Fanfics Brasil - Nancy Drew Improvável

Fanfic: Improvável | Tema: Stranger Things


Capítulo: Nancy Drew

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~Billy~


Eu queimava por dentro. Aquela sauna era como o próprio inferno, mas tinha um ponto positivo. Ele parecia ficar mais fraco assim... com mais raiva, com certeza, mas me dava tempo para avisar.


Porra, Max... eu disse que queria você longe... Por que não podia me ouvir uma vez na vida?


Meu corpo inteiro doía, minha cabeça era como uma bomba, martelando intensamente.


Tentei dizer a Max que não era culpa minha. Eu não queria que ela pensasse que eu tinha feito tudo aquilo, que tinha machucado aquelas pessoas de propósito... Queria que ela confiasse em mim, acreditasse que eu nunca faria nada daquilo...


Ela parecia tão assustada... isso era bom. Se estivesse com medo, ficaria longe. Eu pedi para ela ir embora... pedi enquanto soluçava, ofegante, gemendo de dor.


Pedi enquanto sabia que ele estava começando a assumir o controle. Eu sabia o que ele ia fazer, sabia que ia tentar atacar a Max... queria gritar para ela sair agora, implorar para que fosse embora enquanto tinha tempo, mas eu não conseguia. Ele tinha me mandado para longe e agora eu só podia esperar e torcer para Max sair logo...


Fui até o vidro e o quebrei, a centímetros do rosto dela. Max conseguiu escapar e se encolher num canto; eu gritava, me debatia, sem saber quais eram as palavras que saíam da minha boca.


Senti algo me atingir na cabeça e caí. Agora ele estava com muito mais raiva, estava mais do que decidido a matar. Estava com sede de sangue.


– Max, vem cá! – ouvi a voz de Lucas Sinclair.


Comecei a cuspir algo, como se tivesse me afogado, uma gosma. Sentia ele se movendo dentro da minha pele, queimando meu sangue e espremendo minhas entranhas. Tinha me cominado, tinha o controle absoluto sobre o meu corpo e parecia muito mais perigoso do que eu já vi antes.


Me joguei contra a porta da sauna várias vezes até que ela arrebentasse.


A garota. Ele queria aquela garota morena... ela usou os poderes para me atacar, mas eu juntei forças. Eu reuni forças de todos para lutar contra ela.


Cruzei o olhar com Max. Ela tinha que ver que precisava ficar longe; ficar perto de mim não era seguro. Segurei a menina pelo pescoço.


Essa era a minha chance, eu ia matá-la. Queria matá-la, ver a vida deixar seu corpo... ela era um obstáculo, uma pedra no caminho.


Senti uma dor dilacerante nas costas; eu não teria nunca conseguido levantar daquele chão e continuar lutando... nenhum ser humano conseguiria. Mas ele não era humano; ele me forçou a ficar de pé e continuar.


Eram muitas coisas acontecendo, uma tortura me deixava agonizando no fundo de um poço... eu queria desligar tudo aquilo, fugir, não queria mais ver. Mas precisava saber se Max ia ficar bem.


Eleven, mais uma vez, insistentemente usou seus poderes para me arremessar para fora dali. Foda-se. Eleven era forte, muito mais forte do que eu poderia imaginar e enfrentá-la agora seria inútil.


Eu estava cansado, desgastado e enfraquecido pelo calor. Precisávamos de mais, precisávamos de outras pessoas... precisávamos crescer e só assim acabar com ela.


Eu corri, na direção do celeiro na estrada. Não era o momento de lutar, era o momento de planejar e esperar a melhor hora para acabar com a menina.


Heather estava lá. Por que ela estava lá? Ela tinha achado mais pessoas?


Sentamos lado a lado na escada.


– A garota. Era ela? – Heather perguntou. 


– Era. Era ela. Ela sabe agora, sabe sobre mim.


Heather usava um pano para limpar o sangue no meu rosto. Segurei seu pulso com força.


– Ela podia ter me matado – falei, encarando Heather.


– Sim – Heather delicadamente tirou o pulso da minha mão. – Mas não nós. Não todos.


Olhei para o lado. Como ela tinha arranjado tantas pessoas? Ele também tentava me forçar a pegar pessoas, mas eu lutava... eu tentava não deixar... Tinham muitas...


– E aquela menina ruiva? – ela perguntou, voltando a me olhar. Fraquejei, mas tentei mostrar indiferença.


– É uma pirralha irritante, só isso.


– Mas você queria que ela ficasse longe.


– É, não gosto dela.


– Então por que não a trouxe pra cá? – merda.


– Ela está com a outra garota, seria arriscado – Heather me encarou por mais um tempo.


– Precisamos de mais logo.


– É só questão de tempo.


– Não temos mais tempo Billy. Você precisa trazer mais. Rápido.


Assenti. Eu sabia o que precisava fazer.


 


~Max~


Eu ainda estava meio em estado de choque quando voltamos para o porão na casa do Mike. Estava amanhecendo quando chegamos; eu não disse uma palavra desde a conversa com Will.


– Precisamos achar o Steve... e o Dustin – disse Lucas. – Eles precisam saber o que está acontecendo.


– Minha mãe tem que saber também – disse Will.


– E o Hopper – disse El.


Lucas ainda tentava se comunicar com alguém pelos walkie talkies, mas não obtinha resposta nenhum. Olhei para Will; ele estava bem, era uma pessoa normal.


Ou, ao menos, parecia bem. Não dava para saber se aquele jeito retraído e insegura dele já era habitual antes de ele ser o hospedeiro... Mas, mesmo com sequelas, Billy ainda podia ficar bem; podíamos tirar aquela coisa dele. Ainda estávamos meio assustados e suados – El e eu com lágrimas secas no rosto – quando chegamos. Estava tudo meio confuso.


– Vou procurar o Hopper primeiro. Preciso de uma venda – disse El, sentando no sofá.


Mike ligou a televisão num canal fora de área, emitindo um chiado e entregou uma venda para Eleven cobrir os olhos. Nós sentamos na frente dela, esperando ansiosos.


– Encontrei ele – ela disse depois de um tempo.


– Onde ele está? – perguntei. Talvez eu fosse a mais ansiosa para aquilo. Quanto antes achássemos e falássemos para todo mundo o que estava acontecendo, mais cedo resolveríamos o problema e tiraríamos o Devorador de Mentes do Billy. Ele ia voltar e ficar bem.


– Na floresta – El respondeu; uma gota de sangue começou a escorrer de uma de suas narinas.


– Floresta? – Lucas perguntou.


– Ele está... com a mãe do Will.


– Com a minha mãe?


– O que estão fazendo? – perguntei, sem ter certeza se queria mesmo a resposta... Sabia que rolava alguma coisa entre o Hopper e a Joyce Byers, qualquer um podia ver.


– Ilha... nois... – respondeu El. – Eles vão para... Ilhanois...


Ouvimos batidas na porta do porão e uma voz estridente gritando:


– Mike! Café da manhã!


– Agora não, mãe! – Mike gritou e voltou-se para El. – Illinois? Illinois, tipo o estado de Illinois?


El tirou a venda, confusa e deu de ombros.


– Illinois – ela respondeu.


Suspirei. Eu levantei e a puxei pela mão para levá-la ao banheiro e limpar aquele sangue. Molhei uma toalha na pia e comecei a limpar o nariz dela.


Acabei, sem querer, desviando o olhar para o seu pescoço, coberto de hematomas roxos. Eu já tinha visto aqueles hematomas em Billy antes e me davam a mesma angústia ao ver de novo nela. 


– Ainda está doendo? – perguntei, enquanto El tocava de leve as marcas.


– Só quando eu falo – ela olhou para mim.


– Ah, que bom que você não é o Mike. Blá-blá-blá – revirei os olhos, sorrindo e tentando descontrair. – Ia ficar doendo para sempre, né?


El riu também. Continuei limpando o sangue no rosto dela.


– Max... você está com medo? – respirei fundo.


– Sim – admiti. – Mas o Billy vai ficar bem, não é? – El me olhou séria. – Quer dizer, o Will já passou por isso e está bem... Billy também vai ficar. Podemos tirar o Devorador de Mentes dele, não podemos?


Eleven não respondeu.


– El? – chamei, começando a ficar assustada. – Podemos tirar aquela coisa do Billy, não é? Ele vai ficar bem...


– Acho que sim...


– Viu? Ótimo, então vai dar tudo certo – mas a cena dele se contorcendo naquela sauna ainda me deixava com um peso enorme no coração.


– Tem alguma coisa errada – escutamos Mike falar. – O Hopper não sai do meu pé o verão todo e agora, do nada, ele vai andar com a mãe do Will até Illinois? E o Dustin desaparece também... Gente, não tem como ser coincidência.


– Isso não interessa – ouvimos Lucas responder. – A questão é: eles não estão aqui. Vai ser com a gente.


– Vai ser o que com a gente, exatamente?


– Encontrar o Billy e dar um fim nisso – engoli em seco. O que o Lucas queria dizer com “dar um fim”? Eu esperava que fosse só tirar o Devorador de Mentes do corpo dele.


– É, legal. A ideia é muito bonita, mas mesmo que a El talvez ache ele de novo, e bota talvez nisso, o que a gente faz?


– A gente queima ele todo, para ele não fugir dessa vez – arregalei os olhos. Não. Isso eu não ia deixar acontecer.


– Legal, e depois?


– Depois a gente ganha.


– Não! Viu? Esse é o problema. A gente não ganha. A gente tirou o Devorador de Mentes do Will, e ele voltou para cá. Não dá só para parar o Billy, tem que parar o Devorador de Mentes – ok, Mike era esperto quando queria.


– E como é que a gente vai fazer isso?


– Eu não sei.


– Talvez a El saiba – sugeriu Will.


Um silêncio pairou no cômodo.


– O que elas ainda estão fazendo ali? – questionou Mike.


– Ah, não sei não... – disse Lucas. – Garotas gostam de ficar em banheiros.


– Por que?


– Ué... eu sei lá...


– Elas estão conspirando contra mim – disse Mike numa voz mais baixa.


– Essa é a sua preocupação agora, Mike? – perguntou Will, perplexo.


– Não é a maior preocupação... é uma sub preocupação – ele respondeu rápido.


– Pensei que vocês tivessem terminado!


– A gente não terminou, ok? A gente só deu um tempo...


– Ela disse “pé na sua bunda”, isso não parece um tempo! – Era por isso que eu admirava tanto esse garoto. 


– E não foi! – gritei de dentro do banheiro. – Vocês sabem que dá para ouvir tudo o que falam aí fora, não sabem?


El e eu rimos, revirando os olhos.


Mais uma vez alguém bateu na porta do porão.


– Agora não, mãe! – Mike gritou.


– Mike, abre essa porta! – eu conhecia aquela voz... Se não estava enganada, era Nancy Wheeler, a irmã mais velha do Mike e ex-namorada do Steve. El e eu saímos do banheiro; Nancy e Jonathan Byers, o irmão mais velho do Will, agora estavam lá. Nós explicamos o que tinha acontecido com Billy; eu me encolhi enquanto Mike e Lucas descreviam a cena.


Nancy também deu um relato de uma experiência sobrenatural e bizarra; aparentemente Billy não era o único possuído. Ela e Jonathan estavam investigando uma suposta doença passada por ratos em uma senhora, mas não era uma doença; era o Devorador de Mentes.


Nancy tinha ido até o hospital e roubado os relatórios médicos da senhora após ela ter uma crise bizarra.


– Foi a mesma coisa – disse Nancy. – A mesma coisa que aconteceu com o Will ano passado. E, olha isso, a temperatura do corpo.


Nós nos inclinamos para ver o relatório que Nancy pegou. 35 graus... era muito baixo.


– Ele gosta do frio – disse Will.


– Tá bom. E essa velha maluca que comeu fertilizante... – Mike, sempre tão sutil...


– A Sra. Driscoll – Nancy corrigiu.


– É, isso, Sra. Driscoll – Mike deu de ombros. – A que horas foi essa crise?


– Ontem à noite.


– Tá, mas que horas ontem à noite? – eu entendi exatamente onde ele queria chegar.


– Umas nove... – então Billy e tal Sra. Driscoll tinham tido crises de possessão do Devorador de Mentes ao mesmo tempo; tudo estava conectado.


– Esperou a noite toda para ligar? – Jonathan questionou.


– É... eu esperei o doutor terminar os exames – Nancy gaguejou.


– Você não estava lá? – Will perguntou ao irmão, pasmo. Jonathan estava com as mãos na cintura e Nancy de braços cruzados; eles pareciam abalados também.


– Eu estou aqui agora, não estou?


– Aleluia – disse Nancy num tom irônico. Por algum motivo, mesmo sem conhecê-la, eu gostava dela. – Bom, enfim, que horas foi o seu teste da sauna?


Umas nove horas – El, Mike, Will, Lucas e eu respondemos em coro.


– Então está provado – Nancy concluiu. – Isso prova a minha teoria.


– Ela foi devorada igual ao Billy.


– Devorada? – Jonathan perguntou. Senti calafrios ao escutar essa palavra, parecia péssimo...


– O Devorador de Mentes controla as pessoas – Mike explicou. – Domina a mente delas. Depois disso, acho que elas se tornam ele.


Comecei a estalar os dedos, nervosa. Mas Will tinha sobrevivido... ele estava bem... Não necessariamente a pessoa ficaria com aquela coisa no corpo para sempre, não é?


– Se já tem dois devorados... – Lucas começou.


– Nós temos que supor que tem mais – Will concluiu.


– Heather – disse El. Olhei para ela. – O Billy fez alguma coisa com ela.


Não. Não foi o Billy quem fez; foi o Devorador de Mentes. Ele não tinha feito nada.


– Ela estava com medo – El continuou. – Ela estava gritando... Gritos muito ruins...


– E existe grito bom? – Lucas perguntou. Merda.


– A Max disse...


– Não importa – interrompi o mais rápido possível. Não era hora, lugar, nem companhia para entrar nesse assunto.


– Desculpa, eu me perdi. Quem é Heather? – perguntou Nancy.


– A salva-vidas da piscina – respondi, lembrando com clareza do rosto dela.


– A Heather Holloway? – assentimos. Jonathan e Nancy se entreolharam. – Tom – eles falaram juntos.


Nancy nos chamou para fora do porão e saímos apressados para entrar no carro. Eu sentei no banco de trás, entre Lucas e El; Nancy e Jonathan na frente, Mike e Will no porta-malas.


– Cinto – disse Nancy. Nós obedecemos.


Ela arrancou com o carro rápido, atropelando nossas bicicletas ao dar ré, mas nenhum de nós se importou muito. Tínhamos preocupações maiores.


Fomos até a casa de Heather Holloway. Eu nunca me esqueceria que aquela era a casa dela, nem como tinha me sentido ao ver Billy e ela juntos, felizes... nem como as palavras dele me machucaram naquela noite.


Eu tentava encaixar as peças... Em que momento Billy tinha sido... devorado? Antes ou depois da Heather? Antes ou depois de dizer quem estava melhor longe de mim? Antes. Com certeza antes... Nunca, em sã consciência, ele me chamaria de irmã, mesmo que estivesse com raiva de mim.


Nancy tocou a campainha; El e eu trocamos olhares. A campainha de novo e de novo... e nenhuma resposta.


Todos olhamos para Eleven. Com um aceno de cabeça, ela escancarou a porta vermelha e nós entramos devagar.


– Tom? – Nancy chamou. – Heather? – senti cada pelo do meu corpo se arrepiar.


– Nossa, que frio – reclamei, esfregando os braços.


– Aqui – Will estendeu a jaqueta que estava usando na minha direção.


– Obrigada – Lucas nos fuzilou com o olhar.


Nancy e Jonathan foram na frente, cuidadosamente olhando a casa.


– Estão sentindo o cheiro? – Nancy perguntou. Agucei as narinas; era um cheiro forte, horrível. Continuamos andando até onde parecia ser a cozinha, onde estava uma completa bagunça. – Nossa! Produtos químicos... – disse Nancy, analisando a cena.


– Será que estão bebendo essa merda? – perguntou Jonathan, com uma lata vazia na mão.


– É... ou isso ou eles resolveram fazer uma faxina completa na casa – disse Nancy.


Eu não estava gostando nadinha daquilo.


– Mas, no ano passado, Will não comia esses produtos – observei, aflita. – Comia?


– Não – Will respondeu. – Isso é algo novo.


Mas que merda... Eu estava com um pressentimento ruim de novo.


– Sr. Clarke, quinta série, pergunta: – disse Mike. – O que acontece quando você mistura elementos?


– Você cria uma nova substância – Lucas e Will responderam ao mesmo tempo.


– E se estão criando alguma coisa?


– Neles mesmos? – questionei, atordoada. – Se você bebe essa porcaria, você pode morrer!


– É, se você é humano – Lucas respondeu.


Isso significava que... se tirássemos o Devorador de Mentes do Billy, ele iria morrer por ter ingerido aquelas coisas? Não. Não, eu não queria pensar nisso.


O Devorador de Mentes ia embora e levaria com ele qualquer merda.


Seguimos para a sala de jantar onde El e eu estivemos uns dias antes. A mesa ainda estava posta, parecia quase intacta desde que estivemos lá... As taças, os pratos, até a forma de biscoitos...


Mais na frente, havia uma garrafa de vinho no tapete e uma mancha de sangue. Nancy abaixou para observar melhor.


– Sangue – ela murmurou, pensativa. Nós ficamos olhando a cena grotesca de filme de terror. – Ontem o Tom estava com um curativo na testa.


Nancy puxou a garrafa de vinho, mostrando que havia outra mancha de sangue ali.


– Ele foi atacado – ela concluiu.


Nancy parecia quase uma detetive profissional, montando as cenas na cabeça dela enquanto observava o cômodo. Tinha um tapete mais a frente, perto do corredor, como se alguém tivesse sido arrastado.


Levava até uma oficina, onde tinha alguns equipamentos de academia e vários utensílios. Jonathan abaixou e tocou numa corda que estava no chão.


– Devem ter amarrado ele – ele falou. – Devem ter levado ele para algum lugar...


– A Sra. Driscoll – disse Nancy, de repente. – Ela falava “eu preciso voltar”. E se ele... devora as pessoas em outro lugar? Deve ter um lugar onde tudo começou, não é? Uma fonte.


– Um lugar que ele não queria que eu visse – disse El.


– Se encontrarmos a fonte, talvez dê para acabarmos com ele... Ou, pelo menos, não deixar ele se espalhar e fazer o que está fazendo com os produtos...


Mordi a língua para não perguntar o que exatamente eles tinham em mente e o que aconteceria com Billy nesse plano. Eu não tinha certeza se queria essa resposta.


– E como encontramos ele? – El perguntou.


– A Sra. Driscoll – Will respondeu. – Se ela quer tanto assim voltar, por que não levamos ela?


Todos trocamos olhares. Meu coração batia muito rápido; eu estava com medo. Não conseguia entender o que eles pretendiam fazer e estava com medo de perguntar o que seria “acabar com ele”. Isso incluiria acabar com Billy também?


Não queria perguntar. Eu colocaria todos os meus princípios de ética em jogo se resolvesse questionar, mas estava ficando cada vez mais ansiosa, as unhas enterradas nas palmas das mãos, já pingando sangue.


 



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Autor(a): nirvana666

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • merophe Postado em 13/08/2022 - 19:52:52

    Boa sorte com os ADMS da plataforma!


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