Fanfics Brasil - Cookies Improvável

Fanfic: Improvável | Tema: Stranger Things


Capítulo: Cookies

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~Max~


O céu estava acinzentado, um tempo realmente feio. Os trovões e clarões no céu continuavam.


– Já vai começar a chover – falei, tentando enrolar, fazendo o que pudesse para evitar ter aquela conversa. – A gente devia ir para o shopping, ver um filme ou sei lá...


– Você não acredita em mim?


– Eu acredito que você viu uma coisa sim. Mas... Você disse que o Mike já sentiu você lá. Vai ver foi a mesma coisa e o Billy também sentiu, por isso olhou na sua direção...


– Mas os gritos... – merda.


– Ah... tá, olha só – pensei a maneira mais sútil e menos traumática de explicar aquilo. – Lembra que eu disse que garotos mais velhos fazem algumas coisas além de beijar? – ela assentiu. – Pois é, então... Era isso o que o Billy estava fazendo com ela. Não era ruim, na verdade, era bom.


– Bom? Mas ela gritava, Max...


– Sim... Alguns caras são muito bons fazendo isso e, de vez em quando, é tão bom que... a gente grita. Mas são gritos bons – lembrei de Billy dizendo algo assim.


– Gritos bons? O que é um grito bom? – bufei.


– Ai, El... eu acho que no momento certo você vai entender o que eu quero dizer. Quando você passa só dos beijos com uma pessoa, as coisas começam a ficar... quentes, digamos assim. E é uma sensação boa, muito boa – eu ficava arrepiada só de lembrar.


– Como no beijo de ontem? – merda, achei que não tocaríamos nesse assunto.


– É, parecido, só que muito mais forte... E, El, esse beijo entre a gente é segredo, ok?


– Tudo bem, eu não ia contar a mais ninguém... – assenti.– Então gritar é normal?


– É, eu acho que é. Para algumas garotas, sim. Não é porque é ruim, é porque é... maravilhoso.


– Você já fez isso? – pigarreei, sentindo meu rosto esquentando.


– Já – admiti em voz baixa.


– Eu não entendo...


– Minha mãe tem umas revistas que eu acabei achando sem querer e elas explicam mais ou menos o que eu quero dizer. Acho que vai ser mais fácil se eu emprestar elas para você.


Paramos na frente da minha casa, do outro lado da rua.


– O carro dele não está aqui – falei, séria. Com um pouco de sorte, nós nem o veríamos.


A ideia de Billy fazendo aquilo com outra garota me deixava nauseada e ter que explicar isso para Eleven era ainda pior, mas ela parecia angustiada demais com a menina. Já eu, preferia não saber mais detalhes.


– Você quer entrar mesmo? – perguntei. Eleven fez que sim; a ideia dela era revistar o quarto de Billy, procurando por alguma pista de que havia algo errado.


Nós entramos em casa e caminhamos até o quarto do Billy; meu coração estava prestes a sair pela boca.


– Estou com um péssimo pressentimento – falei abrindo a porta. O quarto estava mais bagunçado do que da última vez que eu entrei; não fazia tanto tempo desde que eu tinha bebido muita tequila e acabei vomitando no banheiro dele e depois dormimos juntos.


Agora havia muitas roupas espalhadas pelo sofá e pela cama e tinha um cheiro forte de cigarro. No criado-mudo, havia um cinzeiro com cigarros velhos; suspirei. Ele não tinha mesmo parado de fumar. A cama estava bagunçada e havia uma música de rock tocando baixo no rádio; olhei ao redor. Tirando a baderna, não tinha nada fora do lugar.


– Viu? Nada de errado – Eleven não pareceu convencida e foi até o banheiro, acendendo a luz.


– Max – El me chamou, olhando assustada para a banheira cheia de água e com sacos de gelo dentro.


– Gelo, é só gelo – falei pegando uma das embalagens. – Deve ser para os músculos, sabe? Ele malha que nem doente... luta boxe e essas coisas...


E, apesar de ele parecer mesmo viciado, acho que no final valia a pena, já que Billy tinha um corpo divino. Eu não tinha do que reclamar.


Eleven ainda olhava séria e assustada para os lados, até focar em uma mancha vermelha no armário do banheiro. Ela abriu o armário e tirou um cesto de lá de dentro.


– El, o que é? – perguntei, vendo-a tirar coisas de dentro do cesto; uma bolsa vermelha de salva-vidas e um apito, manchado do que parecia ser sangue.


Arregalei os olhos. Tudo bem, era estranho, mas ainda podia ter uma explicação razoável.


– Olha eu acho que... – não consegui terminar a frase; a verdade era que eu não podia pensar em nada que fizesse algum sentido para explicar um apito coberto de sangue. – Não sei – concluí.


– E se ele machucou mesmo ela?


– Eu não acho que seja o caso. Acho que deve ter alguma justificativa para isso, só não consigo pensar em uma – nós nos encaramos. – Você quer ir fundo nessa história, não é?


– Quero – fechei os olhos. Isso significava que eu teria que ver o Billy e provavelmente falar com ele... e com aquela garota.


– Tudo bem – assenti. – Vamos até a piscina municipal de Hawkins, é onde o Billy está trabalhando como salva-vidas. – nós duas pulamos ao escutar outro trovão. – Acho melhor irmos de capa de chuva.


Coloquei a capa amarela e Eleven colocou a vermelha. Eu não estava nada animada para ir ver Billy com outra pessoa, mas esse parecia o único jeito de acalmar Eleven.


Nós montamos juntas na bicicleta e eu pedalei debaixo de uma chuva intensa até a piscina municipal. Várias pessoas saíam correndo apressadas, fugindo da chuva; só El e eu, duas malucas, correndo na direção oposta.


Tiramos os capuzes assim que chegamos na recepção.


Tinha um garoto e uma garota lendo revistas distraidamente na recepção.


– Com licença – falei.


– Ninguém entra na água até meia hora depois dos raios terem parado – disse o cara, sem sequer tirar os olhos da revista. – E eu acho bom não discutirem comigo. Se quiserem tomar um choque, acho bom subirem numa árvore.


Ai, mas que idiota... A garota olhou para nós, com um sorrisinho, mas não disse nada.


– Não – falei. – A gente não liga. Não viemos nadar... nem tomar choque – olhei feio para ele. Eleven pegou a bolsa de salva-vidas.


– Nós achamos isso – disse El.


A garota continuou nos encarando, tomando refrigerante. E o garoto finalmente levantou os olhos e nos olhou com uma cara debochada.


– Isso é de alguém daqui? – nossa que falta de solicitude... 


Quanta incompetência no trabalho. Será que todos os amigos e colegas de trabalho do Billy eram assim?


– Ah, é – ele falou. – É da Heather – eu já tinha escutado esse nome... se não me enganava, era a capitã da equipe de salva-vidas. Steve foi quem a mencionou... Pelo jeito, Billy estava mesmo com ela. Por qual outra razão a bolsa dela estaria no banheiro dele? Além disso, aparentemente eles já eram próximos antes... – Eu devolvo para ela.


– Nós podemos devolver para ela – disse Eleven, num tom firme.


– Podiam – ele continuou –, só que ela não está aqui. – Ele tinha um olhar estranho, vidrado e parecia indiferente; me dava calafrios. – Ela faltou hoje.


Eleven e eu nos entreolhamos.


– O que foi? Vocês estão querendo uma recompensa, é isso?


– Não – respondi. – Somos só... boas samaritanas – sorri, dando de ombros. A garota sorriu de volta.


Eleven olhou para um mural na parede atrás de nós e começou a caminhar na direção dele; fui atrás dela. Havia algumas bandeiras dos Estados Unidos grudadas no mural, junto com avisos sobre as festividades de Hawkins e, mais para o lado, seis fotos dos salva-vidas que estavam trabalhando na piscina municipal naquele verão.


Adam, Katie, Zoe, Billy, Heather e Freddy. Demorei um tempo na foto de Billy; ele estava sério, com os olhos meio fechados por causa do sol, mas estava lindo. Nunca tinha visto aquela foto antes; devia ser recente.


– Heather – falei olhando para a foto dela. Era uma garota linda; usava um maiô vermelho e tinha um sorriso radiante. Claro que Billy devia estar com ela... Não tinha dúvidas de que foi com ela que ele saiu. – E aí? – perguntei a El. – Você consegue achar?


Ouvimos murmúrios e risos de Katie e Adam conversando na recepção e aproveitamos a distração. Eleven arrancou a foto de Heather do mural e eu arranquei a de Billy; ninguém ia reparar na falta, não no meio da confusão... E eu queria muito guardar aquela polaroid. Lembrava bem de quando Billy encontrou a câmera na Califórnia e achava que aquelas fotos tinham sido tiradas usando a câmera dele, já que nunca tinha visto ninguém em Hawkins com uma daquelas.


Nós duas fomos até o depósito onde Billy e eu tínhamos... conversado da última vez em que estive lá. Peguei uma máscara aquática e uma fita isolante para servir como uma venda para ela. E fomos até o vestiário dos funcionários, sentindo um arrepio ao lembrar de quando estivera ali.


Comecei a ligar os chuveiros para imitar o som do chiado, já que não tínhamos rádio; Eleven cobriu a máscara aquática com a fita.


Ela sentou no chão, com a foto de Heather à sua frente; eu sentei no banco. El cobriu os olhos com a máscara e começou seu ritual de concentração. Eu morria de curiosidade para saber como aquilo funcionava... será que tinha algum tipo de estudo científico para usar os poderes?


Será que El foi treinada? Não sei, achei que seria indelicadeza perguntar.


Passei o dedo pela foto de Billy. Ele era lindo. Muito lindo e podia ter qualquer garota que quisesse só piscando e estalando os dedos com um sorriso no rosto. Era tão fácil para ele... queria ser assim também. Respirei fundo o mais silenciosamente que consegui para não atrapalhar Eleven.


Eu realmente não queria saber detalhes da história de Billy com Heather. Eu preferia ser uma covarde e passar o resto das férias escondida na casa de Hopper e Eleven para não ter que ver Billy feliz da vida levando garotas para casa. Sim, eu estava sendo uma idiota por não lidar com uma decisão que eu mesma tinha tomado.


E a El querendo ser investigadora não entendia que não tinha nada de tão errado no que estava acontecendo... Eu nem podia ficar com raiva dela. Ela estava sendo uma pessoa legal, achava que a tal Heather estava em perigo e queria ajudar; era o mais sensato a se fazer...


Só que Heather provavelmente estava ótima, radiante e feliz com Billy. Talvez ela tivesse se machucado, talvez caído na piscina e ele foi ajudar, por isso o apito tinha sangue. E agora, com certeza, estava cuidando dela. Talvez fosse essa garota que fingia se afogar sempre para ele “salvar”. Merda, eu ainda não tinha superado totalmente.


Por que era tão ruim pensar em Billy com outra garota? Será que era assim que ele se sentia quando me via com Lucas? Nunca tinha parado para pensar por esse lado.


– Você está vendo o que? – perguntei a El.


– Uma porta... uma porta vermelha – ela respondeu. Bem, tudo normal até ali.


Do nada, El tirou a máscara, mais uma vez ofegante e assustada; aquelas visões usando os poderes pareciam sempre deixá-la com medo e eu estava começando a me questionar se era uma boa ideia que ela continuasse fazer isso.


– O que houve, El? – ela levou um tempo até se acalmar e recuperar o fôlego. Coloquei minha mão sobre seu ombro para tentar tranquilizá-la.


– Temos que ir...


– Ir para onde?


– Para... eu não sei. Mas temos que ir.


– É sério? – porra, o que é que era tão urgente com Heather e Billy que tínhamos que ver com nossos próprios olhos?


– É, Max.


– O que foi que você viu, El?


– Ela... estava na banheira... com gelo – El parecia confusa –, ela pediu por ajuda.


Eu não queria desconfiar da Eleven, mas ela poderia ter entendido tudo errado... Na banheira também dava para fazer coisas... E se Heather estivesse com Billy naquele momento?


– El... – comecei, mas pela expressão dela, não ia deixar para lá.


– Vamos até lá– Eleven levantou e me puxou pela mão, na direção da bike.


– Até onde?


Eleven não respondeu; só subiu na garupa da bicicleta e nós duas partimos, de novo, debaixo de uma chuva ainda pior do que antes, com raios e trovões a cada minuto; ela ia apontando a direção para onde eu devia seguir. Eu não estava nada convencida de que era uma boa ideia... Só queria ir para casa.


– É aqui? – perguntei parando na frente da casa de número 1439, a qual El apontou. A porta era vermelha e tinha algumas luzes acesas.


Ela assentiu e nós nos aproximamos da entrada. Eleven usou os poderes para destrancar e escancarar a porta. Aquilo se parecia muito invasão de propriedade privada... Eu não achava que valia a pena, mas entramos, pingando.


Tirei o capuz e segui lentamente por um corredor repleto de quadros com fotos de Heather e da família dela.


– Essa é a casa dela – falei em voz baixa.


– O quê?


– É a casa da Heather – senti um nó no estômago ao ver a garota da foto sorrindo. Como ela podia ser tão bonita?


De repente, nós duas viramos na direção de onde vinham algumas risadinhas. E seguimos as vozes.


Numa sala de jantar perfeitamente organizada e decorada, Billy estava conversando animadamente com quem pareciam ser os pais da Heather, enquanto jantavam e bebiam vinho. Os três olharam para mim e Eleven.


Senti um arrepio estranho quando Billy olhou para mim, sorrindo.


– Max – ele disse num tom casual. Por que eu estava sentindo aquilo? Algo estava estranho... O casal nos encarou.


– Não queríamos... entrar assim – gaguejei. – Tentamos bater, mas não devem ter ouvido com a tempestade...


Billy seguiu com os olhos fixos em mim, mastigando.


– Desculpa, quem é essa menina molhando a minha sala inteira? – perguntou o homem, com uma cara de quem chupou limão.


– Desculpa – disse Billy, ainda rindo. – Janet, Tom... essa é a minha irmã, Maxine.


Pensei ter congelado por um momento. Ele me chamou de irmã? Billy nunca me chamou e nem nunca me chamaria de irmã... Não depois de tudo que nós... Espera, aquilo significava que, a partir de agora era assim que ele queria que nos tratássemos? Como irmãos?


Não. Billy não faria isso... ele deixou bem claro que jamais teríamos uma relação fraternal e eu nem queria isso...


Billy levantou da mesa. O homem estava claramente incomodado com a nossa presença; a mulher sorriu.


– Ah! – ela parecia bem mais simpática e, inclusive, bêbada.


– O que você veio fazer aqui? – perguntou Billy, chegando perto de mim. – Algum problema? – me encolhi.


– A gente só queria ver se estava tudo bem... – falei. O olhar de Billy era diferente; não parecia ele mesmo.


Eu não conseguia reconhecê-lo. Billy já tinha me tratado com desprezo antes, mas nada que se comparasse àquilo... Estava tão frio e distante, como se me visse através de uma janela. Eu odiava aquele tratamento, odiava...


– Tudo bem? – ele repetiu. – E por que não estaria tudo bem? – engoli em seco.


– Cadê ela? – perguntou El, brava. Billy direcionou os olhos para ela.


– Desculpe, mas cadê quem? – ele perguntou. Nunca tinha visto Billy se comportar daquela maneira... aquilo era só porque eu tinha dito que tudo tinha acabado entre nós? Da última vez que fiz isso, as coisas tomaram um rumo diferente...


– Olha, queimou um pouquinho, me desculpa... – escutamos uma voz fina e irritantemente doce saindo da cozinha.


Era Heather, segurando uma fornada de biscoitos, com um sorriso lindo no rosto, o cabelo arrumado e uma roupa seca e linda.


– Heather – disse Billy –, essa é a minha irmã, Maxine – ele apontou para mim, olhando fixamente para Eleven.


Senti outro calafrio ao escutar a palavra “irmã”. Por que é que ele estava me chamando de irmã? Será que ele e Heather estavam namorando agora e ele não queria que ela pensasse que eu era uma ameaça? Faria sentido... por qual outro motivo Billy estaria jantando na casa com a família dela?


Rangi os dentes. Por que tinha que ser tão rápido?


– E... me desculpa, mas eu acho que não sei o seu nome – ele continuou. Eleven olhou para ele.


– El – ela respondeu.


– El – ele repetiu. – Do que você estava falando mesmo, El? Você estava procurando alguém?


Nós olhamos para Heather. Como eu esperava, ela parecia perfeitamente bem e feliz ao lado do Billy.


– Eu... eu vi você... – começou El, gaguejando. Merda, ia ser difícil sair daquela situação.


– Foi – intervi. – O seu chefe – falei, olhando para Heather. – Na piscina... ele disse que vocês não foram trabalhar hoje... ficamos preocupadas.


– A Heather não estava passando bem hoje, então nós achamos melhor tirar o dia de folga para ela recuperar o corpo – disse Billy, de um jeito mecânico demais. Senti outro aperto no peito; tudo do jeito que eu imaginei... ela não estava bem e ele cuidava dela.


Billy olhou para Heather.


– Mas está se sentindo bem melhor agora, não está, Heather? – ela deu um sorrisinho meigo e os dois se encararam de um jeito fofo. Fofo a ponto de ser nojento. Eu teria vomitado se tivesse comido nas últimas horas.


– Eu me sinto muito melhor – ela disse, confiante.


Billy voltou a me fitar. Sua expressão era quase... feliz. Ele estava feliz com ela?


– Vocês querem um cookie? – Heather ofereceu. – Acabaram de sair do forno...


Eu gostaria de enfiar aqueles cookies em outro lugar.


– Não, obrigada. Já estamos de saída – falei, dando um sorriso educado.


– Eu acompanho vocês até a porta – disse Billy, cordialmente.


Nos despedimos. Eleven saiu na frente, praticamente correndo até a porta da frente. Tive que me segurar para não fazer o mesmo; olhei para o Billy.


– Billy... – comecei. Drasticamente, como se tivesse levado um choque, sua expressão mudou. Agora ele parecia aflito e até irritado, mais parecido com o Billy que eu estava acostumada.


Ele me segurou pelos dois braços e me colocou contra a parede; por algum motivo, não fiquei com medo. O jeito que ele falava comigo antes era que me assustava, não agora.


– Max – ele falou com uma voz rouca –, vai embora agora.


– Mas... você e a Heather...


– Eu não quero mais te ver, nem falar com você – ele disse sério, olhando nos meus olhos. Algo dentro de mim parecia ter quebrado; Billy e eu já tivemos milhares de discussões, mas era a primeira vez que ele parecia estar sendo sincero nas palavras.


– Billy – sussurrei, sentindo as lágrimas começarem a aparecer. Seus olhos verdes continuaram fixos e decididos nos meus.


– Eu estou melhor sem você. Quero que vá embora – não dava para ser mais claro do que isso. Billy não se importava mais; ele tinha uma namorada agora e queria cortar qualquer relação comigo. Eu tinha que respeitar.


Billy se afastou de mim e eu segui caminho para a porta da frente, ansiosa para sair dali o mais rápido que pudesse.


Peguei a bicicleta que estava caída na entrada da casa e coloquei o capuz de volta, sem sequer cogitar em olhar para trás.


– Tudo bem? – El perguntou.


– Vamos embora logo – falei.


Eu pedalei rápido, sem me importar com a rua molhada; eu não ligava para isso e não ligava para mais nada. Eu disse a ele que tínhamos que acabar com o que quer que estivesse acontecendo e ele finalmente aceitou e agora eu precisava aceitar também.


Deixei que as lágrimas se misturassem com a água da chuva enquanto voltávamos para casa. Ele não precisava ter sido tão duro assim... Foi como um tapa na cara. Estava óbvio que ele estava muitíssimo bem sem mim.


Tudo bem, eu podia passar o resto das férias o evitando.



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Autor(a): nirvana666

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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~Billy~ Agora era real. Max estava ali. Ela não deveria estar ali... Ela tinha mesmo ido atrás de mim... por que ela foi atrás de mim? Como ela sabia onde Heather morava? Como sabia que eu estava lá? Ela precisava ficar em casa, para onde eu não voltaria. Respirei fundo. Maxine era minha irmã. Eu nunca me importei de fato com ela. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • merophe Postado em 13/08/2022 - 19:52:52

    Boa sorte com os ADMS da plataforma!


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