Fanfic: All For Us | Tema: Harry Potter
O Salão Comunal comportava mais uma de suas refeições diárias, quando uma leva de corujas adentrou ao espaço trazendo inúmeras cartas para os estudantes presentes. Contudo, o volume de correspondências que estavam sendo entregues para os alunos Sirius Black e Elizabeth Mcguire chamaram a atenção.
Lizzie, sem entender o ocorrido, abriu uma das cartas para averiguar o teor das correspondências entregues e se surpreendeu com o recado recebido.
“Por favor, faça alguma coisa, a autora sumiu e não postou mais capítulos”
-Como assim sumiu? – Questionou, confusa – Será que é por isso que os dias ficaram tão tranquilos?
Outra, com uma abordagem mais agressiva dizia:
“A filha da puta disse que ia se ausentar, para estudar para concurso público e não voltou mais, merece uma Avada Kedavra nas fuças”
-Mas se eu emitir uma Avada Kedrava nela, não haverá mais capítulos. – Argumentou para ela mesma – Apesar de que se não houverem mais capítulos, não há a possibilidade de ela matar a minha personagem no final da terceira temporada. – Disse, antes de perceber o corpo de Sirius Black sentando-se ao seu lado.
-A autora sumiu. – Disse, afobado – O que nós vamos fazer?
-A questão não é o que vamos fazer, mas como nós vamos conseguir nos comunicar com ela, para saber o porquê de ela ter sumido. – Afirmou, Lizzie – Ela não vive no nosso universo, então não podemos simplesmente sair daqui e ir até a casa dela.
-Então ela vive em um tipo de multiverso. – Acrescentou Sirius – Isso me lembrou do multiverso da Marvel.
-Nós precisamos ir até outro universo para dar um sacode nessa autora. – Disse a estudante.
-Mas como? – Questionou, antes de ter uma ótima ideia – Já sei, o Henry é o Homem Aranha em outro universo, ele vai saber como nos ajudar.
-Perfeito. – Disse Elizabeth empolgada, antes de se levantar com Black e irem até Thompson.
-Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Henry, surpreso com a presença do casal.
-A gente precisa ir até outro universo, para saber o motivo da autora ter parado de postar os capítulos da fanfic. – Explicou Elizabeth.
-Parou de escrever os capítulos? – Estranhou, o lufano – Será que é por isso que os dias ficaram tão tranquilos?
-Nossa, eu pensei a mesma coisa. – Afirmou Lizzie– Mas mesmo gostando dessa paz, nós precisamos saber o que aconteceu.
-E por que você acha que eu saberia como ajudar? – Perguntou Henry, confuso.
-Você é um dos Homem Aranha no multiverso da Marvel, deve saber como ir até o universo da autora. – Afirmou Black.
-Mas o multiverso, que se encontra Homem Aranha, só faz sentido com as narrativas da Marvel, não dá para misturar outros universos como o de Harry Potter. – Alegou, o lufano.
-Quem disse? – Perguntou Mcguire, ao cruzar os braços em sinal de discordância.
-É óbvio, Lizzie. – Retrucou, Henry.
-A autora já misturou a Raven, das Visões da Raven, o pessoal do Castelo Rá-Tim-Bum nessa joça, você acha mesmo que essa fanfic possui algum sentido lógico? – Questionou, Mcguire.
-Nisso você tem razão. – Concordou, Thompson – Bom, quem consegue abrir esses portais interdimensionais é o pessoal da narrativa do Doutor Estranho.
-E se a gente tentar chamar ele. – Sugeriu Sirius, antes de começar a assobiar.
-A gente precisa chamar o Doutor Estranho e não a Caipora. – Reclamou Elizabeth, já percebendo a silhueta da criatura revelando-se diante de seus olhos, em conjunto aos sons característicos que por ela eram emitidos.
-Então me chamaram? Alguém aí chamou a Caipora? – Perguntou, olhando para os jovens que estavam próximos a ela.
-Desculpa, Caipora, mas a gente precisa da ajuda do Doutor Estranho e não da sua. – Respondeu, Mcguire.
-E o que esse tal de Doutor Estranho pode fazer, que a Caipora não possa? – Questionou a criatura, contrariada.
-Transportar a gente para outro universo. – Respondeu, Black.
-Mas Caipora pode fazer isso. – Afirmou.
-Pode? –Perguntou Elizabeth, desconfiada.
-Caipora pode. – Afirmou.
-Caipora não pode. – Rebateu, Lizzie.
-Caipora pode sim. – Afirmou, com convicção.
-Ué, eu nunca vi você fazer isso no Castelo Rá-Tim-Bum. – Retrucou Lizzie.
-Não reclame com a Caipora, reclame com a autora que possui um parafuso a menos e teve essa ideia de eu poder levar vocês para o universo dela. – Disse a criatura.
-Mas faz sentido ser você, porque você também é do Brasil, assim como quem escreve a fanfic. – Argumentou Henry – Acho que a autora não viajou muito na maionese não.
-Por que você está defendendo a pirada da autora? – Questionou Sirius – Está com medo de ela matar o seu personagem na segunda temporada?
-A autora nunca mataria o meu personagem, eu sou querido pelos leitores. – Contrapôs Thompson.
-Caipora ouviu dizer que ela torna alguns personagens queridos de propósito, para depois matá-los. – Avisou, a criatura.
-Eu não acredito nisso, porque se for verdade, metade dos personagens vai morrer. – Rebateu, o lufano.
-Acho melhor Caipora ficar quieta. – Disse a criatura, antes de mudar de assunto, estrategicamente – Bom, vocês estão prontos para a viagem?
-Sim. – Responderam Sirius e Elizabeth.
-Eu prefiro ficar e avisar o restante do que está acontecendo. – Afirmou Henry – Boa viagem – Disse, antes de se afastar dos três.
-Vocês dois, se segurem nos braços da Caipora e acompanhem os movimentos que eu vou fazer. – Informou.
-A autora não precisa assobiar para você aparecer por lá? – Perguntou Black, antes de perceber a feição zangada da criatura. – Tá bom, vou seguir o roteiro.
-Muito bem, acompanhem a Caipora. – Disse, antes de começar a girar inúmeras vezes na companhia dos dois estudantes e logo serem levados até o quarto da autora, que sentada em uma cadeira, lia uma apostila de matérias de direito.
-Artigo 340, havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação... – Dizia em voz alta, antes de perceber os três personagens diante de seus olhos – Puta merda, só faltava essa, estou alucinando.
-Não está não. – Afirmou Lizzie – E antes que pergunte, nós viemos cobrar novos capítulos da fanfic.
-Acontece que eu não fui nomeada ainda. – Explicou a autora – Preciso continuar estudando.
-Mas e a gente? – Questionou Sirius.
-Até parece que vocês não estão gostando da tranquilidade, que ficou a vida de vocês. –Afirmou a escritora.
-Isso sim, mas os leitores nos mandaram inúmeras cartas pedindo a nossa ajuda para resolvermos isso. – Explicou Elizabeth.
-E nós precisamos resolver isso para eles. –Acrescentou Black.
-Eles até chamaram a Caipora para ajudar. – Afirmou a criatura.
-Como você conseguiu chegar aqui, se eu não assobiei? – Questionou a autora.
-Não se faça de sonsa, que essas ideias malucas são todas suas. – Reclamou Caipora.
-Se querem saber, o novo capítulo da fanfic está pronto desde ontem e eu estou quase terminando esse capítulo de vocês invadindo o meu quarto e me cobrando uma nova postagem. – Afirmou a escritora.
-Mas se o próximo capítulo está pronto, então por que você não postou ainda? – Questionou Mcguire.
-Eu não podia voltar de qualquer jeito, precisava fazer uma graça para os leitores se distraírem e não me xingarem tanto nos comentários. – Explicou a autora.
-Boa estratégia, mas eu acho que eles vão xingar do mesmo jeito. – Disse Sirius.
-Será que eles ainda se lembram do que estava acontecendo no último capítulo? – Questionou Elizabeth.
-Caipora tem certeza que não. – Disse, a criatura.
-E se houvesse uma recapitulação do capítulo anterior? – Sugeriu Sirius.
-Boa, mas eu preciso ler o último capítulo para lembrar o que aconteceu. – Afirmou a escritora.
-Pô, mas você é a autora, como não lembra? – Reclamou Lizzie.
-Minha filha, no edital do meu concurso eles cobram o conhecimento de mais de 1000 artigos de lei, sem contar nas matérias de Português, Matemática, Raciocínio Lógico, Informática e Atualidades. – Afirmou – Você acha que o meu Tico e Teco consegue memorizar tudo isso mais as informações da fanfic?
-Com certeza não. – Respondeu Sirius.
-Então você acha que eu sou uma incapaz e não consigo memorizar tudo? – Retrucou a escritora.
-Não me culpe por isso, quem escreve as minhas falas é você. – Rebateu Black.
-Verdade. – Concordou a autora – Mas deixa eu ver aqui o aconteceu – Informou, antes de abrir a página com o último capítulo e começar a ler – Bom, eu comecei o capítulo com a narrativa da Lizzie e a Patinação no Gelo, depois teve a seletiva dos estudando com a treinadora Amanda Thorn e ao sair ela encontra o Noah... – Dizia, antes de ser interrompida por Black.
-Bem que você podia matar esse personagem antes da hora. – Pediu, Sirius.
-E quem disse que ele vai morrer? – Perguntou a autora.
-É óbvio que ele vai morrer, não se faça de sonsa. – Retrucou o maroto.
-Se me ofender de novo, faço você morrer e ele casar com a Lizzie. – Ameaçou.
-Não está mais aqui, quem falou. – Afirmou Black, antes de cobrir a boca com as mãos.
-Muito bem. – Disse a escritora – Continuando, a Lilian vai conversar com o Potter e se coloca à disposição para ajudar os Marotos com a transformação do Lupin e inclui o Henry e a Elizabeth nisso. Depois eles quase se pegam, mas a Minerva atrapalha os dois.
-Sacanagem fazer isso com o Potter. – Reclamou Black.
-Caipora precisa concordar com o menino Sirius. – Posicionou-se, a criatura, antes de perceber o olhar contrariado da autora.
-Você não vai reclamar, também? – Perguntou a escritora, ao olhar para Lizzie.
-Não, estou de boa. – Respondeu Elizabeth.
-Continuando, você conta para o Sirius que o Noah foi falar com você, ele fica bravinho e diz que vai se aliar com o inimigo para te livrar daquele chato. – Diz a escritora, depois de ler o restante do capítulo – Aí acaba.
-Bela retrospectiva. – Caçoou Sirius – Era melhor eles terem lido o capítulo anterior.
-Ah é? – Disse a autora, antes de abrir o bloco de notas que criara para anotar as ideias de capítulos futuros da narrativa – Não esquecer de finalizar a terceira temporada com o casamento de Elizabeth e Noah, igual aos finais de todas as novelas mexicanas dos anos 90 e 2000.
-Você não pode fazer isso. – Reclamou Sirius, ao tentar afastar o teclado da escritora e apagar o que ela havia escrito anteriormente, lendo assim algumas das ideias que estavam escritas no bloco de notas – Você vai matar quem? – Afirmou, assustado.
-Eu mato quem eu quiser. –Retrucou, tentando tomar o teclado do bruxo.
-Que drama, Sirius, ela não pode matar alguém tão importante assim e... – Dizia Lizzie, antes de ler o bloco de notas – Você não pode matar essa pessoa, sua sem coração. – Afirmou, tentando ajudar Sirius a apagar a informação no bloco de notas, causando uma briga de poderes para saber quem ficaria com o teclado e quem decidiria o futuro da narrativa.
Caipora ao visualizar àquela confusão, se dirigiu até a frente das telas dos leitores que, naquele momento liam àquele capítulo e declarou.
-Por isso que eu sempre digo, crianças...Não usem drogas.
Autor(a): Beatrice do Prado
Este autor(a) escreve mais 5 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Megan, Ricky e Nicky caminhavam em sentido ao Salão Comunal da Sonserina, quando inesperadamente, perceberam uma voz masculina que os chamavam repetidamente e que para a surpresa do trio, se tratava de Sirius Black. -Ei, eu preciso falar com vocês. – Afirmou o grifinório, ao se aproximar totalmente dos sonserinos. -Acho que você está ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo