Fanfic: C.I.F.D (+16, +18) Criminal Holmes III PARTE II | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense
Tasha
Parte I
Nada me favoreceu para o bom despertar, o impulso da traseira afetou rapidamente a ardência na minha cabeça. Nitidamente, que os meus olhos continuariam sem a visão, o mormaço nem foi o problema mais agravante, a escassez de espaço e o tremor da estrada afetou numa reação alérgica os meus pulmões. Eu exagerei com as previsões da morte vindoura, a falta do tempo incerto no porta malas expirava o meu ar restante. Não aguentei em acabar fraquejando com os olhos, a massa de coriza foi o meu estímulo sufocante para o gatilho de um pânico. Pouca serventia eu tive com a palpação, nas áreas sentidas de ocupação não esperei encontrar a minha bolsa, a tentativa de pedido de socorro somente sendo em um celular me angustiava. Nada deu indícios da modernidade do veículo, a ausência de um mecanismo de segurança desencorajou a minha genialidade e toda tentativa de calma desandou violentamente.
O sacolejo conseguiu repugnar o meu estômago, a alimentação com a saliva horrorizava ainda mais, minha tentativa de encher os meus punhos de ar foi a forma mais simples do desabafo. Eu relutei em cair na tentação dos meus pensamentos letárgicos, a aproximação de um desmaio sinalizou o meu peito a seguir numa maratona. Eu não tive muita certeza com a voz inteligente escapada várias vezes da minha mente, meu arregalo de olhos se manteve mais em alcançar realmente as bordas da porta do que a consideração pelo único discurso de fuga. Meu maior problema recaiu mais pela força humilhante das pernas, a nova tentativa de encontrar um resquício de brecha envelheceu drasticamente as minhas panturrilhas. Minha cognição esteve consciente da mansidão do veículo e as minhas vantagens de apunhalar os ombros contra a porta me entristeceram de frustração.
Pela falta dos sacolejos, a minha forte intuição sobreveio com o estacionamento na estrada e mais suspeitoso não deixou de ser o bom diálogo das vozes no enchimento do tanque do carro. Necessariamente, que eu veria a oportunidade explosiva para o meu surto psicótico. Não deu para reparar qualquer deformação no porta malas, a colisão mais ruidosa dos chutes contra a porta da bagageira motivou o silêncio do lado de fora e em pouco tempo os três esporros no capô traseiro. Eu senti necessidade de levantar a minha mão para um afago metódico no coração, meu mísero silêncio em posição fetal esperando o tempo certo do meu findado aborto. Não tive coragem de tentar mais investidas, o tremor no meu corpo não se associava ainda com a fome, a partida recomeçada me adiantou em um choro livre e interno.
Minha percepção ainda era duvidosa, a conversação adiantou as coordenadas de uma nova corrida e meu levante foi revivido de esperanças, seria o momento correto de tagarelar pelo socorro. Ainda me era desconhecido o trajeto, a pouca bravura de erguer meu rosto por entre os bancos traseiros me explicou ainda uma escuridão mais provável do início da noite. Minha inciativa foi exata mais uma vez, no entanto, eu senti a timidez com o meu quase encontro completo no retrovisor, sorte que a freada não o fez considerar um reparo nos fundos do carro. Não houve questionamento para a minha esperteza, simplesmente a divisão dos bancos escuros encheu de artimanhas as minhas falanges. Inicialmente, eu amarelei para a possibilidade do transpasse dos meus dedos pela estrutura, a rápida tentativa do catucar me trouxe um pesar de dor pelo embate do indicador em escavar alguma passagem. Eu recuei em sentir pena das minhas articulações, o abuso com a outra mão sem habilidade retornou a minha insistência até me livrar de três dedos completamente entre os assentos. Nada foi mais vergonhoso do que tamborilar as falanges ao vento, comprimir de um lado para o outro me adiantou um pouco de folga para o complemento dos meus dedos, a sensação de êxtase foi impulsada pela identificação do couro e da alça.
A bolsa posicionada no mesmo local da entrada.
Meu surto em apressar a saída da palma assinalou diversas denteadas nos lábios. A movimentação mais amena me fragilizou de mão e alma, o aviso do trânsito me favoreceu a buscar a alça com pressa para encobertar a brecha de escape dos meus dedos. Eu entendi o motor revivendo outra vez, não duvidei do meu ansiado derretimento antes do período do verão, a sensação das rodas foi interrompida novamente e eu fui obrigada a reprimir o som das minhas cordas vocais. A batida da porta me trouxe explicações depois com a voz do rapaz, meu declínio no porta malas trouxe em diante uma série de estremecimentos na minha pele, a menção da bolsa nos assentos exigiu do homem o transpasse para os assentos traseiros, o descaramento da bolsa esquecida da esposa foi o que me deixou indignada. Aparentemente, tudo seguiu em silêncio, o trajeto ainda irreconhecível e a minha persistência destacada em procurar uma fuga luminosa de brechas na bagageira. A tentação não se desviou do tateamento nas bordas da porta, o impulso libertou de vez todas as minhas forças restantes, porém no fundo eu senti uma artimanha em sinalizar algum tipo de socorro mais surreal. A fadiga das minhas pernas foi indicada mais cedo com um abalo na resistência das empurradas da bagageira, a tomada do fôlego se tornou mais demorada e escassa, até que, no mesmo ritmo de exaustão a esperança foi sustentada por um afastamento bem mísero no canto da porta. O resquício de luz me bombardiou de tramas, mas a luta pelo encaixe das falanges me tornou mais apreensiva sobre o avanço das marcações nas mãos.
A única opção foi silenciar minha genialidade por segundos, o retorno do movimento ainda seguro na estrada favoreceu a minha mente também a se apressar, então, a avaliação das minhas vestes ampliaram a minha sorte por um socorro.
Medir a minúscula brecha do porta malas não foi tão doloroso, o reparo por entre os bancos aliviou a minha segurança para assim destacar a alça verde do sutiã. A dificuldade com o encaixe da alça na brecha foi o primeiro obstáculo antes do estacionamento e o anúncio de despedida. A preocupação continuou terrível com a movimentação do veículo, o toque do celular me surpreendeu com a conversação rápida e estranha.
- Já estou chegando, tive que cuidar de uma pessoa primeiro.
Eu não consegui mais fazer um bom serviço com a alça do sutiã, a ajuda empurrada para fora do porta malas ficou interrompida e mais uma vez as minhas pernas tentaram pela última vez encontrar uma solução. Inicialmente, a fadiga predominou e depois de tanta velocidade a estacionada acabou sendo definitiva. Minha pressa esteve em recolher logo a alça do sutiã. Eu não esperei alguma piedade com o desembarque do carro, a sobreposição das vozes incoerentes exagerou o meu acanhamento nas profundezas do porta malas e repentinamente a sinalização do chaveiro recuou todas as minhas boas expectativas.
Não tive mais coragem de me cativar com a abertura da bagageira, a prevalência das sombras incentivou a minha projeção mais ainda contra os fundos do porta malas, a audácia da lanterna prejudicou os meus olhos instantaneamente.
- Ela já devia estar acordada, sabia que não havia segurado tão forte o nariz dela.
A princípio, eu não enxerguei a sensação de encosto sobre mim, minha visão ainda inapta embaçou no primeiro mandato de encaro e a força sobressaiu para contrariar a minha obstinação de rosto. A recusa foi imediata com a frieza amena dos dedos delgados, minha consciência foi estimulada para reviver novamente o passado conhecido sobre o nosso olhar.
De início, eu não esperava recordar da imagem consolidada da estrela que existia atrás da nuca, o encontro desajustado foi o mais difícil de detalhar. A saber dos oitos anos passados sobre a fuga dele em Mitrovica, agora engajado com o meu sequestro tão errôneo.
Autor(a): merophe
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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sarahcongala Postado em 19/11/2022 - 11:43:14
Hannah tentando amizade com o Anton. Vixe. Tem que existir uma interdição nesse homem chegar muito proximo já é risco de vida.
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tesoreiramagica Postado em 16/11/2022 - 22:35:31
Ela sentiu enjôo por comer a batata?? Isso pode ser uma consideração??
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abacatiminha Postado em 18/10/2022 - 13:56:22
Esse cara voltou de novo.
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abacatiminha Postado em 25/09/2022 - 01:14:40
FINALMENTE TEMOS UM POV COM A HANNAH!! Que showw!!
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tesoreiramagica Postado em 25/09/2022 - 00:14:44
A Hannah não é um capetinha, essa menina é sim viu. Caramba, espancar a Hannah... Vixxee!!
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abacatiminha Postado em 09/09/2022 - 23:45:04
Sinceramente que euzinha vou esperar para namorar um Aidan .... .....
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androidelicada Postado em 09/09/2022 - 19:40:45
Opa, que é isso?? Gente do nadinha, nadinha mesmo pegam ela. Estou ansiosíssima. Cara, essa fase com o Aidan Maduro tô amaando. Dá pra sentir até nos diálogos deles, muita maduridade apesar da safadeza kkkkk leite e ração . Sem dúvidas, para mim esse é o melhor casal, ela fica melhor com ele do quê com o japonês (RIP) TT Aínda não superei aquilo..
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titiamaravilh3 Postado em 09/09/2022 - 18:02:41
pela fé isso não pode ser um novo crime. Poderia??? TT como assim que levam ela do nada pow. Ei, isso não pode ser verdade, me recuso a acreditar nisso. Toda tragédia que acontece nessa história no fim foi com um morto.
mariandyn Postado em 09/09/2022 - 18:09:44
Bem lembrado.
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rarinhabelha Postado em 09/09/2022 - 17:58:58
Literalmente fiquei com o cool na mão. Não é o momento da ararinha de Aidan partir. PLEASEE!!! NÃO FAÇA ISSO MOÇA!! VOU PIORAR DA MINHA DEPRÊ!!!!
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fabiana8008 Postado em 09/09/2022 - 17:56:12
Agora é o momento de se desesperar por alguma tragédia?!?!?!?