Fanfics Brasil - Ser sua mãe,parte da sua vida.. Um novo começo - Ponny.

Fanfic: Um novo começo - Ponny. | Tema: RBD,Anahi,Alfonso Herrera


Capítulo: Ser sua mãe,parte da sua vida..

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ANAHI POV


 


Diante do sujeito — que parece um tanto grande e mau, mais do que eu me lembrava —, não me deixo intimidar. 


Digo, sem meias palavras, o que preciso.


Para cada frase minha, sua expressão se torna um pouco mais insondável, ilegível, neutra de emoções, me impedindo de ter a menor ideia do que ele está pensando.


Assustador. 


É isso o que Yakov parece.


Ao final, respiro fundo e passo a bola para ele, esperando pacientemente por ouvir sua posição depois de tudo o que escutou de mim. 


Bem, eu sou consciente de que meu pedido não é exatamente ortodoxo, por assim dizer. 


No entanto, preciso de alguém que o faça, e esta pessoa está bem na minha frente.


O homem mantém-se me fitando concentradamente por alguns segundos, ainda sem se pronunciar. 


Bem irritante, na verdade. 


Tenho de me controlar para não quebrar esta fleuma e ir intimá-lo do tipo “Qual é, você vai me ajuda ou não?”.


Até que ele relaxa seu corpo bem construído contra o encosto do banco da cafeteria e cruza os braços diante do largo peito. 


Não nego, sinto uma pontada de apreensão pelo que há de vir.


— Deixe-me ver se eu entendi corretamente— as palavras brincam preguiçosamente em sua boca. O sotaque acentuado, de longe, diz que ele não é deste país — Você está me pedindo para resolver este problema pra você — o lábio se curva num meio sorriso sem emoção, levemente debochado — Desculpe. Eu me perdi aqui —meneia a cabeça, simulando confusão — Por que mesmo eu tenho de fazer isto?


Abro a boca para repetir meus argumentos,mas ele me impede com um levantar de sobrancelha.


— Oh, claro, porque você é amiga da mulher de um cara que tenho como irmão. Certo, certo —inclina-se para frente, intimidador — Esta não é aprimeira vez que você me pede um favor, Anahi.— soa discretamente ameaçad— Se bem me lembro, você e Angelique me pediram para livrar uma amiga de vocês de uma encrenca… — seus olhos se estreitam, como se estivesse buscando algo em sua memória — Ah, sim, e você também me pediu para encontrar a mãe de uma amiga sua a pedido daquele cara maluco. Veja, o que isto faz de mim? Eu deveria colocar a minha capa para o nosso próximo encontro?


Inspiro com certa dificuldade.


No fundo ele tem razão. 


Quando Marichello foi sequestrada eu pedi sua ajuda. 


Quando Christopher queria resolver as coisas com aquela mulher que não deveria ser considerada mãe de alguém como Maite, e também recorri a ele.


Mas agora é diferente.


Levanto meu queixo, orgulhosa.


— Aqueles eram favores para meus amigos. Agora é para mim — a diferença não é simples?


Ele ri alto, uma risada aquecida que ecoa baixo a nossa volta.


Droga. 


Tenho que apelar aqui.


Sem dar a ele mais tempo — assistida de perto — abro minha bolsa, fuço dentro dela e pego o celular.


 Destravo, procuro na galeria o que preciso, e viro a tela para a ele. 


Uma foto da Matraquinha, grandes olhos verdes olhando diretamente para a câmera, sorrindo, a boca coberta por um batom vinho que ultrapassa os contornos dos lábios. 


Seu corpo num vestido lindo a mostrar parte da perninha e prótese.


 A alegria e verdade nesta menina fazem tudo valer a pena. 


Eu quero que ele veja o que está em causa.


O russo com cara de poucos amigos fita a imagem por alguns instantes, e volta à sua posição relaxada contra o estofamento, exprimindo um grande bufo.


— Você não joga limpo — reconhece com desgosto, praticamente dando-me a vitória.


— Bem, eu nunca disse que jogava, não é?— me gabo, sorrindo, mal contendo o alívio.


E então um sorriso vagaroso, do tipo sensual,rasga seus lábios. 


Este russo é um cara atraente, isto não se pode negar.


— É uma pena que não tivemos uma oportunidade, krasavitsa.


Coloco o celular de volta na bolsa e a recolho para frente do meu peito.


— Nós não daríamos certo juntos. Eu gosto dos caras bons… — provoco, me levantando —Tsc, tsc. E você não é bom, Yakov.


O sorriso se alarga, em acordo.


— É. Eu não sou.


Em pé diante dele, olho-o diretamente para que saiba de minha gratidão.


— Muito obrigada mesmo. Eu não o chamaria se não fosse importante.


— Eu sei — me devolve, sério.


Pego do meu bolso traseiro e entrego-lhe as informações que ele precisará.


— Espere por uma ligação minha—avisa,levantando-se também.


Está feito. 


Não me envergonho. 


Por aqueles que amamos, somos capazes de tudo, é isto que digo a mim mesma para me convencer de que estou fazendo a coisa certa. 


Alfonso a Matraquinha são as lpessoas a quem amo.


Por elas, eu faria isso e mais.




De volta à minha casa, depois de algumas atividades durante a tarde, organizo tudo o que preciso, arrumo-me e vou até o apartamento de Alfonso pegar a Ana. 


Pedi que Mari a deixasse pronta para sairmos esta noite, e, assim que abro a porta, é exatamente como a encontro, impaciente e pronta.


A Matraquinha acha mesmo que vamos a algum lugar. 


Seu pai também pensa assim. 


Pedi que ele se arrumasse para um jantar na casa de Ana Brenda e Daniel. 


Não fui honesta, confesso.


— Oi — digo, me aproximando dela, que salta do sofá assim que me vê.


— Anahi! — ela emite um gritinho que faria qualquer um pensar que não nos vemos há muito tempo (se isto não tivesse acontecido pela manhã), e então interrompe seu intento de vir até mim, olhando-me numa análise minuciosa, dos pés à cabeça — Puxa, você está tão bonita!


Sorrio e me sinto a mulher mais linda de todas, dado o brilho de admiração em seus grandes e expressivos olhos. 


Aliso as laterais do meu vestido preto, ajustado ao corpo a partir dos joelhos até as alças finas nos ombros. 


As meias e a lingerie de renda por baixo são para seu pai; os sapatos,pretos de salto e bico fino, envernizados.


 Sim, caprichei. Vou precisar de todo o arsenal disponível para o que tenho de fazer.


Avalio-a melhor, dos pés à cabeça também.


O vestido estampado em tons de branco e rosa bebê foi feito por mim. 


Sapatinhos brancos cobrem seus pés. Cabelos semi-presos, lindamente arrumados.


Ela parece uma daquelas princesas que tanto gosta.


— Pois você, minha pequena luz, é a menina mais linda de todas — brinco e me inclino para levantá-la no colo.


Mari se aproxima, observando-nos. 


Dou a ela um olhar agradecido.


— Obrigada por arrumá-la, Mari.


A mulher acena suavemente com a mão.


— Foi Ana quem escolheu a roupa.


Espéculo a menina em meu colo


— É mesmo? — toco a pontinha de seu nariz— Você tem muito bom gosto, princesa.


E ela sorri, satisfeita com o elogio.


Seu olhar vai para o discreto curativo em meu supercílio.


— Ainda dói?


— Nem um pouco. Esta semana tirarei os pontos.


O sorrisinho se expande, alegre, daquele jeito capaz de me acelerar o coração.


— Vamos? — pergunto baixo.


— Mas e o papai?


— Ele vai nos encontrar lá em casa… é pra lá que estou te levando — sussurro a próxima parte —Para uma surpresa.


A expressão da menina se ilumina, os olhos ganham mais brilho, completamente interessada.


— E é segredo? — murmura, conspiradora.


— Aham — lanço uma piscada para Mari —Mas seu pai saberá em breve — Deus ajude ele a gostar.


Despeço-me de Maíra, a única ciente do que estou fazendo, e atravesso a porta com Ana em meu colo, os bracinhos agarrados ao meu pescoço.


— Anahi…


— Sim, Ana? — pergunto abrindo minha porta.


— Você é tão cheirosa.


Viu? São estas coisas que ela diz tão naturalmente que entram diretamente no coração,cativando, sem se dar conta de que faz isso.


— Muito obrigada. É um perfume especial que comprei para agradar seu pai — confesso.


Ela ri e… de repente seus olhos são atraído magneticamente para minha boca, muito atenta, melhor dizendo: vidrada. Pelo que reconheço em sua expressão, sei exatamente o que se passa em sua cabecinha.


— Este batom também é novo? — indaga em tom mais baixo.


Mordo muito forte um sorriso.


— Aham…


Tive de dar uma passadinha no shopping no começo da tarde para me reabastecer. Esta pequena me levou quase todos os batons que eu possuía.


— É tão bonito… — diz, parecendo hipnotizada.


E… sem que eu entenda num primeiro momento o que ela está fazendo, a danadinha aproxima lentamente o dedo indicador em minha


boca, toca meus lábios num pequeno deslizar… e leva o dedinho manchado do batom de volta até os seus, passando em si mesma.


Comprime-os, esfregando um no outro,espalhando o produto.


Sem reação, apenas assisto.


Deus, ela é simplesmente… imprevisível.


Tudo em Ana é. 


Não há como saber o que esperar dela, e, mesmo assim, suas reações vêm exatamente de acordo com o que a menina é… única,verdadeira, sensível, espontânea.


Devo estar sorrindo como uma tola.


— Hum… — enrugo os lábios para o lado,fingindo ter a ideia — Se você gostou, eu acho que vou te dar este batom…


Sim, eu acabei de me render, antes mesmo da espertinha pedir para vê-lo (vê-lo do jeitinho que ela faz, como quem não quer nada, usurpando e dando um fim no pobre batom em questão de minutos).


Começo a acreditar que esse seu sorrisinho agraciado é uma estratégia.


Droga. Ana me levará a falência.


Entro em meu apartamento e a sento no sofá.


Eu preciso ter esta conversa com ela, mesmo sendo tão pequena, quero saber sua opinião sobre o que pretendo fazer. 


Ela é parte importante desta equação. Tanto quanto seu pai.


Sento-me ao seu lado.


—Ana…—limpo a garganta,estranhamente embargada de uma hora para outra.


Algo em meu timbre faz com que ela incline seu rostinho de lado, me ouvindo com atenção.


Ok. 


É agora ou nunca.


— Eu quero te dizer uma coisa que é muito importante para mim, você entende? — começo assim, sem saber ao certo se esta é a abordagem.


— Sim, Anahi…


Respiro fundo. 


Estou até transpirando. 


Acho que essa é a conversa mais decisiva de minha vida.


— A primeira vez que você veio à minha casa, não sei se você lembra… mas naquele dia eu já gostei bastante de você, sabe… — começo.


Sua atenção não sai de mim. Droga, como dizer isto?


— E hoje em dia, depois que nos tornamos amigas… —entoo a palavra meio sem jeito — Eu gosto ainda mais — engulo a saliva,ansiosa —Na verdade, eu te amo. Te amo tanto que meu coração chega a bater até mais forte. Aqui— suavemente, pego sua mãozinha e a pouso diretamente sobre o local das batidas em meu peito— Você sente isso?


Calada, de forma que contraria a matraquinha dentro de si, ela apenas balança a cabeça devagar,concordando. 


Seus lábios se separam um milímetro, os olhos arregalam discretamente, parecendo entender onde quero chegar.


Deus…


Puxo uma grande respiração e me ajoelho diante da menina. 


Eu não posso dizer que quero ser sua mãe. É errado. 


Não posso tomar o lugar daquela mulher, mesmo sendo ela quem é… no entanto eu quero ser o mais perto de uma mãe que eu puder para essa criança.


— Ana… — minha voz falha, os olhosmarejam. Seguro seu rostinho entre minhas mãos,afastando a franja para o lado — Eu quero tanto cuidar de você, te proteger, ser como uma, uma…— travo.Travo porque não consigo dizer a palavra, é como se eu não tivesse este direito, apesar de tudo.— Ser sua…


— Mamãe…? — ela murmura quase inaudível. Leio a palavras em seus lábios.


Engulo em seco.


Ambas se calam.


Nossos olhares se conectam de maneira tão intensa e profunda que nada pode explicar.


E neste instante, tudo o mais no mundo passa para um segundo plano.


 A sensação é de que um elo muito, muito forte une nossas almas. Eu nunca senti esta energia. 


Na verdade… eu já senti sim. 


Na primeira vez em que olhei nos olhinhos de minha filha.


A surpresa me faz parar de respirar por alguns segundos.


Meu coração acelera ruidosamente, querendo saltar do peito.


— Sim — afirmo com surpreendente energia—Eu quero ser sua mãe, Ana.


O queixo da menina estremece, o lábio inferior acompanha. 


Subo meus olhos para os seus de novo e enxergo o quanto isto também é grandioso para ela.


— Você me aceita como sua mãe?


Sua reação é… sorrir… o mais lindo de todos os seus sorrisos, o mais brilhante.


E, como um tratorzinho, ela se lança para frente e se agarra ao meu pescoço, me surpreendendo. Colada a mim, escuto a voz baixinha dizer:


Você pode ser minha mamãe,Anahi.


É mágico. É simplesmente mágico. 


Este momento ficará para sempre em minha mente.


Nunca, nunca, vou me esquecer.


Abraço-a bem apertado, recebendo seu aval.


Agora posso dizer que sou a mãe desta matraquinha. 


Sem medo. 


Sem culpa por tomar um lugar que é de outra.


 


ALFONSO POV


 


Depois de um banho rápido em casa, visto o jeans escuro e a camisa azul mais escura.


 Mari disse que Ana e Anahi estão no outro apartamento me esperando para irmos todos à casa do irmão mais velho dela. 


O tal Daniel. Gosto da ideia de ser apresentado à sua família. 


Minha mulher está demonstrando que voltou.


Por inteira.


E é minha.


Mal pude falar com ela durante o dia, entre um atendimento e outro. 


A cidade estava um inferno, o que não diminuiu minha ansiedade de conversar e entender aquele seu pedido. 


Jesus Cristo, Anahi estava falando sério? Ela quer mesmo se casar comigo?


Porra… mal consigo segurar o sorriso estúpido que tomou meu rosto desde que ela me jogou essa e saiu daquele jeito, naturalmente,fingindo que não havia acabado de me lançar uma grande perspectiva de futuro ao seu lado.


E, tal qual a loira disse (nem quero saber como ela conseguiu tamanha façanha), meu advogado entrou em contato dizendo que recebeu uma retratação de Diana. 


A mulher refez o tal laudo, desmentindo toda a baboseira falsa.


Eu não deveria incentivar este comportamento de Anahi, no entanto tem como não consagrá-la? Honestamente, eu a amo pra caralho, da maneira impetuosa e corajosa como ela é, e isso não diminui.


 Pelo contrário, só se torna mais forte.


Ajeito meu cabelo com os dedos em frente ao espelho, espalho um pouco de perfume e me despeço de Mari.


A porta do apartamento está destrancada. 


Abro, entro e… mas o que…?


— Olá… — cumprimento admirado, diante das duas mulheres da minha vida sentadas a uma impressionante mesa arrumada para um jantar a três


— Nós não íamos…?


A loira malditamente atraente se levanta, com um daqueles seus sorrisos de tirar o fôlego (vestida com uma peça preta que abraça deliciosamente seu corpo em todas as curvas), e caminha até mim, desfilando nos saltos altos, as pernas esguias encapadas por meia-calça preta.


Expiro pesadamente, exigindo de mim mesmo um controle intenso para não endurecer.


— Olá, Alfonso Herrera — beija-me castamente os lábios — Hoje o jantar será apenas entre nós. Meneio a cabeça, fitando-a com mais atenção.


— O convite de seu irmão…? — ainda indago, tolamente.


— Era um pretexto — revela sem timidez —Por favor, sente-se.


Viro meu rosto para minha pequena encarando-me de maneira engraçada, parecendo estar no limite de revelar o motivo do sorrisinho em seus lábios. 


Se eu bem a conheço, este é outro dos segredos que minha filha mal consegue segurar.


— Anahi… — pressiono.


— Sente-se, por favor.


Sorrindo, apesar de não saber o motivo, eu faço o que ela pede e me sento onde a mulher indica. Entre elas.


Reparo melhor na mesa. 


Ana tem uma taça de plástico a sua frente, e outras duas taças de cristal estão para mim e Anahi.


É oficial. 


Elas estão me escondendo alguma coisa.


Anahi sai rapidamente para a cozinha e retorna com uma garrafa de vinho gelada em uma mão e na outra um jarro de vidro com o que parece ser suco de uva.


— Este é sem álcool — ela explica fazendo graça enquanto abastece a taça da menina — Você pode nos servir? — entrega-me a garrafa.


Desconfiado, abro a garrafa e derrubo o líquido em nossas taças.


Anahi alisa o vestido e se senta em sua posição.


— Bem… acho que precisamos de bastante derivado de uva para esta conversa — brinca.


Estreito meus olhos sobre ela, percebendo só agora que a loira parece nervosa, apreensiva,talvez. 


Apesar da curiosidade, decido não questionar, apenas relaxar e me divertir um pouco com seu embaraço.


Observo uma, e depois a outra, com muita,muita calma.


— Oi, papai… — Ana reage ao meu olhar inquisidor, comprimindo um sorrisinho.


Se eu bem a conheço, basta uma palavra para a pequena morder a língua e acabar com o mistério.


Anahi limpa a garganta. 


Corro minha atenção vagarosamente de volta para ela.


— Muito bem… agora que estamos os três aqui, eu acho que posso, é… começar — seu desconforto me faz rir discretamente, por trás da taça.


Com o canto do olho, percebo Ana atenta a Anahi,arrumando sua pequena postura na cadeira, cheia de expectativa.


— Poncho… — a mulher fala.


— Anahi — também pronuncio seu nome,e tranquilamente levo a taça à boca.


Curioso, não nego.


— Ana… — a loira se dirige a minha filha —Como você sabe, seu pai e eu estamos namorando há algum tempo e… bem, na verdade não tanto tempo assim, mas já conta não é? —brinca,nervosamente — Enfim. Minhas intenções com ele são as melhores, e eu acho que já está mais do que na hora de oficializarmos esta relação, por isto eu gostaria de pedir sua autorização para me casar com seu…


— Siiim! — minha filha antecipa, num gritinho exuberante, sem nem esperar que a mulher termine da falar, parecendo já saber o que viria.


Quase cuspo o líquido com o espanto.


— Como é?


— Anahi, quer se casar com você, papai!


— Mulher, você está pedindo minha mão à minha filha?


Ela dá de ombros.


— Isso. Eu quero me casar com você… —ela apanha a taça e engole todo o vinho numa entornada, nervosa — A propósito — limpa a boca— Eu comprei o anel — retira a caixinha aveludada escondida debaixo do guardanapo branco.


Esta era a última coisa que eu esperava.


 Bem, ela disse isso mais cedo, mas…


— Olhe para mim — peço.


Com as bochechas coradas, mordendo o lábio, ela me olha.


Linda pra caralho.


 A visão mais fodidamente linda que eu já tive.


— Por que você quer se casar comigo? —ainda arrisco minha sorte, verificando no fundo de seus exuberantes olhos azuis se há outra razão que não seja a certa.


— Porque ela te ama, papai!


Hum… pelo jeito houve uma conversa entre elas e a pequena tem sua torcida.


— Exatamente. Porque eu te amo, Alfonso.Porque vocês dois são tudo pra mim. Eu quero formar uma família com você e Ana e…


— Você também quer bebezinhos, Anahi?—minha pequena oportunista aproveita o momento.


Cristo tenha piedade! 


Quero rir e ao mesmo tempo quero muito ouvir a resposta.


A mulher não abre a boca por um instante, e então se vira para minha filha, concentrada nela.


— Sim, eu quero mais um ou dois irmãozinhos para você.


Ana geme em êxtase.


Eu derrubo minhas costas contra o encosto, mal cabendo em mim.


Anahi me encara de novo.


— E então, Alfonso Herrera, você aceita? — seu tom é quase uma intimação.


— Mulher, eu seria maluco se negasse.


Servindo-se de mais vinho, ela acena.


— Ótimo. Então vamos nos casar. Um mês é um tempo bom pra você?


 



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Autor(a): ItsaPonnyWorld

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 86



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • cxlucci Postado em 04/11/2024 - 10:06:19

    voltando aqui depois de mais de ano ver se teve update 😭😭😭

  • mileponnyforever Postado em 16/10/2023 - 00:14:09

    Cadê você?!

  • mileponnyforever Postado em 15/06/2023 - 08:34:04

    Pelo amor de Deus, volta a postar!

  • beatris_ponny Postado em 03/06/2023 - 02:56:34

    Cadê vc????

  • mileponnyforever Postado em 31/05/2023 - 11:41:45

    Cadê você?

  • mileponnyforever Postado em 01/05/2023 - 21:48:54

    Cadê você?

  • beatris_ponny Postado em 16/04/2023 - 16:33:12

    Continua....

  • beatris_ponny Postado em 16/04/2023 - 16:33:01

    Que bom que voltou, já tinha desistido kkkk

  • mileponnyforever Postado em 10/04/2023 - 01:03:59

    Meu Deus que capítulo cheio de emoção. Não some assim, você ainda vai nos matar de ansiedade!

  • mileponnyforever Postado em 16/03/2023 - 13:49:54

    cade voce? Posta pelo amor....


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