Fanfic: C.I.F.D (+16, +18) Criminal Holmes III PARTE II | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense

Tasha 

Eu não tinha a noção do trabalho realmente, o checking in list de última hora nos serviços de estrutura me informou da procedência da organização do local do casamento um dia antes. A checagem da preparação do bolo foi a coisa mais certeira para a entrega ainda pela manhã do sábado, em último análise, o vestido e a contagem dos convites confirmados ainda me tediou tardiamente no sofá. Não que fosse realmente um presságio de tédio, o retorno estranho do desconforto na garganta começou a resfriar primeiro as minhas mãos até eu conseguir largar os papéis na mesa de centro de madeira. Encontrar o vulto em movimento na cozinha foi um prelúdio de socorro.

Eu senti segurança após o assentamento dela no outro lado do sofá. Literalmente, que eu recorreria a um joguete dramatúrgico antes de falar.

- Será que existe febre gestacional? 

- Porquê?

- Ou eu estou grávida ou doente de alguma coisa. 

- Conta os dias do seu ciclo.

- É irregular. 

Observar a rapidez dos dedos de Nanah no smartphone roxo me beneficiou até como um atrativo contra as náuseas. A gentileza dela em desapegar mais cedo da doença tecnológica esteve mais uma vez em andarilhar pela cozinha e preparar um copo de água com limão. Não foi necessário esconder as contrações estranhas do meu rosto, a investida com o apanho do celular me adiantou do início de uma boa conversa antes da menção da saída de Hannah, com certeza eu estive mais apressada em não visualizar nenhuma resposta de Aidan pela piora da frieza das minhas mãos. Eu não tive medo do refluxo durante a deitada no sofá, o mio agudo e enganador de filhote constatou a minha condição enferma antes de rodopiar e aquecer o espaço apertado no meu traseiro. O descanso final do Zezé acabou esquentando generosamente os meus pés. Em constante presença na cozinha estava Nanah mais outra vez estripando a couraça de um frango no balcão, nada mais eu pude duvidar para o miar consecutivo, meus pés retornaram para o resfriamento até o certo momento do meu despertar pelo benefício das mãos longas e brancas de Nanah com o ajuste no cobertor mais grosso. Na ressalva do condimento seguia o tomilho mais forte, o salto do felino em retorno para os meus pés foi também o instante certeiro para o picado do frango de Nanah salpicar no óleo, nem pelo aroma eu pude imaginar corretamente a refeição escolhida para o almoço.

Minha fraca disposição em aceitar abrir os olhos novamente me confundiu inicialmente com somente o creme de abóbora da tigela, o preparo da ave mais crocante foi arranjado em cima do recipiente e o grão de bico na refeição foi o que me deixou mais doentia. 

- Eu odeio pensar que estou ainda mais doente. - Não consegui negar a manifestação da minha língua com o tempero mais doce e se encerrando cítrico. 

- Me fala depois se eu recuperei as suas forças, estou te poupando de fazer uma visita no médico.

Nem adiantou prolongar tanto a conversa, a experiência de Nanah em analisar inconscientemente as minhas ações me delatou imediatamente quanto a minha intenção de recusar ainda na metade a tigela. Eu fui obrigada a produzir um apetite bem convincente para ela retornar aos afazeres de lavagem na pia. Minha vontade não foi inicialmente me sentar novamente no sofá, a conversa de Nanah me levou a pouco entendimento sobre o filme, a repercussão da hospedagem no hotel ainda vinha me incomodando. 

- Você não precisa fazer isso sabe que ainda pode voltar pra sua família. 

O silêncio dela sempre vinha sendo uma incapacidade de responder um segredo tão oculto. A aversão nunca teve haver com as relações cortadas, o diálogo com a mãe ainda se mantinha constante, a resumir o destino dos três irmãos, o segundo mais velho tinha saído de casa por casamento. Nunca foi uma vontade trabalhar fora da cidade, a oportunidade de trabalho rápido surgiu fora de Zemun, pela consequência dos três irmãos menores e o pai se afastando de casa sem volta nem foi uma dificuldade aceitar os primeiros três meses na lanchonete em Belgrado. Tudo parecendo estável até que o faturamento menor era ainda inadmissível, a solução logo resolveu ser eficaz nas penumbras clandestina de uma boate. 

- Eu não posso voltar agora. Minha mãe ainda acredita que eu estou tendo um grande sucesso com a minha empresa. 

Basicamente, que o encobrimento do lucro espantoso enviado para casa foi melhor enganar com o sucesso de uma própria loja de cosméticos.  

- Mas o meu tio esteve uma vez na boate e ele ainda é casado. Acho que só estou tentando mesmo garantir que ela ainda não saiba do passado.

Nem demorou muito para ela voltar a se calar, o tédio mais visível da propaganda fez ela levantar poucas vezes, sem se esquecer do começo da tarde a ansiedade dela esteve no compromisso marcado na cidade e a minha encaminhação foi mais precisa para a ducha e a espera do Pepper e da Kya para o fim do segundo horário. Nem fui provocada pelo sol estagiário do deserto sobre os meus olhos, a mochila branca no jardim arborizado ainda me deixou insatisfeita com a fofoca do jogo do Pepper em andamento na quadra. Me infiltrar para dentro do colégio nem foi uma necessidade, acompanhar a Kya correndo para dentro da cercania alta me poupou das chamativas. O grito interrompido pela tosse da Kya me adiantou a possibilidade de uma faringite, ver a bola sendo passada mais fraca ainda antecipou a despedida entre a equipe do Pepper, sobre o peso da mochila verde ele não quis dividir.

A caminhada em conjunto na rua teve uma finalidade, a loja de especiarias foi a minha prioridade. Inicialmente, o auxílio do atendente me livrou de uma acefalia desastrosa de ervas medicinais, poupar o paracetamol infantil para a minha febre foi uma honestidade. Nada me desviou das batidas sem educação das mãos miúdas no balcão de madeira, a careta da Kya ainda se indignava pela falta da granola. Com o pagamento seguindo em efetivo, meu suspiro me rendeu para a opção do sorvete com granola no jantar. Nem foi difícil de entender o silêncio do Pepper para escolher alguma coisa da seção de grãos, a alimentação dele nunca esteve na dieta com fibras.

Meu afago não foi direto no Zezé dentro da sala, a correria em disputa pelo alcance do primeiro andar liberou naturalmente a minha repreensão. Encontrar a Kya demorando no banho foi um milagre, a partida de futebol no console não se encerrou em nenhum momento, as respostas curtas do Pepper já me antecipavam da indisposição até para a refeição disposta na mesa. Em último horário de espera, a corrida do Zezé deu as suposições certas para o remeximento da fechadura, o abraço da Kya foi apenas um interesse indiscreto na sacola. A força dela com o carregamento do balde não adiantou em nada, a porção do sorvete de morango continuou sendo racionada e a súplica pelo restante da granola foi conseguida facilmente por ela. 

Meu esforço novamente pela escada me levou a reconhecer a surpresa mais cedo, no início da partida ainda empatada, a falta de atenção do Pepper me levou a recolher a tigela do tapete, minha virada para Aidan já foi direta nos problemas.

- A Hannah não chegou.

- Eu vou ligar pra ela. 

Basicamente, que eu aproveitei a descida para confirmar também a fervura da água, o preparo da camomila adiantado me esperançou de qualquer surgimento de febre. Os passos mais pesados na escada me explicariam  sobre alguma notícia. 

- Ela já está voltando. 

Praticamente, que a deixa da tigela na pia somente serviu para proliferar o entulho e o meu encargo. Não demorou muito para as pernas dele se encarregarem da subida novamente, o silêncio do Zezé na cozinha foi até mais leal. Eu tive vontade de adiar várias vezes o consumo do chá, a sentada definitiva na banqueta me apresentou o líquido mais frio, a imaginar o levante das orelhas amarelas a passagem para a sala foi claramente uma traição. Encontrar tanto volume erguido para cima da calvária não me espantou de início. 

- Cadê o meu pai?

Interromper o jogo deveria ser uma perda de tempo. Eu não quis interrogar a falta de apetite dela, a explicação para a refeição já feita ainda me manteve sem palavras, a recusa dela de descansar na mesa foi o início dos problemas. 

A permanência do olhar dela com receio me incomodou inicialmente na barriga. 

- É verdade que a minha mãe era garota de programa?