Fanfic: Lara (Long-Fic Levihan, Armin Arlert X OC) | Tema: Attack on Titan/Shingeki no Kyojin
Três anos se passaram e agora Lara estava com 17 anos.
Deitada na maca da enfermaria do Quartel da Tropa de Exploração, ela fez uma careta ao sentir uma dor aguda em seu pé direito enfaixado até a canela, com uma tala para mantê-lo no lugar.
“Espero que o tratamento faça efeito logo…”, pensou, mordendo o interior da boca. “Não posso deixar de ir para Libério… Eren, como você foi se meter nessa situação?! Você é um--”. Lara não conseguiu completar a frase, sentindo a raiva crescer dentro de si.
Ao seu lado, sentado em uma cadeira, com a cabeça deitada nos braços apoiados na cama, Armin estava dormindo. Só de olhá-lo, Lara voltou a sentir calma e por um breve instante, pensou em acariciar seus cabelos loiros, mas não conseguiu. Ele dormia de maneira profunda, porém, ainda possuía um semblante de preocupação no rosto.
Lara deu um pequeno sorriso e então, olhou pela janela. Estava um lindo entardecer e os soldados treinavam ao longe. Observando as nuvens, ela começou a repassar em sua mente tudo o que havia acontecido nos últimos três anos.
O consolo de Levi naquele dia tempestuoso surtiu muito efeito. De alguma maneira, uma imensa paz invadiu seu coração ao abraçar o pai, o que a ajudou muito a seguir em frente, mesmo sabendo que não havia solução para o problema da “maldição” de Armin. Mesmo sabendo que ele iria morrer.
Eventualmente, a Tropa de Exploração achou por bem colocar uma base naquele porto em que visitaram na praia, pois a qualquer momento, alguma nação poderia atacar Paradis. Então, numa certa noite, quando Hange, Levi, Lara e todos os outros estavam na base, avistaram uma frota de navios se aproximando.
Eram navios de Marley, o lugar que mais queria a destruição de Paradis e que tinha enviado os Titãs Encouraçado, Colossal e Fêmea, anteriormente.
Para a surpresa de todos, daqueles navios surgiram novos aliados, que queriam ajudá-los, o povo Eldiano, a se verem livres das ameaças. De todas as pessoas que passaram a conviver com eles, aquele que Lara mais se afeiçoou foi um homem chamado Onyankopon.
Lara riu baixinho na maca, ao se lembrar da primeira vez que o conheceu. Ele estava contando algumas coisas para a Tropa sobre como era o mundo além de Paradis.
- A propósito… - perguntou Sasha em certo momento, curiosa - Por que a sua pele é dessa cor escura?
Realmente, Lara estava muito intrigada. Não havia ninguém dentro das muralhas com uma pele igual a de Onyankopon. Era um tom incrivelmente belo, brilhante e marrom escuro, parecendo que foi feito diretamente do solo da terra. Onyankopon colocou a mão no queixo, parecendo ousado.
- Porque o Criador pensou que o mundo seria mais interessante se nós fossemos diferentes uns dos outros - respondeu ele.
Lara o olhava com um brilho nos olhos, e sentiu seu coração inflar de emoção, assim como todos os outros também pareciam perplexos. Armin estava ao seu lado, tão impressionado quanto ela.
- E foi assim que vocês nasceram também, súditos de Ymir - continuou Onyankopon - Nós somos assim, porque Alguém nos quis assim.
- Mas, então… - disse Armin, atônito com suas palavras - Quem é o nosso Criador?!
- Aquele que deu o poder para Ymir, a ancestral - Onyankopon então levantou os braços para o alto - É Deus, gente!
Na mesma hora, praticamente todos se viraram para Lara. Onyankopon se surpreendeu com aquela reação dos soldados. Não era segredo para ninguém de que ela era uma das pessoas mais espirituais do grupo e, pelo menos uma vez na vida de cada um ali, já haviam a flagrado fazendo uma oração em seu laboratório, ou murmurando baixinho, enquanto olhava para o céu.
Lara se assustou ao ver que todos os olhares da sala estavam voltados para si e corou um pouco. Olhou para um canto do aposento e viu que Hange e Levi a encaravam, com um brilho nos olhos e ela ousava dizer, um sorrisinho atrevido. Mas, o que a surpreendeu foi ver que Armin também a olhava com um sorriso gentil. De todas as pessoas dali, Levi e Hange eram os que mais tinham presenciado este comportamento da filha. Porém, Lara não sabia, mas Armin era a terceira pessoa que também mais presenciou esse seu lado. Ele somente nunca a informou sobre isso, com medo de que estivesse a atrapalhando.
Lara sentiu um acalento em seu coração, por encontrar alguém com uma fé parecida com a sua e não conseguiu evitar sorrir, enquanto exclamou:
- Eu sabia!
Começando por Hange, aos poucos, todos também começaram a rir e para a surpresa de Lara, Onyankopon se aproximou e afagou seus cabelos, dando-lhe um sorriso muito acolhedor. A partir daquele dia, ele se tornou um amigo muito próximo de sua família, rendendo vários almoços em sua casa aos domingos. Lara pensava que, se existia a possibilidade de ter outro tio além de Erwin, esse alguém com certeza seria Onyankopon.
Hange praticamente o adotou para si. Toda a vez que ele visitava sua casa nos fins de semana, ela e Lara bombardeavam o coitado de perguntas sobre as tecnologias do mundo lá fora. Com toda a paciência e calma, Onyankopon contava-lhes tudo: sobre como eles tinham aviões, dirigíveis, navios imensos, carros e até mesmo comidas diferentes. Uma das coisas que Lara mais ficou com vontade de experimentar, foi um tal de ‘sorvete’, que era uma massa gelada saborizada.
Enquanto Levi servia o chá na varanda para Hange, Lara e Onyankopon, ele ouvia tudo atentamente e ficou empolgadíssimo quando descobriu que, de onde Onyankopon vinha, as pessoas tinham água encanada e muitos tinham acesso à eletricidade. Ele imaginou como isso poderia facilitar suas faxinas e seus banhos. Levi simpatizava com Onyankopon, por terem gostos muito parecidos de chás, o que lhes rendiam altas conversas sobre misturas diferentes, enquanto Hange e Lara os observavam com tédio.
Desviando-a de seus pensamentos, Lara se assustou ao ver que Armin se mexeu, sentado na cadeira. Ele devia estar tendo um sono muito agitado e sentiu um pesar em seu coração. Ao olhá-lo com aquele semblante tenso, ela não pôde deixar de se recordar de seus pais e em como desejava que eles estivessem ali com ela agora, principalmente Hange, por quem nos últimos meses, Lara começou a nutrir um grande sentimento de cuidado e proteção.
Durante esses três anos, Lara e seus pais passaram por um período muito sombrio: Hange não conseguia engravidar de jeito nenhum. Ela e Levi até procuraram ajuda médica, para tentarem saber qual seria o problema, mas infelizmente, eles não tinham tecnologia o suficiente para descobrir se a pessoa infértil era Hange ou Levi.
Porém, com a chegada de Onyankopon e os novos aliados Marleyanos, alguns médicos militares vieram nos navios e, conforme o tempo foi passando e uma parte deles foi pegando amizade com os Eldianos, Hange conseguiu passar por algumas consultas com médicos que tinham um conhecimento bem mais avançado dos que os que tinham em Paradis.
De acordo com eles, o problema estava mesmo com Hange. Por ela ter participado de lutas agressivas contra os Titãs por muitos anos, seu sistema reprodutor foi muito comprometido, dificultando assim, uma gravidez. Porém, não era algo impossível. Mas, mesmo que ela conseguisse engravidar, seria uma gestação de risco e precisaria tomar muito cuidado.
Ao receberem essa notícia, o clima na casa da Família Ackerman começou a se tornar muito pesado e até mesmo, bem depressivo. Lara foi percebendo que, desde a última consulta, Hange e Levi pareciam estar sempre tristes e cabisbaixos. Aos poucos, Hange foi perdendo o seu típico humor alegre e Levi foi ficando cada vez mais calado, tendo refeições em que os dois não diziam uma palavra sequer.
Aquilo entristeceu o coração de Lara de tal forma, que decidiu tomar alguma providência, nem que fosse para tentar ajudar. Então, certo dia, foi até o escritório de Hange, onde a encontrou apoiando os cotovelos na escrivaninha, segurando a cabeça. Quando viu que sua filha entrou, tentou secar algumas lágrimas dos olhos, mas Lara obviamente percebeu.
- Mãe… - disse Lara, indo até ela, acariciando seus cabelos - Posso te perguntar uma coisa?
- Pode sim, filha - respondeu Hange, fungando.
- Você e o papai estão bem? Digo, no sentido… - Lara corou, envergonhada - Marido e mulher?
Hange arregalou os olhos e também corou um pouco, baixando a cabeça. Lentamente, olhou para a filha.
- Querida - disse, acariciando a bochecha de Lara - Fique tranquila em relação a isso. Confesso que, eu e seu pai ultimamente não estamos… Você sabe… Mas, é porque a cada vez que tentamos, adquirimos falsas esperanças… Então, o que tem acontecido é nós dois apenas ficarmos nos encarando na cama, um de frente para o outro. O Levi me abraça, até eu--
Hange não conseguiu terminar a frase, mas Lara percebeu que ela iria dizer “até eu começar a chorar”. Ela se recordou de que, nos últimos tempos, já encontrou Levi com os olhos muito vermelhos e inchados, onde ele provavelmente tinha ido a algum lugar isolado para chorar.
Lágrimas saíram dos olhos de Hange, e Lara prontamente a abraçou. Foi a primeira vez que a filha teve que consolar a própria mãe, fazendo o mesmo que ela fazia, a balançando para frente e para trás, beijando o topo de sua cabeça.
- Mamãe… - Lara tinha lágrimas nos olhos - Não consigo imaginar o quanto deve estar sendo difícil para vocês… - ela pegou no rosto de Hange, fazendo-a olhar para cima, bem no fundo de seus olhos - Mas, não desista!
Hange começou a chorar mais alto, sacudindo os ombros, deitando no peito da filha.
- Eu não sei mais o que fazer, Lara! Eu sou seca por dentro, não tenho capacidade para gerar uma vida!
- Opa, opa! - exclamou Lara, rapidamente fazendo a mãe voltar a olhar para ela - De onde a senhora tirou isso? Você não é seca, coisa nenhuma! Afaste esses maus pensamentos de sua cabeça. Venha, vamos repetir o que o médico te disse? - Lara começou a imitar a voz grossa do doutor - “Comandante Hange, você tem sim, alguns probleminhas que podem dificultar uma gravidez, mas, na minha opinião, como médico…”
- “... Acredito que você não deva parar de tentar, porque não é impossível.” - completou Hange, limpando a sujeira do nariz.
- E… - continuou Lara - Ele finalizou dizendo que…?
- É só uma questão de tempo - concluiu Hange, acenando com a cabeça - Que mais cedo ou mais tarde, pode acontecer.
- Exato, viu só? - Lara enxugou as lágrimas do rosto da mãe, com carinho - Agora, eu quero ver você e o papai bem alegres, porque eu vou preparar uma coisa muito especial para vocês dois se animarem!
- O quê você vai fazer? - perguntou Hange, muito curiosa e já começando a se empolgar.
- Eu quero dar de presente para vocês uma segunda lua de mel - Lara deu um grande sorriso - Veja bem, no domingo agora, eu vou preparar um jantar bem romântico só para você e o pai, e logo depois, venho aqui para o Quartel. Vou dormir aqui por uma semana. Nesse tempo, quero que vocês dois simplesmente aproveitem, esfriem a cabeça, namorem bastante e se divirtam!
Hange estava boquiaberta.
- Mas, preste atenção - alertou Lara, levantando a sobrancelha - Não quero que vocês se sintam pressionados a sair dessa segunda lua de mel já com meu irmãozinho no forno. Quero apenas que vocês relaxem e… - ela então começou a fazer gestos dramáticos e exagerados - Reavivem a chama da paixão!
Hange começou a rir tanto, que batia palmas.
- Mas, filha - ela secou uma lágrima - Não sei se eu e Levi podemos folgar assim, uma semana, do nada! Temos nossas responsabilidades.
- Fique tranquila em relação a isso - Lara abanou as mãos, metida - Eu falei com o Darius e já está tudo certo. Segunda-feira que vem, vocês não precisam mais vir.
Cobrindo a boca com as mãos, Hange balançava a cabeça, incrédula.
- Você não existe, Lara!
- Se eu não existo, acho melhor a senhora procurar um psiquiatra, pois é sinal de que está vendo uma assombração!
As duas riram e Hange carinhosamente a abraçou, pressionando-a contra seu peito, dando muitos beijos na bochecha da filha.
Levi ficou muito surpreso com o repentino gesto de Lara e pela primeira vez em algum tempo, ele sorriu de maneira genuína. Conforme prometido, no domingo à noite, Hange e Levi foram surpreendidos por um excelente jantar romântico, à luz de velas, e Lara logo tratou de sair correndo de casa para ir ao Quartel, deixando os dois a sós.
Por alguns minutos, Levi e Hange ficaram muito tímidos na presença um do outro, como se estivessem sozinhos novamente pela primeira vez. Mas, logo começaram a conversar e a comida estava tão saborosa, que logo voltaram a se sentir mais à vontade.
Os dois tiveram uma noite maravilhosa. Sentiram como se estivessem tendo uma nova chance, mesmo sabendo que poderia não dar certo. Depois que namoraram por boa parte da madrugada, Hange contou para Levi as palavras que Lara a tinha dito e então, a frase “não desista!” começou a martelar em suas cabeças, cada vez mais.
Finalmente, durante aquela semana, depois de muito tempo de espera, os dois puderam consumar o desejo de fazer amor sob a luz das estrelas, deitados nos futons. Quando Lara retornou no próximo domingo, percebeu que Levi e Hange já eram outras pessoas e que o brilho em seus olhares voltou completamente.
Hange não engravidou após a segunda lua de mel, mas, pelo menos, agora ela e Levi não estavam mais depressivos e desanimados como antes. Muito pelo contrário, pareceu que, a cada mês que Hange avisava que tinha menstruado normalmente, eles encaravam como um desafio para que no próximo fosse diferente.
Agora, deitada ali naquela enfermaria, Lara se pegou dando um grande sorriso enquanto olhava para o céu, se recordando do que aconteceu há mais ou menos quatro meses atrás.
Era hora do café da manhã de um sábado e Hange tinha uma cara horrível, parecendo estar com muito sono. Ela então levantou-se da mesa.
- Vou fazer xixi.
- De novo? - perguntou Levi, da cozinha, enquanto preparava o chá para os três - Já é a quarta vez hoje, e acordamos agora há pouco. E diga ‘número um’, estamos comendo.
Ela deu de ombros e foi ao banheiro. Quando voltou, pegou a xícara de chá e levou à boca.
CREC!
A xícara estilhaçou no chão com um grande barulho, assustando Lara e Levi. Hange imediatamente adquiriu uma expressão de completo nojo.
- Eca, Levi! - exclamou - O que você colocou neste chá?! Está horrível!
Levi a olhou com estranheza e Lara começou a cheirar seu próprio chá.
- Mãe, está normal, como o papai faz todos os dias.
Então, num movimento súbito, Hange levantou-se da cadeira e saiu rapidamente em direção ao corredor da casa. Com uma garfada de omelete a meio caminho da boca, Levi e Lara levaram um bruto de um susto quando ouviram Hange começar a vomitar no banheiro.
Num salto, os dois correram para lá. Preocupado, Levi ajudou Hange a se levantar e a levou para a cama. Lara trouxe alguns panos para limpar a boca e o suor da mãe. Levi colocou a mão em sua testa, mas Hange estava com a temperatura normal. Ela massageava a região do abdômen.
No mesmo instante, Lara juntou dois mais dois.
- Mãe… - disse, lentamente, tentando parecer calma - Quando foi a última vez que a senhora menstruou? Você ainda não nos avisou, conforme combinamos.
Hange adquiriu um olhar tímido e evitou olhar para Lara e Levi. Ela pressionou os lábios e falou, quase num sussurro:
- Está atrasada.
- Há quanto tempo?! - perguntou Levi, ansioso.
Hange baixou a cabeça, tentando segurar um riso.
- Quase um mês.
- O QUÊ?! - exclamaram Lara e Levi.
Hange cobriu a boca com as mãos, olhando de um para o outro, tentando segurar uma risada.
- Ei! Ei! Espere, espere! - exclamou Levi - Isso quer dizer que--
- VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA, MÃE?!
Hange deu um gritinho de empolgação, que assustou os dois.
- Ai! Eu não sei! Eu não quis falar nada, porque poderia ser um alarme falso, como quando aconteceu tantas outras vezes, mas - ela deu um grande sorriso para Levi e Lara - Eu nunca senti esses sintomas antes, então… E-Eu acho que sim!
Lara praticamente pulou da janela do quarto dos pais para ir ao gramado e gritar aos quatro ventos de que iria ganhar um irmãozinho. Completamente atônito, Levi encarava Hange, que o olhava de volta, com lágrimas nos olhos.
- Meu amor… - disse ela, colocando a mão em seu rosto - Eu acho que conseguimos…
Levi sentiu seu queixo tremer e seus olhos arderem. Então, um sorriso lentamente começou a se formar em seus lábios e ele puxou Hange para um beijo completamente apaixonado, que retribuiu com a mesma intensidade. Lara fazia uma dancinha comemorativa, enquanto observava os pais se beijarem.
- AH!!! - exclamou Lara, saltitando até eles - Espero que sejam gêmeos, NÃO! Trigêmeos!!! Quíntuplos!!!
Hange começou a gargalhar, segurando a barriga e Levi arregalou os olhos.
- Epa! Espere aí! - exclamou ele, fazendo um sinal de “pare” com a mão - Vai com calma, porque é muita boca para sustentar. Na sua idade, você já come como um dragão. Imagina ter que alimentar mais cinco iguais à irmã. Vamos à falência!
- Isso é verdade, filha - disse Hange - Se vier um só e com saúde, já está ótimo!
Lara torceu o nariz e sentou-se na cama.
- Serumaninho que está aí dentro - disse ela, acariciando a barriga de Hange - Não ligue para o que eles dizem, porque eu faço questão de comprar todos os chocolates do mundo para você, e nós dois iremos nos empanturrar de bombons lá no meu quarto!
Levi não conseguiu evitar rir e afagar os cabelos da filha.
- E se for menina? - ele perguntou - Vou ter que aguentar três de TPM?!
- Você vai enriquecer o dono da loja de doces, amor - respondeu Hange, acariciando o rosto dele.
- Bem que você poderia me dar um aumento… - disse Levi, agora ele mesmo fazendo carinho na barriga da esposa.
- Xiii - respondeu Hange, revirando os olhos - Nossa verba está baixa, ainda mais agora que o Eren vai para Libério mês que vem, tentar aquele tratado de paz. Estamos gastando tudo para que ele chegue lá em segurança.
- A mamãe tem razão - disse Lara, ainda acariciando a barriga - Tomara que dê tudo certo e que consigamos fazer um acordo.
Naquela noite, todos foram dormir na mais pura felicidade. Quando estavam na cama, Hange e Levi ficaram se olhando, com um sorriso de orelha a orelha. Então, ele a puxou para um beijo. Eles se beijaram por muito, muito tempo, e a todo momento, Levi acariciava a barriga de Hange, como se quisesse que aquele bebê sentisse todo o amor que ele sentia por sua mãe.
Autor(a): NathaliaCroft
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Enquanto Lara se lembrava com carinho do dia em que Hange descobriu estar grávida, assustou-se ao ver Armin dar um espasmo. “Deve estar tendo um pesadelo…”, pensou ela. Por um milissegundo, seus dedos roçaram os cabelos loiros e curtos dele, mas, assim que os tocou, retirou rapidamente. Ainda não tinha coragem para fazer isso. Na verd ...
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