamos decidido nossos lados da cama na quarta-feira, embora Maite tenha me informado que eu tendia a rolar para cima dela depois que adormecia.
Enquanto deitávamos encarando o teto, nossa respiração gradualmente voltando ao normal, nenhum de nós fez nenhum movimento para tocar o outro ou falar – e eu sabia que ela estava tão ciente quanto eu de que tudo estava prestes a mudar.
A euforia de ter estado conectado a Maite estava desaparecendo mais rápido que nunca. E este era o cerne da questão; não importava quantas vezes eu me fartava com ela, eu nunca estava completamente satisfeito. Eu sempre desejaria mais.
Mas havia um certo tempo limite.
24 dias.
576 horas.
34.560 minutos.
Autor(a): Hemsworth45
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MAITE POV Quando eu tinha 12 anos, eu tinha uma queda pelo Joshua Stevens. Ele era dois anos mais velho do que eu, tinha o sorriso mais fofo de todo o mundo, e era um dos caras mais populares da escola. Eu falava sem parar sobre ele com Anahi e Dulce, passando bilhetes sobre como eu tinha certeza de que ele havia casualmente acenado para mim durante uma palestra, e ...
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