Fanfics Brasil - Tentando nos afastar Um novo começo - Ponny.

Fanfic: Um novo começo - Ponny. | Tema: RBD,Anahi,Alfonso Herrera


Capítulo: Tentando nos afastar

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ALFONSO POV


Lutar contra a morte diariamente transforma a maneira como você enxerga a vida.


Frágil, a uma linha fina de romper a qualquer minuto. Sangue,oxigênio, alimento, somos um grande sistema dependente de tantos fatores acontecendo simultaneamente, e que irremediavelmente foi criado com uma validade. Pode não ser hoje, ou amanhã, mas eventualmente acontecerá. 


Tudo está determinado a ter um fim, é uma ciência exata. 


Eu Deveria acatar isto com naturalidade… mas quando este conhecimento também se aplica a alguém a quem se ama, você simplesmente não pode aceitar.


Quando o eixo central de seu universo se aproxima daquela linha, tudo o que você faz é fechar os olhos e pedir, com toda a sua maldita força, para que o que quer que tenha criado a todos nós interceda e reverta a ordem natural da existência.


É nesta hora que você se dá conta de que a ciência não é a responsável por mover o mundo, e sim a fé. O intervalo entre nascer e morrer, curto demais, está atrelado a uma decisão maior de um Ser superior. Tudo dependente de sua vontade.


Pela segunda vez, estou fechando meus olhos e pedindo a Ele que devolva minha filha para mim, assim como fez há alguns anos.


Eu amo esta criança de uma maneira impensável. 


Eu daria minha vida por ela, se me fosse permitido.


Aliso seu rostinho sereno, deixando que minhas lágrimas escorram livremente.


— Fique bem, filha. Fique bem…


O som da porta sendo aberta me faz olhar,por reflexo.


— Oi… — a enfermeira da ronda retorna para as checagens.


Confiro o horário no relógio do monitor.Quatro e quinze da manhã.


Estou tomado de tanta consternação que mal consigo respirar. Tenho medo de quebrar a qualquer minuto e não estar aqui quando ela acordar.


— Oi, Elis…


Esfrego meus olhos.


— Vá tomar um café, doutor Alfonso.Eu ficarei aqui por alguns minutos.


Minha mente reluta contra a ideia. 


Meu corpo, no entanto, pede que eu me aproxime de uma janela aberta e inspire profundamente,para afastar este marejo na boca do estômago. Tenho de estar forte por Ana.


— Eu vou… mas não demoro. Obrigado…


Ela sorri.


Beijo o topo da cabeça da pequena.


— Papai estará de volta em breve —murmuro.


Assim que saio do quarto, encosto minha testa contra a parede fria. 


Preciso ser forte, por minha filha, eu preciso. Não posso falhar com ela,não de novo.


Sinto uma mão apertar meu ombro, abro os olhos e encaro, por sobre ele, Robson, o chefe da enfermagem.


— Ela vai ficar bem, Poncho…


É o que todos dizem.


Meneio a cabeça.


— Obrigado, cara.


Não espero por seu olhar de comiseração, recupero-me e sigo pelo corredor para fora desta


ala. Necessito de ar.


 Necessito urgentemente de ar.


É como se este lugar me impossibilitasse de respirar e…


Tenho de piscar algumas vezes para a


imagem à frente.


Mas o que…?


Ela não tinha…?


Apresso meus passos para empurrar a porta e ter certeza de que não estou tendo um tipo de alucinação. 


Não. 


Não estou. 


É mesmo Anahi ali,no chão, pernas juntas,cabeça encostada contra a parede fria,pálida, encolhida, olheiras escuras circundando seus olhos fechados. 


Em seu corpo, o mesmo pijama fino.


Jesus Cristo, o que essa mulher está fazendo?


Sinto meus batimentos mais acelerados,numa mistura de emoção e incredulidade.


Ela nem percebe minha aproximação, até que paro diante dela. 


A visão, se ainda é possível, me trinca o peito. 


Um caminho de lágrimas marca suas bochechas. Assim de perto ela parece tão cansada,tão destruída.


Abaixo-me ante ela.


E só então seus olhos avermelhados se abrem e me encontram. 


Leva alguns instantes para que ela processe minha presença e, quando o faz, mais lágrimas inundam seu belo rosto.


— Poncho… — a entonação de meu nome em seus lábios é sagrada, intensa.


— O que você faz aqui? — questiono com cuidado.


Suas íris perseguem as minhas. 


E percebo o momento em que algo em minha pergunta leva uma tristeza ainda mais forte ao seu semblante. Inerte, observo seu queixo tremer, assim como o lábio inferior. 


Há tanta dor nela que quase posso tocar.


Sem me responder de imediato, ela apenas lambe os lábios. Sua língua pega algumas das lágrimas e as leva para dentro da boca.


— E-eu sei que você não me quer aqui, mas eu precisava ficar. E-eu preciso saber dela… — a voz é assustadoramente baixa.


Mas de onde foi que ela tirou isso…?


Maldição.


Não espero uma explicação coerente para o que ela diz. 


Levanto-me de imediato, trazendo seu corpo comigo, pegando-a pelos braços. Eu preciso abraçar esta mulher. Ela também precisa de mim, eu posso ver. 


Em pé, seu rosto se esconde- no meu peito, num baque, e Anahi desaba num choro copioso. 


Tão dolorosamente triste que minhas próprias lágrimas caem com a mesma magnitude.


Aperto-a contra mim. 


Seu corpo está gelado,trêmulo.


— Eu preciso vê-la, Poncho… — a fala abafada pouco pode ser entendida.


Seus soluços, a maneira como seu corpo se move no ritmo do pranto tão profundo, me faz consciente de que ela está se quebrando. 


Beijo o topo de seus cabelos loiros… e não me contenho, levanto-a em meus braços, como faria com uma criança. 


Ela não se opõe, encolhe-se contra mim e apenas chora.


— Você a verá — determino, embargado pela emoção.


Carrego-a pelo corredor em meu colo.


Empurro a porta com o pé, passo novamente pela plantonista no balcão de recepção. Passo por Robson também e levo Anahi ao leito de Ana.


Quando Elis me vê entrar com a mulher, não diz nada, apenas acena e sai, silenciosa.


— Nós estamos aqui, Anahi, Ana está aqui — grunho com a boca colada em sua testa.


Os soluços viram tremores. Jesus, eu nunca pensei que a veria deste jeito. 


Um lado meu fissura, infeliz por sua dor; o outro, egoísta, respira com toda a capacidade do peito, insanamente aliviado por saber que ela a ama tanto assim.


Coloco-a com os pés no chão, sustentando seu corpo com minhas mãos coladas em seus quadris, de frente para a menina.


— Matraquinha… — ela segura as barras da cama.


Devo estar fantasiando coisas, mas tenho a sensação de assistir ao corpo de minha filha relaxar ao som da voz. 


De um modo inexplicável, inconscientemente, a menina reconhece a presença da mulher. 


Que tipo de ligação é esta que elas têm?


— Ela está anestesiada, Anahi, mas vai ficar bem— pego-me desejando acalmá-la, mesmo que eu nem saiba se isto é verdade.


Anahi não se move.


Tenho a sensação de poder ouvir seu coração barulhento.


E então, lentamente, ela se gira para me enfrentar… e, por Deus, o que vejo em seu rosto me faz abandonar meu toque nela. 


Uma mistura profunda de culpa e derrota, tão excruciante que, de alguma forma, sei que não vou gostar do que quer que ela tenha a dizer.


— A culpa é minha, Poncho, e eu te entendo por não me querer aqui.


Num gesto involuntário, inclino minha cabeça meio de lado, observando com mais atenção


cada pequena parte de sua face, tentando entender o que enxergo em seus olhos.


— Você não tem culpa de nada… e não há outra pessoa que eu queira aqui neste momento que não seja você — afirmo sem muita gentileza,amedrontado pelo que captei nas palavras não ditas.


O vazio que encontro nela, não sei, é como enxergar uma barreira sendo montada, tijolo a tijolo. Mas não espero para ter certeza.


 Apanho sua mão, puxo a mulher para a poltrona próxima à cama e me sento, trazendo-a para o meu colo.


Não dizemos nada por alguns minutos. 


Tudo o que eu preciso é senti-la comigo.


— Eu te amo… — sinto a necessidade de reforçar.Seu corpo retesa, dando sinal de que ela está chorando.— Se você tivesse ido para casa, eu entenderia. Você tem de descansar, se aquecer, está gelada, e eu sei que não foi fácil passar por isso sozinha… — continuo a falar — Mas eu sou egoísta demais e te quero aqui comigo, Anahi.Eu preciso de você aqui.


Sua resposta é pousar a testa em meu ombro e permanecer ali. 


Não faço ideia do que esteja passando em sua mente agora, no entanto, o fato de estarmos aqui, juntos, me fortalece. 


Ela desistiu de ir embora. 


Anahi quis ficar.


Afago suas costas por um longo tempo,satisfeito por seu corpo já estar mais aquecido,apesar de eu nem mesmo sentir o meu desde que recebi a notícia.


O dia lá fora começa a raiar timidamente através da persiana. 


Descanso a nuca contra o apoio da poltrona e fecho os olhos brevemente. 


Isso tudo vai passar.


 Eu só preciso acreditar que sim.


De repente, um gemidinho fraco atravessa o silêncio do quarto. 


Este som… ah, este som. Ele tem a capacidade de energizar todas as células do meu corpo. 


Antes que eu mesmo possa me mover,Anahi está saltando do meu colo. Me enganei ao acreditar que ela estivesse cochilando.


— Ana… — sua voz baixa, rouca, chega primeiro à menina.


Num instante estamos em pé, rodeando a cama.


Minha filha estica a perninha,se espreguiçando, sem ainda abrir os olhos. 


Assisto quando ela se dá conta de que há algo em seu rosto e nariz. Ciente do que está por vir, seguro suavemente sua mão, impedindo-a de remover o respirador.


Ela resmunga.


Subo meu olhar para Anahi, que praticamente não respira, atenta a tudo, e volto para a criança. Neste instante, o mundo simplesmente paralisa numa expectativa dilacerante, preso entre o


céu e o inferno.


Ana abre seus olhos… e não faz nada.


Meu peito eclode em bumbos surdos.


 Os joelhos se sustentam por muito pouco. Minha alma é arremessada a um segundo plano, esperando enquanto a vida, ou Deus, escolhe nosso destino.


Ela pisca, assimilando o ambiente.


— Papai… — murmura através da máscara.


Seus olhinhos sorriem pra mim, confusos. 


A pequena mão segura meu dedo polegar entre seus dedinhos.


Um gemido estrangulado (que não sei bem se sai de mim ou da mulher em pé à minha frente) é o suficiente para que ambos derramemos nossas lágrimas sem restrições. Anahi tapa a boca com as mãos, e tudo o que se pode ver é o rio que deságua de seus olhos.


— Anahi..? — minha filha sussurra,assustada.


— Eu estou aqui, princesa, eu estou aqui…— aproxima-se mais um passo e toma a mão de Ana. Seu sorriso se mistura às lágrimas.


A cena colocaria o mais forte dos homens de joelhos.


Saio para chamar Elis. 


Ela vem, confere a pequena, que corresponde bem, e avisa que chamará a médica responsável. Não demora,Diana entra no quarto. 


Eu não tinha certeza se ela ainda estaria aqui, pois não voltou mais durante a noite.


Seu olhar vem para mim, e então para Ana.


— Veja se não é a garotinha da tia Diana—brinca com minha filha, que sorri por baixo do respirador— Anahi, será que você pode nos dar licença? — diz, retirando o estetoscópio do pescoço e o ajeitando na posição de uso, sem olhar para minha mulher.


— Ela vai ficar, Diana… — estou dizendo antes mesmo que Anahi possa abrir a boca.


Diana mantém sua atenção no que está fazendo. Percebo a rigidez em suas costas. 


Que diabos está havendo com ela?


— Apenas um familiar, Alfonso — avise-me do maldito protocolo.


— Está tudo bem — Anahi recua,montando um sorriso fraco em seus lábios — E-eu preciso mesmo usar o banheiro.


Pego em sua mão, num aperto delicado antes dela sair.


— Eu volto logo — sibila para mim,transmitindo a mensagem de que ela está nesta comigo.


 


ANAHI POV





Tremendo, depois de despejar no vaso sanitário o restante do conteúdo de meu estômago, dou a descarga e saio do banheiro. 


Na pia, diante do espelho, observo minha imagem. Estou uma bagunça, feia, pálida, abatida, mas muito pior do que isso é como eu me sinto internamente.


 Refleti muito enquanto aguardava notícias da menina. 


Eu não tinha como saber da alergia… Todavia, poderia ter acontecido qualquer outra coisa com ela estando comigo. E isto me fez ciente de que não tenho emocional para reviver aquele pesadelo. 


Pensei que, depois de tantos anos, eu havia me tornado uma mulher forte, capaz de lidar com qualquer coisa que a vida mandasse. 


Não é verdade.


Não sou forte quando o bem-estar de uma criança está em jogo.


Ligo a torneira, coloco minhas mãos em concha embaixo da água corrente e lavo meu rosto diversas vezes, sentindo o contato frio do líquido contra minha pele. 


Lágrimas ainda insistem em cair.


O barulho de passos entrando no banheiro não me impede de continuar o movimento. 


Só paro quando sinto alguém ao meu lado.


— Aí está você… — Diana diz com o desdém que ela nem quer esconder.


Inspiro profundamente, olhando-a pelo espelho.


— Como Ana está? — ignoro seu comportamento. 


Meu orgulho não vale de nada agora.


— Você tinha mesmo de ficar, não é,Anahi?


A sua atitude me cansa e frustra, este não é o momento para ela agir assim comigo.


— Olhe, Diana, eu sei a merda que havia entre você e Poncho, mas isto não me importa agora.Ana está acima de qualquer coisa, então guarde sua opinião sobre mim e... — semicerro meus olhos,processando o que ela disse —Espere… Ele não me mandou ir pra casa, foi você… — não é uma pergunta.


Sou mesmo uma estúpida. 


É óbvio que foi isso.


A infeliz não nega, sinto meu sangue esquentar. 


Toda a agonia de apenas me sentar lá e esperar por uma migalha de informação, todos os pensamentos horríveis que passaram por minha cabeça com as possibilidades do que poderia estar havendo com Ana, a certeza de Poncho me afastando,e essa mulher o tempo todo me excluindo de propósito? Pelo quê? Prazer? Despeito feminino?


— Como você pôde? — viro-me de frente para ela — Como você teve coragem de ver meu estado e mentir, me fazer esperar por notícias de propósito? — não posso acreditar em alguém assim. Olho-a por inteiro — Você é uma médica,droga, qual é o seu problema?


— Eu só estou protegendo a Ana! Você não faz bem para eles! Não entende?


Dou um passo atrás, atingida em cheio.


— O quê? O que você está falando?


Diana se ajeita, tirando os cabelos de frente do rosto, que se soltaram do coque preso.


Olhos escurecidos me fitam venenosamente.


— Você é uma distração para ele, Anahi,como Belinda também era. Ele não te contou da alergia da menina, Poncho se esqueceu disso, por sua causa. Eu o conheço há muito tempo para te dizer que você não fará bem a eles — sua frieza pouco me assusta, mas o que diz me perturba pra valer.


Sacudo a cabeça, negando-me a acreditar nos meus ouvidos.


— Que tipo de amiga é você? Poncho é o melhor pai do mundo, você não sabe o que está dizendo…


— Ele é. E é por isto que o melhor é você se afastar deles — sem tirar os olhos de mim, ela se abaixa e pega os objetos que caíram do bolso do jaleco — Você está nervosa agora, Anahi, mas se parar para pensar, verá que tenho razão. Ana já sofreu demais.


Se eu não tivesse vomitado tudo o que tinha,teria feito agora.


— Você é uma cobra, Diana…


Eu poderia enfiar a cabeça dela contra o espelho, descontar nela todo o turbilhão me agoniando… 


Em vez disto, eu apenas saio deste lugar claustrofóbico. Estou ficando sem ar…


Desnorteada, abro a porta que dá para a escadaria dos funcionários e me sento no degrau por alguns instantes. 


Estou enjoada, dormente, com a sensação de ainda estar presa dentro de um sonho ruim.


Debruço a cabeça entre os joelhos.


Diana talvez não saiba, mas sua façanha teve um efeito maior do que ela imagina. Descobri que a espera por notícia tem o poder de te ferir um pouco mais a cada minuto. 


Enquanto eu estava naquele corredor, aguardando informações, os piores pensamentos me assolaram… Ana poderia ter morrido em minhas mãos. 


Por muito pouco isto não aconteceu. Comparar esta situação com o passado é inevitável. 


Só me deu uma certeza: eu não suportaria passar por aquilo tudo outra vez.


Perder minha filha já foi demais.


Talvez esta cobra tenha razão sobre eu ter de me afastar. 


Ela só usou o argumento errado, não é Poncho que não pode cuidar de Ana. Sou eu.


A Matraquinha é importante demais pra mim… e eu não sou capaz de cuidar dela.



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Autor(a): ItsaPonnyWorld

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 86



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  • cxlucci Postado em 04/11/2024 - 10:06:19

    voltando aqui depois de mais de ano ver se teve update 😭😭😭

  • mileponnyforever Postado em 16/10/2023 - 00:14:09

    Cadê você?!

  • mileponnyforever Postado em 15/06/2023 - 08:34:04

    Pelo amor de Deus, volta a postar!

  • beatris_ponny Postado em 03/06/2023 - 02:56:34

    Cadê vc????

  • mileponnyforever Postado em 31/05/2023 - 11:41:45

    Cadê você?

  • mileponnyforever Postado em 01/05/2023 - 21:48:54

    Cadê você?

  • beatris_ponny Postado em 16/04/2023 - 16:33:12

    Continua....

  • beatris_ponny Postado em 16/04/2023 - 16:33:01

    Que bom que voltou, já tinha desistido kkkk

  • mileponnyforever Postado em 10/04/2023 - 01:03:59

    Meu Deus que capítulo cheio de emoção. Não some assim, você ainda vai nos matar de ansiedade!

  • mileponnyforever Postado em 16/03/2023 - 13:49:54

    cade voce? Posta pelo amor....


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