Fanfics Brasil - Donkey Kong His Personal Assistant (Uckerroni)

Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann


Capítulo: Donkey Kong

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Maite POV


Já haviam se passado duas semanas desde que eu decidi não ir para Londres.


E as coisas estavam realmente uma loucura; tentando reorganizar minha vida depois de toda aquela reviravolta que não levou mais tempo do que ir ao aeroporto e voltar. Menos de duas horas de drama, e todo o meu mundo tinha ruído ao redor.


Victor tinha mantido sua palavra, dando a bolsa de estudos à menina que deveria ter ficado, verdadeira e merecidamente no primeiro lugar. Eu me senti horrivelmente culpada que ela tivesse apenas seis horas para empacotar todas as suas coisas e entrar em um avião, mas Victor me garantiu que ela ficou inacreditavelmente entusiasmada. William Levy tinha me ligado assim que o avião pousou e é desnecessário dizer que ele não ficou contente de eu não estar indo e sim outra pessoa.


Christopher estava comigo quando William ligou e eu podia apostar que ele estava tentando não rir enquanto William choramingava do outro lado da linha. Inferno, eu estava tentando não rir, também. Apesar de ser um pouco possessivo, William, no fundo, era um bom sujeito. O fato dele já ter sido, em algum momento, um bom amigo para mim foi o que me impediu de contar a verdade sobre o vídeo.


A postura de Victor assumindo seu erro e me ajudando, ajudou um pouco a descongelar a relação entre ele, Christopher, Alfonso e Christian. Eu sabia que eles ainda tinham um longo caminho a seguir, mas sabia também, que com a ajuda das mulheres em suas vidas, os homens Uckermann ’s conseguiriam remendar aquilo. Na verdade, uma vez que Angelique estivesse de volta à cidade (ela havia levado o Ben para conhecer os avós, em outro estado) eu podia pressentir que todos eles estariam ao redor do pequeno Ben.


Victor também cumpriu sua promessa de me arranjar outro emprego na Internacional Uckermann . Christopher e eu tínhamos concordado que se quiséssemos que o nosso relacionamento fosse levado a sério e visto dessa forma pelas outras pessoas, era melhor que eu não voltasse a ser sua Primeira Secretária. Dessa forma, Victor deu um jeito para que a secretária de Christian fosse promovida e eu contratada para o seu lugar! Eu ainda estava insegura, sem saber se aquilo era apenas um ato de bondade ou não, uma vez que Christian e Alfonso estavam insuportáveis após o meu voo ter sido abortado.


Quando eu surpreendi a todos, na manhã seguinte, Anahi e Dulce caíram no choro, mais uma vez, mas agora, um choro de alívio. Eu me sentia culpada por ter brincado com as emoções delas desse jeito, mas elas me garantiram que estava tudo bem e que estavam felizes porque as Três Mosqueteiras não teriam mais que se separar, pelo menos por hora. Os meninos, entretanto, foram um caso diferente. Assim que me viram, eu vi Christian deslizar um cheque, discretamente, para a mão de Alfonso. Aparentemente, Espertinho #1 e Espertinho #2 estiveram fazendo uma aposta sobre se eu deixaria o país ou não. Alfonso havia ganho, é claro e, ter Christian como meu chefe depois disso, era um exercício de extrema paciência.


Meus pais ficaram desapontados quando eu liguei dizendo que não iria mais para Londres, mas eles entenderam que seria errado eu ficar com a vaga de outra pessoa. Se nada mais, eles tinham me ensinado a ser íntegra e correta com os outros. Apesar do desapontamento, eu ainda tinha meu trabalho na Companhia Internacional Uckermann e iria me graduar com o máximo de sucesso possível. E pelo menos agora eu sabia quais deveriam ter sido minhas prioridades, o tempo todo.


Com Christopher, como prometido, estávamos tentando mostrar um ao outro como nos sentíamos. Ele me explicou a culpa que sentiu quando pediu que eu ficasse, e como ele tinha tentado me proteger o máximo possível. Em troca, eu confessei o quão boba me sentia por não confiar no meu coração, por estar tão focada em minha carreira que não conseguia ver o que era realmente importante; uma vida com ele, independente do que eu estivesse fazendo para viver.


Ao falar sobre tudo, conseguimos entender e aceitar o modo de agir do outro e o porquê. Ao mesmo tempo, concordamos em ir mais devagar em nosso relacionamento físico, desta vez, ambos querendo focar em criar um laço de confiança que realmente não tínhamos anteriormente. Antes de nos separamos, e antes mesmo de Londres virar um problema, tanto Christopher quanto eu tínhamos sofrido para revelar nossos verdadeiros sentimentos, e para manter o relacionamento físico o mínimo possível, então estávamos nos forçando a fazê-lo agora. Era gratificante ver que ele estava levando isso tão seriamente como eu, querendo que o nosso relacionamento fosse o mais real e forte possível.


Apesar disso, eu estava oficialmente morando com ele, porque nenhum de nós dois, francamente, podia aguentar ficar longe do outro. Era parcialmente uma consequência do que tinha acontecido, mas nossa necessidade de estar um ao redor do outro era realmente muito alta. Eu sabia que isso diminuiria à medida que fôssemos ganhando força e confiança em nossos sentimentos, mas por enquanto, passávamos a noite inteira agarrados um ao outro.


E eu tinha razão – eu deveria ter esperado mais de Christopher.


Quando eu descobri que, depois de nossa separação desastrosa na sexta-feira, ele não tinha feito nada além de beber e se resignar com a idéia de me perder, eu não pude evitar o desapontamento. Pela forma desesperada com que ele tinha se agarrado a mim quando eu voltei, e do jeito que ele me tratava antes da separação, eu esperava que ele teria percebido que nós dois separados era como separar Romeu de Julieta, Lancelot de Guinevere, Lois Lane do Super Homem...


Ele tinha percebido.


Levou duas semanas para descobrir esse fato, mas ele tinha.


Aconteceu quando eu estava sentada em minha mesa, do lado de fora do escritório de Christian, mais uma vez, a ponto de matar o meu chefe.


“Amendoiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim...” Christian chamou, como se estivesse cantarolando, “oh, Amendoim...”


Eu deixei minhas mãos se arrastarem pelo meu rosto, as pousando sobre a contração sob meu olho direito. A recentemente desenvolvida ‘contração induzida a Christian.’ O tolo tinha me ajudado a mudar minha mesa de posição de modo que ele estava em um ângulo perfeito para ‘tacar’ coisas em mim através da porta aberta de seu escritório.


Tanto que não me surpreendeu quando um pedaço de papel me atingiu na lateral da cabeça.


“O QUE?” Eu rugi finalmente em resposta, prestes a ir até seu escritório e torturá-lo com vários e pequenos cortes feitos com o papel, de maneira bastante sórdida e desagradável. “Eu vou chutar seu traseiro, seu ingrato!”


Christian correu sua cadeira ao longo da mesa, de modo a colocar apenas sua cabeça pelo portal da porta, a coçando de modo sarcástico, enrolando um bigode invisível.


“O que?” Eu repeti irritada, ignorando seu sorriso enquanto checava minha caixa de e-mail.


“Nada.” Ele encolheu os ombros, rindo de mim.


Revirei os olhos e voltei ao trabalho, contente que, apesar de Christian ser uma criança presa no corpo de um homem, eu ainda tinha uma quantidade agradavelmente desafiadora de responsabilidades. Não importa o quão boa fosse uma chance em Londres, mas não havia como negar que trabalhar na CIC também era uma grande vantagem para o meu último ano na faculdade e minha futura carreira.


Eu estava finalmente conseguindo me concentrar no documento que estava lendo, quando a voz de Christian ecoou novamente em meus ouvidos; “... oh, Amendoim...”


Ô meu saco.


“Eu estou indo almoçar, idiota!” gritei, enquanto praticamente marchava para fechar a porta do seu escritório. Outros seis meses trabalhando para Christian e eu seria condenada por assassinato.


Eu sabia que Christopher tinha tido uma reunião mais cedo, mas nós tentávamos almoçar juntos, independente do quão ocupados estivéssemos. Os minutos extras juntos sempre valiam a pena. Eu resolvi ligar para seu escritório, para saber se ele já estava livre, me sentindo estranha ao discar os números que até algumas semanas atrás, eram os meus próprios.


"Escritório de Christopher Uckermann , Fern falando."


Quando eu trabalhava para Christopher ele tinha apenas duas secretárias – Ana Brenda Contreras e eu. Normalmente ele tinha três, mas eu era competente o bastante no trabalho e aquilo não se mostrou necessário. Agora ele voltara a ter três, Michelle, a estudante universitária que tinha sido contratada como Terceira Secretária, Ana que ainda era a Segunda e Fern que tinha sido promovida pelo RH e se tornado a Primeira.


Eu ainda não tinha conhecido Fern, mas eu sabia que ela havia visto Christopher após nossa separação e eu realmente queria causar uma boa primeira impressão. "Oi! Aqui é Maite Perroni, a Secretária de Christian. Desculpe ainda não ter tido a chance de te conhecer pessoalmente, mas eu estou tendo um monte de coisas para organizar devido a minha transferência para o departamento do Christian."


Eu esperei que ela dissesse algo, mas para minha extrema surpresa, ela gritou como uma garotinha em idade escolar. "Maite Perroni? A namorada do Sr. Uckermann ?"


Eu senti um sorriso surgindo em meu rosto enquanto imaginava o que Christopher andara dizendo sobre mim. "Em carne e osso", admiti.


Se o grito me chocou, aquilo não era nada em comparação com o que veio a seguir. "Oh, o que ele fez foi taaaaaaão romântico. Você tem tanta sorte! Honestamente, eu não posso imaginar um homem fazendo algo assim por mim."


As engrenagens em minha mente estavam girando furiosamente. Era óbvio que ela sabia de algo que eu não fazia idéia. Eu queria exigir que ela me contasse, mas eu sabia que ela seria cautelosa ao falar algo sobre o seu chefe. Então, eu apenas ri casualmente antes de voltar a falar. "Eu sei que sou! Eu não pude acreditar quando ele me contou."


Eu estava com medo de que ela percebesse o meu blefe, mas ao contrário, ela voltou a gritar entusiasmada. "Isso foi tão doce, o fato dele estar disposto a largar sua vida inteira apenas para poder estar perto de você. Quando ele nos chamou até o escritório, no domingo, para organizar tudo, ele parecia tão determinado. Você tem tanta sorte."


Aparentemente eu tinha. Eu não achava que poderia tirar mais alguma informação dela, sem despertar suspeitas, mas ela tinha dito "nos chamado no domingo", assim eu presumi que Ana poderia me contar mais.


"Obrigada, Fern. E você parece ser uma pessoa maravilhosa. Eu tenho certeza que não terá dificuldades para encontrar um homem que a ame." Eu disse, honestamente, porque ela realmente me pareceu uma pessoa agradável. "Apenas certifique-se de ficar longe de Mike Newton, ele é um prostituto. Mas... Christopher ainda está eu reunião?"


Eu praticamente podia ouvi-la ruborizando do outro lado da linha por causa do meu elogio, mas tudo o que ela respondeu foi, "Ele ainda está lá e eu não acho que acabe em menos de meia hora. Eu farei com que ele te ligue quando acabar." Eu imaginei que ela fosse se despedir, mas ela acrescentou, rapidamente, "é a primeira coisa pela qual ele pergunta, de qualquer maneira. Sempre que ele entra no escritório, ele pergunta, 'minha Mai ligou?' É realmente fofo."


Eu tinha estado chorando muito nas últimas semanas, assim eu não me surpreendi quando as palavras dela me fizeram chorar novamente. Assim que eu desliguei com Fern, tratei de discar o número de Ana Brenda, determinada a descobrir tudo o que tinha acontecido.


Ana sempre fora uma fonte segura para boas histórias e ela estava eufórica por poder me contar tintim por tintim tudo o que Fern tinha insinuado.


"... Então, Christopher estava um completo caos depois que você foi embora na sexta-feira. Ele ficou trancado no escritório enquanto Alfonso e Christian reorganizavam seu horário antes de mandá-lo para casa. Eu imaginei que ele fosse se embebedar - o que eu acho que ele fez, de qualquer maneira - mas ele me ligou no domingo cedo, me pedindo que viesse ao escritório para alguma emergência, ou algo assim. Quando eu cheguei, as duas novas secretárias, Fern e Mich já estavam lá, e Christopher parecia um lixo, com um aspecto de ressaca, enquanto acariciava o que parecia um anel antigo."


Eu deixei mais algumas lágrimas escaparem naquela hora porque eu não tinha nenhuma dúvida de que tinha sido o meu anel de noivado que ele estivera acariciando.


"Ele nos disse, sem qualquer tipo de enrolação, que queria que reservássemos uma passagem só de ida para Londres e organizássemos um apartamento o mais próximo possível de um endereço que ele nos deu - o que, pesquisando, eu descobri ser o seu endereço por lá. Depois disso, ele queria que ligássemos para o escritório de lá, o departamento de RH e outras aproximadamente nove milhões de pessoas e começássemos a rascunhar um release sobre como ele, como um dos presidentes executivos estava se transferindo para o escritório de Londres, por um ano."


"Você perguntou para ele sobre isso? Eu quero dizer; você era a única ali que sabia da nossa briga, certo?" Eu perguntei, enquanto lágrimas manchavam a gola de minha camisa de seda.


"Cale-se Maite! Você está atrapalhando minha concentração para contar essa reveladora história! De qualquer maneira, como eu era a única que sabia que vocês tinham terminado há pouco mais de 24 horas, eu me aproximei como quem não quer nada e perguntei se vocês tinham feito as pazes. Ele apenas balançou a cabeça, miseravelmente antes de me responder, "mesmo se ela não me quiser, eu não posso me render." Eu acho que ele estava planejando aparecer na sua porta e implorar. E então ele apareceu na quarta-feira - dia que eu imaginava que vocês estariam fazendo as pazes - parecendo todo tímido e feliz e nos pediu, amavelmente, que cancelássemos todos os planos para Londres. Sério. O chefe está totalmente na sua, vaca sortuda."


E foi assim que eu descobri que o meu instinto em esperar algo mais dele estava correto. Ele tinha planejado renunciar a tudo por mim, mesmo pensando, sem dúvidas, que eu o rejeitaria quando ele surgisse à minha porta. Essa era, indiscutivelmente, a coisa mais romântica que eu ouvira alguém fazer por outra pessoa, fora dos contos de fadas. O fato de que Christopher estava fazendo aquilo por mim me deixou tonta de tanto amor e felicidade.


Eu tinha tido tanto medo de mostrar meus sentimentos, de me mostrar vulnerável; mas agora... oh, agora, eu sabia que o Christopher merecia o maior gesto de amor que eu pudesse lhe dar. Ele precisava saber que eu jamais voltaria a duvidar da força do seu sentimento por mim. Ele precisava ser reassegurado 100% de que eu nunca seria capaz de deixá-lo novamente. E eu sabia exatamente qual o gesto capaz de fazê-lo compreender tudo isso.


Depois que Christopher havia descoberto que o início de nosso relacionamento foi resultado da campanha Ajude-Maite-a-Seduzir-Seu-Chefe, ele admitiu para mim o quão emocionado aquilo o deixara. Ele me disse que a idéia da mulher que ele amava a tanto tempo, de longe, tentando conquistá-lo, o fez se sentir como se fosse a prova de balas. Era como se fôssemos predestinados a ficar juntos, como se merecêssemos estar juntos.


Eu, pessoalmente, achava que ele estava me vendo através de lentes cor-de-rosa – um dos efeitos de se estar apaixonado. Mas de qualquer maneira, quando eu estivera tentando conquistá-lo, ele se sentiu amado e desejável. Antes de nós nos separamos, tentar seduzi-lo novamente teria sido uma tarefa insensata, considerando que ele passava metade do tempo com meus seios em uma mão e seu Blackberry na outra.


Mas nas últimas três semanas não havíamos feito nada além de alguns amassos e beijos, já que estávamos determinados a levar as coisas mais devagar em relação ao nosso relacionamento físico. O que queria dizer que eu tinha encontrado o gesto perfeito para mostrar a Christopher que eu confiava nele e esperava conquistar sua confiança, o desejava e, principalmente, o amava.


Totalmente certa do que eu queria, eu esfreguei minhas lágrimas e marchei para o escritório de Christian, batendo a porta, o fazendo me encarar assustado.


"O que há, soldado?" Ele perguntou, depois de se recuperar do meu aparecimento súbito. "Precisa que eu acerte mais alguns objetos nessa sua cabeça de melão?"


"Ligue para o Alfonso", eu ordenei ao meu chefe determinadamente, com as mãos no quadril na clássica pose da Mulher Maravilha. "Está na hora de trazermos novamente à tona a campanha Ajude-Maite-a-Seduzir-Seu-Chefe. Aquele homem vai se sentir como o mais desejado desde Need for Speed.*"


Christian apanhou o telefone com uma mão, enquanto usava a outra para me cumprimentar com um toque de punhos. "Diabos! Este filho da mãe está ferrado como Donkey Kong!


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Hemsworth45

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