Fanfics Brasil - plano infalível His Personal Assistant (Uckerroni)

Fanfic: His Personal Assistant (Uckerroni) | Tema: RBD,Maite Perroni, Christopher Uckermann


Capítulo: plano infalível

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MaitePOV


“Você está me devendo horrores, Maite.” Anahi grunhiu, os olhos se fechando enquanto ela bocejava preguiçosamente. Isto era levemente preocupante, já que ela estava no momento aplicando uma leve camada de maquiagem nas minhas bochechas, e provavelmente precisava da sua visão para tanto.


“Ei!” Dulce exclamou, ofendida, “Eu estou nessa, também! Ela deve a nós duas.”


Anahi olhou para o teto enquanto começava a passar pó na altura da minha clavícula. “Mas você não está fazendo nada!” Ela retrucou, “Sou eu quem está tentando fazer a Maite parecer uma deusa do sexo às seis da manhã. Você só está aí, deitada na cama!”


“Ai, cara, eu estou aqui para dar apoio moral.” Ouvi Dulce resmungar.


Alfonso, Christian e eu tínhamos bolado um plano infalível para deixar Christopher virado em uma coisa quando eu o trouxesse em casa hoje. Era sexta-feira, e eu planejava mantê-lo na cama até nós precisarmos ir trabalhar na segunda pela manhã. O “Estágio Um” do nosso plano consistia em uma depilação brasileira pra lá de dolorosa e uma completa revolução cosmética no final de semana com as meninas. O “Estágio Dois” exigia que Dulce e Anahi viessem aqui uma hora antes que o despertador de Christopher tocasse para fazerem minha maquiagem e cabelo. O “Estágio Três” envolveria (se Deus quisesse) uma série de incidentes bem-executados causados por Alfonso e Christian.


Nós estávamos em um dos vários banheiros da cobertura de Christopher, e Anahi tinha acabado de dar os últimos toques no meu coque e na maquiagem. Dulce se levantou da cama, colocou os sapatos, fez menção de vir até nós e se jogou de volta na cama. Acho que o que conta é a intenção.


A roupa que eu estava vestindo só poderia ser descrita como a maior causadora-de-ereções da história do universo. Ela também era a fantasia absoluta e definitiva de Christopher, algo que eu já havia usado para ele antes, só que nunca chegando a este nível. Eu estava genuinamente preocupada de que estivesse parecendo muito com uma fantasia baixa de Halloween, mas as garotas me disseram que eu estava “aceitável” para uma sociedade civilizada.


Eu vestia uma camisa branca bem justa com as mangas dobradas, e um sutiã branco de renda ligeiramente visível por baixo. A camisa estava enfiada em uma saia xadrez vermelha e azul curtíssima, enquanto a gravata que acompanhava era azul com detalhes em vermelho. E para completar, eu estava usando meias pretas na altura do joelho e pep toes pretos de salto alto.


Eu era a típica colegial safada, e o Senhor Uckermann não saberia nem dizer o que foi que o atingiu.


Dulce assoviou quando Anahi e eu voltamos para o quarto, me encarando de uma maneira que somente ela era capaz de fazer.


“O que você acha, dul?” Anahi perguntou fingindo fungar, como se ela estivesse segurando as lágrimas. “Não é este o momento de maior orgulho para uma mãe, quando ela veste a sua garotinha feito uma desavergonhada para poder seduzir um homem?”


“Você está certa, Annie. Eu estou muitíssimo orgulhosa.” Dulce sorriu e colocou uma mão sobre o coração, se juntando a Anahi nos suspiros falsos.


Rolei meus olhos para elas. “Ra. Ra. Ra. Vocês duas são tãão engraçadas. Sério, vocês e o Andy Dick e o Rob Schneider formariam um quarteto e tanto.”


Depois de chutar as meninas sem a menor cerimônia, passei para o “Estágio Três: Passo Um”, que consistia em mim acordando Christopher, dando-lhe um beijo de despedida e deixando que ele desse uma boa olhada na minha roupa antes de eu sair.


Ele estava onde eu o havia deixado quando escapuli da cama pé por pé (depois de ter de tirar as mãos dele dos meus peitos) – abraçando o travesseiro que eu lhe ofereci para substituir meu corpo. Porque, honestamente, aquele homem virava um maldito de um roncador a menos que tivesse algum pedaço de carne para se agarrar.


Andei até o lado da cama e me ajoelhei, de modo que ele não era capaz de ver nada abaixo dos meus ombros. Em seguida me inclinei e dei um tapinha nas suas costas, que estavam viradas para mim. Ele grunhiu e se afundou mais no travesseiro, mas eu bati outra vez, acrescentando um suave, “Christopher?”


Finalmente se apercebendo que na verdade não estava me abraçando, ele rolou de costas e piscou cheio de sono para mim. “Por que, em nome do santo Deus, você está em pé a uma hora dessas?” Ele gemeu.


“Porque o Christian virá me buscar hoje, lembra?” Falei, gentilmente afastando seus cabelos desalinhados da frente dos seus olhos. Christopher prendeu minha mão contra seu rosto com rapidez, pressionando suavemente seus lábios na minha palma.


“Quero que você vá comigo,” ele sussurrou contra minha palma, antes de pressionar os lábios com mais firmeza. Então eu senti a ponta da língua dele tocando de leve minha pele, e fiquei maravilhada com a facilidade com que aquele homem podia me excitar sem nem mesmo estar tentando.


“Desculpe, raio de sol,” disse, afastando gentilmente minha mão para que eu não ficasse toda... calcinhas-em-chamas sob o toque da língua dele. “Mas receio que você terá que brincar com a sua própria secretária hoje.”


Christopher armou o seu melhor beicinho enquanto se espreguiçava. “Eu odeio a minha nova secretária. Ela cheira a gatos. E a saquinhos de chá.”


Me encontrei com Fern o mais rápido possível depois daquele nosso telefonema revelador, então eu sabia que Christopher não a odiava de verdade. E além do mais, nós dois sabíamos que nosso relacionamento era importante demais para ser posto em risco tendo eu como sua empregada novamente.


“Esta é a coisa mais ridícula que eu já ouvi. Ela não tem cheiro de gatos. O negócio dos saquinhos de chá pode ter algum mérito, mas você só diz isso porque está aborrecido porque o seu irmão vai brincar comigo o dia inteiro.”


Na verdade aquela frase saiu com uma conotação bem sexual, e eu não fiquei nem um pouco surpresa quando Christopher soltou um pequeno gemido. “É melhor que ele não brinque com você o dia inteiro.”


Bufei com a ideia absurda de Christian algum dia querer alguém que não fosse Dulce, e me aproximei apenas o suficiente para lhe dar um beijo de despedida.


Diante da pressão suave dos meus lábios nos seus, Christopher suspirou alegremente e segurou meu rosto com doçura, retribuindo o beijo. Eu adorava beijá-lo quando ele estava sob mim, adorava a maneira com que ele se agarrava a mim, o jeito com que ele se alimentava da minha boca com tal reverência, que me fez sentir quase auto-consciente Toquei seus lábios com a minha língua, e segurei um sorriso quando ele tentou resistir. Era um fato bastante frustrante que nas duas últimas semanas nós não havíamos feito mais do que dar alguns beijos castos. Porque se nós sequer tentássemos alguma atividade com menos roupas ou qualquer coisa abaixo do pescoço, nós sabíamos que não seríamos capazes de nos controlar. Então, Christopher estar tentando valentemente resistir ao meu beijo não era nenhuma surpresa.


O que também não foi nenhum choque para mim foi que, com um gemido gutural, ele partiu seus lábios depois de menos de cinco segundos de minhas tentativas de aprofundar o beijo. Deslizei minha língua para dentro da boca dele, movimentando-a junto e contra a dele e gemendo, vitoriosa.


A mão que segurava meu rosto tremeu; eu sabia que ele estava resistindo à urgência de me puxar pelo pescoço e me levar para mais perto.


Quando nós dois ficamos tontos com a falta de ar eu me afastei, observando seu rosto enquanto ele me encarava. Seus cílios estavam meio cerrados, dando-lhe um aspecto predador e excitado. Sustentando o seu olhar eu me pus de pé, revelando minhas roupas para ele pela primeira vez.


"Oh, Deus," ele gemeu, seus olhos correndo pelo meu corpo de maneira faminta, finalmente parando na pele exposta logo acima das meias e abaixo da saia. "O que você está vestindo, Anjo?"


"Você não gostou?" Perguntei, dando uma voltinha e lhe dando uma boa vista das minhas calcinhas de renda. Antes que eu pudesse encará-lo novamente, ele já estava se sentando e se esticando para agarrar minhas coxas.


Ele olhou para mim, os olhos ainda negros e gulosos, e engoliu em seco. "Volte pra cama," ele choramingou, "você deve estar cansada. Vou te levar para o trabalho."


Eu teria rolado os olhos se isso não fosse tirar a graça da brincadeira. Porque convenhamos, eu duvido muito que me arrastar de volta pra cama com ele seria de fato a cura para o meu cansaço. Mas obviamente seduzi-lo seria de longe mais fácil na segunda vez do que na primeira. Eu só esperava que demorasse bastante para ele se dar conta do que eu estava fazendo – e porque eu estava fazendo.


"Não, eu não posso," me desculpei, ignorando por completo o uso da voz chorona dele.


A mão de Christopher soltou a minha coxa e ele se deixou cair derrotado. Bem, o corpo dele estava deitado... mas outra coisa estava em alerta.


"Ah, querida, eu te amo," ele suspirou enquanto me encarava. "Como se já não fosse duro o bastante resistir quando você não está usando isso."


Uau. O rapazinho acaba de me dar a deixa perfeita.


Enrolei meus dedos em seu membro ereto por cima do lençol fino, sentindo-o se retorcer em minha mão quando ele resfolegou com a surpresa. Dei uma rápida estimulada, amando como ele forçou contra minha mão com o quadril mesmo estando mordendo o lábio e tentando se conter.


"Bem..." Murmurei, usando a minha voz enferrujada-mas-ainda-boa de tele-sexo, "...desde que continue duro, Senhor Uckermann..."


Soltei a sua ereção e requebrei até a porta, parando lá e sorrindo. "Vejo você no escritório," prometi.


Eu ainda podia ouvir o seu grunhido de derrota quando cheguei ao foyer.


Estava claro que o "Estágio Três: Passo Um" havia sido um... grande sucesso.


O "Passo Dois" teve início quando Christian deu um jeito de Christopher descer até o seu escritório para cumprimentar um cliente alguns minutos antes do almoço. Enquanto Christopher e Christian estavam na internet, Alfonso e eu estávamos sabotando a fotocopiadora.


"Hum, eu sei que vocês, tipo, são donos do lugar, mas essa coisa não é muitíssimo cara?" Perguntei a Alfonso, que dava os últimos toques ao nosso pequeno projeto.


"Máquina de Xerox: U$10.000. A chance de transar com o meu irmãozinho? Não tem preço." Ele encolheu os ombros em resposta. "Agora, você sabe o plano?"


Alfonso era um grande meticuloso quando se tratava de bolar e pôr em prática "o plano", então eu rolei meus olhos e rapidamente recitei, "Em cerca de dois minutos eles irão terminar a reunião. Christian dirá a Christopher que nós nos encontraremos para o almoço, e que eu estou na sala do Xerox. Christopher virá me pegar."


"Corretíssimo. Agora vá pegá-lo, tigrona." Ele sorriu e me desejou sorte antes de rumar para a porta aberta.


Assim que ele sumiu de vista eu assumi minha posição, erguendo um pouco a minha saia e me apoiando na copiadora. Nós tínhamos afastado a máquina da parede e removido as rodinhas, de maneira que ela teria de ser empurrada com bastante força para ser posta de volta no lugar.


Ouvi alguém resfolegar bem alto atrás de mim, e fiquei aliviada ao reconhecer que era Christopher. O ignorando, continuei apoiada na fotocopiadora, grunhindo enquanto fingia tentar empurrá-la.


"Maite?" Ele exclamou, a porta dando um clique ao se fechar às suas costas. "O que você está fazendo?"


Me virei para lhe lançar uma olhadela por sobre o ombro, os olhos arregalados e os lábios recém umedecidos pela minha língua. Os olhos dele estavam cerrados em duas fendas e fixados firmemente na curva do meu bumbum, as mãos tensionadas em seus bolsos. "A fotocopiadora estava desconectada, e eu tive que arrastá-la para ligar de novo. Mas agora as rodinhas dela estão quebradas ou algo assim, e eu estou tentando empurrá-la de volta pro lugar antes de ligar para a manutenção." Minha voz estava aborrecida; tentando desviar a atenção dele da obviedade da armação.


"Eu posso fazer isso, amor." Ele falou distraidamente, uma mão deixando o seu bolso para esfregar de forma pensativa o queixo. Os olhos dele ainda estavam pregados na minha retaguarda.


"Você empurra ela pra mim?" Confirmei com o mesmo tom de voz, vendo que o jeito com que ele esfregava a sua mandíbula deixava claro que a sua mente estava imaginando outras formas e sinônimos para empurrar*. "Acho que nós devemos fazer isso juntos," continuei, "você pode ficar atrás de mim e empurrar."


Ok, se essa não fosse a melhor frase de duplo sentido para deixar um cara maluco, então eu não sabia qual seria.


A boca de Christopher se abriu, e ele ficou parecendo um legítimo homem das cavernas babão. Eu lutei desesperadamente contra um sorriso enquanto rebolava o meu traseiro para ele, separando minhas pernas e me colocando em uma posição melhor. "Já está vindo**?" Perguntei com a voz rouca, adicionando um pouquinho mais de duplo sentido para deixar as coisas mais divertidas.


Ele piscou uma vez, sacudiu a cabeça e veio para cima de mim, suas mãos rapidamente formando uma barreira ao meu redor. "Quando eu contar até três," a voz dele era suave e aveludada no meu ouvido; alguns tons abaixo do usual. Reconheci como sendo o mesmo tom que ele sempre usava durante as preliminares, e imaginei se ele tinha se dado conta de que o estava usando agora. "Um... Dois... Três..."


Christopher grunhiu, seus braços flexionando em cada lado meu quando ele empurrou a fotocopiadora. Eu estava empurrando também, mas quando o quadril dele veio automaticamente para frente com o seu movimento, eu estava forçando meu traseiro contra ele, sentindo a sua virilha na base das minhas costas.


A máquina se mexeu alguns centímetros enquanto Christopher resfolegava, baixinho e entre dentes, contra o meu pescoço. Esperei que ele fizesse alguma observação sarcástica sobre como eu deveria estar indo para o outro lado, mas ao invés disso os seus braços se moveram para mais perto do meu corpo, pressionando minhas costelas enquanto o corpo dele cobria o meu.


"De novo," ele sibilou em meu ouvido. "Um... Dois... Três..."


Desta vez eu o senti impulsionar o corpo inteiro, e a sua – agora visível – ereção se colou ao meu traseiro. O seu empurrão havia sido tão forte que a copiadora escorregou de volta para o lugar.


Christopher não pareceu perceber que o trabalho tinha terminado quando a sua cabeça se apoiou em meu ombro e a sua respiração se acelerou visivelmente. "Caralho... Maite...***" ele balbuciou de maneira distraída.


"Hum... Será que se somarmos os dois, dá certo?" Ronronei em resposta.


O seu gemido torturado fez o meu corpo todo estremecer, quase tanto quando ele repentinamente prendeu minhas mãos. Christopher as arrastou até a outra beirada da copiadora, me dobrando por cima dela e em seguida se pressionando firmemente contra mim. Então ele começou em um ritmo brusco a se esfregar e colidir em mim, a sua respiração vindo quente em meu pescoço.


Ele abruptamente dobrou de leve os joelhos, de maneira que a sua ereção ficou acomodada no – agora úmido – espaço entre as minhas pernas. Christopher rebolou para frente e eu deixei escapar um gemido completamente não intencional. Aparentemente o meu gemido o tirou do transe, pois ele parou e afastou seu corpo do meu.


"Merda!" Ele balbuciou enquanto eu me virava toda trêmula. "Me desculpe, eu sinto muito. Eu nem mesmo me dei conta do que estava fazendo. Mas é que você é tão tentadora... você não faz ideia."


Na verdade eu meio que fazia, considerando que este era todo o propósito da coisa. "Olha quem está falando," eu murmurei, me apoiando de costas na copiadora e esfregando minhas pernas juntas. "Por acaso você faz alguma ideia de como me deixou molhada?"


Christopher soltou um gemido estrangulado e me lançou um olhar selvagem, suas mãos subindo e agarrando tufos de cabelos.


"Nós temos que sair dessa sala," ele sibilou, dando um passo hesitante para longe de mim quando seus olhos bateram onde minhas pernas se encontravam. Ele parecia um homem esfomeado cobiçando uma carne suculenta, e quando lambeu os lábios, juro que eu quase morri. "Agora. Mesmo."


Bem. Suponho que o "Estágio Três: Passo Dois" também foi de um sucesso no nível acabo-de-molhar-minhas-calcinhas.


O "Passo Três" já estava em andamento quando nós deixamos a sala de Xerox mais quente da história. Christian e Alfonso tinham passado por todos os elevadores de uso comum e apertado todos os botões que encontraram; ou seja, quando chegamos à área dos ascensores, já havia uma fila de pessoas aborrecidas esperando.


"Nós vamos almoçar, não é?" Perguntei casualmente a Christopher – e só perguntei porque ele não tinha tocado mais no assunto e eu não tinha a obrigação de adivinhar pensamentos.


Ele estava com o maxilar travado e não olhava para mim, ainda parecendo meio abalado; mas as pontas gentis dos seus dedos acariciavam de leve a minha nuca, que estava exposta por causa do coque.


"É. Era para eu ter te convidado antes, mas você estava, hum... toda dispersiva e tal." Percebi que ele estava inquieto, mas antes que eu pudesse fazer qualquer comentário, ele já estava falando. "Vamos lá, Anjinho, vamos simplesmente pegar o meu elevador. Será mais rápido."


Isso, Christopher... vá direto para a minha armadilha. Ele beijou a ponta do meu nariz, pegou minha mão e começou a me arrastar na direção do seu escritório. Enquanto nós íamos, me perguntei ingenuamente quanto tempo demoraria até ele perceber que eu o estava seduzindo mais uma vez. Eu não tinha dúvidas de que Christian e Alfonso estavam apostando quando Christopher iria se tocar disso.


Assim que nos trancamos no elevador, ele me lançou um olhar de desculpas e se manteve o mais distante possível dentro daquele espaço limitado. O fato de ele estar obviamente preocupado em me atacar me fez querer correr em círculos ao som da música tema de Rocky – O Lutador.


"Eu não entro nesse elevador há séculos," comentei, fingindo a minha melhor expressão nervosa e mordendo meu lábio inferior. "É surpreendentemente assustador."


"Porque você se lembra de quando ele quebrou?" O rosto dele estava preocupado, mas sua voz queimou com determinação. "Não se preocupe. Eu disse quando você nem fazia ideia de que eu te amava e repito agora, quando você sabe que eu sou absurdamente maluco por você: eu nunca te deixaria pôr os pés nesse elevador se não soubesse que é seguro. Você acredita em mim?"


Ele nem imaginava o quanto eu acreditava.


"É claro que sim. Mas será que você pode me segurar, de qualquer maneira?" Pedi com uma voz deliberadamente manhosa, arrastando meus pés e olhando para ele por sob meus cílios.


Ele rapidamente atendeu meu pedido, me envolvendo com seus braços e me apertando de encontro ao seu peito. "Você sempre está segura comigo, Maite." Ele sussurrou contra meus cabelos, descendo suas mãos pelas minhas costas.


Pude sentir que ele já estava animadinho contra meu quadril, e como sabia que não tínhamos muito tempo, fui direto ao objetivo do "Passo Três". "Será que você podia me distrair?" Perguntei enquanto me agarrava à frente da sua camisa. "Como você costumava fazer?"


Senti o peito dele subir com o resfôlego que ele deu ao se dar conta do que eu pedia. Nosso primeiro beijo tinha acontecido neste elevador sob o mesmo pretexto; me distrair do meu medo.


"Uma distração..." ele balbuciou em meus cabelos, "...eu posso fazer isso por você."


Para ser sincera eu tinha esperado mais hesitação da parte dele, então eu tive que ser rápida para apertar logo o botão para manter as portas fechadas. E em seguida a boca dele estava junto a minha. Pude ver que ele estava se esforçando para ser gentil, para docemente segurar meu rosto, para chupar de leve meu lábio inferior.


Mas eu tinha passado uma dose extra do seu brilho labial favorito sabor cereja, que era a minha arma secreta.


"Maite." Ele soltou um soluço seco contra meus lábios e o seu beijo se tornou tudo, menos controlado.


As mãos dele vieram firmes por debaixo da minha saia, agarrando meu bumbum e apertando com força. Em resposta eu enfiei minhas mãos nos seus cabelos gloriosos, usando isto para puxar e colar o rosto dele no meu. Ele grunhiu em minha boca, chupando meus lábios com um fervor renovado enquanto beliscava minha pele. Quando ele já tinha lambido e chupado cada traço do meu gloss, Christopher usou as mãos que estavam em minhas costas para arrastar meu corpo para junto do seu, colando meus seios em seu peito e arrancando um suspiro de prazer de mim.


Minha exclamação de contentamento o estimulou, como sempre acontecia. Com movimentos frenéticos, as mãos dele desceram até minhas coxas e as afastou enquanto a sua língua continuava a dominar a minha. Nós dois estávamos arfando dentro das bocas um do outro, desesperados para respirar, mas Christopher manteve seus lábios presos aos meus, determinado a me fazer hiperventilar.


Só quando eu puxei os cabelos dele com um pouco mais de força e virei minha cabeça para o lado foi que eu percebi que tinha esquecido de ficar segurando o botão para fechar as portas. O elevador estava aberto para o corredor do quinto andar, bem ao lado do restaurante dos funcionários. Mike Newton e Lauren Mallory estavam parados ali, com as suas bocas abertas com o choque.


"Oi, Maite," Mike sorriu quando viu que eu tinha notado a presença deles. E porque aparentemente era o maior idiota do planeta, ele acrescentou; "Adorei a fantasia."


A cabeça de Christopher estava descansando no meu pescoço enquanto ele recuperava a compostura, mas ao ouvir as palavras de Mike, ele rosnou feito um pit bull e subiu os braços para a minha cintura, me colando possessivamente ao seu peito.


"Ah, é... Obrigada, Newton." Pigarreei nervosa, resistindo à vontade de cair na gargalhada diante da nossa situação.


"É," Christopher repetiu com sarcasmo, finalmente se endireitando para encarar Mike. "Obrigado, Newton."


Não pude conter o sorriso gigante que se espalhou pelo meu rosto quando passamos por Mike e fomos para o "Passo Quatro", o tempo inteiro com as mãos de Christopher descansando nos meus quadris. De longe o "Estágio Três" tinha sido executado com perfeição. O "Passo Quatro" envolvia eu me sentando ao lado oposto de Christopher no almoço e propositalmente jogando uma partida muito provocante de pés-na-virilha por debaixo da mesa. Ele ainda estava incrivelmente aceso (tanto quanto eu) por causa do que aconteceu no elevador, então eu sabia que até mesmo uma pequena provocação seria capaz de levá-lo ao limite. Passei cerca de vinte minutos raspando causalmente meu pé pelo tornozelo dele. Então eu tirei meus sapatos e fiquei torcendo meus pés no seu colo por outros vinte minutos.


Quando ele soltou um grunhido alto e bem óbvio, Christian e Alfonso elevaram a sua conversa para um volume ensurdecedor. O olhar sóbrio e provocador que Christopher me lançou não deixou dúvidas de que ele definitivamente sabia que a campanha Ajude-Maite-a-Seduzir-Seu-Chefe tinha sido retomada.


Mas não foi antes do jantar (que já fazia parte do "Estágio Três: Passo Cinco", pois Christian disse que a comida era o caminho para o coração de um homem) que Christopher finalmente falou. Nós tínhamos migrado para o nosso lugarzinho habitual na biblioteca em frente à lareira, e eu estava sentada no sofá com ele deitado apoiado entre minhas pernas.


É claro que a posição era boa demais para passar em branco, então eu estava massageando com firmeza os ombros dele e roçando minhas pernas nuas na sua cintura. "É bom assim?" ronronei igual a uma Bond giro.


"É o paraíso," ele respondeu. Só que a voz dele não parecia a voz de alguém no paraíso; ela estava estrangulada, dolorosa, como a de alguém passando pelo inferno. Parecia que eu o estava enlouquecendo.


"Algo de errado, querido?" Indaguei sentada tão longe no sofá, que as minhas pernas estavam envolvendo as suas costas.


"Oh, nada," ele encolheu os ombros – algo que era para ser um gesto irreverente, mas que pareceu um tanto irregular e descoordenado. "É só que a mulher capaz de me deixar duro feito pedra sem fazer nenhum esforço passou o dia inteiro tentando me fazer perder a cabeça e atacá-la."


"Você descobriu, não foi?" Ronronei, e não foi nenhuma surpresa quando ele enrijeceu sob minhas mãos. Eu apostaria o que você quisesse que os seus ombros não foram as únicas partes do seu corpo que haviam endurecido. "Bem como eu descobri o seu segredinho."


O som de Christopher engolindo nervosamente a saliva foi audível mesmo com o barulho do fogo crepitando na lareira. "Meu segredo?"


"Eu fiquei sabendo que você estava planejando se mudar para Londres." Admiti, perdendo a voz de tele-sexo por um momento. "Eu não posso acreditar que você estava disposto a sacrificar toda a sua vida para ir atrás de mim. Por que você não me contou?"


Christopher não se virou para mim quando respondeu, o que era compreensível. Eu sabia que essa coisa de "revelar os verdadeiros sentimentos" era nova para nós dois, e que levaria algum tempo até que nós estivéssemos completamente confortáveis com a franqueza e a vulnerabilidade que isto acarretava.


"Eu acho que... Eu queria começar do zero. Fui tão terrível com você, que pensei que seria justo ter de lutar para reconquistar a sua confiança. Eu fiquei bebendo toda a sexta-feira e o sábado depois que você partiu, me sentindo um traste. E então eu ganhei esta sacudida. Percebi o quanto estava agindo de forma estúpida ao terminar com você, tomando decisões no seu lugar e destruindo a nós dois no processo. E quando você foi tão incrível e destemida ao voltar para mim, eu não quis ficar falando sobre algo que acabou nem acontecendo. Além do mais, eu não quis te contar para não te deixar triste, lembrando da vida que você poderia ter tido." Os ombros dele se encolheram diante da ideia de me ver infeliz.


"Bom, eu acabei descobrindo," falei em um falso tom sisudo. Ele encolheu os ombros mais uma vez, e eu rapidamente fiquei ainda mais séria. Eu definitivamente teria que aprender quando era a hora certa para fazer piadinhas. "E mesmo que isso não tenha acontecido, foi a coisa mais doce da qual eu já ouvi falar. E o dia de hoje serviu para isso... foi a minha maneira de demonstrar que eu te amo, que eu estou feliz com você, e que eu desejo muito você. Igualzinho à última vez em que eu tentei te conquistar."


"É mesmo?" Ele suspirou surpreso, suas pernas se contorcendo com a ansiedade. "Digo, você me quer?"


"Sempre," prometi a ele. Retirei minhas pernas da sua cintura, então ele estava livre para se mexer. "Sempre; mas particularmente neste momento. Então se você pudesse se virar e me mostrar que me quer também, eu ficaria muito agradecida."


Houve uma pausa demorada, durante a qual Christopher permaneceu muito quieto. Vi os músculos sob a sua camiseta se contraírem e a sua respiração ficar irregular. "Você quer saber o quanto eu te amo? Como eu fico feliz por estar com você? O quanto eu anseio por você?"


A sua voz se alterou, e eu senti a minha própria respiração se acelerar imaginando o animal que a minha resposta iria despertar. Lentamente, quase incapaz de pronunciar as duas sílabas, eu sussurrei, "mostre."


Imediatamente Christopher se virou, e a visão do seu rosto me fez arfar automaticamente. Os olhos dele estavam negros, as narinas infladas, os lábios entreabertos em um rosnado. Esperei que ele me puxasse para um beijo daqueles, então eu naturalmente soltei um gritinho de surpresa quando ele se abaixou para poder enterrar o rosto bruscamente entre minhas pernas.


Ele me puxou até eu estar tão na beirada do sofá a ponto de quase estar colada em sua cara, e quando ele falou em seguida, a sua voz foi abafada pelo interior das minhas coxas. "Você tem alguma noção," ele murmurou suavemente, roçando o nariz na minha pele sensibilizada, "de quantas vezes eu fantasiei em ter você gozando sem parar na minha boca?"


Fodeu. A maneira com que ele estava parado contra mim era um indicativo de que ele esperava que eu lhe desse alguma resposta coerente. "Umm," grunhi, agarrando seus cabelos e tentando puxá-lo para mais perto, "e quanto a todas as vezes que eu fantasiei em chupar você até você esquecer o próprio nome?"


Christopher se pôs de pé, pegando minhas mãos e me colocando ao seu lado. "Você faz isso de propósito, não é?" Ele perguntou sombriamente, seu nariz roçando no meu. "Me provocar até eu perder a cabeça. Você quer que eu te ataque pra valer."


"Cem por cento correto, Sr. Uckermann," sorri diabolicamente, esperando incitá-lo um pouquinho mais. "Embora eu ainda não tenha certeza se você tem uma cabeça para perder."


Eu sabia que estava encrencada quando Christopher sorriu, aquele sorriso torto tomando conta dos seus lábios. "Você está me desafiando, querida? Veremos quem estará implorando quando a noite acabar..."


Antes que eu pudesse dar uma resposta ao seu disparate, ele estava puxando meu corpo de encontro ao seu e grudando nossas bocas. O beijo era tão deliciosamente agressivo que eu automaticamente arquejei, provocando a sua risada maliciosa contra meus lábios. Os dentes dele morderam meus lábios e a sua língua invadiu a minha boca, e de repente havia dois animais naquela biblioteca.


Empurrei com agressividade seu peito e ele cambaleou até a porta, me secando de forma maldosa enquanto eu lambia meus lábios. "Acho que eu definitivamente quero te desafiar, Christopher. E eu vou vencer."


Vi uma excitação violenta em seu olhar um segundo antes de pular sobre ele. Eu sabia sem sombra de dúvidas que ele gostava quando nós pegávamos um pouco pesado no calor do momento.


Nós saímos da biblioteca, atravessando a cozinha e seguindo pelo corredor, arranhando e lutando com o outro enquanto batíamos contra as paredes. As mãos dele estavam por todo o meu corpo, e a sua língua traçava minha boca e pele enquanto ele fazia sons desesperados que me fizeram grunhir e gemer em resposta. Ele tinha arrancado todas as minhas roupas – exceto as calcinhas de renda – quando chegamos ao quarto, e eu tinha me livrado de todas as suas roupas – menos as boxers da Calvin Klein. Assim que ele se afastou para tirá-las do caminho, a visão do seu membro completamente ereto literalmente me fez salivar.


Antes que ele se desse conta do que o tinha atingido, eu o estava derrubando na cama, o forçando a deitar de costas e montando em seus joelhos. Christopher fez um som de agonia mais uma vez quando minha boca pairou sobre ele.


"Você lembra o que eu estava dizendo sobre as minhas fantasias de chupar você todinho?" Sem permitir que ele respondesse, lhe lancei um sorriso maléfico e baixei minha boca em seu membro, engolindo-o inteiro. A sua surpresa se desfez rapidamente; se transformando em algo parecido com angústia, enquanto ele se agarrava nos travesseiros em cada lado seu e arquejava.


"Caralho... Eu adoro quando você engole o meu..."


Eu já estava ciente deste fato. Christopher frequentemente tentava se controlar fisicamente quando nós estávamos juntos, algo a ver com o medo de me machucar em sua "fúria de desejo desenfreado". Mas isto nunca deu muito certo quando eu fazia sexo oral nele. Ele tentava desesperadamente não perder o controle... e eu tentava desesperadamente fazer com que ele perdesse.


Quando eu comecei a engoli-lo alegremente, subindo e descendo por toda a extensão e fazendo pressão na sua cabeça com a língua, demorou pouco tempo até que as mãos dele estavam afundadas em meus cabelos, seus dedos arranhando meu couro cabeludo.


"Por favor..." Christopher gemeu, a cabeça jogada para trás, as veias em seu pescoço proeminentes, "Maite, pare. Eu não... quero... gozar... cedo demais..."


Isto era pra lá de divertido para mim, considerando que ele estava fazendo todo o trabalho àquela altura. Christopher segurava minha cabeça enquanto forçava os quadris contra minha boca, estocando negligentemente. Ao mesmo tempo em que se movia, ele continuava a praguejar sem fôlego; "Pare... eu quero gozar dentro de você... por favor..."


Abri minha boca o máximo que pude ao redor dele; interrompendo a sucção e fazendo as mãos de Christopher caírem aos seus lados e sua cabeça se jogar contra o travesseiro. Aquela expressão de quem havia sido lobotomizado – aquela que eu sempre via ao submetê-lo às minhas habilidades orais – estava estampada no seu rosto.


"Lembra do seu nome, benzinho?" Provoquei, observando quando seu olhar passou de embasbacado para um olhar ardente, determinado.


"Eu prometo que você não irá lembrar do seu amanhã pela manhã," ele grunhiu em resposta, me fazendo deitar de costas e invertendo nossas posições.


Sem rodeios a sua boca atacou meus seios, mordiscando e sugando e beijando minha pele. Enquanto seus lábios trabalhavam em mim, suas mãos desceram pelo meu estômago, os dedos se infiltrando em minhas calcinhas e correndo a peça pelos meus quadris. Os olhos dele estavam fechados quando sugava um dos meus mamilos, então ele não via nada enquanto puxava a calcinha pelas minhas pernas, me despindo por completo.


Eu sabia que Christopher estava prestes a conhecer os resultados do "Estágio Dois", então foquei meus olhos em seu rosto quando ele acariciou meu umbigo e a sua outra mão desceu para me tocar entre as pernas.


Ele começou a esfregar gentilmente, mas quando percebeu que eu estava completamente depilada para ele, ele congelou. Com os olhos ainda fechados, a boca de Christopher deixou meus seios, mas permaneceu junto à minha pele. Pude sentir a respiração dele, já alterada, se acelerando até chegar ao ponto em que eu pensei que ele estivesse hiperventilando. Finalmente a mão que estava entre minhas pernas se mexeu, confirmando que todo o pelo tinha sumido. Os olhos dele se abriram e acompanharam o movimento da mão com algo beirando o fascínio.


"Oh... santo Deus... tão macia... Maite, Anjo... porra..." Ele estava resmungando baixinho incoerentemente, ainda explorando com fervor a minha pele recém depilada.


"Você gostou?" Perguntei com inocência, abrindo levemente minhas pernas em um convite. O membro dele, ereto e escorregadio entre nós, deu sinal de vida quando eu me mexi, deixando bem claro que ele definitivamente havia gostado.


"Deixe elas bem abertas, por favor." Christopher ordenou com aquele tom assustadoramente calmo que me fazia derreter. Minhas pernas se abriram mais, como se sob o encanto do Abre-te Sésamo.


"Eu consigo ver o quanto você está molhada. Eu posso ver essa sua linda..." Ele murmurou sem fôlego, serpenteando pelo meu corpo até sua boca estar na altura do seu objeto de desejo. "Porra, eu tenho que provar você."


Quando ele abocanhou meu sexo nós dois gememos instantaneamente de prazer. Ele manteve os olhos grudados nos meus enquanto dava lambidas longas e deliberadas na minha carne, ficando cada vez mais sedento conforme minha excitação aumentava.


Quando comecei a me contorcer sob ele, tentando me fundir ainda mais à língua que brincava em minha entrada, ele a deixou me penetrar – suave o suficiente para me deixar louca; intenso o bastante para eu realmente senti-la.


Christopher soltou uma das minhas coxas e usou a fricção da sua saliva e da minha umidade para estimular meu clitóris; e as sensações simultâneas que o seu toque e sua boca me proporcionaram quase me levaram ao limite instantaneamente. Ele gemeu enquanto capturava todo o suco que escorria pelo meu sexo, e o gemido era de um homem à beira de perder o controle.


Em um segundo ele já estava subindo pelo meu corpo, igual a um predador encurralando sua presa, pairando acima de mim e tomando seu membro em sua mão. Mesmo segundos depois de acabar de ter um orgasmo, a visão de Christopher dando em si mesmo algumas estimuladas rápidas me fez envolver seu pescoço com meus braços e puxar seu corpo urgentemente junto ao meu.


Me surpreendi quando ao invés de me penetrar imediatamente ele parou, esticando seu pescoço ligeiramente para poder me olhar nos olhos. "Eu te amo," falou sem fôlego, mas ainda assim muito sério. "Saiba disso, por favor."


"Eu sei, meu Christopher."


Satisfeito por eu estar ciente deste fato crucial, ele parou de se refrear e se alinhou em minha entrada, estocando devagar, fazendo nós dois gritar em êxtase. Assim que toda a sua extensão estava acomodada dentro de mim ele pausou, estremecendo e gemendo enquanto tentava se controlar.


"Por favor, por favor," solucei incoerentemente, sem pensar, tentando mover meus quadris para criar alguma fricção. Finalmente, depois do que pareceu ser horas, ele soltou um suspiro entrecortado e começou a estocar, rolando seus quadris em um ritmo lento e provocante. Mas não demorou muito até eu estar impaciente por mais, arranhando suas costas para fazê-lo acelerar. Em resposta ele se enterrou em mim com mais força, o som molhado de nossos corpos se encontrando e da nossa respiração irregular tomando conta do quarto.


"Assim?" Ele grunhiu, suas mãos tirando meus quadris da cama para poder estocar mais forte e mais rápido. "Era isso o que você queria? Eu possuindo você?"


Com exceção da minha cabeça e dos meus ombros, todo o restante do meu corpo estava fora da cama, curvado em uma posição deliciosa para que Christopher pudesse manter seu próprio ritmo. Tive que espalmar minhas mãos no colchão e usá-las como ponto de apoio para ser capaz de encontrar os movimentos dele. Ele revirou seus olhos quando eu fiz isso, e os quadris se impulsionaram com mais afinco.


"Era isso o que você queria?" Provoquei quando me ergui ao seu encontro outra vez, adorando como seus olhos se estreitaram perigosamente. "Eu possuindo você?"


Ele abruptamente saiu de dentro de mim, seu membro reluzindo com minha excitação e seu pré-gozo. Meu corpo caiu de volta na cama; mas logo ele estava me tomando pela cintura e me virando de bruços.


Eu estava morrendo por um pouco de ar quando ele veio por cima de mim, colidindo sua pélvis nas minhas costas e mordendo meu ouvido com força. "Diga que me quer dentro e você terá," ele rosnou, estocando contra meu traseiro e passando suas mãos por baixo do meu corpo para brincar com meus seios.


Eu estremeci sob ele, mas com o seu corpo me pressionando tão completamente contra a cama, eu não tinha nada além das minhas palavras para usar como barganha.


"Me diga agora, Anjo." Ele ordenou quando eu não fiz nada além de arfar, escorregando a mão pelo meu estômago até alcançar meu sexo. "Diga e eu posso até deixar você gozar junto comigo. Não é um bom acordo?"


Uma coisa era me comprometer com o nosso relacionamento... mas era um assunto completamente diferente para mim me comprometer durante o sexo. Ao contrário do que acontecia na nossa relação, se eu o deixasse vencer agora, Christopher estaria me fazendo de gato e sapato antes de eu sequer piscar. Mas ele estava passando seus dedos pelo meu clitóris de uma forma que me fazia ver estrelas, e eu acabei concordando que orgasmos infinitos era um preço pequeno a se pagar por deixar que ele fosse um pouco presunçoso nos próximos dias.


Mesmo assim, quando virei minha cabeça para encontrar seu olhar frenético e excitado, me certifiquei de ronronar as palavras da maneira mais sexy possível.


"Por favor, Christopher, eu quero você bem duro dentro de mim."


Seus dentes morderam meu ombro com a vitória, e suas mãos foram parar em meus quadris para erguê-los. "Se apóie nos cotovelos, por favor." Ele comandou com rispidez, lutando para fazer as palavras saírem apesar do gemido gutural que crescia em seu peito.


Eu estava tremendo enquanto tentava me estabilizar apoiada nos antebraços, e com um som impaciente Christopher me ajudou, manipulando meu corpo e não perdendo um segundo antes de se enterrar novamente em mim. Contraí meus músculos à sua volta, apertando meu rosto contra o travesseiro a minha frente diante da sensação intensa que era ter seus quadris inteiramente colados aos meus.


"O meu lugar é dentro de você, Maite. Eu vou foder você todos os dias pelo resto das nossas vidas." Ele engasgou atrás de mim, e ao virar minha cabeça eu pude vê-lo com minha visão periférica; sua cabeça jogada para trás em êxtase, as veias do seu pescoço saltadas enquanto ele saía quase por completo de mim e voltava com força. "Eu amo tanto você..."


Eu gostaria de retribuir a sua declaração, mas com algo similar a um grito de guerra Christopher começou a impulsionar seus quadris em um ritmo alucinado, roubando minha capacidade de falar. Quando ele angulou suas investidas para conseguir alcançar um ponto especial dentro de mim, fui tomada por um orgasmo tão repentino que eu berrei seu nome contra o travesseiro, tentando abafar meus gritos.


Ele fez outro som de impaciência e virou minha cabeça para o lado, estocando com tanto ímpeto que deixou claro que ele estava perto de gozar também. "Grita de novo... por mim..." ele gemeu, circulando meu clitóris pra lá de sensível com seu polegar.


Eu ainda estava tremendo com os efeitos do primeiro orgasmo, então a intensidade do seu toque me fez acatar seu pedido, gritando incoerentemente por ele mais uma vez.


"Sim..." ele soluçou atrás de mim enquanto se enterrava com força e tão rápido que me deixou zonza. "Goza de novo... oh, por favor... goza... goza comigo..."


Quando meu corpo se contraiu ao redor dele no segundo orgasmo, ele rugiu de maneira animalesca, seus dedos se cravando em meus quadris enquanto se retesava e se libertava dentro de mim.


Nós desabamos juntos na cama, respirando pesado e com nossos braços e pernas trêmulos. Como sempre, eu fui a primeira a quebrar nosso silêncio de pós-sexo, um outro lado dos efeitos dos múltiplos orgasmos. Christopher classificou minha personalidade depois de transarmos como "irritantemente tagarela", e disse que só me aguentava porque eu mostrava para ele os meus seios.


"Bem." Suspirei quando ele saiu de mim. Nós dois estávamos suados e completamente acabados, mas eu tinha o pressentimento de que o segundo round não demoraria muito para acontecer. Afinal de contas, nem morta eu deixaria Christopher sair daquela cama sem fazer ele implorar por mim. "Pelo menos nós sabemos que o sexo nunca será enjoativo."


Ele riu, cansado, e veio se enrolar em mim até ficarmos na nossa posição favorita para dormir; a cabeça dele apoiada em meu peito, seus braços firmemente enlaçados em mim e minhas mãos enterradas nos seus cabelos. "Eu não acho que nenhuma parte da minha vida com você será entediante."


"E por falar em não ser entediante, eu realmente acho que nós deveríamos mudar o nosso status de "em um relacionamento" para "noivos" mais uma vez." Sugeri em um falso tom casual. E embora estivesse brincando, eu sabia que nós estávamos mais do que prontos para isso.


Christopher bufou contra o meu seio, que surpreendentemente se eriçou todo com a sensação. "Mas eu tenho todo um plano para esta vez. Eu vou levar você para uma ilha particular próxima a Bora Bora, te enlouquecer com dias seguidos repletos de orgasmos, e só então fazer o pedido durante uma serenata na praia à luz do luar."


Rolei meus olhos para ele, em seguida arqueando minhas costas quando a sua boca sugou de repente meu mamilo. "Eu sinto muito, Don Juan," arfei. "Mas você vai ter que guardar essa ideia para a lua-de-mel. Apenas me devolva o seu anel, nós deixaremos Alexandra e Annie se encarregarem de planejar a festa do casamento, e vá se acostumando a acordar ao meu lado pelo resto da sua vida... se bem que nós podemos esperar para casar assim que eu me formar daqui a um ano. Só assim meu pai não virá atrás de você com uma pistola e uma pá."


"Isso é ridículo." Christopher reclamou assim que substituiu sua boca em meus seios pelas suas duas mãos. Pude ver que ele queria ficar irritado por eu estar estragando seu grande plano, mas não havia nada além de pura felicidade em seu olhar. "Mas já que eu aparentemente não consigo negar nada a você, tudo bem."


Encolhi os ombros rapidamente e disse indiferente, "Oh... bem, se isso for pedir demais para você, então..."


"NÃO!" Ele me interrompeu timidamente, suas mãos vindo segurar meu rosto enquanto ele sorria. "Eu estava brincando. Eu amo você, Maite. A ideia de ver meu anel brilhando em seu dedo me deixa simplesmente estático."


Meu largo sorriso espelhava o dele quando eu confirmava a adoração e o comprometimento em seus olhos. "Eu também amo você." Assegurei, porque falar aquilo para ele era tão natural quanto respirar.


"Bom. E agora que nós resolvemos isso..." Christopher se moveu até nós ficarmos com nossas testas coladas uma na outra. "Eu acho que fiz uma promessa... algo sobre fazer você esquecer o próprio nome antes do dia nascer." Ele me deu uma bitoca no nariz, piscando de forma safada. "E eu sou ótimo em cumprir promessas, Anjo."


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Hemsworth45

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