Fanfics Brasil - vitoriosa na Victory His Personal Assistant (Uckerroni)

Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann


Capítulo: vitoriosa na Victory

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A Casa noturna Victory era exatamente o que se podia esperar do Upper East Side. Era pós-moderna, escura, taciturna e fumegante, e tudo o que tínhamos visto dela até agora era o banheiro feminino.


Anahi e Dulce estavam mais do que felizes por entrarem num dos clubs mais exlclusivos da CDMX, cortesia de dois dos mais cobiçados solteiros do pedaço, e tínhamos concordado em encontrar os rapazes na mesa exclusiva deles na área VIP.


Ou, ao menos, teríamos feito isso, se não fosse pelo fato de que eu havia arrastado as duas comigo para o banheiro assim que atravessamos a porta.


“Eu achei que tinha um filhinho de papai, metido a bilionário, louco para arrancar minhas calcinhas, Maite!” Dulce falou irritada, encarando meu reflexo no espelho. Nós três estávamos alinhadas na frente daqueles espelhos ostentosos, e pela forma como Anahi coordenou nossos vestidos, cabelo e maquiagem, era um mistério para eu saber como eles pudessem precisar de algum retoque a mais.


“Por Deus, Dulce,” eu exclamei, momentaneamente desviada do meu foco original, “dê uma chance antes de chutar o traseiro dele com suas botas marxistas, ok? Ele é um dos caras mais fofos que eu conheço.”


Ela deu uma bufada nada educada para alguém vestindo rosa pink. “É, até parece, como se ele não achasse que eu vou ficar lambendo o chão que ele pisa por causa da carteira dele. Maite, só porque você não acredita, não quer dizer que não seja verdade. Dinheiro comanda a vida dessa gente.”


Anahi bufou do meu outro lado, e mostrou a língua para Dulcr. Dulce estava estudando as conseqüências prejudiciais de viver numa sociedade consumista capitalista no Oeste dos EUA, enquanto trabalhava meio-período num jornal impresso de esquerda. Anahi estava estudando para se tornar estilista de moda enquanto se dividia com um emprego de compradora particular para Chanel. Não é preciso dizer que eu normalmente me sentia a própria Suíça entre as duas.


“De qualquer forma,” eu falei alto, antes que Anahi perdesse a língua de tão esticada, “eu vim aqui para podermos dar um abraço grupal, dar uma força uma para a outra.”


Agora as duas me olhavam através do espelho, ansiosas. Eu raramente pedia por um momento assim, simplesmente porque minha vida amorosa era lamentavelmente vazia. Exceto quando eu caio no sono e imagino meu chefe entrando em mim como um animal na cama dele... foco, Maite!


“Vocês lembram que eu talvez tenha mencionado uma vez ou duas meu interesse incrivelmente pequeno, minúsculo, quase insignificante e praticamente platônico no Sr. Uckermann?” Eu indaguei, como se fosse uma pergunta qualquer, sem real importância.


Dulce simplesmente revirou os olhos, mas Anahi gorjeou com os olhos brilhando, “Maite, você definitivamente mencionou, sim, uma vez ou duas... nos últimos dez minutos. Desde que você começou a trabalhar lá, deve ter mencionado tantas vezes como Christopher Uckermann é um sonho que se eu ouvir mais uma, vou perseguir esse cara com uma pistola automática e uma pá”. Não tive como controlar as gargalhadas à idéia daquela mini-fadinha tentando apagar alguém.


“Sem mencionar os sonhos de orgasmos mega estridentes que nós temos que ouvir todas as noites.” E em seguida Dulce começou uma dramatização, usando todo o fôlego de seus pulmões, “Oh, Deus, assim! Christopher,você é tããão bom! Me pega mais forte...” Eu a calei com uma mão sobre sua boca enquanto um grupo de garotas secando as mãos no canto do lavatório ria.


“Então, claramente, vocês compreendem onde quero chegar,” eu falei apressadamente, e as próximas palavras saíram tão rápido dos meus lábios que se essas garotas não fossem como minhas irmãs, jamais teriam entendido. “Eu-quero-seduzir-Christopher-Uckermann-e-preciso-de-ajuda.”


Anahi começou a bater palmas histericamente, eu estava esperando ela começar a cantar alguma ópera a qualquer minuto. Dulce meramente ergueu uma sobrancelha, e eu sabia que ela ia me recordar da primeira vez que mencionei minha queda por Christopher, quando ela me disse para simplesmente pular em cima dele, coloca-lo entre as minhas pernas e cavalgar como uma boa cowgirl.


“Quero invocar o código das melhores amigas nisso. Annie, você tem que diminuir seu entusiasmo, e Dul, você não tem permissão para dizer ‘eu avisei’.”


Ambas pareciam crianças que tiveram seus melhores brinquedos arrancados das mãos, mas por lealdade, solenemente assentiram.


“Ótimo, agora a questão é, eu sei que vou precisar da ajuda de Chris e Poncho, mas eu não quero que eles saibam que eu estou aqui no banheiro como uma doida psicótica anunciando meus planos de seduzir o irmão desavisado e definitivamente desinteressado deles. Então, alguma idéia de como tocar no assunto com os dois?”


Dulcr e Anahi se encararam através do espelho por um minuto, e simultaneamente agarraram meus braços, enrolando nos seus, uma de cada lado. Seus sorrisos maliciosos me deixavam extremamente contente em saber que elas estavam do meu lado.


“Primeiro, Maite, parabéns por ter a confiança de admitir que você quer fazer isso. Eu jamais imaginei que você teria coragem e estamos muito orgulhosas.”


“É, Maite, quem poderia dizer que alguns sonhos frustrantes e pervertidos poderiam canalizar seu demônio sexual interno e traze-lo à superfície?”


“Uau, obrigada, Dul,” eu falei sarcasticamente, mas sabia que era o jeito dela dizer que estava orgulhosa de mim também.


A verdade era que nem eu conseguia acreditar que tinha verbalizado meus desejos também. É que eu estava tão irritada com a distancia educada que Christopher mantinha de mim sempre, como se mal me visse como mulher, muito menos como alguém em quem ele poderia se interessar. Mas, hoje, quando ele se enfezou, eu queria tanto que voltasse à distancia educada. E ele voltou, me dando um “boa noite” frio e eu me senti acertando na loteria.


E, bem, reagir assim para cada alteração de humor dele era simplesmente triste, patético.


Eu não ia permanecer triste, no entanto. E já que não tinha coragem suficiente para declarar meus sentimentos de forma direta, a óbvia conclusão era fazer Christopher vir até mim.


Anahi sorriu perversamente, vendo a determinação faiscando no meu olhar.


“Não se preocupe, Maite, quando chegarmos ao fim, Christopher Uckermann vai estar comendo na palma da sua mão.”


Passaram-se duas horas até que Dulce ou Anahi tocaram no nome de Christopher.


Embora o foco desta noite tenha sido aproximar Christian de Dulce, acabou acontecendo uma conexão instantânea entre Alfonso e Anahi . Ele era quieto, contribuindo pouco para a conversa, mas sorria e ouvia atentamente a tudo que Anahi dizia, e havia passado a noite dançando com ela.


Para minha surpresa, Christian tinha seguido todas as minhas instruções sobre como agir com Dulce, e as coisas estavam dando super certo para ele. Quando ela entrou na área VIP, Christian não olhou para nenhum ponto abaixo do pescoço de Dulce. Cada vez que ela fazia alguma contribuição aos assuntos que conversamos, Christian imediatamente discordava de tudo o que ela dizia. Independente do quão óbvio ela estivesse agindo, ele nem por um segundo ousou olhar para o corpo dela. Quando Dulce sugeriu que eles dançassem, ele manteve uma distancia tão amigável que podiam passar por irmãos. Ao final da primeira hora, ela estava tão frustrada que me admirava não haver vapor saindo pelas suas orelhas.


Mais uma hora e três Cosmos depois, Dulce estava sentada no colo de Christian. Eu estava sentada ao lado deles, e na nossa frente, estavam Anahi e Alfonso; em determinado ponto, Christian se curvou para mim, agarrando meu braço e falou no meu ouvido para que eu pudesse escutá-lo mesmo com a música alta, “você é a rainha das casamenteiras, garota.”


Eu ri, esperando que ele pudesse retribuir o favor em breve. Dulce aparentemente ouviu o comentário de Christian e pensava a mesma coisa, porque ela falou casualmente, “Então, por que o outro irmão Uckermann não está aqui também?”


A cabeça de Anahi virou-se num estalo do que quer que estivesse sussurrando no ouvido de Alfonso naquele momento, e agora ela prestava total atenção na nossa conversa, vendo que havia uma amiga precisando de ajuda.


“Christopher tem alguns... problemas... de controle para cuidar hoje à noite.” Christian e Alfonso riam silenciosamente por algum motivo inexplicado da resposta de Chris.


“Oh, é uma pena,” Anahi falou no mesmo tom casual de Dulce, “porque a Maite aqui teria realmente adorado ficar colada nele na pista de dança.”


Eu comecei a engasgar no gole de Margarita que tinha colocado na boca naquele instante. Eu vi Chris e Poncho trocarem um olhar esperançoso durante meu acesso de tosse, mas não tive tempo de analisar muito isso devido à minha recém-nutrida raiva de Anahi .


"Mas, que porra, Anahi !" Movimentei os lábios sem emitir som, enquanto ela apenas sorria radiante para mim, como se tivesse me feito um favor ou algo do tipo. Crianças estúpidas de hoje em dia. Para onde foi a merda da sutileza?


"Sério, Maite? Tem uma coisinha rolando aí pelo nosso estimado irmão, então?" Alfonso me provocou.


Eu o fitei estreitando os olhos e depois fiz o mesmo com Christian, que sorria alegremente para mim. Mas, não era um alegre do tipo "vai ser um lindo dia hoje", e sim alegre do tipo "um tubarão que acabou de avistar uma presa fácil". Caralho.


"Se algum de vocês dois sequer pensar em fazer algum comentário a respeito disso com..."


"Na verdade," Dulce interrompeu minha ameaça, "vocês sabem que a nossa Maite não é o tipo de garota que vai se jogando pra cima do Christopher , então estávamos nos perguntando se talvez vocês poderiam dar alguma dica, só aqui entre nós, que poderia ajuda-la a... fisgar Christopher ?"


Eu queria me arrastar pra debaixo da mesa e morrer. Era unicamente pela copiosa quantidade de álcool que havia no meu corpo e traços ligeiros da determinação de antes que eu permaneci sentada na cadeira.


Surpreendentemente, Christian e Alfonso não estavam gargalhando de como eu jamais conseguiria nem em um milhão de anos ter uma chance com Christopher . Ao invés disso, ambos pareciam ponderar e realmente avaliar o assunto.


Por fim, Alfonso se inclinou sobre a mesa e falou num tom muito sério, "May, você não consideraria dar o primeiro passo com Christopher , por acaso?" Ele pausou, como se estivesse medindo suas próximas palavras. "Pode acabar poupando bastante tempo."


Eu o encarei sem expressão, incerta do que ele queria dizer com essa ultima frase, e horrorizada enquanto considerava mentalmente como seria ser rejeitada por Christopher .


"Por Deus, não."


Christian surgiu por trás de Dulce, aproximando-se de mim e avisou, "Vai ser difícil fazer com que Eddie tome o primeiro passo contigo, Maizinha."


"Claro, dãr. Como se eu já não soubesse que ele não sente atração por mim. É nessa parte que vocês dois entram."


Christian pareceu surpreso com algo que eu disse, mas a seriedade com que ele e Alfonso consideraram o pedido de Dulce havia ido embora. "Certo, então, garota, é hora de ofender suas sensibilidades femininas e delicadas com um pouco de Christopher e sexo de a-à-z."


"E isso quer dizer..." Anahi e Dulce falaram ao mesmo tempo, parecia que estavam tomando notas, e eu meio que esperava que elas estivessem escutando com atenção, porque eu tinha experiência quase zero nesses assuntos.


Christian engasgou, esfregando suas palmas uma na outra para mostrar que ele ia jogar a merda no ventilador.


"Quer dizer que vamos falar de Christopher – especificamente, as preferências sexuais dele. Vamos começar pelos filmes pornôs de quando éramos adolescentes, passando pelas garotas que ele namorou no colegial, as noitadas na faculdade, e as mulheres mais recentes. Quando chegarmos ao fim, você vai saber como encarnar cada fantasia sexual que o rapaz já teve."


Puta. Merda.


Eu tinha um pressentimento de que meus sonhos hoje à noite seriam incríveis.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Hemsworth45

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