Fanfics Brasil - A vida não é só garotos idiotas Improvável

Fanfic: Improvável | Tema: Stranger Things


Capítulo: A vida não é só garotos idiotas

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~Billy~


Corri para fora do celeiro. Que merda tinha acontecido ali? Eu estava suado, dolorido e sangrando, ofegante e com medo. Um medo que nunca tinha sentido antes... Entrei no carro. Nem meu pai poderia me assustar mais; não como estava naquela hora. Preferia enfrentá-lo a lidar com aquela coisa...


Comecei a dirigir, sem me importar se o carro falhasse; já estava acabado mesmo.


Parei perto de uma cabine telefônica, desci correndo, mancando e entrei nela, discando o número da emergência o mais rápido possível.


– Emergência, o que posso ajudar? – ouvi uma voz feminina e mecânica falar.


Os flashes me atingiam com uma velocidade desgastante... Ratos... muitos ratos... o celeiro, a escuridão... aquela coisa gosmenta grudada a mim... Como um tentáculo na minha boca, me impedindo de gritar, me impedindo de respirar.


– Tem alguém aí? – a voz no telefone repetiu.


As luzes da cabine piscavam, eu sentia um gosto metálico na boca. Meu coração parecia prestes a explodir.


– Tem alguém aí? Alô? – a voz ficou grave e, de repente, falhou.


A luz da cabine apagou de vez. Respirei fundo, tentando manter a calma para entender o que é que estava acontecendo ali. O lado de fora parecia ainda mais escuro, se é que isso era possível. A única luz vinha dos faróis do carro.


A névoa estava densa e gelada, o celeiro que devia estar longe não estava a vista; eu não via nada além do nevoeiro. Aquilo sequer parecia Hawkins.


Então eu vi uma espécie de luz azul, medonha, vinda do meio da névoa; reuni o resto de coragem que sobrara dentro de mim, o que não era muito e dei um passo para o lado.


– O que você quer? – perguntei, com a voz fraca.


Me aproximei mais. Parecia um grupo de pessoas; será que aquilo era um trote? Uma brincadeira de mau gosto? Mas... não era possível. Alguém devia ter me drogado. Eu vi alguma coisa estranha, algo parecido com um polvo ou sei lá. Que lugar era aquele? Quem eram aquelas pessoas?


– Ei, eu perguntei o que você quer! – repeti, esperando aquela ansiedade acabar. Era provável que fosse um trote; eu não duvidaria que Steve Harrington tivesse dado um jeito de me drogar e me fazer ter aquelas alucinações. Eu ia matá-lo por ter destruído meu carro.


Escutei um trovão ao fundo e me aproximei mais do grupo. Eram apenas sombras de pessoas, eu não conseguia distinguir o rosto de ninguém, mas estava mais do que pronto para enfrentar até a morte se precisasse. Eu fazia luta havia anos e sabia muito bem me defender.


O que você quer? – berrei.


Do meio do grupo, uma das pessoas se destacou, caminhando na minha direção. Cerrei os punhos, pronto para acertar um soco, mas parei; os olhos arregalados e boquiaberto.


Era impossível.


A figura na minha frente era... eu mesmo. Não, era uma versão de mim. Eu sabia que estava machucado e sujo. Aquela imagem estava perfeitamente limpa, sem um arranhão, como eu tinha saído de casa mais cedo.


Será que era um espelho? Será que o acidente de carro e nada daquilo tinha acontecido e eu estava daquele jeito, intacto? Aquele era o meu reflexo?


Não. Eu estava assustado, minha respiração estava entrecortada e aquela coisa que se parecia comigo estava calma, tranquila. Ele se aproximou mais de mim.


 


~Max~


Já estava de manhã e Billy ainda não tinha voltado para casa. Eu estava ficando incomodada; ele parecia mais arrumado do que o normal quando saiu na noite anterior... Eu cheguei em casa parecendo um gambá molhado, exausta. E ele estava saindo, absolutamente lindo com uma jaqueta de couro, os cachos do cabelo alinhados e muito mais perfume do que o usual.


Billy não me disse nada sobre para onde iria, nem quando voltaria. Ele sequer me perguntou porque eu tinha passado o dia fora...


Era estranho. Eu sabia que tinha pegado um pouco pesado; talvez pesado demais na piscina. Não queria que nos afastássemos ainda mais, queria que tivéssemos uma relação normal, se é que era possível... Por que não podíamos só sermos amigos? Era tão difícil assim?


Era nisso que eu pensava enquanto treinava manobras no skate na rua de casa. Eu estava de saco cheio de Lucas também; ele não parava de me ligar... e posso, acidentalmente, num momento de puro descontrole, ter mandado ele parar de me atormentar. Tudo bem, também fui uma escrota com ele.


Eu estava sendo escrota com todo mundo, minha vida estava uma bagunça e eu não tinha ideia do que fazer ou sentir.


E aquela porcaria de skate também não estava ajudando em nada... por que tudo estava dando tão errado justamente agora? Aquilo só podia ser karma.


Em uma das manobras o skate escorregou pelos meus pés; eu não caí, mas ele teria ido ladeira abaixo se alguém não o tivesse segurado.


Pensando bem, eu até preferia que ele tivesse ido longe. Eleven era quem tinha segurado o skate e ela me olhava brava, como se estivesse prestes a me dar uma surra.


Eu não sabia bem se era boa de briga, mas tinha certeza que não poderia lidar com os poderes telecinéticos daquela garota... E o pior: eu não tinha nem ideia de por qual razão ela parecia tão brava comigo.


Eleven começou a caminhar na minha direção, segurando meu skate, parecendo muito decidida; como é que ela sabia onde eu morava? Por que ela parecia prestes a bater com aquele skate na minha cara?


Nossa como eu me arrependia de ter posto o pé para fora de casa. Como é que tudo podia dar tão errado num espaço tão curto de tempo?


Cogitei em sair correndo. Não. Eleven poderia arremessar o skate em mim... ou usar os poderes para derrubar uma árvore na minha frente... ou me fazer flutuar... O melhor era esperar para saber o que ela queria e, se fosse o caso, tentar e falhar miseravelmente em me defender.


Eleven me entregou o skate.


– Oi – ela disse. Sua voz contradizia totalmente com a sua postura; ela parecia meio... insegura?
– Oi? – falei, confusa. Agora El não me olhava nos olhos, ela estava definitivamente na dúvida.


– A gente pode... conversar? – assenti.


Tinha concluído que não corria nenhum risco e agora estava realmente curiosa para saber o que Eleven tinha a dizer; eu a convidei para entrar.


Eleven sentou na minha cama e, em questão de segundos, começou a desabafar comigo. Eu fiquei em pé, andando de um lado para o outro, escutando e absorvendo cada palavra.


Finalmente eu não era a única com problemas ali... Ao menos agora eu podia torrar meus neurônios resolvendo e ajudando outra pessoa antes de decidir o que fazer com a minha vida; era uma desculpa esfarrapada para adiar o inevitável, mas era boa o bastante.


– E aí ele disse que estava com saudade... e depois desligou.


– Ele é um imbecil – falei o óbvio, o que eu já pensava do Mike desde que o conheci.


– O quê? – perguntou El.


– O Mike não tem nada para fazer hoje – será que El era tão inocente a ponto de não perceber essas coisas que os garotos faziam? Nossa, ela realmente precisava de uma amiga. E, para ser honesta, eu também. – É óbvio que a avó não está doente...


Olhei bem para El, que estava tentando acompanhar o raciocínio.


– Eu te garanto, ele o Lucas estão jogando Atari agora – até porque, eu tinha dado um fora no Lucas, então a segunda opção dele com certeza era ficar jogando com os amiguinhos.


– Mas amigos não mentem – disse Eleven, num tom sério. Suspirei. Eu lembrava bem desse discursinho.


– É, mas namorados mentem. O tempo inteiro – falei olhando nos olhos dela. Eleven parecia estar tendo um choque de realidade.


Eu não era assim tão mais experiente em relacionamentos, mas sabia uma coisa ou outra; nós, garotas, temos que nos unir. Agora era minha responsabilidade não deixar que El fizesse papel de boba, ainda mais por causa de um idiota como Mike Wheeler.


Sentei na cama, bem de frente para ela.


– Você vai parar de ligar para ele – falei. – Você vai ignorar as ligações. Agora, para você, ele nem existe.


– Ele nem existe? – perguntou El, chocada, se aproximando de mim. Deus, como eu queria acabar com Mike; como ele podia fazer aquilo com uma garota? Mentir descaradamente daquele jeito? Era pior que Lucas.


– Ele tratou você que nem lixo. Você vai tratar ele que nem lixo, dar um gostinho do próprio remédio – e disso eu entendia. El ia sair por cima nessa história ou eu não me chamava Max Mayfield; agora era um objetivo pessoal.


– Dar o remédio para ele – disse Eleven; ela parecia estar entendendo. Concordei.


– E, se ele não se resolver, se ele não se explicar direito, pé na bunda dele – falei, incisiva. El arregalou os olhos.


Será que ela sabia o que aquilo significava? Será que ela iria realmente chutar a bunda dele? Eu ia gostar de ver a cena.


Levantei da cama.


– Vamos – tinha acabado de ter uma ideia brilhante. Puxei Eleven pelas mãos.


– Aonde nós vamos?


– Nos divertir – respondi, sorrindo.


– A vida não é só garotos idiotas, sabia? – mantive minhas mãos dadas com as dela.


Por alguma razão, Eleven não me deixava mais com medo e desconfortável; agora eu a via mais como uma amiga. E não ia deixar uma amiga ser usada por um garoto.


 


~Billy~


Eu não tinha conseguido voltar para casa. Não no estado em que estava... meus pensamentos estavam confusos, embaralhados, eu não sabia o que estava acontecendo. Eu pensava em coisas ruins, coisas muito ruins; podia me ver machucando pessoas, pessoas que não fizeram nada...


Eu não ia correr esse risco com Max. Ela podia ficar bem sozinha, mais segura do que se eu fosse para casa. Tinha as minhas roupas e alguns pertences no vestiário da piscina e era direto para lá que eu tinha ido.


Entrei no depósito de materiais químicos; era um lugar frio e escuro. Precisava do frio. Eu queria me esconder e precisava... daquilo...


– Billy? – escutei uma voz distante me chamar. Eu conhecia aquela voz... de quem era aquela voz? Não, por favor, não podia ser a Max. Ela tinha que ficar longe de mim...


Eu encarava as garrafas de cloro, tentando me lembrar o que estava fazendo ali; por que estava tão quente?


– Eu... eu entendo se estiver com raiva de mim... É que... eu queria explicar porque não fui ontem à noite...


– Max... – falei em voz baixa. Ela não podia ficar ali.


– Não é você, é que... eu tenho família... E eu não posso fazer nada para magoá-los. Você entende isso, não é?


Família. Magoar. Aquela não era a Max... o sotaque caipira, a voz grave... não podia ser ela.


– Eu não devia ter dito... – eu virei e arremessei sua cabeça contra uma das prateleiras; o cabelo era loiro, não ruivo. Não era a Max, eu não tinha que me importar, eu podia machucá-la, podia matá-la.


Fechei os olhos com força.


– Billy? Por favor, por favor, fala comigo – virei. Era Karen Wheeler; agora eu me lembrava. Eu não a tinha machucado. Não ainda. Mas queria, queria muito... aquela vontade não era minha... o que estava acontecendo?


– Fica longe de mim, Karen – foi tudo o que consegui dizer antes de passar por ela, esbarrando em seu braço.


Eu estava tonto... A luz me incomodava, o ruído das pessoas conversando me deixava atordoado. Parecia uma ressaca, só que mais forte; minha cabeça latejava e minha visão estava embaçada.


Continuei andando, passando por entre as pessoas, vendo um monte de gente na água, tudo embaçado...


– Está bonito, Billy – eu conhecia bem aquela voz... era Heather. Ela sempre fazia brincadeiras assim, flertava comigo, mesmo sabendo que nunca levaria a nada...


Porra, eu tinha que ficar longe dela também.


– Boa tarde, Billy – alguém me cumprimentou.


Continuei andando; tinha que ir até o posto de salva-vidas. Por que eu estava tão mal? Que merda eu tinha tomado naquela noite? O que aconteceu depois do acidente? Alguém tinha me drogado, eu sabia.


Meu rosto pingava de suor e a luz do sol me dava náuseas. Sentei na cadeira e, por um momento, foi como se eu tivesse desmaiado.


 


~Max~


El e eu pegamos o ônibus até o shopping. No caminho, tentei explicar para ela que garotos podiam ser bem babacas às vezes, falei que Lucas também fazia isso, ne dava alguma desculpinha para ir jogar e não passar o dia comigo. Falei que não podíamos ficar tolerando essas coisas.


– E aí, o que você acha? – perguntei na entrada do shopping Starcourt. Eu não tinha contado a ela onde estávamos indo, era para ser uma surpresa.


El, no entanto, estava séria, com um rosto meio preocupado. Toquei seu braço.


– Ei, o que foi?


– Aqui tem muita gente – ela falou, angustiada. – É contra as regras.


– É sério isso? – perguntei rindo. – Você tem superpoderes... o que pode acontecer? – incentivei. Fala sério... Eleven era muito poderosa, como ela podia deixar que homens como Hopper e Mike controlassem a vida dela?


El sorriu também e nós entramos, de mãos dadas. Ela estava completamente encantada, olhando para todas as direções, em todas as lojas... Será que Eleven realmente nunca tinha estado em um shopping?


– Vai, o que a gente faz primeiro? – perguntei. Ela me olhou, sem saber o que responder. – Você nunca tinha vindo num shopping, não é? – El fez que não. Isso era perfeito. – Olha, então a gente vai ter que fazer de tudo... Vem cá.


Eu a puxei pela mão e nós duas saímos correndo entre as pessoas. Já sabia qual seria nossa primeira parada.


Eu nunca tinha feito compras com uma amiga, geralmente fazia isso sozinha ou com a minha mãe, mas imaginava que a experiência de ter uma garota da minha idade ajudando a escolher roupas e acessórios e opinando devia ser boa, então a primeira loja em que entramos foi a TheGap.


Eleven andava entre as araras de roupas; seus olhos brilhavam e sua boca estava aberta, era como se ela estivesse vendo o paraíso. E saber que eu é quem estava lhe mostrando esse novo mundo não tinha preço.


El viu uma roupa azul no manequim.


– Gostou desse? – perguntei.


– Como eu sei... se eu gostei? – era uma ótima pergunta.  Pensei na melhor maneira de responder sem fazer rodeios.


– Ah... você só experimenta. Até achar uma coisa que combine com você – olhei para ela. El era linda. O rosto era meigo, os olhos e os cabelos escuros... não seria difícil achar uma roupa que combinasse com ela. Praticamente qualquer cor e modelo ficariam legais.


– Combine comigo? – ela repetiu, olhando para mim. Sorri.


– Isso. Não com o Hopper, nem com o Mike. Você – apesar de muito bonita, ela usava umas roupas que não a valorizavam nadinha; isso porque, em sua maioria, eram blusas velhas do Hopper ou do Mike, o que, na minha opinião, era ridículos. Os dois cuidavam dela como se fosse um bichinho de estimação e sequer lhe davam roupas novas...


Mas eu ia resolver essa questão. Minha mãe deixou um cartão comigo antes de viajar, disse que eu poderia usar como quisesse, afinal, ela e o Sr. Hargrove tinham sido promovidos e estavam ganhando mais do que antes.


Eu não ia exagerar nas compras, só ia dar uns presentinhos a El... ela merecia depois da situação com o Mike e de tudo que ela passou.


 


~Billy~


Uma tempestade com raios escarlate varria o céu. Era medonho. A figura idêntica a mim parou bem na minha frente.


– Construir – respondeu numa voz metálica, de dar calafrios. – Quero que você construa – havia um eco, como se estivéssemos numa caverna.


Aquilo parecia real demais... não parecia alucinação.


– Construir o que? – perguntei. Eu tinha milhares de perguntas, queria entender porque aquele cara era igual a mim, como eu tinha chegado até ali...


– O que você vê – ele respondeu.


– Eu não estou entendendo... – falei, assustado.


Mais um trovão e um raio atravessaram o céu e foi como se eu tivesse voltado para a estrada de antes. A névoa sumiu; olhei para trás.


– Eu não estou entendendo! – gritei. A cabine telefônica magicamente tinha reaparecido e agora havia postes com luzes na rua; como? Aquelas sombras de pessoas tinham sumido, assim como meu próprio reflexo. Eu estava perdido.


– Como assim? Eu não entendi! – falei, procurando por alguém, mas eu estava sozinho.


Abri os olhos. Estava de novo no posto de salva-vidas, o sol ainda me deixava atordoado e as vozes das pessoas na piscina me faziam querer estrangular alguém. Senti o antebraço arder.


Estava queimando, literalmente em carne viva, como se tivesse encostado no fogo; minha pele cheirava a queimado e minha visão estava anuviada. Eu não estava bem e precisava saber o que estava acontecendo comigo; que tipo de droga era aquela? Nunca tive uma reação assim.


Passei por entre as pessoas, esbarrando em várias delas; derrubei uma caixa, escutei alguém me perguntar se eu estava bem. Eram só ecos.


De alguma forma, cheguei ao vestiário. Estava calor... muito calor. Eu precisava do frio.


Liguei o chuveiro gelado e me enfiei dentro dele, com a roupa mesmo. Senti algo se mexendo no meu braço... dentro do meu braço.


Que merda era aquela? Parecia um tipo de lombriga... ardia. Era escuro, se movia dentro da minha pele... Gritei. Senti uma pontada forte na cabeça, um som alto, como um rugido estourava meus tímpanos.


Caí no chão, tampando os ouvidos, tentando abafar o barulho. O que estava acontecendo comigo? Era tão horrível, doía... doía demais. Eu só queria que parasse... o que eu tinha que fazer para aquilo parar?


– Mais um – distingui as palavras entre os rugidos.


– Billy? – uma voz feminina chamou. Heather... ela não devia estar ali.


Eu não queria que estivesse, mas... Se tivesse que escolher entre ela e Max, já tinha uma decisão tomada. Não queria machucar Heather, mas ela não devia mesmo ter ido até ali, porque agora eu sabia o que precisava fazer. Eu tinha que machucar alguém; era o meu dever.


Ela se aproximou de mim, séria, os olhos vidrados; puxei o ar com dificuldade. Ela estava estranha.


– Me leve até ele – ela disse.


– O quê? – por que ela queria ir até ele? Por que alguém em sã consciência queria sentir aquela dor? Me contorci, com outra pontada ardendo na minha cabeça.


– Billy, você está machucado? O que aconteceu? Eu ouvi um grito... – Heather parecia preocupada comigo, a voz dela estava mais clara agora... Quis gritar para que se afastasse, ficasse longe de mim. – Quer que eu chame uma ambulância?


É, uma ambulância seria bom... mas não resolveria. Só tinha um jeito de parar com aquela queimação, só tinha uma coisa que ele queria de mim. Tentei gritar o nome dela, em vão.


Senti a água gelada escorrer pelo meu corpo e pingar do meu cabelo; enterrei os dedos na pele, odiando o que estava prestes a fazer. Era só assim que ele ia me deixar em paz, eu não tinha outra opção, tinha que fazer o que ele queria.



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Autor(a): nirvana666

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

~Max~ Exatamente como eu previa, não foi difícil achar uma roupa que combinasse com Eleven. Ela tinha um corpo lindo e literalmente qualquer coisa ficava incrível nela. El provou uma camisa azul, com uma calça amarela com suspensório. E eu peguei uma boina também amarela, que parecia combinar com o look. El se olhou no espelho, sor ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • merophe Postado em 13/08/2022 - 19:52:52

    Boa sorte com os ADMS da plataforma!


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