Fanfic: Re:Zero - Segunda Face | Tema: Re:Zero
1/2 Recortes de uma memória inexistente
Sentia uma dor por todo o corpo.
Não conseguia captar todos os locais de onde sentia dor, sua mente não conseguia processar rapidamente todas as sensações de uma vez.
Achou que aquilo era o fim.
Mas o que seria o fim?
Sua vida chegaria finalmente ao fim?
Sua mente iria descansar finalmente?
Por quê estava tranquilo por dentro, mesmo que por fora, não conseguia nem ao menos gritar por ajuda.
Um garoto estranho ele era.
Mas, mesmo com a aceitação, uma voz suave passou pelos seus ouvidos, acalmando finalmente o coração, que palpitava a todo momento.
`Ah-- Finalmente acabou`
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(???) "Sinceramente, acho que não tenho um pingo de interesse em você"
Ele tampou os ouvidos com as mãos, não querendo ouvir aquela voz irritante.
(???) "Porém, acho que todos devem receber uma segunda chance"
Cala a boca, você não sabe quem eu sou, sua voz é irritante.
(???) "Diria que... Sua vida não foi a das mais belas de se observar, principalmente por conta de suas próprias ações"
Morra, melhor simplesmente morrer, ficar falando nas costas dos outros é fácil seu desgraçado
(???) "Não gosto de ver uma pessoa se sacrificando por algo fútil"
Acho que eu vou te matar, não aguento mais me controlar.
(???) "Então, que tal tentar novamente? Com um pouco da minha ajuda se quiser--"
Ninguém pediu nada, desapareça da minha vida.
Não quero ouvir sua voz, nem quero olhar para a sua aparência horrível, somente sua presença era uma desgraça.
Se ele pelo menos sumisse do mundo, tudo aquilo seria resolvido e o jovem provavelmente ficaria tranquilo.
Suas opiniões alheias sobre as outras pessoas era algo de se depreciar. Falar dos outros sem ao menos conhece-los é o pior.
Não sabe das coisas que eu fiz, das coisas que vivenciei. Você somente se importa com o fim, e não com os meios.
Preste atenção no que eu conquistei e perdi até aqui, quem diabos vai se importar somente com o final, se todo o caminho feito até lá foi de desgraça e dor. Que tipo de psicopata sem emoção é você?
(???) "Vamos para uma segunda tentativa--"
Realmente, você é o pior.
2/2 Apresentação nada interessante, prazer, número 2
Tazuma Shiba, tinha acabado de se tornar um adulto independente a mais ou menos 4 meses atrás, saindo de casa dos pais já aos 19 anos, acabando no final por morar em uma pensão barata, que conseguiu comprar com o salário miserável que recebia por trabalhar como atendente em um mercadinho de esquina.
Mais um cidadão comum entre os vários no Japão, com seu cabelo negro desgrenhado, sempre utilizando um boné para esconde-lo, tendo olhos castanhos que passavam um ar de peixe-morto, nariz pontudo, porém definido, sem ser torto.
Era mais um dia em sua vida, nada de especial, estava deitado no sofá-cama lendo um volume aleatório de mangá logo após comer sua janta, sendo bem básica.
Terminando de ler, começou a olhar ao redor, travando sua atenção sobre o relógio pendurado na parede.
`Melhor eu sair pra comprar mais comida` ele pensou, logo em seguida, levantou-se, causando um ranger nas molas do sofá-cama, e assim, começou a se preparar para sair apropriadamente, com seu boné tradicional cinza, um agasalho vermelho, cobrindo a camisa branca que estava utilizando como pijama, terminando tudo com um tênis de corrida velho, se preparando para ir.
O lugar onde morava era em uma região calma, conhecida como uma das mais seguras de sua cidade, Saitama. Mesmo sofrendo constantemente por conta dos preços abusivos que a dona da pensão colocava em sua moradia, ele vivia bem.
Conseguia perceber em seus olhos que já não tinham brilho algum, a clara felicidade de viver daquele jeito, sem preocupações ou objetivos muito grandes para agarrar.
Não conseguia acreditar que ele era triste, na realidade, não acreditava que a verdadeira tristeza existia, pois ninguém conseguiria viver apenas amargurando e chorando toda hora, colocando seus problemas em cima das outras pessoas.
Esse era o pensamento que fazia Tazuma uma pessoa diferente, ou era o que ele pensava.
"Não queria ser igual aos outros mas também não queria se demonstrar diferente dos demais", sabia da sua posição na sociedade, e não queria muda-la, sentia que aquilo era desnecessário e uma perda de tempo.
Não queria se machucar e muito menos se destacar.
Não ligava para as aparências dos outros, mesmo que isso ajude a aumentar os pontos de respeito ou intimidade.
Realmente, ele não era triste.
Não queria se imaginar sendo triste.
Mas também não conseguia se imaginar sendo feliz.
Durante esses pensamentos, a figura de uma pessoa apareceu em sua cabeça, mas se esqueceu do seu nome.
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(Tazuma) "Parece que a lojinha não vai fechar tão cedo hoje. O comércio estava bem movimentado ontem"
Parado na calçada, ele mexia em seu celular velho, arrumando sua agenda para amanhã, onde voltaria a trabalhar.
Sim, o ponteiro do relógio anteriormente estava marcando quase meia noite-- Mas ele sabia que os mercadinhos próximos iriam estar abertos, pois o mesmo trabalhava em um e sabia como funcionava.
Abusando totalmente de sua saúde mental, seu gerente também não era ninguém muito respeitável. Já teve dias em que contraiu uma febre tremenda, sendo impossibilitado de trabalhar, e como ajuda, o gerente acabou cortando o salário dele pelos dias de `folga`, falando apenas coisas como "Volte logo" ou "Se você não vier, como a gente fica?".
Mesmo com seu superior agindo assim, ele não ficava bravo. Sabia que todos ali tentavam ao máximo sobreviver com seus próprios trabalhos, e o gerente não era diferente. Na verdade, Tazuma sentia um pouco de pena do velho, deve ser estressante ter que cuidar de alguém como ele.
(Tazuma) "Acho que não preciso levar dinheiro na carteira, o cartão resolve qualquer problema"
O mesmo cartão que falava, estava com o limite quase estourando, faltando pouco para o banco jogar em cima dele um juros enorme, sendo impossível de pagar no futuro.
(Tazuma) "Pelo menos não tem ninguém na rua, eu não quero ficar com a guarda levantada para qualquer pessoa que passar por aqui" Disse isso enquanto guardava seu celular no bolso, colocando ambas as mãos no agasalho.
Enquanto dava passos pequenos pela calçada, ele começou a virar sua atenção para as casas ao redor, todas tendo quase a mesma aparência. De alguma forma, aquilo lembrava a casa dos seus pais.
Apertando um pouco o passo, ele deixou a cabeça abaixada, colocando a mão sobre a ponta do boné para esconder o rosto.
Sempre que tocava no boné, ele sentia um tremendo calor encher o coração. Não lembra quem deu esse boné para ele, mas mesmo assim guardava com todo o amor, respeitando seja lá quem for que deu o presente.
Talvez os pais? Talvez os amigos? Talvez algum parente distante? Não sabia, ele não tinha contato direto com nenhum conhecido. Mesmo assim ele sentia a tremenda vontade de segurar aquele boné.
(Tazuma) "Acho que estou pensando demais"
Começando a caminhar na rua estreita, sentiu o vento frio bater em seu rosto, sofrendo na pele de como a temperatura caía gradativamente, toda hora.
Mesmo acostumado com o clima, começou a ficar mais desconfortável, o ar frio se acumulava cada vez mais ao seu redor, como se estivesse um ar condicionado ligado diretamente nele.
(Tazuma) "Eu sabia que faria frio, mas não tanto assim--" Disse enquanto estreitava os olhos.
Lentamente, sentiu uma cutucada em seu peito, como se alguém tivesse fincado uma agulha fina, logo em seguida, uma dor aguda surge no corpo todo, porém, pensou que era somente fadiga de ficar sem fazer nada em casa, assim, resistiu bravamente, continuando a caminhada.
(Nota do autor: Todas as imagens usadas são meramente ilustrativas)
(Tazuma) "Droga, acho melhor não ficar sem fazer nada o dia inteiro em pleno domingo..."
Mas a sensação começou a aumentar rapidamente, como se alguém tivesse apertado um botão para isso acontecer, e então, sua mente cedeu às dores.
(Tazuma) "---Hk!"
Apertando a mão sobre o peito, ele pensou que estava sofrendo de algum problema no coração. Mas aquilo parecia estranho, não era somente o seu pobre e pequeno coração, mas o corpo todo.
Olhando para os arredores, ele tentou soltar um grito de ajuda. Mas não havia ninguém naquele horário, como o mesmo tinha pensado.
Então, imerso no sentimento horrível, ele não tinha ideia do que estava acontecendo naquele momento.
O mundo parecia um carrossel, sua visão turva atrapalhava a movimentação dos pés, o forçando a parar de andar. Tinha acabado de sair de sua "casa", preparado para ir ao mercado, em busca de abastecer a geladeira, que estava vazia.
Sentiu aos poucos o corpo ceder a gravidade, como se suas pernas não tinham força para aguentar o seu próprio peso, porém, quando tentou aguentar tudo aquilo e levantar, sua mente interferiu, cessando as funções dos membros, e antes que pudesse desabar no solo frio da noite, sua consciência se esvaiu.
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Lutando contra sua própria mente, conseguiu forçar as suas pálpebras a abrir, porém, foi recebido com um jato de água no rosto, forçando a fechar os olhos novamente, soltando um grunhido baixo por conta do susto e pela dor nos olhos.
(???) - Ah que bom que acordou, você estava jogado no chão perto da minha barraca. Tem que se cuidar mais e beber menos amigo - Disse uma voz grossa
Coçando os olhos, os abriu novamente logo em seguida, sentindo uma pequena irritação, percebendo que sua visão estava um pouco embaçada.
Mesmo assim, conseguiu enxergar o homem à sua frente, ele tinha um corpo definido, utilizando apenas poucas peças de roupas, exaltando ainda mais os grandes músculos, e o mais estranho, tirando o fato dele não deixar o pedaço de mato cair de sua boca enquanto falava, era seu cabelo verde, diferente do que vemos por aí, Tazuma ficou confuso na hora, realmente pensando que o senhor teria tingido seu cabelo, porém, após olhar em volta, ele teve a revelação de que o único estranho ali, seria ele.
Em uma breve olhada, conseguiu enxergar seres mitológicos andando nas ruas de ladrilhos, como cachorros, gatos e até reptilianos em formas humanas, utilizando roupas diferentes, andando todos em duas pernas, tornando todos eles bípedes, como os seres humanos normais.
Achando que teria desmaiado e estava em sonho, olhou para o céu, observando as nuvens que se mexiam lentamente, cada uma, aliás, a noite que antes ele estava, havia se dissipado, restando agora um Sol claro e radiante, sentindo junto sua pele queimar um pouco por conta dos raios solares.
Com sua feição boquiaberta para tudo aquilo, virou sua atenção de volta ao senhor, que mantinha uma expressão neutra, mantendo apenas as rugas de suas testas curvadas, junto das sobrancelhas, deixando com uma cara de dúvida para o jovem.
(Tazuma) "!.." Arregalando os olhos, deu algumas piscadas rápidas, se levantando rapidamente do chão, arrumando sua postura "N-não, eu não bebi nada senhor, acho que eu só desmaiei mesmo..."
(???) "Só desmaiou é? Parece que o senhor estava tendo mais um pesadelo pós ressaca"
Rindo um pouco, o senhor deu uma batida no ombro do garoto, se virando, mostrando que iria se retirar do local, mas antes.
(Tazuma) "Ah! Antes de ir, queria falar sobre umas coisas antes!"
(???) "O que é agora garoto? Quer comprar uma Ringa?"
(Tazuma) "Ringa?"
(???) "É, isso mesmo, quer comprar um pouco ou só vai fazer eu perder meu tempo com você, tenho que voltar para minha barraca logo"
(Tazuma) "Eu até compraria, mas não tenho dinheiro comigo"
O menor estaria levando em seu bolso apenas sua carteira com documentos e seu celular pocket, não tendo nenhum centavo em Ienes.
(???) "Então para de encher meu saco e cai logo fora daqui garoto!"
(Tazuma) "Calma, calma, eu só quero perguntar uma coisa, nada de mais, por favor!"
Tendo juntado suas mãos, fechou seus olhos, clamando por ajuda do comerciante. Após fazer isso, o senhor teria relaxado um pouco a afeição em seu rosto, suspirando baixo para aquilo, coçando seu cabelo verde.
(???) "Certo, o que quer perguntar, só estou te fazendo esse favor por que um garoto de mais ou menos sua idade, também quebrado igual você, passou por aqui."
(Tazuma) "Caramba, outra pessoa igual um quebradão como eu?"
O jovem achou aquilo engraçado.
Mesmo não estando quebrado de verdade, tendo dinheiro suficiente em seu cartão de débito na carteira, pensou que era melhor nem mostrar aquilo, imaginando que esse "mundo" que estava, aquilo não teria utilidade.
(???) "É, por isso senti... Apenas um pouco de empatia por você, mas vamos logo aos assuntos que tenho que ir logo, aliás, meu nome é Kadomon"
(Tazuma) "Prazer Kadomon, pode me chamar de Tazumo Shiba"
(Kadomon) "Tazu... Mo? Que isso garoto, outro de Kararagi por aqui, ainda mais usando essas roupas estranhas?"
O menor japonês teria ficado corado por um instante, tendo seu primeiro nome chamado de repente, mas, ele entendeu que deveria ser o jeito daquele mundo, não só isso, ficou curioso com esse "outro de Kararagi".
(Tazumo) "Podemos dizer que... Não, venho de outra região" Ele parou pra pensar por um instante, tentando lembrar de algo, até que uma ideia surgiu em sua mente "Ah sim! Do leste! De um pequeno país escondido lá, chamado Zipango!"
(Notas do autor: Zipango ou Cipango, é o antigo nome dado pelos europeus e chineses para o Japão no final da Idade Média.)
O homem à sua frente formou uma expressão de dúvida, inclinando sua cabeça para o lado após ouvir a declaração do jovem
(Kadomon) "Garoto, te prometo que Lugnica é o único reino ao mais extremo leste daqui, e não conheço nenhum Cigano"
(Tazuma) "É Cipang-- Eh?! Sério? Não há Zipango algum por aqui?"
(Kadomon) "Gah, chega de papo furado, me pergunta logo o que você quer ou vou sair daqui, minha paciência tem limite"
(Tazuma) "Okay Kadomon-san. Uma pergunta que eu tinha você já respondeu, dizendo que onde estamos é Lugnica, agora eu tive outra em minha mente"
(Kadomon) "Eram duas?! Ah, esquece, mas sim, estamos em Lugnica, dentro da grande capital real"
(Tazuma) "Capital real hein... Certo, mas agora vai minha pergunta de fato. O senhor sabe onde está esse "outro de Kararagi" que tinha falado antes?"
(Kadomon) "O outro quebrado... Não sei dizer muito, mas parecia que vocês vinham do mesmo lugar, já que tinham roupas e aparências estranhas"
(Tazuma) "Aparência e roupas estranhas é?"
Ele deu uma breve olhada ao redor, observando que, realmente, o único estranho ali era ele, utilizando uma roupa totalmente fora do comum, sendo o único com o cabelo de coloração negras, parecendo que era uma anomalia sem ter o cabelo tingido de outra cor sem ser a "normal"
(Tazuma) "Mas sim, será que pode me dizer onde ele está, fiquei curioso sobre... Outras pessoas de onde vim"
Colocando sua mão sobre o queixo, o senhor começou a pensar um pouco, soltando um grunhido baixo, como se estivesse limpando a garganta antes de falar
(Kadomon) "Olha... Realmente não sei onde ele pode estar, aliás, logo após sua aparição, aconteceu muitas coisas doidas, principalmente na parte da favela" Apontando com o dedão, ele mostrou o caminho que possivelmente levaria até a tal `favela` "Um clarão ENORME surgiu lá, mas acho que não foi obra dele, parecia muito molenga, mesmo tendo um físico bom"
(Tazuma) "Favela... Certo Kadomon-san, isso já ajudou bastante!
(Kadomon) "Viva bem garoto, e pode parar com esse `-san` que colocou no meu nome"
Enquanto saía do local acenando para o velho, o menor correu rapidamente para a região que lhe foi apontada, com um pouco de dúvida em sua mente. Não só isso, esse sonho começou a ficar cada vez mais real, e isso estava realmente perturbando o garoto.
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Após uma intensa corrida, ele chegou em um lugar que aparentava ser a favela, principalmente por conta da visão, casas mal feitas, chão sujos com cacos de cores diferentes, e um cheiro podre vindo de algum lugar.
Continuando a caminhada pelas ruas, ele sentiu uma sensação estranha, tendo um forte frio na espinha, vendo seu corpo se arrepiar todo, com os pelos até de sua mão levantarem.
Aquilo foi uma surpresa para o garoto, que acabou parando de andar, começando a ficar com receio, mas do que?
Ele não parecia ser alguém que seria atacado do nada, e alguns metros lá atrás, teria conversado com os civis que moravam ali.
Porém, mesmo desse jeito, ele deu um passo para trás, sentindo a sensação ruim passar, ele ficou incrédulo com aquilo, parecendo que só de dar um passo para frente, resultaria em algo muito ruim.
Então, após dar um, dois, três passos para trás, ele virou o rosto para uma casa ao seu lado, ela tinha uma peculiaridade, sua porta estava aberta.
Sim, ele estava em uma favela e algumas casas nem portas tinham e outras eram realmente abertas, porém, aquela que ele via era a única que aparentava ter sua fechadura quebrada.
Engolindo a saliva rápido, sentindo um rasgar em sua garganta, ele deu passos lentos até a cabana, começando a até mesmo suar, mostrando as gotas em sua testa e mão, mas, por que ele estava assim?
Do que ele teria medo?
Chegando até a porta, a abriu apenas com o antebraço, empurrando para frente, dando junto uma pequena olhada para dentro do local, vendo que estava totalmente escuro.
A noite estava descendo, e a favela junto estaria ficando banhada com a escuridão da noite, e isso o deixava com um desconforto. Porém, após entrar na cabana, percebeu uma pequena fração de luz vindo de um cômodo à frente, sendo refletido no chão, pois a porta estaria fechada.
Atiçando sua curiosidade, ele deu pequenos passos até a porta, tocando sua mão gélida na maçaneta, sentindo cobrir aquilo com seu suor, e assim, a abriu.
A primeira coisa que viu, foi um cômodo vazio, apenas com trapos no chão e pequenas gotas de sangue junto a delas, ver aquilo ativou o seu pico de adrenalina em seu corpo, recebendo um aviso do seu subconsciente de que deveria sair de lá, o mais rápido possível, mas antes que pudesse agir.
(???) "Vejo que mais uma anomalia entrou aqui dentro..."
Apenas sentiu o toque em seu abdômen, de uma mão mais pequena que a sua, e quando tentou olhar pra trás para ver a quem era, uma lâmina branca, que parecia uma faca de cozinha enferrujada, foi apontada para seu olho, porém, mesmo assim, conseguiu enxergar a pessoa por trás daquilo.
Uma moça esbelta, com um corpo de curvas perfeitas para ser modelo, tendo uma aparência adorável e sensual, se não fosse por manchas de sangue em suas roupas e rosto, possivelmente faria algo crescer dentro do garoto.
(???) "Melhor não brincar muito com a morte jovenzinho, por que eu realmente acho que suas entranhas tem cores lindas"
Sentia apenas pena de si mesmo naquele momento.
(???) "Mas... Vou deixar... Passar"
Sentia que agora tudo aquilo era real.
(???) "Acho que não vou brincar com você"
Sentia que naquele momento, foi simplesmente um ato de misericórdia para Tazuma Shiba.
(???) "Estou cansada depois da `pequena luta` contra o Reinhard, por isso, você tem sorte"
Sentia que ele realmente estava em outro mundo agora.
Prévia para o próximo capítulo: Sob a luz da noite
Autor(a): dk_autor_e_aprendiz
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
1/2 - A atração principal não é você Assustado e arrepiado, nunca viu a ponta de uma lâmina tão perto como agora, o suor corria pela sua testa, a boca semi-aberta deixava exposto os lábios trêmulos, e as pernas bambas faziam com que seu equilíbrio iria ceder a qualquer momento. Aquele ar gélido est ...
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