Fanfics Brasil - Acordo Improvável

Fanfic: Improvável | Tema: Stranger Things


Capítulo: Acordo

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~Billy~


Eu precisava de algo mais forte que o álcool e a nicotina para lidar com o fato de que Max ia participar de uma porra de jogo estúpido de colegial. Eu ia matar quem quer que tivesse dado aquela ideia... e ia matar a tal Robin por ter incentivado ela a fazer parte dessa palhaçada.


Eu não tinha o costume de fumar maconha, mas aquele era um caso específico. Eu precisava de alguma coisa que me deixasse mais calmo e, mesmo já tendo bebido muito mais do que o normal e ter fumado pelo menos meio maço de cigarro, ainda sentia raiva.


Não quis ir até o lado de fora assistir aquele maldito jogo e ver Max se jogando em cima de outra pessoa... ainda mais daquele Joshua. Eu ia perder o controle e poderia acabar matando alguém; não queria que a festa tomasse esse rumo e nem que Max ficasse com essa imagem minha na cabeça.


Mas, nossa, como eu queria quebrar alguma coisa...


Eu estava tragando pela terceira vez quando alguém abriu a porta do banheiro, entrou e trancou, sem perceber a minha presença ali. Joguei o cigarro dentro da pia. Era... Max. O que ela estava fazendo ali?


Ela encostou na parede, ainda sem notar que eu estava lá dentro; Max parecia meio alterada, mas era difícil ter certeza porque eu estava muito longe de estar sóbrio. No entanto, não seria a primeira vez que eu usaria o poder da imaginação para ver Max em outra garota parecida, só para poder ficar com ela e, por um momento, saciar esse desejo perturbador.


– Max? – chamei, para ter certeza. Merda, era ela sim.


Max virou e agora eu reconhecia a roupa e os olhos azuis inconfundíveis... Eu não podia fazer nada com ela.


– Ah... Oi – ela disse meio sem graça.


Cruzei os braços e respirei fundo; estava irritado por Max ter me desobedecido e saído do quarto... e porque aquele desgraçado estava com o braço ao redor dela... e porque ela fez parte de um jogo cujo o único objetivo era beijar a maior quantidade de pessoas possível. Mas mantive um tom normal; talvez fosse efeito da alta quantidade de álcool, nicotina e maconha no meu corpo, talvez eu estivesse começando a pensar no que Robin disse... ou talvez eu só não quisesse que a Max tivesse medo de mim. Não naquele momento.


– Pensei que tivesse dito para não atrapalhar a festa – falei; Max não olhava diretamente para mim.


– Eu não estava atrapalhando... – ela falou baixo. – Só não consegui ficar no quarto. Não conseguia dormir...


– Claro – estreitei os olhos. Não importavam as razões, ela não devia ter saído. A festa não estava exatamente divertida, eu estava achando tudo meio entediante de qualquer forma, mas Max não devia ter nem pensado em participar; preferia continuar entediado.


– Eu não atrapalhei em nada, não é?


– Por que atrapalharia, Max? – questionei, me lembrando de que a única coisa que ela fez durante aquele tempo foi ficar pendurada com aquele merda do Joshua. – Você só ficou conversando com Joshua Williams a noite toda, não é? Não atrapalhou ninguém... – eu esperava que ela conseguisse reconhecer o sarcasmo na minha voz, mesmo que nós dois estivéssemos meio alterados.


Ela ergueu as sobrancelhas.


– Não fiz nada demais – nada demais? Ela participou da porra do jogo da garrafa e não achava nada demais? Cansei, não ia ter essa discussão. Comecei a caminhar na direção da porta, mas Max entrou na minha frente, bloqueando a passagem e agora olhando nos meus olhos. – Espera, o que foi?


– Como assim o que foi?


– Você está estranho... O que você tem? – sério? Ela estava mesmo fazendo essa pergunta?


– Eu não tenho nada. Quem tem é você. Com o Joshua, aparentemente – ela parecia confusa.


– Pensei que ele fosse seu amigo... vocês são da mesma sala, não são? – tentei controlar a respiração; estava ficando difícil. Agora Max tinha me lembrado que ele era tão velho quanto eu e que devia ter os mesmos pensamentos que eu tinha em relação a ela... Quis gritar.


– E o que você vai fazer com ele, hein, Max? Você vai ficar com ele do mesmo jeito que ficou comigo? Ou vocês já se pegaram naquela merda de jogo da garrafa? – eu sabia que não estava sendo justo com ela, que Max não tinha exatamente culpa daquele filho da puta ficar babando nela, mas eu estava com raiva e queria deixá-la irritada também. – Responde, Max. Vai levar ele para o seu quarto?


– De que merda você está falando?


– Estou falando de vocês dois. Eu te vi com ele, Max. Me fala, o que vai deixar ele fazer? Vai deixar ele tocar em você, como o Steve Harrington? – senti meu estômago afundar ao lembrar disso.


– Por que te interessa o que eu vou ou não fazer? – Max estava mesmo batendo de frente comigo de um jeito diferente do que costumava fazer. Aquilo me irritou ainda mais, agora eu sabia que ela estava se irritando também.


– Por que eu não quero isso! – gritei. Ela, porém, não se afastou. – Não quero você com o Harrington, nem com aquele merdinha do Sinclair, nem com essa babaca da festa. Entendeu, Max? Com ninguém.


Ninguém além de mim. Eu queria tocá-la de novo, sentir seu gosto de novo... mas só eu podia fazer isso.


Que diferença faz? – ela gritou de volta, agora com o rosto e as orelhas vermelhas.


Me aproximei dela, fazendo-a recuar até que ela ficasse contra a porta. Cheguei ainda mais perto, com as duas mãos na porta, uma de cada lado do corpo dela; agora Max não ia escapar nem se quisesse.


– A diferença, Maxine – falei bem perto de seu ouvido. – É que você é minha. E eu odeio dividir o que é meu.


Max arregalou os olhos. Suspirei. Eu não pretendia dizer isso. Ela não era minha, claro que não era minha... mas eu odiava saber que outra pessoa podia chegar perto dela.


– Então... – Max começou, a voz baixa, quase como um sussurro. – Não quer que eu fique com o Josh?


– Já não ficou com ele? – ela desviou o olhar, agora ficando ainda mais corada.


– Com ele não... – senti a cabeça começar a latejar; eu podia apostar que sim... mas agora tinha uma terceira pessoa nessa história?


– Como assim "com ele não"?


– Eu... fiquei com a Robin... no jogo da garrafa...


Pisquei algumas vezes. Por isso essa tal de Robin queria tanto que Max participasse do jogo? Para ela poder beijá-la? Que inferno. Eu ia matar aquela garota.


– Você beija meninas agora? – questionei. Ela deu de ombros.


– Talvez.


Me afastei. Era para eu achar isso excitante... no geral, achava. Já fiz ménage uma ou duas vezes com garotas e ficava com tesão quando elas se pegavam; mas, por algum motivo, imaginar Max com qualquer outra pessoa, mesmo que fosse uma garota, me irritava. Eu não queria que ela ficasse com nenhuma outra pessoa. Não interessava o gênero ou a idade; sabia que Max não era minha, mas queria que fosse.


Queria ter esse poder sobre ela, queria que ela ficasse comigo e só comigo... e isso também era um erro. Eu não podia tê-la. Merda, era para ela ser uma irmã para mim...


Max se aproximou de mim de novo, ela parecia um pouco menos tímida agora, me encarando diretamente.


– O que a gente tem, Billy?


– Nada – respondi rápido. Não tinha nada entre nós, nunca poderia ter. Inclusive, o que tinha acontecido no Halloween foi um erro.


– Você disse que eu sou sua... – ela deu mais um passo na minha direção, e eu recuei.


– Mas não é. Você pode fazer o quiser – senti a língua praticamente queimar ao pronunciar essas palavras; mas precisava deixá-la livre.


– Mas você quer que eu seja... não quer? – não respondi; era ridículo, não ia me submeter a isso.


De repente, Max se aproximou ainda mais, me colocando contra a parede, exatamente como eu tinha feito com ela um minuto antes; prendi a respiração, enquanto ela ficava na ponta dos pés para ficar com o rosto mais perto do meu.


Max estava extremamente diferente da garotinha tímida e assustada que eu conhecia; ela estava corajosa, literalmente me encurralando, me fazendo ficar quieto. Como é que ela conseguia?


– Você se importa se eu ficar com outra pessoa – merda, merda, merda. Não respondi.


Max pressionava seu corpo contra o meu, propositalmente me provocando; ela sabia exatamente o que estava fazendo. Comecei a respirar com dificuldade, mantendo minhas mãos longe dela. Se eu me permitisse relaxar perto dela naquele momento, seria um caminho sem volta.


Eu não podia deixar aquilo acontecer de novo.


– Billy... – ela me chamou, ainda em voz baixa.


Era pior escutá-la chamando o meu nome daquele jeito... sua voz doce e provocativa... Max ia me fazer surtar.


– Melhor se afastar, Max – falei com uma voz rouca, tentando não prestar atenção enquanto ela se movia lentamente, ainda com o seu corpo contra o meu.


Seus seios roçavam contra o meu peito, acompanhando sua respiração lenta e profunda; eu a sentia por baixo do tecido fino, seria tão fácil só arrancar aquela regata do corpo dela... fácil demais. Eu não podia.


Deus, eu devia ter um lugar reservado no céu só por manter o autocontrole desse jeito.


– Se importa de me ver com alguém? – ela continuou, agora com os lábios próximos do meu pescoço.


– Max...


– Responde – agora ela passava os dedos pela minha nuca, me causando arrepios.


– Sim... – fechei os olhos, tentando me concentrar em qualquer outra coisa, mas foi pior.


Agora eu a sentia ainda mais; suas pernas descobertas se entrelaçando entre as minhas... quase podia sentir sua pele macia por baixo do jeans que eu usava. Ela era tão quente e doce ao mesmo tempo... suas mãos em mim... o perfume, a voz...


– Eu não fico com mais ninguém, se você também não ficar – fui incapaz de responder; àquela altura, mal conseguia assimilar suas palavras.


Senti suas unhas deslizarem de leve pelo meu pescoço; queria que ela fizesse mais forte, como no Halloween. Queria sentir as unhas dela enterradas na minha pele, queria devorar sua boca, como antes.


– Temos um acordo, Billy? – murmurei alguma coisa em resposta, sem prestar muita atenção.


Ela queria que eu não ficasse com outra garota e isso definitivamente não ia ser um problema. A única pessoa que dominava os meus pensamentos naquele momento era Max; e milhares de cenas rodavam minha mente, cenas em que eu só a agarrava, rasgando suas roupas, sem me importar se estávamos no banheiro de casa. Não tinha ninguém que pudesse substituí-la, não agora, não com ela tão perto...


Umedeci os lábios com a língua, pensando no sabor dela, pensando no beijo do Halloween e como tinha sido gostoso... Sabia que o caminho para onde os meus pensamentos estavam me levando era extremamente perigoso.


– Max... – chamei, tentando implorar para que ela se afastasse, mas não consegui concluir a frase. Ela não tinha ideia do quanto era perigoso me provocar desse jeito, eu não era uma pessoa tão controlada assim.


– Temos um acordo ou não?


– Sim – respondi, – Não pode acontecer nada entre a gente, Max – falei com dificuldade.


– Mas já aconteceu – abri os olhos; Max estava a milímetros de mim, os grandes olhos azuis tão perto que eu quase podia ler seus pensamentos através deles, me olhando com um sorriso indecifrável.


– E vai acontecer de novo... Se quer que eu me afaste, vai ter que me afastar – merda, ela sabia que eu não seria capaz disso, mesmo se juntasse toda a força de vontade do mundo.


Eu estava confortável demais com Max em cima de mim... era arriscado, mas confortável. De repente, ela mesma acabou com aquela distância, grudando os lábios no meu lentamente, mas de um jeito intenso e profundo.


Eu quis afastá-la; quis destrancar aquela porta e sair correndo dali... A única coisa que eu fiz foi puxá-la pela cintura, sentindo seus quadris se movendo deliciosamente contra mim.


Ela moveu a língua, invadindo a minha boca, pressionando os lábios ainda mais nos meus; apesar de sentir o gosto suave de álcool, dessa vez foi diferente do Halloween, era como se ela estivesse mais doce...


Me inclinei ainda mais para frente, querendo sentir mais daquele sabor... deslizei os dentes sobre a língua dela, me controlando para não morder mais forte. Max era muito menor do que eu, precisava tomar cuidado para não fazer nenhum movimento brusco demais... não me importaria se fosse qualquer outra garota; a maioria delas até gostava de quando eu segurava os pulsos ou o pescoço, mas não queria machucá-la. Ainda mais por causa da pele clara, ficava marcada com facilidade.


Max me puxava, com os dedos enterrados no meu cabelo, como se quisesse que eu ficasse ainda mais perto. Então, de repente ela se afastou um pouco, ainda me beijando, e começou a deslizar as mãos do meu cabelo para o meu peito, e continuou descendo, sem pretensão de parar... passando pela minha barriga, até abaixo do umbigo, no cinto da calça.


Eu não tinha nem parado para pensar no quanto estava duro antes de Max passar a mão ali, parecendo bem à vontade com a situação... Já eu não tinha ideia de como devia me sentir... Caralho eu estava muito excitado pela enteada do meu pai, desejando e fantasiando com ela, a um passo de foder com ela ali mesmo, com outras pessoas na festa, num banheiro que meu pai e a mãe dela também usavam...


Mas eu estava latejando por ela, o que era bizarro, já que, até então, a única coisa que Max tinha feito era ficar perto de mim e começar um beijo... Como é que eu já estava daquele jeito?


Como eu podia ter os pensamentos mais sujos e inapropriados do fundo da minha mente com uma garota que nem se esforçava muito para me provocar?


– Escuta, Max – tentei me afastar dela; aquilo estava ficando fora de controle e eu tinha que parar o quanto antes. Mesmo que eu quisesse, não podia fazer isso; Max devia ser virgem, com certeza era. Perder a virgindade no banheiro de uma festa com o irmão postiço enquanto os dois estavam muito bêbados devia ser extremamente traumático; mesmo que eu ficasse com ainda mais tesão ao pensar que a primeira vez dela poderia ser comigo...


Eu tinha que parar antes que chegasse num nível que não pudesse mais controlar. Segurei um dos pulsos de Max, pretendo dar um fim naquilo.


Mas ela só começou a beijar meu pescoço. Eu achava que não podia ficar pior... estava vinte vezes pior.


– Não estraga o momento – ela sussurrou.


Senti cada parte de mim se arrepiar. Eu ia explodir dentro daquela calça... precisava dar um jeito nisso, precisava amenizar esse anseio.


Acabei soltando o pulso dela; Max voltou a passar as mãos pelo meu corpo e eu contive um gemido quando senti seus dentes afundarem na pele do meu pescoço. A mordida foi firme e gentil, ao mesmo tempo... como ela conseguia fazer aquilo?


Eu já não conseguia pensar em mais nada. Nada além das mãos dela em mim, os dentes e a língua sobre a minha pele... Eu estava confuso. Eram muitos pensamentos, muitas sensações.


– Eu sei que quer... – ela sussurrou de novo, enquanto desafivelava o cinto da minha calça... eu não devia deixar, mas ansiava para sentir o toque dela diretamente lá. – Me mostra como faz... – Max pediu.


Tirei o cinto e desabotoei a calça; sei que devia impedir o que estava prestes a acontecer, mas francamente, eu queria muito. Eu precisava disso... Tudo bem, eu não ia ultrapassar nenhum limite, não ia fazer nada demais... Ela só ia bater uma pra mim, não tinha nada de tão errado nisso... Max queria, ela estava me pedindo...


Não era assim tão problemático deixar ela fazer aquilo, era? Não quis pensar sobre isso.


Abaixei a calça e a boxer em seguida; Max olhou para mim, como se estivesse esperando que eu desse instruções; algo em mim dizia que eu devia dar um ponto final nessa loucura... mas eu já estava lá, excitado, exposto e perto dela. Eu queria.


Peguei a mão dela e posicionei sobre o meu membro, sentindo uma onda de prazer quase instantânea ao sentir o toque dela.


– Assim – falei, guiando a mão dela num movimento contínuo, para cima e para baixo.


Ela assentiu e voltou a me beijar, imitando os movimentos que eu tinha feito; soltei sua mão, com um longo suspiro, aproveitando a sensação.


Era muito difícil me concentrar em seguir seus movimentos com a língua enquanto seus dedos acariciavam meu pau com tanta vontade, como se ela já estivesse acostumada a fazer aquilo, como se soubesse exatamente como me tocar.


Toquei seus ombros nus e abaixei as alças da regata, desesperado para sentir mais de sua pele; ela estava sem sutiã... isso era perigoso demais... Max se colocava numa situação de risco exposta assim para alguém como eu.


Mas eu não coloquei a mão por dentro de sua regata, mesmo que quisesse; ela podia me tocar o quanto quisesse, ela queria isso... mas eu precisava me controlar.


Ela, mais uma vez se afastou, ainda me masturbando com firmeza, e voltou a beijar meu pescoço. Com a outra mão, Max ia abrindo lentamente os botões da minha camisa.


Eu sabia que devia impedi-la, devia segurar seu pulso e falar que já era o suficiente, que ela tinha que parar... mas deixei.


Comecei a desabotoar também, com dificuldade; não estava mais raciocinando. Minha mente simplesmente tinha desligado.


Eu estava ofegante, excitado, com milhões de posições diferentes em que eu podia colocar Max e transar com ela na pia do banheiro...


Max começou a descer os beijos, lambendo meu peito; não contive o gemido rouco que saiu da minha garganta... a sensação língua dela contra a minha pele me deixava mais excitado do que eu achava possível.... E ela não parecia prestes a parar, não parecia desconfortável ou assustada ou confusa.


Ela lambeu meu abdômen, me fazendo contrair cada músculo do meu corpo; Max ia mesmo fazer aquilo? Ela sequer tinha ideia do que estava fazendo? Eu não tinha pedido, não tinha como ela saber o que fazer...


– Max – ofeguei. – O que você vai...?


– Você quer que eu coloque na boca? – olhei para baixo; Max estava ajoelhada diante de mim, ela tinha parado de me masturbar e agora me encarava com expectativa, os olhos azuis brilhando.


– Sim... – murmurei. Eu só queria que ela continuasse o que quer que estivesse fazendo, não estava nem pensando.


Todo aquele joguinho, aquela demora... os beijos, a provocação, o anseio... eu não estava acostumado com nada disso. Se fosse qualquer outra garota, literalmente qualquer uma, eu já estaria transando no momento em que ela entrou no banheiro...


Mas eu estava deixando Max fazer o que quisesse, ela estava no controle, ela me provocava do jeito que queria...


Encostei a cabeça na parede fria do banheiro quando senti sua língua roçar na cabeça do meu pau e, em seguida, ela colocou na boca. Colocou até metade, ainda segurando com a mão, como uma verdadeira especialista.


Suspirei. Como ela era quente... e molhada... e macia... eu queria mais.


Passei os dedos entre os fios ruivos de seu cabelo e fiz um rabo de cavalo, evitando que o cabelo a atrapalhasse; não queria que nada atrapalhasse aquele momento. Continuei guiando sua cabeça, para frente e para trás, tomando cuidado para não forçar muito. Max se afastou e olhou para mim de novo.


– Estou fazendo certo? – ela perguntou. Eu seria capaz de implorar para ela continuar.


– Não para – arfei.


Max voltou a me chupar, agora com um pouco mais de intensidade, me fazendo gemer mais uma vez. Eu nunca tinha sentido aquilo, nem mesmo quando transava, não era tão bom assim...


Cada músculo do meu corpo se contorcia, acompanhando os movimentos dela enquanto sua boca me envolvia com vontade.


Ela não parou nem uma vez, não se afastou, não pediu para que eu parasse... continuou me deixando guiar, fazendo o que eu quisesse, num ritmo mais acelerado agora.... Max estava me deixando louco, deslizando com facilidade sobre o meu pau, ocasionalmente engasgando, lambendo e usando a mão para me masturbar mais.


Eu estava em êxtase com a língua dela passando sobre mim com agilidade, os lábios dela úmidos, como se estivesse me beijando de língua, profundamente.


Minha mente estava vazia, a única coisa em que eu conseguia pensar era nela me chupando, nas mãos dela em mim...


Eu ia gozar a qualquer momento. Com um boquete. Não gozei só com um boquete nem na primeira vez em que uma garota me fez um... Sempre precisei de muito mais do que isso, mas naquele momento... Naquele momento eu estava de olhos fechados, jogado contra a parede, respirando com dificuldade, com sons roucos e incontroláveis saindo pela minha garganta... Nenhuma garota nunca conseguiu fazer o que a Max estava fazendo comigo. Eu ia ficar louco, não conseguia mais me conter.


– Cacete, Max... – falei, com a respiração entrecortada, a voz arrastada. – Eu vou gozar...


– Vai...? – ela se afastou um pouco. Será que Max tinha ideia do que era aquilo? Será que ela sabia que efeito estava causando em mim e o quanto eu me sentia incrivelmente vulnerável e, ao mesmo tempo, bem?


– Me deixa gozar na sua boca... por favor – eu estava latejando. Desci o olhar mais uma vez; Max abriu a boca de novo. – Olha para mim – ordenei.


Ela virou os olhos azuis para cima, obediente, me encarando num misto de dúvida e tesão; eram naqueles olhos que eu pensava nos últimos dias... e agora estava eles estavam ali, diante de mim.


Eu podia gozar falando o nome dela, perdido naquela imensidão azul, pensando nela...


– Max... – uma onda de prazer intenso tomou conta de mim, me dominando por completo, fazendo com que cada parte de mim ficasse dormente; um murmúrio soou da minha garganta, talvez mais alto do que eu pretendia O líquido branco e viscoso escorrendo na boca dela era a visão do paraíso...


Mas Max não cuspiu, como eu achei que faria; na verdade, muito diferente da maioria das garotas, ela engoliu, parecendo gostar e ainda chupou mais uma vez, o que me fez estremecer – Caralho, Maxine...


Será que ela fazia isso porque não sabia o que mais devia fazer? Ou era para me agradar? Não... Max não tinha noção de nada do que estava fazendo, não tinha como ela saber nada disso... e eu gostava ainda mais.


Respirei fundo. Agora meus pensamentos estavam mais claros; eu estava tonto por causa da bebida, confuso e um pouco chapado... mas estava começando a me dar conta do que tinha acabado de acontecer.


Max, minha irmã postiça, a enteada do me pai tinha me feito um boquete e eu gozei na boca dela... E pior, eu tinha gostado, tinha gostado muito...


Porra... Eu tinha falado que nada poderia acontecer entre nós e, no instante seguinte, deixei que acontecesse.


Dei outro suspiro. Que inferno. Eu era o mais velho, era para eu ter mais juízo... Eu deixei ela chegar naquele ponto, eu permiti que toda essa merda acontecesse e agora não tinha mais como voltar.


– Melhor você sair – falei sem conseguir olhar para ela. Comecei a subir a calça; Max levantou. Senti seu olhar sobre mim,


– Mas...


– Sai, agora – falei firme, agora abotoando a camisa.


Precisava pensar no que tinha acontecido. Aliás, eu precisava esquecer que isso tinha acontecido... nunca devia ter deixado Max chegar perto de mim, eu sabia que ia acontecer alguma coisa ruim no momento em que ela se aproximou... Eu deixei...


Max não discutiu comigo; ela destrancou a porta e saiu. Eu me tranquei para dentro; aquela raiva que eu sentia antes, a vontade de quebrar alguma coisa, a ideia de Max com alguém... tudo isso tinha se dissipado e sumido. Agora eu só pensava em como permiti que ela fizesse um boquete em mim.... e por que eu gostei.


Cometi um erro. Mais um erro... tinha jurado que nunca mais tocaria nela, que não ia nem pensar mais nela enquanto gozava... e agora gozei na boca dela. Saco...


 


 ~Max~


Eu sabia perfeitamente bem o que tinha acabado de fazer; uma vez minha mãe me mandou procurar uma blusa e, em uma das gavetas dela, achei revistas, no mínimo, interessantes. Acabei dando uma folheada nelas e descobri “maneiras de enlouquecer um homem”; tive pesadelos ao imaginar minha mãe fazendo qualquer uma daquelas coisas com o Sr. Hargrove... eu mesma imaginei que nunca teria coragem para fazer aquelas coisas... só a teoria já parecia assustadora, a prática devia ser ainda pior...


Mas, naquela noite, depois de uns copos de vodka e uma dose de tequila, depois de ter ouvido Billy admitir em voz alta que eu era dele e que ele tinha ciúmes... uma chave virou na minha cabeça e eu resolvi fazer.


A princípio, pensei que não ia dar muito certo e que só ia acabar deixando Billy mais irritado... mas ele parecia alucinado enquanto eu seguia quase um passo a passo da revista. Talvez fosse a tequila falando por mim, mas eu não estava nada arrependida.


Eu estava no controle ali e podia fazer o quisesse. Eu gostava... e fazer, com certeza, era bem melhor do que ler sobre. Mesmo que eu devesse considerar Billy meu irmão e que fazer o que eu fiz devia ser a coisa mais errada do mundo, eu estava feliz; tinha gostado mesmo daquilo.


Foi estranho no começo, depois foi bom... ou eu achava que tinha sido bom... até Billy praticamente me expulsar dali.


Não entendi os motivos para ele ter feito isso,,, talvez tivesse sido ruim... Não. Ruim não foi. Billy estava gemendo e suspirando há poucos minutos, me pedindo para não parar... ele estava gostando. Então por que me mandar embora?


– Que cara péssima... o Josh veio te perturbar de novo? – Robin perguntou, aparecendo de repente.


– O que? Não... não, ele não veio falar comigo – olhei ao redor; Billy ainda não tinha saído do banheiro e Josh não estava em nenhum lugar visível. Respirei fundo.


– É por causa do Billy?


– Como sabe do...


– Fala sério, ruiva, ele praticamente te comia com os olhos... pensei que ele fosse ter um ataque quando viu o Josh do seu lado – senti o rosto esquentar; era tão perceptível assim? Billy estava sendo tão óbvio a ponto da Robin ter percebido que ele estava me olhando? – Ele gosta de você. Sabe disso, não é?


Eu não sabia bem o que responder; será que ela sabia que Billy e eu morávamos juntos e que minha mãe era casada com o pai dele? Não tinha como ela saber disso...


– Ele não gosta – falei. Essa era uma das poucas coisas que eu tinha certeza; Billy gostava de brincar comigo, ele não gostava de mim. Ele me odiava e deixava isso bem claro, dizendo o quanto eu era inútil, gritando comigo e, como tinha acabado de fazer, me mandando sair de perto.


– Gosta sim, Max... e não dá para culpá-lo. Você é linda, beija bem e é divertida – estreitei os olhos, contendo um sorriso.


– Você... está flertando comigo? – Robin deu uma gargalhada.


– Talvez... mas sei que também gosta dele. Não tenho a menor chance, não é?


– Roda de tequila! – uma garota loira, a mesma que girou a garrafa na primeira vez, se aproximou de nós, gritando, sorridente antes que eu pudesse responder. – Vamos, vamos, vamos!


Ela puxou nós duas pela mão, mas Robin se esquivou.


– Já falei... tequila mata! – Robin deu um último aviso enquanto a garota me arrastava para longe.


– O que é roda de tequila? – perguntei. Ela riu.


– A gente vai juntar uma roda e virar tequila com sal e limão... é melhor do que ela pura – franzi o cenho; não tinha gostado muito do sabor da tequila, mas achei válido experimentar com aquelas coisas.


Eu estava meio irritada e confusa sobre o Billy, queria esquecer do que tinha acontecido, ao menos por um tempo.


O gosto da tequila ficava bem melhor com limão e sal, não tinha dúvidas. E eu decidi beber mais um pouco. Descobri que cada copinho daquele se chamava “shot” e muitas pessoas estavam bebendo vários deles com facilidade; felizmente, não vi Josh em lugar nenhum. Ele devia ter achado outra garota para ficar no pé.


No meio da música e da fumaça, eu já não distinguia mais as palavras de ninguém, só ouvia os murmúrios e as risadas quase em câmera lenta depois do quinto – talvez sexto – shot de tequila. No geral, achava que estava bem, apesar de estar um pouco tonta, falando pelos cotovelos e rindo à toa.


Até o momento em que levantei; eu não estava nada bem. Minha visão ficou turva. Saí andando na direção do meu quarto, sentindo minhas pernas se entrelaçarem várias vezes, o ambiente parecia girar; eu estava muito pior do que na noite do Halloween... comecei a acreditar no que Robin dizia... tequila matava mesmo.


Olhei ao meu redor, procurando por ela, talvez ela pudesse me ajudar a andar, mas não consegui reconhecer ninguém. Fechei os olhos, apoiada na parede e respirei fundo várias vezes, tentando me recompor. Saí me apoiando nas coisas pelo caminho e tropeçando ocasionalmente, mas sem cair.


Girei a maçaneta da porta do meu quarto e empurrei, mas ela não abriu; bati na porta algumas vezes, ainda tentando entrar, mas nada. Quem é que tinha trancado aquela merda?


Bufei e comecei a andar até o banheiro – o banheiro onde Billy e eu estávamos há... quanto tempo? Já tinha uma hora desde que eu tinha saído? Não conseguia lembrar. A porta também estava trancada; será que ele ainda estava lá dentro.


– Billy! – comecei a bater na porta com força. – Eu preciso usar, sai daí! Billy!


Mas também não obtive nenhuma resposta. Talvez não fosse ele, afinal... Mas eu precisava de um banheiro. A minha única esperança era entrar no quarto dele e usar o banheiro dele.


Billy poderia ficar bravo comigo, ele odiava quando eu entrava lá, mas era um caso de urgência... eu também corria o risco de ver ele com outra garota, mas... não, nós tínhamos feito um acordo. Ele não ia ficar com ninguém... Bom, mas se tratando do Billy, eu não duvidava de mais nada.


Suspirei e resolvi correr esse risco.



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Autor(a): nirvana666

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • merophe Postado em 13/08/2022 - 19:52:52

    Boa sorte com os ADMS da plataforma!


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