Fanfics Brasil - Hora de brincar His Personal Assistant (Uckerroni)

Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann


Capítulo: Hora de brincar

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Maite POV


 


Os últimos dias tinham sido uma lição gigantesca de fuga.


Era como se Christopher e eu tivéssemos feito algum tipo de acordo tácito para simplesmente mantermos as coisas, bem... não ditas. Em vez de nos preocuparmos com o que poderia ter sido, o que era, ou com o que poderia vir a ser, nós não nos preocupávamos com nada, nem ninguém.


Passamos cada despertar, cada segundo sonhando juntos, embrulhados em um casulo de calor e luxúria e amor e riso.


O almoço na segunda-feira foi a última vez em que Christopher e eu falamos sobre o status "nós". Eu tinha tido a chance de expor minha opinião e lhe contar todas as providências especiais que tinha tomado para evitar o William em Londres. Eu lhe disse que não esperava que ele fosse esperar por mim enquanto eu estivesse longe (algo com o que ele discordou veementemente).


E eu lhe disse que se esquecesse de tudo o que acontecera no domingo à noite, durante e depois do desastroso jantar em família.


Embora o Alpe Ambulante (vulgo Christian) tivesse interrompido antes que Christopher pudesse se pronunciar, eu tinha certeza absoluta (julgando pela experiência anterior) que ele tinha pouca ou nenhuma lembrança de ter me pedido em casamento. Ou ainda do fato de que eu tinha aceitado sem nenhuma reserva, apesar da maneira nada convencional com o que ele tinha feito o pedido. Então, nós passamos os últimos dias envolvidos apenas em nós mesmos e nossos amigos, mantendo as coisas leves.


É claro que, uma vez que Judas (também conhecido como Christian) tinha explicado ao meu delirantemente feliz namorado que eu tinha ativamente tentado seduzi-lo, Christopher tinha estado constantemente me provocando. Coisas como, "baby, eu acho que você deveria deixar eu me enterrar em você sobre a minha lavadora de roupa, considerando o quanto você me quer", ou "anjo, eu posso comer o resto da minha sobremesa no seu peito? Deixa, vai... eu sei o quão quente você está para mim."


Embora eu tivesse toda intenção de me vingar tanto do Convencidotopher (também conhecido como Christopher) quanto do Homem de Aço (Christian de novo), eu queria que hoje fosse apenas um dia que o meu amado menino jamais esqueceria.


Era uma sexta-feira; dezoito dias antes do programado para eu ir para Londres.


Era também meu último dia na Corporação Internacional Uckermann.


Eu planejava usar minhas poucas horas restantes aqui de modo bastante produtivo.


Com tantas merdas acontecendo e apesar de ele vir agindo como um idiota arrogante sobre a coisa de 'seduzir o chefe', eu achava que Christopher merecia um tratamento especial.


Assim, na quinta-feira a noite eu o comuniquei que, considerando que eu só tinha mais um dia no escritório e que nós sempre éramos os últimos a sair, devido à sua carga de trabalho, ele poderia escolher uma fantasia relacionada ao escritório para vivenciar comigo, uma vez que estaríamos a sós.


Quando eu disse a Christopher (que me olhava como se eu tivesse me transfigurado em uma encarnação de Natal), eu presumi que ele estaria a bater-me na fotocopiadora, ou algo igualmente pornográfico. Mas, ao invés disso, ele me surpreendeu ao dar duas ordens muito simples:


1. Fingir que nós nunca tínhamos estado juntos.


2. Resistir ativamente a ele, o máximo possível.


Eu não podia acreditar que de qualquer fantasia que ele pudesse escolher, qualquer atuação, qualquer passe livre para a diversão, ele escolheria uma fantasia totalmente plausível sobre eu e ele. Inferno, se eu não tivesse tido coragem suficiente para pedir a Dul e Annie para conseguir a ajuda dos rapazes naquela noite na Victory, sua fantasia seria a mais absoluta realidade.


Desnecessário dizer, que aquelas instruções tinham me deixado me contorcendo e ligada o dia inteiro; e foi com o coração acelerado e o gloss recém aplicado que eu comecei a recolher minhas coisas para o nosso ritual de sexta-feira à noite.


Toda sexta-feira à noite, desde que eu havia me tornado a Primeira Assistente de Christopher, nós nos sentávamos no confortável sofá em seu escritório e organizávamos sua agenda da semana seguinte, nos guiando por convites de semanas anteriores e pedidos de reuniões.


Desde que tínhamos começado a namorar, este ritual envolvia Christopher tentando me apalpar enquanto eu tentava me focar no trabalho. Antes, porém, envolvia Christopher e eu nos atirando olhares secretos quando o outro não estava olhando. Para sobreviver à fantasia que Christopher tinha em mente, eu tinha que mudar minha mente para que eu pudesse voltar ao antes.


O antes; quando a frustração sexual criava uma tensão tão alta entre nós, que tínhamos eletricidade suficiente para iluminar toda a cidade de Nova Iorque.


Christopher estava esperando por mim no que tinha sido sempre o seu lado do sofá, em uma postura perfeita, as mangas da camisa preta levantadas, sem gravata, a calça cinza amarrotada e uma caneta presa atrás da orelha. Seus olhos eram suaves quando me cumprimentou educadamente, "Srta. Perroni."


Eu tinha esquecido o quão indiferente e distante sua voz costumava ser. Aquilo deveria ter ajudado minha mente a entrar no jogo dele, mas infelizmente era a mesma voz que ele usava quando estava excitado, tentando se controlar.


Então tudo o que eu conseguia pensar – lembrar – era nele dizendo coisas como:


"Eu acho que isso é exatamente o que eu quero. Implore. Me implore."


"Você realmente acha que me controla, pequeno anjo?"


"Você pode abrir suas pernas, por favor?"


"Você não me controla a menos que eu permita, lembra?"


Possivelmente não era a melhor das idéias trazer todas essas recordações quentes e insanas a tona.


Eu respirei fundo, prestando atenção em minha respiração, tentando acalmar meus nervos para lhe responder o mais calmamente possível, "Boa noite, Sr. Uckermann. Você está pronto para revisar sua agenda agora?"


"Claro." Ele disse suavemente, indicando o outro lado do sofá. "Por favor, sente-se."


Eu me sentei rapidamente, o mais longe dele que me era permitido, espalhando uma pilha de convites e memorandos entre nós. Christopher tinha me dito, várias vezes, sobre o quão inconsciente eu estava dos olhares famintos que ele me dava, então eu, propositadamente, dei um jeito de que minha saia lápis subisse, deixando à mostra a borda de minhas meias e os clipes da cinta-liga.


Se Christopher estivesse me comendo com os olhos, então ele foi capaz de esconder isso muito bem enquanto calmamente me perguntava, "Você está certa de que não vai ficar muito tarde para você, Srta. Perroni?" Passava das seis, já que decidimos esperar até que todo o escritório tivesse saído antes de começar nosso pequeno jogo. "Eu não gostaria de atrapalhar qualquer compromisso prévio seu."


Eu quase rosnei diante daquilo. Christopher já havia confessado que tinha se certificado de manter o nosso ritual de sexta-feira a noite para que ele pudesse "comer" propositadamente do meu tempo pessoal, querendo manter-me com ele por tanto tempo quanto possível.


"Não, Senhor." Eu sorri, capturando seu olhar quando ele se virou para mim em seu lugar. "Além disso, quanto mais cedo começarmos, mais cedo terminaremos."


"É exatamente o que penso." Christopher concordou, se inclinando em minha direção para pegar o primeiro memorando da pilha, um pouco abaixo de minha coxa. Eu senti seus dedos raspando na pele exposta entre a meia e o fim da saia enquanto ele pegava o papel.


Se tivesse sido há alguns meses, eu teria visto aquilo apenas como um gesto acidental; um produto de minha imaginação demasiadamente ativa. Agora que eu conhecia Christopher melhor, eu não tinha nenhuma dúvida de que aquilo tinha sido totalmente intencional.


Gostoso filho da mãe.


"Anderson Aquisições deseja um almoço de negócios na quarta-feira. Isso coincide com algum outro compromisso previamente agendado, Srta Perroni?" Christopher perguntou, ignorando deliberadamente minhas bochechas ruborizadas, totalmente focado em ler o memorando à sua frente.


Vamos jogar, Uckermann. Não havia nenhuma maneira de eu voltar a ser a menina recatada que eu era quando começara ali, dessa forma, resolvi voltar a ser a menina que resolveu seduzir seu chefinho deslumbrante.


Basicamente... uma bitch.


Eu me inclinei sobre a pilha para que pudesse ler o convite, propositalmente deixando meu cabelo cair sobre um dos ombros, dando-lhe uma boa vista da minha camisa branca apertada. Então eu levei a ponta de minha caneta até a boca, a chupando enquanto contemplava o que estava lendo.


"13h30 é provavelmente muito cedo", eu murmurei para Christopher, mantendo minha voz baixa, mas os olhos ligeiramente arregalados e inocentes. "Você não terá concluído a tele-conferência com a Integra, em Tóquio."


Christopher rosnou, saindo do personagem (por assim dizer), por um segundo enquanto me encarava, sabendo perfeitamente bem que eu estava brincando com ele. Mas ele se recuperou rapidamente, sorrindo maliciosamente antes de sua expressão assumir novamente aquela máscara de tranqüilidade.


"Eu acho que nós podemos transferir a teleconferência com Tóquio para quinta-feira, Srta. Perroni. A reunião com Anderson é mais importante. Você acha que poderia conseguir os números do pessoal da Integra para que possamos ligar e tentar remarcar?"


Hmm. Christopher sabia que eu tinha os números em meu escritório. O que significava que ele queria que eu deixasse a sala por um minuto. Eu quis erguer uma sobrancelha para questionar, mas em vez de sair da personagem, eu apenas abaixei minha cabeça submissamente.


Tirei a caneta lentamente de minha boca, sentindo seus olhos em mim enquanto eu fazia o movimento. "Sem problema, Senhor." Eu disse assim que minha boca estava livre, me levantando e indo até a porta.


Eu não me preocupei em ajeitar minha saia, dessa forma, eu sabia que ele estava tendo uma boa visão dos meus quadris enquanto eu partia. Mantive a porta do escritório de Christopher ligeiramente entreaberta ao sair, desejando saber se eu poderia ouvir tudo que ele estava aprontando lá dentro. Eu o ouvi sair do sofá, mas tudo que eu ouvi foi o silêncio até que ele se sentasse novamente, um minuto depois. Vertiginosamente entusiasmada, eu deixei escapar um grito silencioso e rapidamente localizei e anotei os números da Integra.


Antes de voltar eu resolvi abrir mais dois botões da minha camisa, expondo a parte superior do meu sutiã, subir um pouco mais a saia e bagunçar meu cabelo, como se tivesse acabado de sair de uma sessão de amasso. Totalmente dona de mim, eu voltei para o escritório.


Quando a porta se fechou com um clique atrás de mim, eu vi que ele estava exatamente onde eu o havia deixado, no seu lado do sofá, mas agora com um tornozelo apoiado sobre o joelho. Eu o encarei, seus olhos escuros percorrendo meu corpo de cima a baixo. Ao me sentar uma vez mais, pude ver que ele tinha cruzado as pernas para esconder a protuberância em sua calça e quase não resisti a fazer um comentário sobre como antigamente ele conseguia esconder "aquilo" de mim de forma mais eficaz.


"Vamos continuar?" Christopher perguntou uniformemente, usando um tom entediado e desinteressado e só falhando porque eu sabia que aquela era a sua fantasia, e que ele estava tão excitado quanto eu.


"Eu deveria ligar para a Integra agora, Sr. Uckermann?" Eu lhe perguntei, tomando o cuidado para ronronar o seu nome no final ao mesmo tempo que lhe dava um olhar de completa e angelical inocência.


"Não, eu acho que isso provavelmente pode esperar até amanhã, Srta. Perroni."


Ah-hah, então por que me mandar sair do quarto, Amendoim?


Minha pergunta silenciosa não foi respondida até uma hora e meia mais tarde, quando tínhamos terminado a organização de sua agenda e eu tinha anotado todas as informações em seu Blackberry e no banco de dados da CIC.


"Não foi tão demorado, foi?" Christopher perguntou quando terminamos, encobrindo educadamente um bocejo com sua mão, e colocando minha desordenada pilha de papéis em uma aparente ordem.


Eu carranqueei enquanto acenava com a cabeça, em concordância, me perguntando como diabos aquilo se tratava de uma fantasia. Ao invés de responder ao meu olhar, Christopher me estendeu a pilha de documentos, me dando o mesmo sorriso distante que eu já havia visto outras milhares de vezes antes.


Eu os peguei, confusa, enquanto me levantava e ajeitava minha saia, tentando descobrir o que ele estava fazendo. "Bem... boa noite, Sr. Uckermann."


"Dirija com cuidado, Srta. Perroni." Christopher me dispensou, retirando a caneta de trás da orelha e pegando uma pasta sobre a mesa à sua frente. Aquela havia sido, obviamente, uma fala do personagem, já que Christopher havia me levado para o trabalho naquela manhã.


Eu caminhei até a porta, atirando-lhe um olhar por cima do meu ombro. Ele parecia completamente absorto nos documentos à sua frente, tanto que eu me perguntei se ainda estávamos brincando ou não. Até que eu tentei girar a maçaneta da porta e esta não abriu.


Estava aí minha resposta para o que Christopher estava fazendo enquanto eu estive fora da sala. Ele tinha virado a chave na fechadura de modo que esta se trancaria da próxima vez que batesse.


Garoto esperto.


"Sr. Uckermann", eu disse com a minha melhor voz de menina tímida, não me virando enquanto mantinha os dedos na maçaneta. "A porta está trancada."


"Sim." Ele disse simplesmente e eu pude ouvi-lo recolocando os papéis sobre a mesa. "Eu sei."


"Você tem a chave, Senhor?" Eu perguntei, me virando e lhe dando um olhar tímido por sobre o ombro. Eu sabia que um pouco de medo o deixaria louco.


"Sim." Christopher respondeu, caminhando até sua mesa e inclinando-se para trás, as mãos apoiadas ao lado do corpo, destacando sua ereção. Quando me virei para ele, fiz de modo a deixar que meus olhos permanecessem em sua virilha como se estivesse chocada que o meu patrão pudesse estar tão duro e dolorido.


"Eu posso ter isto, por favor, Sr. Uckermann?" perguntei enquanto continuava a olhar, bancando a Rainha do duplo sentido e deixando a pergunta sair como um gemido nervoso.


Christopher me estudou durante um segundo; a baixa iluminação artística do escritório dele garantindo que sua face estivesse escondida pelas sombras. Então ele levou sua mão lentamente até o bolso da camisa, tirando a chave e a oferecendo para mim, estendida em sua palma.


"Venha pegar." Ele murmurou roucamente, sua voz soando baixa, vinda do outro lado da sala. Eu hesitei, mordendo os lábios como que inquieta, antes de começar a caminhar cautelosamente em sua direção.


Os olhos de Christopher estavam fixosnos meus enquanto eu caminhava em sua direção. Sua face parecia uma folha em branco, mas seus olhos eram intensos. Seu corpo inteiro estava tenso, seu peito subia e descia no ritmo de sua respiração e eu sabia que ele estava apertando cada um de seus músculos em antecipação.


Quando eu estava perto o suficiente para que pudesse alcançar sua mão estendida, eu estendi a minha própria em sua direção, deixando as pontas de nossos dedos roçarem antes de eu os fechar em torno da chave. Assim que eu senti o metal frio entre meus dedos, a mão de Christopher se fechou ao redor do meu pulso em um aperto de aço e ele me virou, de modo que eu ficasse de costas para ele, de pé, entre suas pernas abertas.


Certo.


Resista ativamente a ele o máximo possível.


Mais fácil falar do que fazer.


A respiração de Christopher estava batendo pesada na parte de trás do meu pescoço enquanto eu lutava contra o seu aperto e reclamava agudamente, "Sr. Uckermann! Pare! Isto é inacreditavelmente impróprio! Me deixe ir!"


"Depois de toda a dificuldade para te prender aqui? Eu não acho que possa, garotinha." Sua voz era um assobio raivoso em meu ouvido e eu não tive que fingir meu gemido dessa vez. Puta merda, encarar um Christopher furioso era o paraíso.


"Por favor, me deixe ir" Eu gemi com uma voz assustada, enquanto Christopher me virava, apertando suas mãos na parte de cima dos meus braços. Suas mãos, em seguida, puxaram meus ombros para cima em um movimento doloroso, trazendo-me para mais perto de seu rosto abaixado.


"Por que eu faria isso? Eu não consegui o que eu quero de você..." ele disparou com uma alegria vitoriosa, cutucando meu cabelo com o nariz e dando uma longa e agressiva lambida em meu pescoço, "... ainda."


Apesar do fato de que tudo o que eu queria era lamber o filho da puta de volta, eu continuei no meu papel de virgem inocente, me contorcendo até que ele me soltou e eu pude pegar a chave em sua mão.


"Srta. Perroni." Christopher chiou em sinal de alerta enquanto eu fugia do seu alcance. "Você não vai a lugar algum."


Eu corri rapidamente até a porta, meus dedos tremendo de excitação enquanto tentava enfiar a chave na fechadura. Christopher me perseguiria? O que ele faria quando me pegasse? Eu não tive nem chance de tentar descobrir. Assim que eu consegui colocar a chave no buraco da fechadura, os braços de Christopher serpentearam ao redor da minha cintura e eu me achei, sem nenhuma cerimônia, jogada sobre o sofá, meu corpo quicando uma vez, deitada com a cabeça em uma das extremidades e os pés na outra.


Antes que eu pudesse tentar me sentar, Christopher veio sobre mim, unindo seus dedos aos meus, os mantendo presos ao lado da minha cabeça. Eu comecei a me contorcer irremediavelmente debaixo dele, de tal maneira que minha coxa esfregou propositadamente contra sua ereção


"Por favor, me solte." Eu implorei enquanto os olhos de Christopher estavam fixos em meu peito que subia e descia, ofegante. Mais alguns botões de minha blusa tinham se aberto, expondo totalmente o sutiã meia-taça transparente que eu estava usando. "Me solte!"


Christopher saiu de seu torpor rapidamente, erguendo minhas mãos sobre minha cabeça de modo que ele as pudesse prender com apenas uma, deixando a outra livre. Então ele se inclinou balbuciando, "shh, pequeno anjo. Sem pânico. Eu nunca te forçaria."


"Então por que você está fazendo isto?" Eu solucei, certificando-me de parecer apavorada. Enquanto isso, minhas coxas estavam pegajosas com o quão molhada eu já me encontrava.


Christopher me deu um beijo casto no rosto ao mesmo tempo que sua mão livre ia desabotoando o restante de minha camisa. "Eu não vou forçá-la, anjo", ele repetiu enquanto puxava minha camisa para fora da saia. "Eu vou fazê-la se dobrar à minha vontade."


"Você certamente não vai, seu bastardo!" Eu gritei, movimentando meus quadris em outra tentativa falsa de me levantar.


Christopher se apertou agressivamente sobre mim, enquanto soltava minhas mãos para que pudesse tirar minha camisa. "Sim, eu certamente irei", ele prometeu severamente, prendendo minhas mãos mais uma vez e se movendo em direção à minha boca, "e será um prazer dobrá-la aos meus desejos."


Ele capturou minha boca com a sua, abrindo e fechando os lábios sobre o meu lábio inferior pulsante em um beijo morno e úmido. Eu tentei virar minha cabeça para o lado, mas a mão livre de Christopher deixou os botões de sua própria camisa para prender o meu queixo e me colocar no lugar novamente. Eu não podia acreditar no quão excitada eu estava apenas por fingir que não o queria, e eu sabia que isso estava deixando Christopher louco também, a julgar pelo modo como ele grunhia durante o beijo.


"Abra sua boca para mim", Christopher ordenou, passando a língua pela linha dos meus lábios enquanto eu me debatia contra ele. Minha resistência vacilou por um ínfimo segundo e isso foi tudo o que ele precisou para mergulhar sua língua pelos meus lábios, capturando a minha.


Eu fiz um protesto sonoro animalesco que foi abafado pela sua língua. Ele teria ignorado de qualquer maneira, enquanto dominava minha boca, exigindo uma resposta de mim com o deslizar aveludado de sua língua contra a minha. Apenas quando eu pensei já estar a ponto de desmaiar por falta de oxigênio, foi que Christopher afastou sua boca, com um gemido relutante.


Sua mão livre moveu-se para baixo, acariciando o já sensibilizado mamilo por sob a seda pura do meu sutiã. Enquanto seus dedos trabalhavam em meu mamilo direito, o calor de sua boca descia sobre o outro.


"PARE!" Eu ofeguei ruidosamente, entretanto o que eu realmente queria fazer era mergulhar minhas mãos (ainda presas pela sua) naquele emaranhado de fios bronze.


Christopher se divertiu com meu mamilo tempo o suficiente para sorrir pedindo desculpas para mim. "Me desculpe, senhorita Perroni". Ele disse com uma voz sincera. "Mas o momento em que você poderia se manifestar já passou."


E então ele afastou meu sutiã de lado e tomou o tanto quanto pode de meu seio em sua boca. Quando ele repetiu a mesma tortura em meu outro seio eu me vi completamente perdida, me empurrando sob seus ombros, em um gesto de subserviência que significava "mais pra baixo, por favor."


Christopher levantou a cabeça, me dando um sorriso triunfante. "Sim?" perguntou cruelmente, mas ao mesmo tempo, graças a Deus, ele já estava empurrando minha saia para cima com seus dedos rápidos e ágeis. Ele cuidadosamente soltou minha cinta-liga, mas não fez nenhum movimento para retirar qualquer peça. Em vez disso, minha calcinha foi grosseiramente abaixada, ficando pendurada sobre um tornozelo.


"Eu quis provar seu gosto desde o primeiro dia que a vi, Senhorita Perroni", Christopher rosnou enquanto se abaixava sobre o meu corpo. Sua mão já não prendia mais a minha, mas naquele momento eu teria prazer em dobrar minhas pernas atrás das orelhas para ele. Felizmente, Christopher estava disposto a escancarar minhas pernas em um gesto cruel e possessivo, concentrando suas atenções em uma partetotalmente necessitada do meu corpo.


O mesmo prazer sensual que eu sempre experimentava quando sua língua e dedos estavam tocando a minha carne inchada e molhada se abateram sobre mim com tal intensidade que eu mal podia respirar, muito menos pensar. Com o pouco que ainda parecia funcionar do meu cérebro, eu me lembrei do personagem e soltei um gemido estrangulado de negação. Fiz também uma tentativa fraca de fechar as pernas, mas ele me segurou ainda mais firme enquanto sua língua circundava meu clitóris e seus dedos se curvavam dentro de mim.


Eu podia sentir a pressão deliciosa tomando meu baixo ventre, me fazendo arquear a coluna e apertar meus dedos no braço do sofá enquanto gozava nos dedos de Christopher.


Quando recuperei a consciência, me dei conta de que estava sendo metodicamente e muito, muito rapidamente despojada de minhas roupas, e quando abri meus olhos vi Christopher simplesmente removendo o cinto e abrindo o zíper da calça, seu rosto escaneando minha face corada, com mal disfarçada satisfação quando seu membro se viu livre. Ele não tinha estado usando nada por baixo da calça, e por alguma razão aquilo me deixou ainda mais enlouquecida.


Em um momento de racionalidade, eu tentei voltar para a sua fantasia, levando minha mão até minha saia, como que tentando cobrir-me. A mão de Christopher imediatamente se fechou em torno do meu pulso enquanto ele se abaixava novamente entre minhas pernas. "Sem chance." Ele me avisou, tirando a saia de minha mão. "Você não irá se cobrir até que eu diga que pode, Srta. Perroni. E eu não estou nem perto de acabar com você ainda."


Puta merda, isso foi quente. Eu senti seu corpo pressionado entre minhas coxas úmidas, e me contorci uma vez mais sob ele, tentando aliviar a necessidade ardente que uma vez mais ameaçava me consumir.


"Alguma coisa que te agrade, minha pequena e tímida assistente?" Christopher me escarneceu, os olhos dele devorando minha nudez. "Há algo que você queira de mim, o homem de quem você zomba todos os dias descaradamente com esse seu corpo gostoso?"


Eu arqueei silenciosamente em direção a ele, incapaz de compreender que ele ainda estava jogando um jogo, mais interessada na forma como o meu corpo estava pulsando pelo dele com toda aquela sedução.


"Diga", Christopher disse duramente, deslocando seu peso para que o seu corpo ficasse perfeitamente alinhado ao meu, em um ajuste perfeito (bem que ele podia avançar só mais um pouquinho...). Ao sentir sua excitação, seu membro duro contra o calor úmido de minha entrada, eu enrolei minhas pernas ao redor de sua cintura, arqueando meus quadris novamente em um convite mudo.


Ainda assim ele afastou seu quadril, seu olhar levemente zombeteiro enquanto me encarava.


"Hora de abrir essa linda boquinha e confessar. Diga que você me quer, minha Maite", ele ordenou enquanto eu continuava olhando pra ele, totalmente sob seu controle, meu coração batendo freneticamente e meu corpo ultrapassado por uma ânsia poderosa que eu tinha que satisfazer. Era tão intenso pensar que Christopher me queria por todos esses meses e que nesse cenário tínhamos a acumulação de todo esse desejo.


"Você." Eu gemi em derrota, me erguendo sob ele em uma tentativa temerária de ficar mais perto. "Você... Eu quero você. Sr. Uckermann, por favor."


"Você sabe meu nome, minha Maite, use-o." Christopher sorriu maliciosamente, realmente tentando me torturar.


"Christopher, por favor, eu quero você..." Eu rosnei, porque eu jogaria qualquer jogo que ele quisesse desde que eu conseguisse o que eu queria.


Com um gemido de satisfação, Christopher passou o braço pelos meus quadris, levantando-me em um movimento decisivo e mergulhou em mim com uma força meramente contida. Ele se manteve parado, uma vez dentro de mim, seus olhos fixos nos meus enquanto abaixava a cabeça, capturando meus lábios, me provocando com sua língua até que todo o meu corpo estivesse em chamas.


"Continue olhando para mim." Christopher ordenou separando nossas bocas, suas pupilas dilatadas enquanto me encarava. "Não ouse desviar o olhar."


Eu tive a certeza de estar mantendo meus olhos nele e só então ele voltou a se mover. Cada investida era profunda e dura, mas ainda assim, inacreditavelmente lenta. Eu podia sentir cada centímetro de seu membro entrando e saindo de mim, tornando toda a experiência ainda mais insuportavelmente erótica.


Eu arranhei e apertei seus ombros largos, cobertos pela camisa desabotoada. Eu deslizei minhas mãos sob o pano, sentindo os músculos de suas costas tremendo pelo esforço de ir tão lentamente. Mas o grau de força e poder que ele tão cuidadosamente controlava escaparam quando eu escorreguei minhas mãos até seus quadris, o apertando, tentando fundi-lo ainda mais em mim.


Christopher soltou um grunhido de satisfação vindo do fundo de sua garganta e começou a estocar com mais força, cada movimento de seus quadris deliberadamente mais animalesco à medida que me controlava, me guiando para o ápice. Meu orgasmo veio inesperadamente, e com um grito estrangulado de descrença meu corpo convulsionou em torno do seu.


Aquilo foi selvagem e desinibido e totalmente fora do meu controle, mas um olhar nos olhos intensos de Christopher me mostrou que tudo estava bem dentro do seu controle. Eu o ouvi murmurar algo áspero e ininteligível contra minha bochecha, enquanto continuava investindo em mim, antes de gemer alto, agarrando meus quadris, enterrando-se o mais profundamente possível. Foram as convulsões frenéticas do meu próprio clímax que levaram Christopher ao seu, os músculos de seus ombros se contraindo sob as minhas mãos enquanto eu o sentia se libertando dentro de mim.


Por um longo momento nós permanecemos ali, deitados, nossa respiração desacelerando gradualmente do nível de um ataque de asma ao da normalidade.


"Então...", Christopher disse finalmente, nos girando de modo que eu estava agora aconchegada em seu peito. "O que acha das minhas mais profundas e sombrias fantasias?"


Eu o olhei preguiçosamente, vendo que ele sorria maliciosamente, como se me dissesse que já sabia a resposta.


"Christopher", respondi mesmo assim, "eu acho que elas merecem um bis."


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Hemsworth45

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