Fanfics Brasil - Pensando em você Um novo começo - Ponny.

Fanfic: Um novo começo - Ponny. | Tema: RBD,Anahi,Alfonso Herrera


Capítulo: Pensando em você

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ALFONSO POV


Assino o local determinado e entrego o formulário para Roberta, depois de darmos entrada com o paciente na unidade de emergência. É a segunda vez aqui esta manhã. Noto o cenho franzido da pequena mulher ao correr seus olhos pela folha.


— Algum problema? — indago.


Seu olhar vem para mim, levemente confuso.


— Poncho, eu acho que… hum, o VVAA foi endotraqueal e não combitubo…


Levanto a sobrancelha,obviamente concordando. Claro que foi endotraqueal. 


Este é o método de ventilação que utilizamos para estabelecer uma via aérea permeável durante a RCP. 


Combitubo é uma segunda opção em caso de difícil acesso às vias. Roberta sabe disso, só não entendo o questionamento.


Ela sorri, de um jeito discreto, parecendo até conspiratório.


— Bem, doutor Alfonso,acho que um de nós acordou um tanto desatento… — diz zombeteira.


A mulher me estende a prancheta de volta,não fazendo nenhuma questão de esconder o sorriso de divertimento.


 Pego e avalio o que coloquei no relatório. Foda. Eu realmente preenchi a porcaria errado? O que está havendo comigo?


— Pensando bem, Poncho, eu não me lembro de algo assim já ter acontecido. Você é sempre tão atento aos detalhes… Estou curiosa para a conhecer a razão de sua distração — não precisa ser muito inteligente para concluir que Roberta  pensa haver alguma mulher em minha mente.


Astutamente, reconheço.


Anahi. 


Este é o nome que tem minado minha concentração.


 A visão dela nua, vendada e amarrada com as malditas meias está me deixado dolorosamente duro nos momentos mais inoportunos no decorrer do dia.


Ignorando os motivos, eu odiei a maldita proposta de “uma noite casual”, mas afinal, não é noexatamente deste modo que eu tenho levado a vida desde o divórcio? Fodendo sem nenhum interesse em nada além disso? Então por que estou tão ansioso por quebrar este acordo ridículo?


Uma coisa é certa: eu a quero novamente. 


E quero muito.


 


ANAHI POV


 


— Annie, você está ouvindo? — a voz cuidadosa de Ana Brenda me chama.


Piscando para voltar ao presente, olho entre ela e Angelique. 


As duas me observam com expectativa,parecendo esperar algo de mim. 


Não faço a menor ideia do que estão falando.


— Me desculpem, gente, eu me distraí… —sou obrigada a confessar. Aliás, tenho feito isso com muita frequência.


Evito encarar a tela do meu celular por mais tempo e foco nelas.


— Ana Brenda perguntou se você vai levar alguém para o jantar de seu irmão — Angel explica tranquilamente, enquanto seus olhos espertos me sondam, sagazes, do tipo “hum, aí tem”.


Sinto vontade de rir, mas evito, para o meu bem.


— Eu não pretendo levar ninguém… Vou confirmar com a May, em todo o caso.


— Maite pode levar o Christopher, ele é bem vindo — Ana Brenda oferece, sem fazer ideia de que o namorado de May e meu irmão se pegaram na porrada há alguns meses.


Apenas concordo com a cabeça e enfio uma boa garfada de salada na boca.


Descansando seu copo sobre a mesa despretensiosamente, Angelique se ajeita na cadeira.


— E então, Annie, como acabou a noite com o gostosão do bar?


O rosto de Ana Brenda se ilumina em evidente interesse. 


Angel mantém o sorrisinho de que sabe exatamente como terminou.


Rá.


— Depois que vocês duas me empurraram para o cara, vocês querem dizer — lembro-as.Vendo, a partir de suas expressões, que não há escapatória, opto por contar parcialmente — A gente até deu uns amassos, mas não foi nada de mais, sabem como é — encolho os ombros, sem muita ênfase.


Meus olhos caem de volta para a tela do celular, na mensagem recebida alguns minutos antes, e eu me sinto uma baita mentirosa. Dizer que o que fizemos “não foi nada de mais” é um eufemismo sem tamanho.


 


* DE: Poncho


MENSAGEM: Você e suas meias estão me


desconcentrando no trabalho, vizinha. Achei que


deveria saber.


 


Droga! Quase posso visualizar o sorriso indolente rasgando o canto de seus lábios ao escrever a mensagem, reavivando a memória da nova utilização que ele deu às peças.


Difícil lidar com o calor e umidade que se apossam de mim, imaginando sua voz profunda me dizendo isto pessoalmente.


 Sinto meu rosto queimar… e os olhos atentos das garotas me analisarem com muito interesse.


Ana Brenda limpa a garganta, afundando o canudo em sua bebida. Seus cabelos castanhos presos num rabo de cavalo se movimentam com a lufada de ar que entra pelas janelas do restaurante.


— Ele parece ser um cara legal… — diz,aparentemente sem pretensão, mas eu bem a conheço.


— Sim, ele é… — tenho de concordar.


Legal, cheiroso, bom pai… Pode ir parando por aí,Anahi! A lista está começando a ficar grande demais.


— Vocês sabem o quê? Com um vizinho daqueles eu estaria seriamente tentada a iniciar um incêndio lá em casa — Angel sorri, maliciosa—Que Sebas não me escute, claro.


— Sinto desapontá-la, garota. Poncho não apaga fogo, ele é médico, não bombeiro — informo, com humor.


— Não apaga fogo, hein? — ela debocha.


O riso vem fácil… Aquele filho de uma mãe está mais para um incendiário.




De volta ao carro depois do almoço, seguro o celular entre meus dedos, avaliando as implicações de levar isso uma ou duas vezes mais. 


Somos adultos, afinal, não? O que poderia dar errado?


Evito pensar na resposta para a pergunta e digito


um texto:


 


* PARA: Poncho


MENSAGEM: Isto é uma provocação,


vizinho? Achei que fosse eu a provocadora aqui.


P.S.: Minhas meias não deveriam ser sua


distração. Vidas dependem disso.


 


Envio e encaro meu reflexo no retrovisor.


Pareço ridícula mordendo um sorriso enquanto imagino sua reação. E ela não demora a chegar.


 


* DE: Poncho


MENSAGEM: Eu quero te ver.


Deus! Como uma simples frase pode eriçar


meu corpo inteirinho? Não deixo de perceber que,pelo jeito, objetividade é o mal desta família.


Bato com o aparelho na palma da minha mão,


pensando no que dizer. Não quero ninguém na


minha vida neste momento, menos ainda com ele


morando na porta em frente à minha, mas gosto de como meu corpo reage quando penso em Poncho.


Gosto muito, na verdade.


A sensação de cócegas na barriga é só mais um agravante.


Com os dedos trêmulos correndo através das teclas, digito outra vez.


 


* PARA: Poncho 


MENSAGEM: Direto ao ponto, hein…


 


Hesito por um segundo, antes de enviar. Mas envio.


Espero a resposta bastante ansiosa, confesso.


Tamborilo as pontas dos dedos na tela, no mesmo ritmo apressado de meus batimentos.


Tamanha é minha surpresa quando o telefone toca em vez de indicar uma nova mensagem que,assustada, deixo o aparelho cair. 


Ele quica em minha perna e vai direto ao chão do carro.


Tateio guiada pelo som e encontro.


Respiro muito fundo ao ler o nome de Poncho me chamando.


Limpo a garganta.


— Oi… — minha voz é um ruído desengonçado.


Oi, Annie… — oh, merda! Ele tem mesmo que murmurar deste jeito arrastado tão bom?


Fecho os olhos, imaginando-o aqui ao meu lado, me chamando de “Annie” ao pé do ouvido. O ofego entrecortado sai de minha boca sem que eu possa evitar.


Por alguns segundos, tudo o que se pode ouvir é o som de nossas respirações.


Como você está? — pergunta, rouco, num cochicho muito íntimo.


Suspiro, amando como sua voz me arrepia inteira.


— Bem… e você? — pareço uma adolescente.


Pensando em você.


Mal consigo tomar outra respiração. Minha vontade é dizer que estou na mesma situação, mas nem isto eu consigo. Na falta de uma resposta boa,me calo.


Ele expira pesadamente.


Anahi


— Sim, Alfonso…?


Eu estou duro só de ouvir a sua voz.


Filho da mãe!


O efeito é imediato. Retorço-me no banco.


— Você não joga limpo, não é,vizinho?—sussurro com a voz pastosa.


A risada curta, baixa, gostosa, vibra através do telefone, parecendo tocar minha pele.


Inspiro profundamente, em silêncio.


Annie.


— Sim…


Faça-me um favor.


— Qual…? — mordo o lábio, amando a suavidade intensa de sua voz.


Toque-se para mim e me diga se seu corpo está sentindo o mesmo.


O ar queima por onde passa. Ele está mesmo me dizendo isso? E-eu… É sério?


Aperto minhas pernas juntas, presa pela nova emoção.


Toque-se para mim, Annie… — a rouquidão me obriga a fechar os olhos.


— Poncho… — digo seu nome num apelo fraco.


Sua umidade e aperto são o inferno de melhor coisa que eu já provei


Droga, droga! Eu vou mesmo fazer isso?


Me pego subindo a mão pela borda da saia,no sentido da calcinha. Isso é tão… tão… insano.


Pereço com pesar.


Você está sentindo o calor dela, Annie?Está sentindo o quanto ela está quente e molhada?


Formigamentos e um latejar são as reações para o som no meu ouvido. Encosto suavemente meus dedos sobre o clitóris. Cacete!


Como ela está? Diz pra mim como ela está?


— M-molhada.


Afunde seus dedos e sinta o aperto,Anahi.Meu pau está duro só de lembrar o quão apertada você é.


Obedeço a seus comandos. Permito que dois dedos entrem e só o que consigo imaginar é o prazer que senti quando Poncho estava dentro de mim.


Acaricie-se. Afaste seus lábios e acaricie-se para mim, vizinha.


Quanto mais eu faço, motivada por sua voz, mais me sinto perto de desmanchar.


Eu estou sentindo seu gosto na minha boca, Annie. É a minha língua te provando agora.Você consegue se lembrar de como eu gostei de seu sabor, amor? — o som é uma perdição.


— S-sim, Poncho — nem sei ao certo se ele pôde ouvir.


Derrubo minha cabeça contra o encosto, os olhos cerrados, e aumento o ritmo dos movimentos.


Deus, isto é tão bom, tão bom.


Eu gostaria de estar me enterrando em você agora, lentamente, vizinha, enquanto devoro seu mamilo rosado, sensível por mim.


— Oh, por… — não consigo falar.


Meu rosto queima, o ventre se agita, a garganta seca, tão perto…


Me sinta em você, Annie— ele exige,abafado, com a familiar crueza e seriedade que me enlouquecem.


Simplesmente me despedaço em espasmos curtos, prolongados, e curtos. Arqueio o quadril e me deleito com toda a intensidade do orgasmo que faz minhas pernas tremerem de fraqueza.


— Poncho… — gemo em meio ao êxtase.


Sua voz profunda diz mais algumas coisas,porém, me perco complemente com a imagem de seu olhar intenso e profundo arrebatando minha mente.


Após um período confortável de silêncio,


como se me dando tempo de me recompor, sua respiração pesada volta aos meus ouvidos.


Você está bem?


— Aham… — mordo meu lábio.


Ouço seu riso calmo, satisfeito. Quase posso enxergar o sorriso zombeteiro no canto daquela boca.


Te vejo à noite, Annie.


—Poncho…!—saio da hipnose imediatamente.


Me desculpe, vizinha, eu tenho que ir, o dever me chama.


E a próxima coisa é o som da ligação finalizada.


Ele realmente me impediu de negar outro encontro? Oh, sim… Foi isso que ele fez.


Deixei Poncho vir à minha casa esta noite.


Sou uma fraca. 


Mas o que eu poderia fazer contra a energia que me dominou o restante da tarde, sem conseguir me concentrar em mais nada a não ser naquela nossa façanha por telefone?




Mal posso respirar com o que ele está fazendo, ajoelhado à minha frente. 


Seus olhos selvagens camuflados atrás da expressão indolente calmamente sondam meus limites.


— Não feche — ele ordena, exigindo mais força de vontade do que penso possuir.


Reclamo, mas obedeço. Mantenho os olhos fixos ao assistir Poncho mergulhar dois dedos na taça cheia sobre a mesa de centro,umedecendo-os, para em seguida salpicar gotas de vinho gelado sobre meu clitóris febril. Separando os lábios, ele recomeça sua carícia com a língua, provando a bebida em mim.


Nunca mais enxergarei vinho da mesma maneira. Estou suando frio, sedenta.


— Tão gostosa, Anahi, tão fodidamente gostosa.


— Assim… — incentivo, arqueando-me ao encontro dele O sacana interrompe seu contato outra vez,soprando sua expiração quente contra o ponto já sensível. Uma tortura.


Oh, mer…


— N-não pare… — peço.


A risada baixa e contente vibra, irritante.


Meu corpo está muito perto do colapso,recebendo porções fracionadas de prazer para logo tê-lo recuando, torturando sem necessidade.


 Fica difícil de engolir a saliva diante da queimação na garganta por não ter isso completo até o fim.


Estou prestes a amaldiçoá-lo – e dar um encerramento eu mesma – quando subitamente recebo uma surpreendente carga de dor e prazer.


Poncho fisga meu centro entre os dentes, causando um pico eletrizante que ateia os primeiros choques pela base do meu ventre. Não há volta para as sensações. Seus dedos se afundam no mesmo ritmo que sua língua me chicoteia, ávida. 


Os arrepios e a sensação de estar sendo queimada me atingem de maneira poderosa. 


Sinto a libertação vir como uma bola de energia ganhando tamanho e força,atingindo tudo pela frente.


Não posso evitar a lágrima que escorre pela lateral do meu rosto.


—Poncho… — agarro-me ao tecido de couro do sofá, cravando minhas unhas e suspendendo meu quadril.


Deus do céu, como ainda pode ser tão surpreendente? Alfonso me guiou estrategicamente por um caminho desconhecido. Ele armou meu corpo para receber a descarga mais potente de todas,como uma bomba-relógio. Impossível manter os olhos abertos.


É quando sinto a respiração quente que indica  sua boca se aproximando da minha. O corpo dele paira sobre o meu, sem me tocar.


— Nós vamos combinar uma coisa, Anahi— desliza os lábios até a minha orelha, suave como uma pluma —Esqueça essa besteira de casual.Repetiremos isto quantas vezes quisermos, você entende?


Mais espasmos agitam meu ventre.


— Diga-me que entende — a fala é profunda,crua, incontestável.


— S-sim…


Como um novo hábito, seus dentes prendem meu lóbulo numa rápida compressão. A língua desliza, sugando a pele de meu pescoço, e então se afasta.


— Abra os olhos.


Ainda sob os efeitos de espasmos, faço o que ele pede: enfrento meu vizinho em cima de mim,montando em meus quadris, de joelhos entre minhas pernas, abrindo-me para ele. 


Encaro seu rosto tenso, a mandíbula cerrada, os olhos claros perigosamente fixos aos meus.


— Você é lindo… — murmuro, antes de meu cérebro filtrar.


O que imagino ser um sorriso contrai o canto


de seus lábios. 


Lindo pra cacete.


Ele desliza o zíper da calça para baixo.


Minha boca seca quando sua glória salta livre,exuberante para mim. 


Sem romper o contato visual,faz aquilo de novo, puxa o preservativo do bolso de trás do jeans e rasga a embalagem entre os dentes.


No entanto, desta vez, ele não coloca em si.


— Faça — diz, estendendo a camisinha; o tom de voz baixo provoca cócegas em meu estômago.


Minha mão instável se aproxima da sua para apanhar o látex e ajeitá-lo. Com um estalo de língua, Poncho me impede.


— Coloque com a sua boca, Annie. Eu quero a sua boca bonita cobrindo meu pau.


Porcaria!


Tem como ficar mais excitante? “Annie”...… Se ele soubesse como isto acaba comigo…


 



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Autor(a): ItsaPonnyWorld

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 86



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  • cxlucci Postado em 04/11/2024 - 10:06:19

    voltando aqui depois de mais de ano ver se teve update 😭😭😭

  • mileponnyforever Postado em 16/10/2023 - 00:14:09

    Cadê você?!

  • mileponnyforever Postado em 15/06/2023 - 08:34:04

    Pelo amor de Deus, volta a postar!

  • beatris_ponny Postado em 03/06/2023 - 02:56:34

    Cadê vc????

  • mileponnyforever Postado em 31/05/2023 - 11:41:45

    Cadê você?

  • mileponnyforever Postado em 01/05/2023 - 21:48:54

    Cadê você?

  • beatris_ponny Postado em 16/04/2023 - 16:33:12

    Continua....

  • beatris_ponny Postado em 16/04/2023 - 16:33:01

    Que bom que voltou, já tinha desistido kkkk

  • mileponnyforever Postado em 10/04/2023 - 01:03:59

    Meu Deus que capítulo cheio de emoção. Não some assim, você ainda vai nos matar de ansiedade!

  • mileponnyforever Postado em 16/03/2023 - 13:49:54

    cade voce? Posta pelo amor....


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