Fanfics Brasil - Negação Lara (Long-Fic Levihan, Armin Arlert X OC)

Fanfic: Lara (Long-Fic Levihan, Armin Arlert X OC) | Tema: Attack on Titan/Shingeki no Kyojin


Capítulo: Negação

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Levi andava a passos rápidos pelos extensos corredores do Quartel General. Não fazia nem cinco minutos que havia retornado. Lara não saíra de sua cabeça nem por um segundo desde que partiu para Stohess. Será que ela estava bem? Sua febre havia baixado? O que ele podia fazer por ela? Pensou em como gostaria que existisse algo que pudesse se comunicar em tempo real com Hange.


Hange… Como será que ela estava? Como será que reagiria ao vê-lo? Odiava ficar naquele clima pesado em sua presença, e pior, se odiava por no fundo, saber que ele era o causador daquilo tudo.


Seus passos sincronizavam com as batidas de seu coração, preocupado com o estado de Lara. Sentiu um imenso desejo de abraçá-la. Havia ficado fora por apenas um dia, mas sentia algo que se ligava à uma vaga lembrança de sua própria infância. Saudades. Quando sua mãe saía para se encontrar com os clientes e o deixava sozinho no quarto, era isso o que ele sentia, saudades. Se perguntava se Lara também sentia o mesmo por ele…


Chegou à porta do quarto de Hange e bateu com força. Ouviu alguém dizer “entre!” e abriu a porta. Hange estava em pé ao lado de sua cama, arrumando o que parecia ser uma pequena mala, com o que Levi identificou serem algumas roupas de Lara da Tropa de Exploração, como algumas camisas, calças, um par de botas, etc. Hange não percebeu que era Levi e continuou concentrada em sua tarefa.


- Oi... - disse ele, um pouco ofegante - Estou de volta.


Hange se assustou com a repentina aparição à sua frente, colocando a mão no peito.


- Oi, Levi - disse ela, lentamente se apoiando na escrivaninha que ficava entre as duas camas de solteiro do quarto. Tinha um ar cansado - Foi tudo bem lá em Stohess?


- Sim - respondeu Levi, os ombros subindo e descendo com a respiração, à medida que olhava para os lados - Os cavalos estão bem e prontos para a missão de amanhã. Como está Lara? Cadê ela?


- Está lá embaixo com Nanaba e Mike, ajudando a fazer os últimos preparativos da missão - respondeu Hange, olhando no fundo dos olhos de Levi - A sua sugestão deu certo. Ontem à noite, dei um banho morno nela e não demorou muito tempo, e sua febre finalmente baixou. Ela dormiu a noite inteira e acordou como se nada tivesse acontecido. Saiu daqui de manhã correndo como sempre - Hange deu uma pequena risada, cabisbaixa - Vai entender…


Os ombros de Levi finalmente relaxaram e sentiu um enorme peso sair de seu coração. Sentiu que Hange não estava tão irritada quanto antes, mas percebeu que ainda agia de maneira estranha. Ele ficou parado no meio do quarto, apertando suas mãos, desviando seu olhar de Hange.


- O que você está fazendo? - ousou perguntar.


- Uma pequena mala com algumas roupas da Lara - respondeu Hange, voltando a colocar mais algumas peças - Como é a primeira missão dela, não sei o quanto de roupa vai acabar sujando. 


- Sim… Você está certa - respondeu Levi, acenando com a cabeça.


O silêncio pairou sobre os dois e Levi observava Hange terminar de arrumar as roupas, fechando o zíper da mala com uma certa brutalidade. Levi sentia o coração pulsar no pescoço e sua respiração estava descompassada.


- Hang--


- Levi - ela o cortou, bruscamente, colocando as mãos na cintura - Precisamos conversar.


- Sim… - respondeu ele, após alguns segundos de silêncio.


Hange olhou para o teto, fechando os olhos. Então, mordeu os lábios e soltou ar pela boca, agora olhando profundamente para Levi.


- A Lara... - começou, apoiando-se novamente na escrivaninha - Ela me chamou de “mãe” ontem - Hange colocou a mão no queixo, pensativa e levantou um dedo - Na verdade, ela me chamou especificamente de “mamãe”.


Levi abria e fechava sua boca, com um olhar atônito, mas não saía nenhum som.


Hange começou a andar lentamente em sua direção, com uma postura intimidadora. Era a primeira vez que Levi encolhera na presença de Hange.


- E… - ela continuou, a passos firmes, parando a apenas alguns centímetros do rosto de Levi, que olhava para cima, perplexo - Eu nunca imaginei na minha vida que uma simples palavra pudesse carregar um significado tão grande.


Hange podia sentir a respiração de Levi, que estava quente. Eles se olharam por apenas alguns segundos, que pareceram uma eternidade. Levi então desviou o olhar, encarando o chão.


Uma voz dizia em sua mente que sabia onde Hange queria chegar com aquele assunto, mas quis calar esta voz.


- Então, - continuou Hange, com Levi a olhando novamente - Gostaria de dizer que estou disposta a assumir este papel daqui em diante. E gostaria de saber se está disposto a assumir o seu.


- Eu... Não sei do que você está falando - respondeu Levi, franzindo o cenho. Sentiu um nó na garganta.


- Ah, não? - perguntou Hange, desafiadora.


- Não - respondeu Levi, em alto e bom tom.


Agora, a expressão de Hange era de raiva. Seus olhos ficaram vermelhos à medida que seu peito inflava e, como se cuspisse algo nojento, Hange disse as seguintes palavras:


- Você mente muito mal… - e deu as costas, colocando as duas mãos sobre a escrivaninha, então suspirou - Levi, será que você não percebe?


Hange virou-se novamente para ele, mas agora, com um olhar doce.


- Eu sei que desde a primeira vez que você a viu, Lara despertou algo em você - disse Hange, agora aproximando-se dele novamente - É nítido o que você representa para ela.


Levi balançava a cabeça em negação, pressionando os lábios.


- Pode negar à vontade - Hange deu um sorriso triste - Mas, seus olhos não mentem. Eu vejo que lá no fundo, você sabe que é o pa--


- Eu não sou o pai dela! - retorquiu Levi, explosivo - Isso é pura invenção da sua cabeça, Hange! A única relação que eu e Lara temos é de professor e aprendiz, somente.


Hange deu uma risada tão alta, que o assustou. Ela cobriu a boca com as mãos e deu uma volta em torno de si, incrédula.


Enquanto observava Hange, Levi repetia em sua mente: “Eu não sou o pai dela. Eu não sou o pai dela. Eu não sou o pai dela. Eu não posso ser… Não posso ser…”


- Professor e aprendiz? - perguntou Hange, sarcástica - Pois bem, então…


Hange se dirigiu à cama de Lara. Encostada na cabeceira, havia duas bonecas de pano. Hange pegou uma delas e entregou para Levi.


- Me responda, professor - disse Hange - Quem comprou essas bonecas para Lara?


Levi observou a boneca na mão. Foi ele. Ele tinha comprado. Uma delas foi quando foi dar uma volta na cidade com ela e Hange e, quando passaram em frente a uma loja de brinquedos, Lara ficou encarando a boneca, com um brilho no olhar. Meia hora depois, Levi a entregou um pacote de presentes, com a mesma boneca dentro. A outra tinha dado por livre e espontânea vontade, quando passou em frente a loja novamente, desta vez sozinho e pensou que Lara iria gostar e a deu de presente na mesma noite, fazendo com que ela subisse em suas costas, de tamanha felicidade que havia ficado.


- Fui eu… - respondeu Levi, praticamente num sussuro. Hange pediu para que ele repetisse e irritado, repetiu - Fui eu!


- Que bom que o senhor sabe! - disse Hange, sarcástica, agora se dirigindo ao guarda-roupa que ficava ao lado de sua cama. Ela pegou duas roupas de dia a dia, que Lara usava nos fins de semana - Quem deu essas e outras roupas para Lara? Por acaso foi o Erwin, com a verba do exército? Me responda, se é tão inteligente!


Colocando lentamente a boneca de volta na cama, Levi olhou para Hange, cabisbaixo. Também havia sido ele. Além da roupa improvisada da Tropa de Exploração que usou em Shiganshina, Lara não possuía mais nenhuma peça de roupa, visto que seu antigo vestido estava deplorável e acabou sendo jogado fora. Roupas eram caras, porque todas eram feitas à mão, então as pessoas não costumavam ter muitas variedades. Mas, apesar de Erwin ter liberado uma pequena verba para comprar alguns itens básicos para Lara, Levi comprou a maioria das peças com o próprio dinheiro.


- Fui eu, Hange… - respondeu, baixinho.


- Muito bem! - disse ela, guardando as roupas e aproximando-se de Levi com um gingado - Agora me responda… Quando Lara se machuca nos treinos, quem é que fica desesperado e faz os próprios curativos na menina, sendo que aqui temos enfermeiras especializadas para esta função?


Hange começou a dar voltas em torno de Levi, com as mãos nas costas e a cabeça levantada.


- Quem é que vem aqui todos os dias logo cedo, para pentear os cabelos de Lara? - Hange riu - Meu Deus, só você para conseguir fazer aquele rabo de cavalo. Já tentei mil vezes e não consigo.


Levi a seguia com o olhar, com os nós dos dedos ficando brancos, de tanto que apertava. Enquanto dava voltas, Hange começou a fingir que contava algo nos dedos.


- Quem é que brinca de hora do chá com ela no chão aqui do quarto? Quem é que deixa Lara bagunçar seu cabelo, porque queria experimentar um novo penteado? Quem é que a pega, quando resolve pular de uma das árvores aqui do Quartel? Quem é que acaba dormindo em posições estranhas, porque Lara o usou como travesseiro?


Hange parou bruscamente, fitando os olhos de Levi, que agora estavam vermelhos.


- Quem é que canta para Lara? - perguntou Hange, percebendo um lampejo de medo passar pelos olhos de Levi - É, meu caro… Não adianta você esconder que canta quando está sozinho com ela. Eu tenho ouvidos muito bons.


Hange se aproximou lentamente de Levi, ficando cara a cara.


- Quem faz tudo isso? E olha que eu nem listei tudo, hein! Me responda, professor.


“Eu”, pensou ele. “Eu faço.”


Levi fechou os olhos, pressionando os lábios. Seu coração batia descompassadamente e pensamentos lotavam sua cabeça, flashes de momentos em que passara na companhia de Lara. Hange tinha razão, desde que conhecera a menina, algo despertou dentro dele, mas não sabia identificar o que era. 


Nunca se esqueceria do momento em que ouviu a sua história naquela cabana na Floresta das Árvores Gigantes, onde tentou se ocultar nas sombras da parede para esconder a lágrima que escorria pelo seu rosto.


Nunca se esqueceria de quando estavam a caminho de Shiganshina e Lara contou aquela “experiência” que tinha passado, onde seu coração ardia a cada palavra que saía da boca daquela criança.


Nunca se esqueceria da forte vontade de protegê-la assim que avistou o guarda da Divisão de Guarnição, que havia acobertado os crimes das pessoas que jogavam crianças para fora das muralhas.


Levi relutava em admitir, mas, assim como para Hange, os últimos meses haviam sido os melhores de sua vida. Seus dias normalmente eram nebulosos, com memórias e lembranças de pessoas queridas que já se foram, e que não podia fazer nada para trazê-las de volta. Mas, todos os dias, quando levantava da cama e se lembrava de que em algum momento do dia, passaria na presença de Lara, um pequeno sorriso se formava em seus lábios e as lembranças ruins passaram a ser menos frequentes.


Mas, ser pai de Lara seria um erro. Ele não queria esta responsabilidade, porque sentia que falharia miseravelmente nesta tarefa. Não tinha muitas referências paternas em sua vida, e da única que se lembrava que tinha estado consigo, o tinha abandonado, sem nem ao menos se despedir e nem explicar o porquê foi embora, fazendo com que o buraco em seu peito ficasse ainda maior.


Não… Ele não queria isso. Não queria que Lara sentisse o mesmo que ele sentiu. Ela não merecia isso. Algo na mente de Levi o dizia que eventualmente, ele a iria decepcionar, assim como o decepcionaram. Não queria que este ciclo se repetisse, não com Lara. Ela merecia muito mais.


Novamente, Levi balançou a cabeça em negação. Seus olhos ardiam. Levantou sua cabeça para encarar Hange, que estava com lágrimas escorrendo pelas bochechas. Aquela visão só fez seu coração doer mais.


- Hange… - começou ele, com a voz embargada. Levi sentia que a qualquer momento, as lágrimas poderiam denunciá-lo e tentou reprimi-las o melhor que pôde - Eu não sirvo para este papel…


Desta vez, Hange realmente soltou um gemido de choro e deu as costas para Levi. O corpo do Capitão tremia e ele mordia a parte interna de seus lábios, que começaram a sangrar.


- Levi… - Hange voltou-se para ele, segurando nas laterais de seus braços com certo desespero - Por favor, abra os olhos! Você é o pai da Lara e… - Hange molhou os lábios, corando - Ela é nossa filha. Não é algo que se escolhe, é algo que… Acontece.


No momento em que Hange disse “nossa filha”, Levi sentiu seu corpo fraquejar e pensou que desmaiaria ali mesmo. Por um segundo, os mesmos sentimentos que teve no refeitório da segunda-feira passada, voltaram a invadir seu coração e queria abraçar Hange ali mesmo, naquela hora. Pensou que estava prestes a explodir.


Hange olhou bem para o rosto de Levi e percebeu que ele aparentava estar com muita dor. Linhas de expressão se formavam ao redor de seus olhos, que estavam muito vermelhos e marejados.


Mas, Levi continuava a negar. Não poderia fazer isso, não com Hange, e muito menos com Lara. Amanhã mesmo poderia voltar para casa com as duas enroladas em um pano, ou nem isso. Amanhã, ele mesmo poderia nunca mais voltar para o Quartel.


Não. Elas não mereciam isso. Nem Lara e nem Hange.


Hange. Seu coração acelerava só de pensar em seu nome.


Tinha certeza absoluta de que ela o achava um covarde. No final das contas, era isso o que ele era. Por fora, poderia ter esta casca grossa e dura, e até ser o melhor soldado da humanidade, mas por dentro, era o mais covarde de todos os homens.


- Não… - disse Levi, por fim - Eu não sou o pai de Lara. E nunca serei.


Neste momento, Levi e Hange ouviram um barulho vindo da porta do quarto. Quando se viraram, Lara estava parada à porta. Ela segurava uma folha de papel nas mãos e sua boca estava entreaberta.


- Lara… - sussurrou Hange, perplexa - O que está fazendo aqui?! Não deveria estar ajudando Nanaba e Mike?


- Eu… - dizia Lara, lentamente, como se estivesse hipnotizada - Assim que soube que Levi tinha voltado, vim correndo para cá.


- Há quanto tempo você está aí? - perguntou Hange, dando um passo à frente. Levi tinha uma expressão de assombro e seu queixo tremia.


- O suficiente… - respondeu Lara. Ela piscou devagar e lentamente, apontou um dedo para Levi - Você…


Ele sentiu um calafrio em sua espinha e engoliu em seco.


- Eu… - continuou Lara - Eu era como alguém que caminhou por muito tempo em um deserto escaldante…


Lara deu um passo à frente. Ela parecia estar em transe, pois falava em um tom sombrio.


- E então… - continuou, fitando seus olhos nos de Levi - Você apareceu na minha frente, segurando um copo de água cristalina...


O coração de Levi batia tão rápido, que pensou que alguém poderia escutá-lo. Seu rosto estava completamente sem cor.


- … E simplesmente virou o copo, jogando toda a água no chão, me fazendo acreditar que eu poderia beber.


Cobrindo a boca com as mãos, Hange olhava de Lara para Levi. Então, lentamente, Lara deu as costas e começou a andar em direção à porta. Antes de sumir de vista, olhou para Levi.


- Me perdoe… - disse ela, com os olhos cheios de lágrimas - Eu não vou mais te incomodar - e saiu, largando a folha de papel que segurava, que voou lentamente e pousou em um dos cantos do corredor.


Hange sentiu suas pernas fraquejarem e sentou em sua cama, soluçando. Levi estava completamente travado e do meio do quarto de Hange, seus olhos miravam o corredor vazio. Aquilo não estava acontecendo, só poderia ser um pesadelo, um pesadelo horrível…


Num impulso, Levi saiu corredor afora, ainda a tempo de ver Lara quase virar a esquina.


- Lara - exclamou, desesperado - Por favor, espere!


Com a face oculta pelas sombras, Levi apenas podia enxergar o intenso brilho em seus olhos. Lara estava com uma expressão sinistra e sombria, fazendo Levi sentir calafrios. Nunca havia a visto daquela maneira. Antes de sumir completamente pelo corredor, Lara olhou bem no fundo dos olhos de Levi, e disse:


- Eu odeio você.


Em um pensamento bobo, certo dia, ao observar as lâminas das espadas do DMT, Levi se perguntou qual seria a sensação de ter uma dessas enfiada no peito. Após ouvir as palavras de Lara, teve certeza de que a sensação era a mesma que estava sentindo agora.


Seu corpo não aguentou mais e ele escorregou pelo chão, apoiando-se na parede. Sua visão estava embaçada e tinha a sensação de estar em um sonho. Balançou a cabeça, recobrando os sentidos e olhou na direção do quarto. Hange o observava da porta.


- Levi… - disse ela, com uma expressão de muita dor e lágrimas correndo de seus olhos - Até quando você vai afastar as poucas pessoas que te consideram como família? - e fechou a porta, deixando Levi sentado no chão do corredor mal iluminado.


Ali, no escuro, Levi se sentiu extremamente sozinho. Ao olhar para o lado, viu a folha de papel que Lara havia deixado cair no corredor.


Era um desenho. Com certeza, as aulas com Moblit estavam surtindo efeito, pois, apesar de ter traços infantis, eram um desenho muito bem executado. Bem grande no centro da folha, haviam desenhadas as figuras de Levi e Lara, com as espadas levantadas aos céus. Acima de suas cabeças, em letras maiúsculas, estava escrito:


“VAMOS ARRASAR NA MISSÃO!”


Na parte de baixo da folha, como uma dedicatória, havia outra frase, que após ler, Levi não conseguiu mais conter as lágrimas:


“Bem-vindo de volta, Papai.”



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Autor(a): NathaliaCroft

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Levi não dormiu naquela noite. Passou a madrugada inteira agarrado ao desenho de Lara. Sozinho em seu quarto, podia chorar à vontade, pois ninguém o iria ouvir. Na manhã seguinte, segunda-feira, antes do sol raiar, todos os soldados da Tropa de Exploração que iriam na missão estavam prontos para partir do Quartel em dire&cced ...


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