Fanfic: C.I.F.D (+16, +18) Criminal Holmes III PARTE II | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense
Tasha
Parte II
Minha esperteza já estava apurada do raiar do dia, o calor inicial da luz pouco adiantou para energizar as minhas pálpebras, a batida compulsiva de irritação para os meus tímpanos deu o impulso para os meus sentidos se avivarem. Eu não reconheci a localidade correta do sino, na entrada da capela amarela circulava o movimento das servas penumbras, a partir da altura mórbida de uma das mulheres meu corpo em desleixo de embriaguez conseguiu ser organizado rapidamente. Meu levante foi desconfiante sobre o ardor das costas, minha descida nas escadas da igreja próxima a capela esteve ainda desproporcional de sentido. Eu entendia que não era uma cidade conhecida, a rua estreita e com poucas almas viventes me inquietava ainda mais com o estacionamento arborizado e amaldiçoado de horror em frente a igreja. Eu não entendi a escolha do real sentido do meu amparo na última noite após a escolha de misericórdia dos malfeitores sem conexão e o furto já articulado da minha bolsa para a recusa de socorro.
Pouca pressa eu tive de seguir adiante pela rua, as espiações me adiantaram para o lado mais agitado e astuto de tentação sobre o ruído do meu estômago. O aroma explícito de café do dia intensificou a minha fraqueza até o estabelecimento mais símile de uma lanchonete. Nada foi surpreendente diante do espaço mediano e rústico, a ocupação do senhor de bônia e lentes redondas permaneceu entre a divisa do cardápio pequeno e a TV quase antiga de suporte de parede. Eu ainda me mantive meticulosa quanto a aproximação do balcão, a servidão de um hambúrguer esbarrando um ovo frito em espera enfureceu a minha ânsia canibalesca. Eu não consegui ser valente com a espiada acanhada da garçonete, a princípio do meu reparo indiscreto nas rugas e alinhações de cansaço no rosto multiplicou o meu temor de soltar inicialmente alguma palavra.
- Eu queria fazer uma ligação. - A concentração do olhar amendoado dela não se deteve dos fios em rebeldia em cima da minha cabeça. - Levaram o meu celular, uma delegacia poderia até ser útil. - Meu rosto escoou sem permissão. - Eu não sou daqui.
O indicador dela foi mais preciso para o canto do balcão.
- O delegado foi ao banheiro, você conversa com ele.
Não houve um tempo longo de espera, o prelúdio do pigarro encerrou o fechamento da porta e o desleixo na banqueta paralisou as minhas pernas ainda mais de timidez.
A sorte do carisma da mulher me poupou do enredo.
- Ela está querendo falar com você. - Ela ainda se mostrou atenta no secamento do liquidificador.
- Eu estou atraindo o mal depois que a minha mulher saiu pra visitar a casa da mãe dela.
As órbitas amendoadas ressaltaram para mim.
- Ele é delegado, explica pra ele que te assaltaram.
- A saúde que me obrigou a me aposentar. - A partida dele nos cabelos escuros antes de pegar o pão não chegou nem um pouco a me estremecer de rabugem. - Enlouqueci dezenove anos em um departamento, sorte que ainda ficou gente conhecida e boa que trabalha por lá.
- Depois você entope os seus stents novamente. Ela não é daqui. - O balançar do pano de prato foi bem raivoso.
Eu quis não entregar a minha atenção na lambuzada de dedos, a iniciativa do encaro analítico dele me intimidou sem reação.
- Eu acho que te conheço. - Meu temor recorreu com as espiações dele nas minhas mãos, unicamente na aliança. - Nem bebi ontem e já digo que não é coincidência, falei com aquele filho da puta ontem de noite. Alguém tinha desaparecido, sorte minha que eu aproveito pra quebrar a cara dele e passar mais cedo na C.I.F.D.
Eu não vi exatamente o lance desalinhado do molho, a mordida interrompida no pão e o meu enlaço totalmente sem compromisso no tronco mais largo de carnes. Conseguir uma vaga no assento estofado do carro me ansiou de espera, a bondade da entrega da porção de batata frita felicitou a minha escolha em mordiscar primeiramente as partes mais mergulhadas de molho apimentado. No posicionamento dele no volante o percurso se tornou mais veloz.
- Eu nunca me mudei de Topola.
Mais uma cidade que eu conhecia, Topola basicamente permanecia escorada a Nova Belgrado, tão civilizada e centrada pela beleza da floresta de Sumadija. A grande avenida da cidade se dividia entre a linha subterrânea do metrô e seus edifícios de patrimônio medieval.
- Gosto do silêncio que eles fazem e eu nunca vou me desapegar dessa velhice. - A boca de Ronald foi a coisa mais intimidadora. - Eu quis te deixar viúva.
- Você está afim do Aidan?
- Eu já duvidei da relação dele com o Lennon, nenhum deles me revelou que se comiam, mas ser subordinado fora do trabalho tinha algum sentido. - A minha garganta se esforçou para empurrar a batata e o bolor invisível começou a embrulhar o meu estômago.
A passagem do cenário mudou gradativamente, a cidade mais movimentada não era característica de Topola, o reparo na praça quadrangular de inverno me deixou acolhida e o encontro da estrutura espelhada e luminosa da C.I.F.D me incomodou com uma estranheza no ventre. Eu já reconhecia os passos na recepção, a partida de Ronald na frente foi um alívio para a minha luta com o controle da sudorese das mãos. Se alojar no mesmo mezanino foi ainda mais complicado para a frieza das mãos, o retorno de Johnny no telefone trouxe explicativas da manhã.
- Eu liguei para o Aidan, mandaram o inquérito para Palilula e ele saiu de casa direto pra lá.
Participar da conversação foi a coisa mais entendiante, nenhum minuto de calma o meu corpo teve para amenizar a frieza, o aquecimento até o embrulho no estômago. Eu não preferi esperar o refluxo atingir a minha garganta, a erguida intencional consolidou a seriedade nas faces sem assunto e o meu pedido pelo caminho do banheiro foi comprometido pela ânsia já demasiada. A velocidade no caminho estreito ficou comprometida, na entrada eu já arremessei uma quantia indiferente de bolor, exatamente na privada aconteceu a explosão. Eu não consegui afastar a amargura acidificante da minha alma, meu encaminhamento para a pia foi em tentativa de ressaltar a vida no meu rosto e recordar a desejável porção de batatas sem o sintoma insuportável já era, talvez, uma cura momentânea.
Autor(a): merophe
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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sarahcongala Postado em 19/11/2022 - 11:43:14
Hannah tentando amizade com o Anton. Vixe. Tem que existir uma interdição nesse homem chegar muito proximo já é risco de vida.
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tesoreiramagica Postado em 16/11/2022 - 22:35:31
Ela sentiu enjôo por comer a batata?? Isso pode ser uma consideração??
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abacatiminha Postado em 18/10/2022 - 13:56:22
Esse cara voltou de novo.
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abacatiminha Postado em 25/09/2022 - 01:14:40
FINALMENTE TEMOS UM POV COM A HANNAH!! Que showw!!
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tesoreiramagica Postado em 25/09/2022 - 00:14:44
A Hannah não é um capetinha, essa menina é sim viu. Caramba, espancar a Hannah... Vixxee!!
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abacatiminha Postado em 09/09/2022 - 23:45:04
Sinceramente que euzinha vou esperar para namorar um Aidan .... .....
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androidelicada Postado em 09/09/2022 - 19:40:45
Opa, que é isso?? Gente do nadinha, nadinha mesmo pegam ela. Estou ansiosíssima. Cara, essa fase com o Aidan Maduro tô amaando. Dá pra sentir até nos diálogos deles, muita maduridade apesar da safadeza kkkkk leite e ração . Sem dúvidas, para mim esse é o melhor casal, ela fica melhor com ele do quê com o japonês (RIP) TT Aínda não superei aquilo..
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titiamaravilh3 Postado em 09/09/2022 - 18:02:41
pela fé isso não pode ser um novo crime. Poderia??? TT como assim que levam ela do nada pow. Ei, isso não pode ser verdade, me recuso a acreditar nisso. Toda tragédia que acontece nessa história no fim foi com um morto.
mariandyn Postado em 09/09/2022 - 18:09:44
Bem lembrado.
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rarinhabelha Postado em 09/09/2022 - 17:58:58
Literalmente fiquei com o cool na mão. Não é o momento da ararinha de Aidan partir. PLEASEE!!! NÃO FAÇA ISSO MOÇA!! VOU PIORAR DA MINHA DEPRÊ!!!!
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fabiana8008 Postado em 09/09/2022 - 17:56:12
Agora é o momento de se desesperar por alguma tragédia?!?!?!?