Fanfic: Improvável | Tema: Stranger Things
~Max~
Chegamos em Hawkins perto da hora do almoço; eu olhava a cidade pela janela. Era bonita, muito diferente de onde eu morava antes; claramente, não tinha nenhuma praia, o que era chato, já que eu estava começando a aprender surfe. Mas tinha mato, muito mato... Não tinha certeza se considerava isso como um ponto positivo; ficava muito longe da Califórnia, eu não sabia se meu pai iria me visitar lá... Fiquei com medo de perguntar para a minha mãe sobre o assunto. Ela não me explicou nada sobre a mudança repentina, não disse o porquê, nem falou direito comigo... Só me deu caixas e malas para carregar até o carro junto com Billy.
Olhei para o relógio amarelo no meu pulso; foi um presente do meu pai. Eu não o tirava por nada. Havia poucas coisas que me faziam sentir um aperto no coração ao chegar naquela cidade nova e distante... A principal era o meu pai. O Sr. Hargrove não gostava dele, não deixava minha mãe vê-lo e, consequentemente, eu também o via com menos frequência, mas sentia saudades.
Respirei fundo. Não adiantava ficar me lamentando pelo que ficara para trás; tinha uma nova chance em Hawkins, uma cidade nova, uma vida nova... Quem sabe poderia finalmente ter amigos.
Passamos por um fliperama no caminho. Ponto positivo para a cidadezinha no meio do nada; videogames era um ótimo começo... Mesmo que tudo desse errado e fosse péssimo, eu teria um fliperama à disposição.
Embora a ideia de começar do zero fosse atraente, também me assustava; eu não era bem o tipo de garota que se enturmava facilmente... e tinha uma certeza dificuldade de adaptação a lugares novos. Mas os videogames eram sempre os mesmos, então poderia buscar conforto nisso.
Sorri. Talvez a cidade não fosse tão ruim quanto Billy tinha cismado em falar nos últimos três dias. Dizem que as pessoas do interior são mais receptivas que as das cidades grandes, talvez fosse o destino se iluminando, enfim. Agora bastava torcer para Billy não pedir – aliás, ordenar – que as pessoas se afastassem de mim. Eu já tinha problemas para socializar, mas ter um irmão postiço considerado um valentão briguento e possessivo não ajudava em nada... as poucas pessoas que falavam comigo na Califórnia passaram a se afastar gradativamente ao descobrir que eu morava sob o mesmo teto que Billy Hargrove. E Billy não parecia nada feliz em me ver com amigos.
– Posso ir no fliperama mais tarde? – perguntei.
– Depois de arrumar suas coisas, pode – minha mãe respondeu. Ela ainda parecia fria, distante. Eu não conseguia entender a razão por ela agir assim, mas supunha que tinha a ver com a mudança.
– Billy leva você – o Sr. Hargrove falou.
O Sr. Hargrove era um homem extremamente sério e rígido; percebi isso no primeiro momento, assim que minha mãe nos apresentou. Seus olhos eram calculistas, me lembravam os de um tubarão enquanto destroçava sua presa; ele estava sempre sério, frequentemente bebendo e, no entanto, era capaz de manter seu emprego de uma maneira estável. Era um homem intenso e complexo e sua voz me dava calafrios.
Ele raramente falava diretamente comigo; nosso contato era mínimo e eu fazia tudo ao meu alcance para evitá-lo. Por alguma razão, a presença dele me deixava desconfortável, mas não era nada com que eu não pudesse lidar. Nossa relação se limitava a "bom dia" e "boa noite".
Com Billy era diferente. Tudo que eu percebia no Sr. Hargrove era triplicado quando ele falava com Billy e eu não conseguia compreender. As coisas mais idiotas, coisas com as quais nenhum pai deveria esquentar a cabeça, faziam o Sr. Hargrove explodir.
Billy era estressado e explosivo também, mas não se comparava ao pai nem de longe; quando uma vírgula que fosse estivesse diferente do que o Sr. Hargrove havia especificado, ele gritava. Não só gritava, mas, possivelmente, agredia Billy de alguma forma; nunca vi o ato em si, mas sempre ouvi as discussões – ou monólogos, porque Billy costumava ficar em silêncio. E alguns hematomas no dia seguinte. Os nós dos dedos do Sr. Hargrove inchados e feridos; Billy com olho roxo, ou mancando ou com algum corte no rosto. Uma vez vi hematomas verdes e amarelados em sua costela quando fomos à praia.
Ninguém em casa tocava no assunto, mas era perturbador escutar e angustiante ver os resultados. E por motivos tão idiotas... um prato que estava do lado esquerdo e não do direito; uma nota que ao invés de ser 10 era 9,5; um "sim, pai" que deveria ter sido "sim, senhor"... Às vezes era ainda pior quando o Sr. Hargrove bebia.
Nunca comigo ou com a minha mãe – que eu tenha reparado. Billy parecia ser o alvo de tudo. Desde que nos mudamos para a casa deles há alguns anos era assim e eu me perguntava se tinha algum motivo para isso. Nenhum pai deveria tratar um filho assim...
Eu também não sabia porque minha mãe tinha se casado de novo. Não conseguia acreditar que fosse por amor, achava impossível amar um homem que fosse capaz de tratar o próprio filho daquela maneira... Não achava que o Sr. Hargrove fosse agressivo com ela, embora eu não tenha ficado tempo o suficiente no mesmo cômodo com os dois para poder constatar isso de fato; mas, ainda assim, ele era claramente um homem cruel.
– Ela pode ir sozinha – Billy resmungou.
– Como? – o Sr. Hargrove começou a levantar a voz, encarando Billy pelo retrovisor.
– Eu levo ela, sim senhor – Billy falou. A mudança de comportamento, o desconforto e o medo eram visíveis quando o pai falava com ele; diferente do garoto que costumava a ser longe da família.
~Billy~
Entrei no carro, revirando os olhos. Mal tínhamos chegado naquele lugar e eu já fora escalado a motorista particular da Maxine, justamente quem eu queria ficar longe.
– A gente teve que vir para esse inferno e você ainda inventa de querer passear – falei apertando o volante. – Porra...
Não tinha tido tempo – nem vontade pra arrumar nada e ela já tinha arrumado o quarto inteiro. Também, tinha três caixas no máximo... como uma pessoa podia viver anos com três caixas? Nossos quartos da casa da Califórnia eram enormes e já vi aquele quarto bagunçado e poderia jurar que as coisas ocupariam mais espaço...
Senti seus olhos em mim enquanto eu pisava no acelerador, mas eu não arrisquei olhar para ela; eu evitaria a todo custo, até descobrir o que estava acontecendo comigo. Se pudesse, evitaria estar no mesmo ambiente também; levá-la ao maldito fliperama era só uma exceção.
Eu não sabia o que estava sentindo. Max não tinha nada de extraordinário – talvez o cabelo cor de fogo e os olhos... é, os olhos eram bem bonitos. Mas, no geral, eu conhecia garotas muito mais atraentes, mais interessantes e mais acessíveis. Embora não fôssemos irmãos e eu nunca a tenha visto dessa maneira, parecia errado sentir um certo desejo por ela.
Mas conscientemente ele estava lá e eu tinha que entender o porquê para me livrar disso o mais rápido possível.
Às vezes eu queria tocá-la; mais de uma vez e já fazia um tempo. Mas não de um jeito sexual, era simplesmente para provocá-la, ver até onde ela ia se incomodar. Disso eu gostava; era legal vê-la irritada ou com medo, ou até me desafiando. Não tinha nada de errado nisso, tinha? Então quando foi que as coisas começaram a sair do controle?
– Billy, pode ir mais devagar, por favor? – sua voz estava baixa.
Não pude evitar um sorriso. Mesmo sem olhar, eu sabia que ela estava encolhida no banco, se agarrando à porta e rezando para o cinto funcionar. Agora sim. Eu estava no controle e queria testar o limite dela.
Acelerei ainda mais, aumentando o volume do rádio.
~Max~
Não tinha percebido que estava segurando a respiração até Billy parar o carro, depois de correr feito um doido a mais de 130 por hora... Respirei ofegante, como se eu mesma estivesse correndo segundos antes, tentando controlar as batidas do meu coração.
Odiava quando ele fazia aquilo, correr sem controle algum, como se estivesse só esperando o dia que ia bater aquele carro idiota e matar nós dois. Tinha vezes que eu implorava para ele ir mais devagar, mas ele só parecia se divertir com o meu pânico; às vezes eu só fechava os olhos e esperava acabar – seja parando o carro, seja morrendo num acidente.
Billy não tinha parado no fliperama e sim num posto de gasolina. A luz do dia ainda clareava a cidade e eu pretendia voltar pra casa antes de escurecer... Mas se ele ficasse inventando de parar nos lugares, seria um tanto difícil.
– Fica aí – ele bateu a porta do carro com força e entrou no mini mercado do posto.
Fiquei observando enquanto a garota do caixa – alta e loira – flertava com ele. Eu não era tão ingênua a ponto de não perceber que Billy era, de fato, uma pessoa atraente; e ele gostava de levar meninas em casa ou ir para a casa delas... Sempre o via com alguém. Sabia que em Hawkins não seria diferente e a garota do caixa era a prova disso.
Antigamente eu não costumava me incomodar tanto, mas em algum momento, comecei a me irritar. O tempo inteiro, toda hora tinha alguém se jogando em cima dele, não tinha um segundo de paz... Era excessivo e até tóxico. Sem contar que em mais de uma ocasião garotas se aproximavam de mim, me usando para tentar chegar a ele. Se elas soubessem que ele me odiava e que se aproximar de mim seria ainda pior...
Eu tentava não culpar Billy por ser tão babaca às vezes; sabia que o Sr. Hargrove era um homem violento, que descontava nele. Sabia que crianças com infância difícil tendem a ser pessoas perturbadas. Ainda mais quando pai o culpava por tudo de ruim que acontecia... Imaginava que, por trás dessa postura de bad boy insensível, Billy devia se sentir muito culpado e magoado com essas situações, então eu tentava ser compreensiva, evitava discutir com ele. Ele parecia se sentir melhor ao me culpar pelas coisas e eu tinha discernimento de que não era culpa minha, então deixava. Eu gostava dele; talvez não como um irmão, embora as pessoas insistissem em nos chamar assim, mas não queria que ele se sentisse pior com tudo.
Olhei no painel do carro; já fazia um tempo que ele estava lá. O fliperama podia fechar logo. Respirei fundo, sabendo que minha próxima ação poderia irritá-lo e, provavelmente não acabaria nada bem. Resolvi arriscar. Desci do carro e comecei a andar em direção ao mercadinho.
~Billy~
Eu estava no banheiro da loja de conveniências, comendo a garota do caixa; uma rapidinha, ali mesmo... Era para ser só um maço de cigarros, mas ela não se importou nem um pouco em mostrar os peitos na primeira oportunidade. E eu estava mesmo precisando de uma boa distração.
– Billy? – ouvi Max chamando assim que gozei. Puta que pariu, já era a segunda vez que ela estava se metendo nas minhas ejaculações, cacete...
Larguei a garota e me vesti, saindo do banheiro enquanto colocava o cinto.
– Porra, Max, você não sabe esperar no carro? – ela deu um passo para trás – Vai logo – empurrei-a para fora dali.
Passávamos ao lado de uma das bombas de gasolina, quando ouvi um homem dizer “gostosa”, seguido de risadinhas maliciosas; olhei para a esquerda. Um grupo de quatro homens encarava Max da cabeça aos pés. Porra. Tinha uma garota no caixa do posto, uma garota bem ali... Por que eles queriam mexer com a Maxine? Justamente com ela? Ela não era gostosa, ela nem merecia aqueles olhares.
– Olha que delícia – o mais alto falou.
E aquele foi meu limite. Aqueles olhares, aqueles comentários... a mistura de tudo fez o meu sangue ferver. Aquilo me deixou furioso.
– Entra no carro, Max – falei enquanto caminhava a largos passos em direção ao grupo.
Sentia minha pulsação acelerada de novo, meus dedos coçando pra encher alguém de porrada, meus olhos fervilhando, com o único foco naquele filho da puta. Eu podia matá-lo ali mesmo só pelo jeito que ele falou dela.
Acertei o primeiro soco e ele ficou desnorteado, sem entender o que tinha acontecido; depois acertei outro, sentindo o sangue nas mãos. E mais um e outro.
Até sentir os outros caras tentarem me tirar de cima dele, o que foi um fracasso. Foram 6 anos de boxe e 16 de um pai desgraçado, além da musculação e das brigas de rua e na escola; nem fodendo que eles me ganhariam numa luta.
– O que você disse dela? – eu sabia que tinha proferido aquela pergunta, mas estava incerto do tom de voz que eu usei; era nesses ataques de raiva que eu ficava surdo, sem ideia do que estava fazendo; arrebentar a cabeça de um desconhecido num posto de gasolina não era bem o que eu tinha em mente a princípio. – Repete!
Sabia que ele estava falando alguma coisa, sabia que os outros também falavam – ou gritavam – mas eu não ouvia um som sequer, só os lábios se movendo, minhas mãos ardendo, meus dentes de cima raspando com os debaixo... A vontade de ver cada vez mais sangue escorrer... Eu queria acabar com ele.
– Billy! Billy, vamos embora... Por favor, solta ele, vamos embora, eu te imploro... – e, de repente, essa foi a única voz que eu ouvi; Max me chamando, ali, a poucos metros, quando eu claramente mandei ela entrar no carro. Era tão difícil assim esperar quieta dentro de um carro?
– Se disser isso de novo, mato você – falei olhando para o rosto coberto de sangue do homem que eu havia acabado de espancar; ele se engasgava no próprio sangue, enquanto tentava falar; os outros estavam com machucados superficiais; não tinha demorado para que percebessem que não poderiam me enfrentar.
~Max~
Corri para o carro assim que Billy saiu de cima do homem; por um segundo, pensei que ele o mataria. Eu não queria me meter, não queria mesmo... Mas não podia deixá-lo fazer algo mais grave do que só bater, então eu gritei; e agora estava com medo da reação que ele teria comigo. Talvez eu devesse tê-lo deixado fazer o que quisesse...
Billy também entrou no carro, com os punhos cobertos de sangue, com as mãos no volante, olhar frígido, como se realmente quisesse matar. Eu acho que nunca o tinha visto tão irritado.
– Mandei você ficar na porra do carro, Max – sua voz, no entanto, parecia controlada.
– Desculpa...
– Não fique se achando só porque um caipira chamou você de gostosa, você sabe bem que não é. Você é um lixo.
– Por que bateu nele? – eu devia ficar quieta; cada pergunta ou frase minha era só mais um espinho cutucando ele e era questão de tempo até ele perder a paciência comigo também.
– Ele estava zoando com a sua cara – Billy pisou no acelerador, mais uma vez fazendo com que eu me encolhesse de novo no banco do passageiro. – E infelizmente você é uma merdinha da família agora.
Billy dizia pra Deus e o mundo que não éramos irmãos, odiava ser associado a mim, detestava que as pessoas sequer citassem meu nome e o dele na mesma frase, mas por qualquer coisinha, dizia que querendo ou não eu era da família... Eu fazia de tudo pra entender esse idiota, só que ele complicava tudo. Família. Era um jeito engraçado de descrever a relação que tínhamos em casa; não sei como deveria ser uma família convencional, mas tinha certeza de que não era como a minha.
– Suas mãos estão doendo? – perguntei, vendo os nós dos dedos cobertos de sangue certa de que aquele sangue não era de Billy.
– Não – ele respondeu, apertando mais o volante, sem esboçar qualquer emoção.
Pensei que depois do que aconteceu, ele iria nos levar direto para a casa, mas ele me deixou no fliperama e disse para eu sair em uma hora; fiquei surpresa de ele ainda ter me levado lá, dadas as circunstâncias.
Mas assim que passei pela porta de entrada, me senti no paraíso, finalmente, era como estar em casa... Respirei fundo, e olhei as pessoas ao redor. A maioria era meninos, aliás, eu provavelmente era a única menina dali. Será que todos os dias eram assim? Ou nos outros, as garotas também jogavam? O que as garotas de interior faziam para passar o tempo naquela cidade minúscula?
Joguei quase todos os jogos, inclusive Dig Dug e bati todos os recordes que eu podia; parece que pessoas de cidade pequena não são muito boas nos videogames. Meu maior “concorrente” era um tal de Dustin, mas eu o deixei em segundo lugar em quase tudo, então foi tranquilo.
Era extremamente terapêutico jogar videogame; não havia todos os que eu gostava e estava acostumada e o cara que trabalhava lá disse que era o único fliperama da cidade, então eu teria que me contentar apenas com aqueles jogos; mas ainda assim, foi ótimo.
Bati os recordes assinando com o meu codinome "MadMax", como costumava fazer na Califórnia. Nunca tinha visto outra pessoa assinar assim, eu gostava bastante dos filmes, além de ter um duplo sentido no adjetivo "mad" com o meu apelido, que, sem dúvidas, combinava perfeitamente com a minha personalidade.
~Billy~
A única coisa que eu tinha de fato tirado de dentro da mala eram os pesos de academia. Eu os levantava enquanto um cigarro queimava em minha boca.
E minha cabeça rodava em milhões de coisas.
Max. Gostosa. Delícia.
As palavras que aquele homem disse não saíam da minha mente; ela não era nada daquilo, no entanto me incomodava que ele a visse daquela maneira...
E me incomodava mais ainda que eu tivesse ficado duro quando ela deitou no meu colo. E que tivesse gozado enquanto ela falava meu nome e quando eu falava o nome dela... Que merda estava acontecendo?
Apaguei o cigarro e coloquei os pesos no chão.
– Mandei você colocar as caixas no galpão – meu pai disse entrando no quarto.
– Eu não tive tempo – respondi.
– Mas tem tempo para ficar malhando igual um boiola, não é? – ele se aproximou, com o olhar furioso que eu conhecia bem há anos.
– São só caixas, porra – de repente ele me jogou contra a parede, segurando meu pescoço com uma mão e apontando para mim com a outra.
Eu era mais baixo, mas era mais forte, tinha treinado há anos, podia nocauteá-lo, podia derrubá-lo ali mesmo... Mas continuei parado, com as costas na parede, respirando com dificuldade, paralisado.
– Respeito, moleque – ele apertava cada vez mais meu pescoço – Mandei você colocar as caixas no galpão e você vai fazer isso agora mesmo. Ouviu?
Àquela altura, o ar não passava mais pela minha garganta; não era a primeira vez e provavelmente não seria a última que eu estava nessa situação, mas era desconfortável. Sentia que podia desmaiar a qualquer momento e seria pior. Da última vez em que desmaiei, acordei com meu pai chutando minhas costelas e uma dor aguda me dilacerava.
Eu podia acabar com ele ali e agora. Por que eu não me movia? Era tão simples...
– Sim, senhor – falei com a voz arranhada.
– Ótimo – ele me largou e eu tossi.
Autor(a): nirvana666
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
~Max~ O primeiro dia não foi um desastre, como eu pensei que seria; me apresentei na sala de aula, detestando estar de pé na frente de uma sala lotada. Mas pelo menos era uma chance de recomeçar; eu ainda não era conhecida como a irmã do pior aluno da escola – e do mais gato, pelo que as garotas diziam –, então ningu&eac ...
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