Fanfic: C.I.F.D (+16, +18) Criminal Holmes III PARTE II | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense

Kalel

Eu já estava certo que os acontecimentos se transformariam em diante em um problema maior. A direção informada correspondia ao comércio de Nova Belgrado, exatamente que na fachada do bistrô o acúmulo de olheiros se tornaria relevante para a nossa procura. As provas do atentado já se apresentavam em gotículas vívidas no chão, a ocultação do primeiro corpo chamou imediatamente a minha atenção. Não se manisfestou as ordens da saúde para a minha vista no cadáver, na erguida do plástico branco saltaram a descoloração da calvária e os óculos finos de avó. Muitos não souberam ao certo explicar a aparição, mediante a clientela acolhida nas mesas da fachada do bistrô, a conversa das quatro senhoras foi interrompida sem causa pelos disparos e o meliante sempre esteve oculto pela janela média do carro escuro. O conhecer da gerente do bistrô, as quatro irmãs eram assíduas e frequentemente se alojavam com a acomodação na entrada. Nada interrompeu o transporte dos cadáveres para a van, a responsabilidade da perícia e a sintonia no meu rádio comunicador demonstrava algum problema.

Havia uma conspiração para o dia em me impedir de me afastar de Nova Belgrado, certo que eu nem dei muita atenção para a informação minha queixa seguiu depois no celular com o Paschoal.

- Me mandaram ver um acidente que aconteceu a sessenta metros daqui. Eu já estou com problemas.

A disposição de uma outra equipe me adiantou até Palilula, a averiguação do inquérito e os arquivos do registro ainda identificava o automóvel sobre a posse de Jason Dalton. A incoerência não tardaria a ser manifesta, a verdade do automóvel sobre a posse não estava realmente em uso do proprietário, o furto recente do carro ainda prolongou uma indecisão para a abertura da ocorrência até dado dois dias para a queixa ser encontrada no sistema também diante da empresa prestadora de serviços de transporte em que Jason trabalhava. Minha concentração foi mais abusada dessa vez. Podendo talvez ser uma ocorrência fora da questão, o complexo de prisão provisória em Nova Belgrado ainda continuava a nos dar problemas desde o início da semana passada com a saída de um monitorado. Tão certo que a monitoração se interrompeu ainda nas redondezas de Nova Belgrado, o alerta emitido de busca foi explosivo após as vinte e quatro horas.

Eu já não senti a minha cabeça ficar mais boa, o mais apaziguado incidente com a Tasha ainda era um caso sem solução ou talvez a vítima mais fácil de identificar o motorista surtado, no entanto, a incapacidade, o silêncio e a recusa de fazer a ocorrência vinha sendo mantida sobre ela. A única constatação do rapto errôneo adiantava inúmeras possibilidades para o verdadeiro crime. Eu não me esforcei a ter mais paciência com a tela do computador, a boa disposição para o retorno na estrada foi a única oportunidade de me apegar ao celular e acompanhar o complemento da ligação.

Imediatamente, a tosse dele já começou a explodir.

- Eu estou sem tempo de ligar, mas eu te dou o dinheiro ainda hoje. - A mudança do sinal me fez aguardar atrás da faixa. - Paga a tua dívida e procura um médico.

- Eu já parei de fumar desde ontem. 

- Eu estou falando sério! A próxima merda que você fizer nem quero saber que você é meu parente.

O silêncio de Ash não serviu para significar nada para mim até o suspiro dele adiantar uma confirmação tão nutrida de ironia.

- Possa ser que eu me sinta melhor vivendo na abstinência.

- Se você já não está na abstinência. 

Eu resolvi não acrescentar nenhuma reprimenda, a falta de ânimo na voz dele já vinha sendo em um escape para a conversa, finalizar então a ligação me deu mais agilidade no volante. Eu não quis ter muita conversa dentro do departamento, a dupla com o Paschoal me beneficiou de menos fadiga até o meu arremesso de uma prancheta na mesa ser também o momento do saber da agitação do corpo dele ainda nas escadas do mezanino.

- Hoje, eu me acordei também em um mal dia. - Reparar as mangas da camisa clara atadas até os pulsos dele me levou a sentir aflição sobre a temperatura da cidade. 

- Não é por falta de bom dia. - As pernas de Aidan precisaram se realocar novamente.

- Quando é que você vai se casar? 

- Daqui a uma semana. 

- Então, está explicado. Ainda tem tempo pra lamentar a sua perda de privacidade. - Eu precisei amenizar o meu tique nervoso em rebaixar o meu cabelo com a mão.

Nitidamente, que o balanço do pescoço dele tinha haver com alguma indignação.

- Eu tenho o defeito de trazer coisas que nunca foram resolvidas dentro de mim.

Não foi necessário uma réplica, a incógnita do sistema nervoso dele me levava a sentir quase sempre uma desordem na mente. Me escorar na mesa foi até mais corajoso para eu retornar a falar. 

- Eu vou dizer a Tasha que você não serve pra ser o noivo dela, no passado você era um vagabundo. Você ainda é cria do Lennon!

Pela primeira vez a risada do Paschoal teve espaço na conversa, no entanto, o levante dele sem manifestar alguma intromissão nos deixou sozinhos para ainda debater qualquer acordo para a refeição. A falta de apetite foi uma coisa difícil de trazer convencimento, até que não mais ele precisou implorar pelas chaves do carro dele no meu bolso. Eu não larguei mão do meu auto requinte de salão, meus braços foram os únicos a reclamar do ar condicionado, a demora dele no cardápio significou um requinte de teimosia para aceitar uma proteína e qualquer massa a alho e óleo. Eu esperei o bom desapego dele com o celular. 

- Eu vou ter que provar o meu terno de novo. 

- Só está faltando você se atrasar mais do que a noiva. - Eu não me importei se foi um absurdo levar a carne a boca antes de acabar a minha fala.

O depósito dos talheres de Aidan sobre o prato me chamou atenção. 

- Eu estou com um problema sério de encontrar paz. Devia ter te falado isso desde cedo. - A boca dele resolveu apressar a mastigação.

- Eu tenho um sétimo sentido.

A pausa mais vez do garfo dele me levou a ter algumas insinuações sobre a esfregada da face com as mãos. 

- Seria muita coincidência você adivinhar o meu verdadeiro problema agora. - Eu dei um longo basta para qualquer encargo na minha boca, a suspirada dele trouxe a revelação do sentido. - A Hannah voltou.