Fanfic: De um jeito diferente | Tema: Harry Potter
POV GINA
– Porque eles estão demorando tanto? – perguntei para minha mãe enquanto andava de um lado para o outro.
– Eu não sei querida. Tome um pouco de chá, vai lhe acalmar – mamãe disse enquanto me acompanhava com os olhos – Só quero que todos cheguem bem.
Ignorei o que ela disse sobre o chá e parei ao lado da janela, lugar onde eu teria uma ótima visão quando alguém aparatasse de volta.
– Onde os Senhores Delacour e Gabrielle foram mesmo? – eu perguntei.
– Estão visitando alguns parentes que moram em Londres – Molly disse.
– Covardes – eu resmunguei, revirando os olhos.
– Ginevra – mamãe me repreendeu, colocando as mãos na cintura.
– A senhora sabe que é verdade. Poderiam muito bem ficar aqui e nos ajudar, mas preferiram fugir. Um bando de covardes.
Mamãe apenas suspirou e voltou a bebericar seu chá, sem dizer mais nada. Ela sabia que eu estava certa. Voltei a encarar o escuro do lado de fora pela janela. Como Hermione estaria agora?
DUAS HORAS DEPOIS...
Eu já não estava aguentando mais. Não havia mexido um só centímetro do lugar em que me coloquei de guarda. Mamãe estava sentada na enorme poltrona provavelmente costurando os “novos” suéteres para o Natal. Eu só esperava que o meu não fosse rosa como o do ano passado.
Estava tão perdida em pensamentos, tentando imaginar qual seria a cor do meu suéter que levei um maldito susto quando de repente um flash de luz quebrou a escuridão do lado de fora e duas formas disformes saíram do meio do enorme matagal.
– Mãe, alguém voltou – eu disse antes de correr para a porta da frente.
Harry e Hagrid vinham mancando em direção a Toca, um se apoiando no outro. O garoto tinha vários arranhões e machucados no rosto e provavelmente um tornozelo torcido.
– Gina – eu o ouvi ofegar quando me viu. Seus olhos brilhando ao encontrar os meus.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, seus braços me envolveram em um forte abraço. Sua colônia masculina invadiu minhas narinas e aquela familiar sensação de segurança me tomou, mas não mais do que isso. O coração acelerado e a vontade de beijá-lo não estavam mais ali. Isso era... Estranhamente diferente.
– Olá Harry – eu o cumprimentei – Você está machucado. O que aconteceu?
– Eles sabiam que iríamos sair hoje. Foi uma armadilha, alguém nos traiu – ele disse ofegante, olhando várias vezes para todos os lados – Onde estão os outros?
– Só você e Hagrid que chegaram até agora. Rony e Tonks, Gui e Fleur já deviam ter chegado, suas chaves de portal já estão aqui – eu disse apontando para uma escova e um pneu velho.
– Droga – ele resmungou – Se alguma coisa acontecer a eles, eu… - Seu olhar estava completamente desorientado. Parecendo procurar algo que o fizesse ter certeza de que todos estavam bem.
– Harry – eu o cortei segundo seu rosto com as minhas mãos, fazendo-o olhar para mim – Não aconteceu nada, provavelmente eles estão atrasados e perderam a chave do portal.
– Harry? – minha mãe chamou, andando rápido até nós – Graças a Merlin, vocês estão bem.
Ela o puxou para um abraço, sufocando-o. Harry gemeu de dor e isso fez mamãe se afastar e o segurar pelos ombros.
– O que foi isso querido? – ela perguntou, analisando-o.
– Hagrid e eu aterrizamos forçadamente na casa dos pais da Tonks, acabei quebrando algumas costelas – ele disse colocando as mãos nas costas parecendo um velho. Eu teria achado engraçado se a situação não fosse desastrosa.
E foi nesse momento que reparei em Hagrid. O meio-gigante tinha vários arranhões e hematomas no rosto e um olho feiamente inchado. Ele não parecia bem.
– Acho que devíamos levar Hagrid para dentro. Ele parece que vai desmaiar a qualquer momento – eu falei.
– Eu estou bem, não precisam... – ele começou a dizer, mas minha mãe o interrompeu.
– Nada disso Hagrid. Você está com uma aparência horrível – ela falou – Vou preparar uma quantidade grande de Essência de Murtisco para aliviar a dor e você vai colocar alguma coisa gelada nesse olho - Vamos!
Mamãe arrastou Hagrid para dentro e deixou Harry e eu sozinhos. O silêncio caiu sobre nós desconfortavelmente, o que nos levou a desviar para qualquer outro lugar que não fosse um ao outro.
– Você devia entrar. Mamãe sabe consertar ossos quebrados como ninguém – eu falei - Fred e Jorge que o digam.
– Não precisa. A Sra. Tonks me deu uma poção horrível, acho que eles voltaram pro lugar, só estou sentindo um leve incômodo – ele disse, me olhando brevemente com um sorriso e voltando a encarar o nada.
– O seu tornozelo, você precisa...
– Eu estou bem, não precisa – ele disse com um pouco mais de dureza, sem nem ao menos olhar para mim.
Calei-me e desviei o olhar para onde Harry olhava. Sem sinal de ninguém.
– Vai ficar tudo bem – eu disse depois de um tempo.
Ele soltou a respiração que parecia estar prendendo há muito tempo.
– Eu realmente espero que sim, porque se...
– Harry, para – eu falei duramente segurando sua mão na minha – Não é culpa sua. Estamos nisso porque queremos salvar o mundo bruxo, não é só por você. Se quiser culpar alguém, culpe Voldemort. Tudo isso é totalmente e exclusivamente culpa dele. Só dele.
– Mas eu...
Eu nunca saberia o que Harry diria, porque antes mesmo dele completar seu pensamento, barulhos romperam a noite escura e dois vultos saíram do matagal enorme. O Professor Lupin vinha aparando um Jorge quase inconsciente em seus braços. Um dos lados da cabeça do meu irmão estava totalmente coberta por sangue.
– Oh meu Merlin – eu sussurrei antes de correr até eles.
Harry ajudou Lupin a carregar Jorge para dentro de casa e o colocar deitado no sofá. E foi aí que todos conseguimos ver o que realmente tinha acontecido e por alguns segundos eu não consegui respirar. No lugar onde deveria estar sua orelha havia, no entanto, um buraco sangrento.
– Oh meu filho – mamãe se jogou sobre o corpo de Jorge, resmungando coisas desconexas.
Pelo canto do olho vi o professor Lupin agarrar Harry bruscamente e lhe fazer várias perguntas, mas ainda não conseguia deixar de olhar meu irmão ferido, coberto por sangue seco.
– Vai ficar tudo bem mãe. Jorge vai ficar bem – eu disse para ela enquanto afagava suas costas – Vou ficar lá fora com Harry, se precisar de mim é só me chamar.
Ela resmungou mais alguma coisa antes que eu seguisse Harry para o jardim. Depois de algum tempo esperando em silêncio, dois vultos romperam a escuridão e eu pude ver aquela silhueta perfeita.
– Graças a Merlin – eu disse antes de correr e me jogar sobre ela. Deixando Harry para trás.
– Eu disse que voltaria – Hermione sussurrou em meu ouvido antes de me apertar mais em seus braços – Acho melhor nos soltarmos, Harry está olhando esquisito para nós.
Eu bufei frustrada antes de soltar Hermione e vê-la ser abraçada pelo garoto que era meu ex-namorado.
– Quem mais voltou? – Kingsley perguntou limpando o suor da sua careca.
– Só eu, Hagrid, Jorge e Lupin – Harry respondeu.
– Vou falar com Lupin. Fiquem aqui para caso alguém voltar ferido – Kingsley disse antes de andar a passos largos até a casa.
Voltei minha atenção para Hermione e finalmente pude perceber o quanto ela havia se machucado. Um corte fundo em sua bochecha sangrava sem parar, manchando o rosto e o pescoço de vermelho vivo. Vários outros cortes e hematomas se espalhavam por seu rosto, braços e mãos, mas o que mais me assustou foi o enorme rasgo que ia de uma ponta a outra em boa parte de sua camiseta e em volta manchas vermelhas escuras tomavam o tecido. Aquilo era sangue.
– O que aconteceu com você Mione? – perguntei assustada.
Tentei levantar sua camiseta para entender melhor o que tinha acontecido ali e como eu poderia ajudar, mas ela segurou minhas mãos firmemente, me impedindo de fazer o que queria.
– Fomos perseguidos por Fenrir Greyback e mais três Comensais. Ele acabou me acertando com dois diffindos e acho que ele não sabia usar um sectumsempra, porque se soubesse com certeza teria usado – ela disse me soltando. Só assim percebi que suas mãos estavam sujas de sangue. Ela notou meu olhar assustado para tudo aquilo. Disfarçadamente ela tentou limpar o sangue seco na calça.
– Você tem que entrar, tenho certeza que mamãe saberá o que fazer – eu disse, engolindo em seco. Era horrível ver toda a sua situação e não poder ajudar como eu queria.
– Eu estou bem Ginny. Posso agüentar esses arranhões e cortes, cuido disso mais tarde – ela respondeu com um pequeno sorriso nos lábios – Como Jorge está?
– Como você sabe que aconteceu alguma coisa com Jorge? – eu perguntei arqueando as sobrancelhas.
– Eu vi quando lançaram o feitiço nele. Foi horrível. Eu pude escutar seu grito de dor, até tentei atacar de longe, mas não deu tempo e...
– Está tudo bem Hermione – eu disse afagando suas costas – Tenho certeza que Jorge ficaria agradecido por você tentar defendê-lo.
– Como ele está?
– Ele vai ficar bem. Mamãe está cuidando dele agora – eu disse – Mas tem certeza que está bem com você? Eu posso...
– Tenho certeza Gina. Vamos esperar os outros chegarem – ela disse com o sorriso mais lindo. O meu sorriso.
Harry se afastou um pouco, perdido em pensamentos e nós concordamos silenciosamente em deixá-lo um pouco sozinho.
– Ele está se culpando – Hermione falou de um jeito que só eu pudesse ouvir.
– Com certeza, mas ele vai ficar bem. Jorge logo estará fazendo piadas sobre a orelha dele – eu falei chegando mais perto da minha namorada – Eu estava tão preocupada com você.
Hermione sorriu para mim e me puxou para seus braços, tomando cuidado para não pressionar seus machucados.
– Eu queria poder te beijar agora – ela sussurrou em meu ouvido.
– Não tanto quanto eu, mas prometo que mais tarde eu vou cuidar de você. Vai poder me dar quantos beijos que quiser – eu disse no mesmo tom.
– Você promete? – ela perguntou fazendo um bico extremamente adorável.
– Prometo.
Afastei-me de seu abraço ficando em uma distância relativamente amigável. O silêncio caiu sobre nós enquanto encaramos o céu escuro e estrelado, nada se mexia ou fazia qualquer tipo de barulho.
Onde estariam os outros?
Depois de vários minutos eternos, outro flash de luz rompeu o ar. Papai e Fred, aparentemente bem, vieram andando até nós com expressões cansadas.
– Graças a Merlin vocês estão bem – papai disse puxando Harry e Hermione para um abraço no estilo Weasley – Nós fomos traídos.
– Alguém passou a informação verdadeira – Harry disse tremendo – Eu disse que se passar por mim seria loucura. Agora Hermione está sangrando, Jorge está inconsciente lá dentro e...
– O que aconteceu com Jorge? – perguntou Fred e meu pai ao mesmo tempo.
– Papai. Fred – eu chamei fazendo ambos olharem com atenção para mim – Acho melhor vocês entrarem.
– Por quê? O que aconteceu? – Arthur perguntou assustado.
– Jorge se feriu, Sr. Weasley – Hermione disse – Snape usou um sectumsempra e...
– Foi Snape que fez aquilo? – Harry perguntou furioso, fechando as mãos em punhos, os nós de seus dedos ficando brancos com a força que ele fazia.
– Agora não, Harry – Hermione ralhou com ele – Snape usou esse feitiço das trevas e acertou Jorge e... Bem, ele perdeu uma orelha.
– Jorge perdeu uma orelha? – perguntou Fred incrédulo, parecendo que ia desmaiar a qualquer momento.
Harry e eu confirmamos com um aceno de cabeça e pela primeira vez em todos esses anos eu vi meu irmão ficar sem palavras.
– Vamos meu filho, sua mãe deve estar precisando de nós – papai disse enquanto puxava um Fred sem reação alguma para dentro de casa.
Ficamos sozinhos novamente, mas Harry logo quebrou o silêncio.
– Onde será que os outros estão? – ele perguntou com uma voz carregada de angústia. Passando os dedos por seu cabelo escuro, deixando-o mais bagunçado do que já estava.
– Fomos atacados Harry. Tenho certeza de que estão escondidos em algum lugar. Eles estão bem – Hermione disse enquanto se aproximava dele, apertando seu ombro direito.
– Eu não suportaria se acontecesse alguma coisa com você e Rony por minha causa, eu não... – ele começou a fraquejar, sua voz soando trêmula.
– Hey – Hermione o puxou fazendo com que ele a encarasse.
E pela primeira vez eu vi Harry com os olhos marejados, prestes a chorar na frente de outras pessoas.
– Rony e eu estamos nisso por vontade própria. Claro que queremos ajudar você, mas também queremos salvar o mundo bruxo. Então pare de se culpar por estarmos nisso – Hermione disse seriamente antes de puxar o garoto para um abraço – Nós amamos você Harry. Somos uma família, então vai ter que nos agüentar por perto.
Sorri para o que minha namorada disse. Não podia estar mais orgulhosa de Hermione.
Vi alguma coisa se materializando no céu e vir se aproximando em direção ao chão. Parecia uma vassoura e...
– Harry. Hermione – chamei apontando para os vultos que se aproximavam – Alguém está vindo.
Eles se separaram e olharam para o ponto que eu apontava.
– Parece ser Rony e Tonks – Harry falou apertando os olhos por trás dos óculos tentando enxergar.
– São eles. O cabelo ruivo de Rony e o cabelo roxo de Tonks não têm como confundi-los – Hermione falou.
Tonks pousou em chão firme desajeitadamente, quase derrubando ela e meu irmão.
– Finalmente vocês chegaram – falou Harry suspirando aliviado por ver Rony bem.
– É bom te ver inteiro também cara – falou Rony puxando Harry para um abraço – Nós somos os últimos?
– Não, ainda falta Gui e Fleur, Moody e Mundungus – falou Hermione.
– O que aconteceu com você? – perguntou Rony quando reparou melhor em minha namorada.
– Greyback – eu falei – Mas estou bem.
– Eu vou matar esse desgraçado – ameaçou Rony fechando os punhos de raiva – Se eu tivesse lá...
Arqueei as sobrancelhas para aquela declaração protetora, protetora até demais do meu irmão. Ele estava tentando mostrar o que com aquilo?
– Você não vai matar ninguém Ronald, fique na sua. Hermione sabe cuidar de si mesma – eu disse séria, colocando as mãos na cintura, mania que eu tinha herdado da minha mãe.
– Como é que é? – Rony perguntou confuso – Se alguém machuca a Hermione, então o problema se torna meu também. É claro que vou defendê-la.
– Ela não precisa que você a defenda – eu rosnei, trincando os dentes.
– E quem vai defendê-la? Você? – desdenhou Rony.
– Sim, por que não?
– Por favor, Gina. Harry teve que terminar com você para te proteger...
– CALEM A BOCA! – Hermione gritou.
Olhei para minha namorada e engoli em seco com o que vi. Hermione estava furiosa.
– Eu não preciso que nenhum dos dois me proteja, okay? Sou bem grandinha para me cuidar.
– Hermione, eu... – tentei falar, mas ela me interrompeu.
– Agora não Gina.
Harry e Tonks nos encaravam confusos, sem entender o que realmente estava acontecendo.
– Bem, eu acho que vou procurar meu marido – disse Tonks se manifestando pela primeira vez – Harry, Hermione é bom ver que vocês estão bem.
– Obrigada Tonks, é bom ver que você está bem também – Hermione sorriu educadamente, desfazendo a cara fechada tão rápido quanto era possível .
Tonks saiu correndo em direção a Toca, gritando o nome de Lupin. Hermione voltou sua atenção para mim e Rony, a expressão passando de educadamente adorável para seriamente furiosa, mas não disse nada. Eu definitivamente estava encrencada.
– Rony – chamou Harry – Jorge perdeu uma das orelhas. Acho melhor você entrar, a Sra. Weasley está muito preocupada com você e Gui.
– Jorge perdeu o que? – respondeu Rony ficando completamente pálido, mais do que o normal.
Rony saiu correndo para dentro de casa sem nem ao menos dizer qualquer coisa.
– Onde será que estão os outros? – Harry perguntou andando de um lado para o outro, passando a mão pelos cabelos bagunçados pela milésima vez naquela noite.
E antes mesmo que pudéssemos responder alguma coisa a ele, Gui e Fleur aparataram á poucos metros de onde estávamos. Corri para abraçar meu irmão mais velho. De todos os seis, Guilherme era o que mais me entendia. Nós tínhamos uma ligação especial, muito maior do que a que tinha com os outros.
– Graças a Merlin você está bem – eu disse enterrando meu rosto em seu pescoço. O cheiro amadeirado de sua colônia fazendo-me sentir confortável e segura.
– Também senti a sua falta pequena – ele falou me apertando em seus braços fortes – Todos já chegaram?
– Não. Faltam Moody e Mundungus.
Ele se afastou e então pude perceber sua expressão cansada e triste, olhei para Fleur e ela se encontrava da mesma forma. Eles se entreolharam. Tinha alguma coisa errada.
– Vamos entrar, tenho algo para contar a todos – ele falou mais alto para que Harry e Hermione ouvissem.
– Mas Moody e Mundungus... – Harry tentou dizer.
– Por favor, Harry. É importante – Gui pediu e meu ex-namorado acenou minimamente.
Seguimos meu irmão e Fleur para dentro de casa onde todos estavam reunidos em volta de um Jorge consciente.
– Graças a Merlin – mamãe correu para abraçar Gui e Fleur quando os viu – Vocês estão bem?
– Sim mamãe. O que aconteceu com Jorge? – ele perguntou baixinho quando viu o buraco sangrento onde devia estar uma orelha.
– Snape lançou um feitiço das trevas que acertou a orelha do seu irmão – minha mãe respondeu.
– Desgraçado – Gui praguejou.
– Guilherme Weasley – repreendeu Molly – Por mais que Snape seja desprezível, não quero ver meu filho falando coisas impróprias.
– Desculpe – ele disse e logo depois se virou para todos – Tenho uma coisa para dizer.
Todos voltaram sua atenção para Gui, até mesmo Jorge parou de fazer alguma piada sobre sua orelha perdida.
– Er... Olho Tonto está morto – disse Gui.
Autor(a): stefpina
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POV HERMIONE O silêncio afundou em toda a sala, ninguém se atrevia a dizer nada diante do que Gui havia dito, e eu por alguns segundos esqueci a dor que sentia pelos cortes em meu corpo. Sim, eu sei que disse a Gina que estava tudo bem, mas aquilo estava doendo como o inferno. Eu não queria preocupar mais ninguém, Jorge precisava de mais aten&cced ...
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