Fanfic: Improvável | Tema: Stranger Things
AVISOS:
Recebi uma sugestão de uma pessoa maravilhosa que acompanha a fic e vou aderir; tento ser o mais fiel possível à série, com exceção das cenas que envolvem o casal Maxilly (ou Maygrove), mas não vai ter muito jeito, porque quando não é uma coisa é outra... Vamos admitir aqui que TODOS os personagens são maiores de dezoito anos, embora nós saibamos que né... Enfim, vocês entenderam.
Mais uma vez quero ressaltar que Billy e Max NÃO SÃO IRMÃOS. Os pais da Max são a Susan e o Sam Mayfield (que ainda mora na Califórnia) e os pais do Billy são o Neil Hargrove e a mãe tem o nome desconhecido, mas sabemos que não é a Susan por causa das memórias do Billy.
Tudo que acontece dentro da fanfic é consensual e não tem apologia ou romantização de nenhum tipo de violência; a história é 100% de minha autoria, não existe incesto, relação entre menores de idade, nem pedofilia; então peço que quem não tiver interesse, simplesmente não leia.
Não tem necessidade de fazer denúncias infundadas e sem sentido, visto que a plataforma é de livre imaginação de cada um aqui.
Lembrando também que eu NÃO ACEITO NEM AUTORIZO nenhum tipo de adaptação/tradução/cópia/inspiração da minha história. Todos os diálogos e acontecimentos (que não estão dentro do roteiro original da série) são de minha total autoria, portanto, se virem algo que seja igual ou parecido com o que eu escrevo, denunciem! E me avisem, se puderem.
~Max~
– É culpa sua, sua merdinha – Billy sussurrou, para que só eu ouvisse; ele esbarrou em mim quando passou ao meu lado, saindo da cozinha. Eu não fazia ideia do que ele estava falando. Billy sempre tinha suas alterações de humor, mas hoje parecia especialmente mais irritado.
– O que aconteceu? – perguntei à minha mãe, percebendo que ela também estava alterada. O que estava acontecendo com todo mundo?
– Filha, a gente vai sair da Califórnia.
– Nós... vamos viajar? – perguntei bocejando. Não via como aquilo podia ser tão ruim a ponto de Billy ficar daquele jeito.
– Não – minha mãe suspirou. – Nós vamos nos mudar – isso sim era uma puta notícia. Eu tinha acabado de acordar, mal tinha tomado café da manhã e já fora recebida com essa bomba. Como Billy podia achar que era culpa minha? – Vamos para Hawkins.
– O que? Como assim, mãe? Por que isso do nada? – minha mãe não parecia com muita paciência para responder às perguntas.
– Max, eu não tenho tempo agora. Preciso trabalhar. Melhor começar a arrumar as malas, iremos nos mudar em três dias – arregalei os olhos.
– Três dias? Mas... como eu...?
– Tem ovos mexidos no fogão – ela me interrompeu, pegando a bolsa e as chaves em cima da mesa.
– Mas, mãe, eu tenho a escola e...
– Um beijo, se comporta – ela me ignorou totalmente.
Sem que eu tivesse tempo para digerir o que tinha acontecido, ela bateu a porta. Não que eu gostasse da escola... na verdade, odiava. Era um pesadelo... Mas, ainda assim, fui pega de surpresa.
– Porra! – ouvi Billy gritando no andar de cima, depois diversos outros palavrões e xingamentos; claro que ele estava com raiva... Ele amava a Califórnia, as praias, as ondas, os amigos... Ele sim gostava da escola, parecia feliz lá, mesmo com as merdas que aconteciam em casa.
E eu não sabia porque estávamos nos mudando, mas óbvio que ele colocaria a culpa em mim. Billy já tinha se decidido; precisava de alguém em quem descontar a raiva e esse alguém seria eu.
Respirei fundo.
~Billy~
Continuei espancando o saco de pancadas, sem me preocupar em colocar as luvas de boxe. Eu gritava, sabia que o som saía da minha boca, mas não tinha ideia do que estava gritando. Não. Nesses momentos eu não ouvia nada, só sentia uma raiva intensa, como se aquilo me queimasse de dentro para fora.
Sentia meu sangue fervendo, meus batimentos acelerados e a dor dilacerante nos nós dos dedos, enquanto minha cabeça quase explodia. Eu queria, aliás, eu precisava sentir qualquer outra coisa que não fosse raiva.
Ir embora? De quem foi aquela porra de ideia? Claro, da vadia da Susan. Queria ficar longe do ex porque ele queria a guarda daquela merdinha da Max... Ah se eu pudesse, dava essa garota amarrada numa bandeja e uma maçã na boca só para ele. Ele podia ficar com aquela inútil, ninguém se importaria... A não ser a vaca da mãe dela. Por que eu tinha que ir junto? Aquilo era problema delas, não meu.
O filho da puta do meu pai resolveu adotar as duas sonsas... Com milhares de mulheres na Califórnia sem um ex grudento e uma filha irritante, por que ela?
Max minha irmã? Ela não era a porra da minha irmã, nunca foi e nunca seria... Rangi os dentes.
Eu sabia bem o que precisava, a única coisa que me faria espairecer ao menos por um tempo.
Transar.
Precisava de uma garotam qualquer uma... Naquele instante. Do contrário, eu ia surtar.
Acendi um cigarro antes de sair; tinha que, ao menos, estar minimamente controlado.
~Max~
– Billy, eu... – comecei a falar assim que ele desceu de novo; ele estava suado, sem camisa... Eu conhecia bem aquele olhar.
– Cala a boca, cacete! – ele berrou batendo a mão na mesa, o que me fez recuar na cadeira; de vez em quanto, ele tinha umas reações bem exageradas, mas algo me dizia que estava prestes a piorar. Billy abaixou, aproximando o rosto do meu – É sua culpa. Por sua causa a gente vai sair daqui.
Sua voz estava mais baixa e, mesmo assim, firme. Senti sua respiração em meu rosto.
Billy chegou ainda mais perto; não tive coragem de olhar para ele, mantive os olhos fixos no prato vazio a minha frente, mas sabia que ele estava a poucos centímetros de mim.
Estremeci. Eu não estava com medo... Ele não ia me machucar de verdade, então por que eu estremeci? Era uma reação involuntária; ninguém nunca chegava assim tão perto. Queria dizer que não era culpa minha, que eu não tinha feito nada, que eu nem queria me mudar... mas continuei quieta.
– Sua inútil de merda – dizendo essas palavras, Billy se afastou de mim e eu finalmente consegui encará-lo.
Ele colocava uma camisa bege; parou na frente do espelho e arrumou o cabelo, saindo logo em seguida. Eu até perguntaria para onde ele estava indo, mas não queria levar mais uma patada e nem aturar outra explosão.
Terminei o café da manhã e corri para o quarto para começar a arrumar as malas. Três dias para colocar nas malas a minha vida toda... Billy devia começar também...
Eu não tinha tanta coisa assim, levávamos uma vida simples... Só tinha alguns quadrinhos que eu gostava de ler, umas roupas velhas, alguns pôsteres e revistas... E o principal mesmo, meu skate. O resto era dispensável, inclusive, estava na hora de começar a me livrar de algumas coisas.
Billy, porém, tinha muita coisa. Ele tinha muitos hobbies diferentes... o quarto era uma bagunça. Ponderei se devia alertá-lo para começar a arrumar tudo, porque, do jeito que era, acabaria deixando para última hora e o pai dele ficaria irritado. Porém ele ficaria irritado comigo se eu tentasse dizer algo...
~Billy~
A garota gemia alto demais para o meu gosto; não que eu me importasse tanto, a casa era dela, não minha. Mesmo assim, ela podia ser um pouco menos escandalosa, era meio irritante. Pensando bem, podia ser uma coisa positiva, já que ela não me deixava espaço mental para refletir sobre a merda da mudança.
Passei os dedos por sua boceta molhada, colocando três dedos de uma só vez, enquanto ela suspirava e praticamente gritava. Eu mal a conhecia, tinha acabado de encontrá-la na praia; os cabelos longos e castanhos, olhos azuis... E eu ficava mais excitado ao ver aqueles olhos... Sentindo-a se contorcer...
– Me fode... – ela falou ao pé do meu ouvido; sorri. Claro que eu foderia, com todo o prazer.
Ela já estava completamente nua; tirei minha samba-canção e fiz o que ela me pedia tão desesperadamente. Deslizei para dentro dela, sentindo-a molhada, apertada, se movendo embaixo de mim... Segurei seus cabelos, beijando seus lábios violentamente. Eu precisava me desfazer daquele sentimento de ódio, da raiva... Precisava ir mais fundo, mais forte...
– Isso, Billy, não para... – ela gritava, ofegante, agarrando minhas costas; porra eu detestava aquilo, odiava quando essas vadiazinhas deixavam marca. Por que todas tinham que ser iguais? As marcas, os gritos...
Imediatamente mudei de posição e coloquei a garota de 4, ainda puxando seus cabelos, dando fortes investidas e batendo na bunda dela, fazendo sons altos.
A garota não parava de gemer, a cada estocada mais forte, ela gemia mais alto... Trocamos as posições de novo; depois de novo e de novo, até eu perder a conta.
E eu ia gozar logo... Estava em cima dela de novo, enforcando-a, enquanto ela sorria.
– Abre os olhos, Max – falei, buscando os olhos azuis para finalmente gozar dentro dela.
– Max? – foi quando percebi o erro, mas era tarde; eu gozei falando a porra do nome da minha irmã postiça. – Quem é Max?
– Não importa – falei, tentando soar indiferente.
Mas claro que eu não estava indiferente. Por que eu disse “Max”? Com tantas garotas com quem eu já tinha transado, de todas elas... Por que aquele nome?
Saí de cima da garota e comecei a me vestir. Ainda estava irritado, mas não a ponto de gritar ou socar alguém; estava consideravelmente melhor. E tinha que voltar pra casa antes do meu pai chegar; eu teoricamente não podia deixar Max sozinha – e nem tinha esse costume, mas era um momento de urgência. Ou eu transava ou quebrava a casa inteira. Era bem compreensível.
– Não vai ficar? Pode dormir aqui – eu nunca dormia com garotas; era incapaz de dormir depois de transar. Uma coisa não estava relacionada a outra e fazer isso só daria margem para aquela garota, fosse quem fosse, ficar mais no meu pé.
– Não posso – dei meu melhor sorriso – Me dá seu número, eu te ligo – falei abotoando a camisa; eu não ligaria. Porque em três dias eu estaria em Hawkins. Numa bosta de cidade pequena. Mesmo se não fosse o caso, eu não ligaria; tinha duas, no máximo três, garotas com quem eu transava com um pouco mais de frequência e essa lista não ia aumentar.
*3 dias depois*
~Billy~
Pegamos estrada quase às 4 da manhã, como fugitivos. Estávamos a caminho de Hawkins havia mais de 2 horas, em breve o sol nasceria. Eu cerrava os punhos a todo o momento, fervendo de raiva – e decepção – por estar deixando a Califórnia. Minha mãe ainda estava ali, em algum lugar, ainda podia encontrá-la, ela ainda podia voltar por mim, mesmo que já fizesse dez anos.
E eu tinha amigos lá... gostava de dirigir pela cidade durante a noite e ver o movimento, mesmo de madrugada; gostava das festas, gostava das pessoas, dos turistas, das garotas. Gostava de poder transar com quem quisesse e não ter que olhar para a cara no outro dia porque era um lugar enorme, ninguém conhecia ninguém.
Tinha meu melhor amigo, Rhys, que estava organizando uma festa foda... e agora eu perderia isso. Perderia tudo, qualquer chance ou expectativa de futuro. Eu queria fazer uma faculdade, queria trabalhar e ser independente... Nunca seria possível numa cidade do tamanho de um ovo.
30 mil habitantes. Uma cidade em Indiana com trinta mil habitantes no meio do nada... Francamente, aonde foi que Susan e meu pai acharam esse lugar? Meu pai nunca me deixaria voltar para a Califórnia sozinho para fazer faculdade e, mesmo com o dinheiro que eu estava juntando há um tempo, não daria para me sustentar. Precisava começar a pensar em outras opções.
De repente senti algo encostar em mim. Era Max, ela tinha acabado de pegar no sono e tombar em cima de mim. Era o que faltava para me fazer chegar ao limite.
Não tínhamos nos falado desde que – erroneamente, claro – eu gozei falando o nome dela. Eu ainda estava tentando entender o que aconteceu ali e a minha melhor alternativa até chegar a uma conclusão plausível era ignorá-la. Não que conversássemos com frequência antes disso; no geral, apenas nos tolerávamos, mas agora eu nem tinha olhado para ela desde o que acontecera.
Seus fios ruivos estavam espalhados pela minha jaqueta de couro, no meu braço e nas minhas pernas.
Passei os olhos por seu rosto, percorrendo as sardas; um rosto tão angelical... Os olhos fechados. Max usava uma regata fina, listrada, quase transparecendo seus seios; tentei me concentrar, para empurrá-la e não olhar mais... Mas meu corpo me traiu e eu não me movi; continuei descendo o olhar, para suas coxas macias e lisas, usando um shorts tão curto que era quase um convite para eu arrancá-lo ali mesmo...
Ela deu um gemido baixo enquanto dormia e isso foi suficiente para me deixar duro de vez, cada segundo que passava minha vontade era agarrar aquela garota... A garota que eu deveria considerar como irmã, mas que nunca foi o caso.
E foi nesse momento que percebi o quanto minha Maxizinha tinha crescido... Ela não era mais uma garotinha... Estava virando uma mulher...
Não. Eu já tinha visto isso antes, já tinha reparado nas curvas, nos quadris... Mas ali ela estava em cima de mim, estava perto demais, inocente demais...
E eu estava perdendo o controle, ficando excitado daquele jeito tão perto dela, perto do meu pai, na porra de um carro... Max estava dormindo, ela não estava nem fazendo de propósito... Como eu podia ficar duro com uma garota que estava totalmente vestida e nem me tocava eroticamente... Eu tinha que me recompor... Estava me arriscando.
Cacete, Max, que porra é essa? Como você está fazendo isso?
– Sai, caralho – empurrei sua cabeça antes que eu perdesse de vez o controle; eu não podia fazer nada com ela. Eu não queria fazer nada.
Max levantou assustada; provavelmente ela nem percebeu que caiu no sono. Logo encostou a cabeça na janela do lado dela, longe de mim. Ótimo, me daria tempo para assimilar o que estava acontecendo; e, não importava o que fosse, eu manteria distância.
NOTAS FINAIS:
É isso... como sempre, aceito sugestões, críticas construtivas e opiniões. Sempre estou aberta a novas possibilidades e a tirar dúvidas.
Comentem e favoritem sempre que se sentirem confortáveis, já que é algo que incentiva bastante e ajuda na divulgação, mas sem pressão, façam o que o coraçãozinho mandar.
Lembrando que a história também está no Wattpad (onde já foi excluída uma vez também)... Meu user lá é nirvana89323 caso alguém tenha interesse
Beijinhos <3
Autor(a): nirvana666
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
~Max~ Chegamos em Hawkins perto da hora do almoço; eu olhava a cidade pela janela. Era bonita, muito diferente de onde eu morava antes; claramente, não tinha nenhuma praia, o que era chato, já que eu estava começando a aprender surfe. Mas tinha mato, muito mato... Não tinha certeza se considerava isso como um ponto positivo; ficava muito l ...
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