Fanfic: C.I.F.D (+16, +18) Criminal Holmes III PARTE II | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense

Hannah Sexta Semana 

Segunda Parte 

O esconderijo na escada era totalmente comprometedor, minha tática de escuta ainda me enganava com a atenuação das vozes na cozinha. Eu não exagerei escolhendo o assento do chão no primeiro andar, a sensatez da alta voz proclamando a despedida ainda não foi um bom livramento para mim sem a batida da porta. Eu ainda continuei na recusa de descer a escada, os andares mais próximos da sala fervilhou o funcionamento da minha barriga, mas o reparo da silhueta mais magra conseguiu interrompeu imediatamente com a minha dor de barriga.

- Ele já saiu? 

Não foi normal Tasha atrasar uma resposta, a remexida do rosto dela ainda se prolongava com o sabor questionável do remédio. 

- Por que você não disse pra ele?

Eu evitei mordiscar tão profundamente a minha bochecha, o sustento da mochila vermelha na cadeira foi um alívio para as minhas costas. Eu não tive coragem de discutir na noite passada, os nervos do meu pai ainda em tensão me obrigou a recolher bem a língua. 

- Ele só sabe gritar comigo. - Eu enxerguei bem a aflição no rosto dela. - Eu dou um jeito quando chegar. - A batucada dos meus dedos na cadeira entregou a minha timidez. - Você vai ficar bem?

O esforço da deglutição dela foi nítido. 

- A Nanah mandou uma mensagem para o Aidan, ela deve chegar aqui ainda de manhã. 

Meu adiantamento para a despedida acabou me trazendo problemas, a recusa do café foi um empecilho para ela aceitar o meu lanche na estação. No caminho seguro da estação, a descida para o subtêrreo foi instantâneamente marcado pelo aviso do meu estômago, a compra do passe na bilheteria agilizou e eu fui obrigada a engolir o hambúrguer mais cedo quando o tremor chegou alastrando a plataforma. Meu acomodo nas sustentações do vagão asseado e claro favoreceu a minha mastigação, nas lambuzadas das sobras do sabor espalhado para os dedos meu assento favorito esteve na janela. Passou cerca de três minutos para eu vislumbrar os altos pontos da montanha de Avala, o circuito da trilha adentrou a Topola até às paisagens intercaladas da floresta de Sumadija e enfim percorrer a cidade de Novi Sad destinada ao Park Tara. No desembarque eu já procurei calcular o horário no celular, a saída do ônibus exata para os próximos quinze minutos. Chegado a viagem o reparo na cidade foi até mais analítico, a falta absurda de sol era a causa de tanta palidez da população, o acúmulo de mercenárias estava em alta concorrência e no início da trilha de terra eu resolvi a descida. 

Bem se viu que os tênis comuns não serviriam para a caminhada, a fraqueza das minhas pernas me motivou ao descanso mais de uma vez. O Park Tara tinha suas variadas artimanhas, o início da trilha ainda na cidade era realmente o propriamente dito Park Tara, a questão do resto da floresta longe da cidade necessitou fazer essa nomeação desajustada. Já me rendendo ao próximo suspiro, a vista da residência marrom teve a comprovação do endereço correto no celular. O meu achegamento em frente a fachada da casa ainda não me adiantou nenhuma alma vivente, a cortina branca oscilando na varanda do primeiro andar e a minha espiada na porta de correr de vidro da sala sem exaltações de humanos. A decisão de andarilhar nas redondezas da casa me levou o conhecer da garagem aberta atrás da casa e logo em alcance um celeiro de arames com uma criação de fofuras. Certo que eu já senti as minhas mãos mudando de temperatura, a cócoras dele de costas me intimidou das passadas, o gracejo da coelha albina e mais rechonchuda me levou a sorrir. 

- Ela está prenha. Você me dá um? 

A virada do rosto dele certamente significaria problemas.

- Não. 

Eu me esqueci de prover alegria para o meu rosto, tão sério e sem sorriso, meus olhos se esforçaram para encontrar a altura dele. 

- Talvez, esse seja o seu último dia. 

Eu ainda estive desapegada da minha personalidade encarando o seu olhar oceânico. 

- Eu peguei um metrô e um ônibus. - Minha justificativa sobre o atraso ainda esteve sem importância. - Já pensou em sair da floresta? Tem pessoas legais na cidade. 

A locomoção mais mansa dele para dentro da garagem foi uma verdadeira intromissão para mim. A estocagem da ração dos coelhos até o enxame do zumbido nas caixas da estante me dando a entender as colmeias das abelhas gordinhas e sem ferrão.

- Você é fazendeiro?

A absurdez da ignorância do Anton se tornou a primeira consideração que eu fiz, a entrada mais cedo dentro da casa pelos fundos na porta da cozinha foi necessariamente para a mostragem do freezer com o estoque das verduras. Nem me amedrontou a patrulha de câmeras nos cantos da casa, a segurança dele estava garantida em me deixar sozinha, na partida do carro eu retornei com a minha liberdade. A reserva da mochila no sofá branco me livrou do incômodo nas costas, meus olhos não encerraram com o exagero para além da sala luminosa, o sol nunca tinha dificuldade de encontrar um local de trevas. Minha espontaneidade foi direta para o celeiro, a entrada intrusa no local debandou uma parte dos coelhos para dentro das tocas. Eu não sentir piedade de recolher a fêmea dentro da toca, o afago no pelo me incentivou a maldade de fazer trançados nas orelhas, a liberdade da coelha no chão foi engraçada e saltitante. 

Minha inspeção nos potes de ração foi necessária de preparo para uma nova estocagem, tive a facilidade de encontrar os medidores da ração na parede, o servimento dos grãos reorganizou a multidão de leporídeos nos meus pés. A má educação complicou com a generosidade e repartição da ração, minha intervenção foi em favor do coelho amarelo tão tentador de belisques. A volta para a garagem não necessitou de muito encargo, a partilha dos coelhos ainda em andamento e a minha sinistra intuição para a estante das rações. 

Não havia sido percebido imediatamente, a parte mais escura nos pés da estante me obrigou a bisbilhotar a parte de trás. A alça da mochila escura me aliviou de suportar todo peso. Eu procurei decidir a minha curiosidade pela falta de intimidade, mas a coerência do encosto na estante dos coelhos me adiantou sem pressa para o deslize do fleche. 

Eu fui preparada para encontrar rações em sacos, mas a realidade me deixou na dúvida de reconhecer os dois tabletes sólidos com a coloração de capim escuro e cheiro de gambá.