Fanfics Brasil - Capítulo Nove - Elementos e bênçãos, o que o mundo oferece? Re:Zero - Segunda Face

Fanfic: Re:Zero - Segunda Face | Tema: Re:Zero


Capítulo: Capítulo Nove - Elementos e bênçãos, o que o mundo oferece?

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1/3 Resultados da noite anterior


Piscando seus olhos rapidamente, ele aos poucos conseguiu retomar sua visão, que se encontrava embasada. Não tinha lembranças certas dos acontecimentos passados, por isso, achava estranho o fato de estar nu, ainda mais com a empregada Klaudia à sua frente, arrumando sua vestimenta com um olhar atípico da mesma, com traços de raiva em suas sobrancelhas.


(Klaudia) "Esqueça tudo isso que você viu, ouviu ou tocou– Se não eu realmente vou mata' você"


Olhando com um rosto furioso para o garoto, ela mudou sua atenção para o próprio cabelo, tentando deixar mais arrumado


(Klaudia) "Aliás... Pode fica' por alguns dias, acho que seria bom ter um cachorro pra Kogane-sama"


Terminando de arrumar seu cabelo, a mulher saía do quarto, deixando o garoto sentado na beirada da cama, segurando apenas um cobertor fino que cobria seu corpo. Estava com os olhos arregalados e com a mente nas nuvens; o que diabos ele fez na noite que o deixou tão cansado e eufórico nesta manhã?


Não conseguindo pensar direito, ele jogou o cobertor para o lado, se levantando, mostrando que estava nu. Ainda tentando se lembrar do que aconteceu, Tazuma deu pequenas batidas na lateral do rosto, tentando forçar a mente a funcionar, não obtendo resultado e conseguindo uma dor de cabeça.


(Tazuma) "Certo, ela veio aqui ontem a noite e disse que eu deveria sair... Mas agora fala que eu posso ficar? Que mulher estranha..."


Pegando suas roupas jogadas no chão, ele começou a vesti-las, sentindo um aroma feminino em sua camisa, parando pra cheirar por alguns segundos, terminando de se arrumar com o tênis velho.


(Tazuma) "Bom para magias, é? Nunca pensei que conseguiria– Achei que eu era realmente um 'humano normal', sem nenhuma habilidade especial"


Levando a mão com a palma aberta para perto do rosto, ele começou a pensar um pouco sobre sua posição naquele mundo. Enquanto os olhos seguiam as rugas da mão, sua mente tentava entender como ele era tinha 'boa aptidão' na magia, sem nunca ao menos ter usado.


Em toda sua vida, nunca imaginou ser uma pessoa com características melhores que os demais; claro, ele sabia que tinha um bom físico, mas qualquer um com bom treino conseguiria. Agora, a magia em que pensava, era algo realmente abrangente; quantas pessoas provavelmente nem ao menos tem esse dom.


Sua lembrança sobre 'magia' sempre veio dos RPGs e animes que via. E em todos, sempre houve o fator 'escolha', em que nem todas as pessoas naquele mundo tinham a possibilidade de utilizá-la ou até mesmo conseguiam mas seus potenciais eram baixos, tornando-os fracos para sempre, mesmo treinando.


Agora, depois de um mês nesse mundo, um encontro aleatório revela sua verdadeira 'força'. Isso estava deixando sua cabeça uma confusão, mas também estava empolgado; queria usar magia e se possivelmente, se tornar forte o suficiente para espancar até mesmo alguns ladrões de becos.


(Tazuma) "Mas, eu não sei como a magia funciona nesse mundo– Quero acreditar que seja igual as que eu via, mas duvido um pouco"


Abrindo e fechando a mão, ele suspirou profundamente, não queria ficar com a cabeça cheia com coisas assim no momento. Então ele deu uma pequena batida em suas bochechas, se movimentando para fora do quarto, começando seu segundo dia na mansão Miyoko.


△▼△▼△▼


(???) "Resultados da cruzada de ontem?"


(???) "Excelentes Kogane-sama– Aparentemente, as forças de ex-combatentes da antiga cruzada feita contra a Baleia Branca, junto com as ajudas realizadas pelas candidatas reais Crusch e Anastasia, foram o bastante para a conquista desta vitória"


(Kogane) "Mas Albert, aqui diz que mais algumas pessoas participaram da batalha, além de um jovem que– Foi o mesmo que causou aquele grande barraco no palácio"


(Albert) "Perdoe-me por esquecer esse detalhe importante. Sinto que a senhorita já sabia o motivo de seu nome estar entre os grandes heróis dessa batalha, por conta disso, deixei transparecer meu sentimentos egoístas"


(Kogane) "Caramba Albert, eu não pensei que você pensava assim de mim– Olha, eu até sei sobre muitas coisas que acontecem no reino de Lugnica, mas mesmo assim, não sou onipresente para saber tudo. Então, ao mesmo tempo que fico feliz por você achar que sou esperta, fico triste em não ter recebido com melhores detalhes sobre essa cruzada super importante, que com certeza ficará marcada na história"


Falando sem ao menos respirar, a mulher então folheou mais alguns papéis com as mãos, movimentando seus olhos lentamente pelas palavras. Aquilo era crucial para ela, informações são algo de super importância para os negócios.


(Kogane) "Então, esse garoto chamado... 'Natsuki– Subaru' que foi declarado como 'herói de batalha' e conseguiu a aliança da chapa de Crusch-sama, faz parte da chapa da meia-demônia, certo?"


(Contextualização dos acontecimentos citados)



(Contextualização dos acontecimentos citados)



















(Albert) "Certamente Kogane-sama, porém



(Albert) "Certamente Kogane-sama, porém..."


(Kogane) "Porém?"


Apertando os olhos, o mordomo soltou um suspiro, relaxando seus ombros.


(Albert) "Após o final da batalha contra a Baleia Branca, dois grupos foram formados com diferentes objetivos– Um foi para as regiões do mago real Mathers, em busca de parar um ataque fatal do Culto da Bruxa, enquanto o segundo foi para o palácio mostrar os restos da Baleia Branca como prova da vitória"


(Kogane) "Certo, o segundo grupo conseguiu, já que obtemos essas informações" Dizia isso enquanto balançava os papéis com a mão "E o primeiro? Não têm nenhuma notícia sobre isso aqui"


(Albert) "Isso aconteceu pois algo muito deselegante ocorreu com o primeiro grupo. Mas as coisas deram certo, pois com uma vitória sem baixas do segundo grupo sobre o Culto da Bruxa, impedindo um ataque nos territórios do marquês Mathers conseguiram matar um dos prováveis mandantes do Culto, um homem autodenominado 'Arcebispo da Preguiça', que aliás, também foi nas mãos de Subaru-dono"


(Contextualização dos acontecimentos citados)



(Contextualização dos acontecimentos citados)




(Kogane) "Impressionante o que ele conseguiu em pouco tempo efetuar– Mas agora quero saber o que aconteceu com o primeiro grupo também



(Kogane) "Impressionante o que ele conseguiu em pouco tempo efetuar– Mas agora quero saber o que aconteceu com o primeiro grupo também. Você me deu a entender que ocorreu tudo bem, porém, um contratempo apareceu no final"


(Albert) "Sim, minha senhora– Pelos relatos de combatentes sobreviventes do primeiro grupo, outros dois participantes do Culto da Bruxa apareceram no local de transporte da carcaça da Baleia Branca. Claramente, houve uma batalha, em que o resultado foi um massacre horrível nos soldados que agiam no transporte; que inclusive, tinham como apoio a candidata Crusch"


(Kogane) "Mesmo com a ajuda de Crusch-sama, eles não conseguiram vencer?"


Balançando a cabeça para os lados, o servo fitou a mulher com olhos desolados.


(Albert) "Não tenho muitas informações do estado atual da candidata Crusch, mas um grupo inteiro ser massacrado mesmo com seu apoio, é algo terrível de se imaginar"


(Kogane) "Certamente, sendo uma das principais a ganhar o trono; receber esse golpe forte logo no final de uma conquista grande como essa, deve ser dolorido"


(Albert) "Por enquanto, é somente isso que tenho a relatar Kogane-sama"


(Kogane) "Ufa– Obrigada por esclarecer algumas coisas, sinto que agora algumas coisas fazem sentido nesses arquivos" Arrumando os papéis, ela os colocou em uma gaveta embaixo da mesa. "E agora, como está nosso convidado?"


(Albert) "Tazuma-dono? Ele está provavelmente em seus aposentos ainda– Deseja que eu vá chamá-lo?"


(Kogane) "Se possível, antes do café, preciso conversar com ele sobre algumas coisas"


(Albert) "Me desculpe por me intrometer no assunto, mas isso seria algo relacionado a sua aptidão à magia?"


(Kogane) "Vejo que me conhece bem Albert– É isso mesmo. Quero tentar provar que o potencial desse garoto é realmente grande"


Acenando com a cabeça, o velho mordomo então se dirigiu até a porta, parando a mão antes de alcançar a maçaneta.


(Albert) "Se possível, a senhorita poderia me permitir treiná-lo também?"


(Kogane) "Seria uma honra! Eu iria te pedir justamente isso depois"


Saindo sem falar, Albert então saiu da sala, deixando a mulher sozinha no cômodo, apenas com seus papéis e o som do vento sobre a janela aberta.


2/3 Novos visitantes


Andando pelos corredores extensos com as mãos sobre o bolso, Tazuma começou a pensar sobre o que deveria fazer agora. O café da manhã estava chegando e não sabia como reagir perto da empregada de cabelo-rosa; ele ainda estava confuso com as coisas de ontem, lembrando apenas de coisas aleatórias.


(Tazuma) "Magia... Nenhum dos três falaram que sabiam como usar... Klaudia disse que era uma ex maga espiritualista? Não sei exatamente o que é, mas pelo nome parece interessante–"


Pensando com a cabeça baixa, ele ouviu passos vindo em sua direção. Então, levantando o rosto, ele fixou o olhar na figura que vinha– Era Albert, andando com classe.


(Albert) "Vejo que Tazuma-dono saiu dos seus aposentos– Está explorando a mansão sozinho?"


(Tazuma) "Pode se dizer que sim. Eu não consegui mais dormir então pensei em levantar e olhar um pouco"


(Albert) "O senhor convidado tem todo o direito de realizar isso– Porém, no momento, peço que compareça ao café da manhã"


(Tazuma) "Já deu a hora? Certo, pode me guiar até lá?"


(Albert) "Com prazer–"


Curvando levemente como sinal de respeito, o mordomo levantou o rosto sem expressão e começou a caminhar em direção a 'cozinha'; Tazuma o seguiu logo em seguida.


△▼△▼△▼


Silêncio total.


Durante o café da manhã, era possível apenas ouvir sua própria respiração e mastigação; a comida era comum, porém, a mesa grande com os pratos e guardanapos ao redor dava um ar mais chique. Mesmo com apenas algumas frutas e pão macio, aquilo era uma refeição deliciosa.


Enquanto levava uma maçã a boca, a senhora da mansão quebrou o silêncio–


(Kogane) "Então, o que achou do lugar?"


Ficando parado com a boca aberta, ele então abaixou a maçã, olhando diretamente para a mulher a quem perguntava.


(Tazuma) "Ótimo, diria que nunca vi nada igual– Tudo é tão simples porém tão bonito"


(Kogane) "Eu sei... Meus antecessores cuidaram bem do lugar, preservando e colocando algumas coisas a mais, mas nunca mudaram muito, sempre deixando o estilo minimalista"


(Tazuma) "Eu gosto desse estilo–"


Ficando com um silêncio novamente, ele voltou a comer a refeição, não esboçando nenhuma reação


Depois de um tempo, o ranger de porta foi ouvido– Era Klaudia, entrando no cômodo; agora, com roupas formais, exalando sua classe.


(Klaudia) "Perdoe-me a minha demora Kogane-sama"


(Kogane) "Está tudo bem, fazia um tempo que você não tirava um dia de folga– se dormisse um pouquinho mais, eu seria obrigada a ir lá e te acordar"


(Klaudia) "Ah– Prometo que a senhora nunca iria precisar fazer isso, e também prometo em acordar mais cedo de agora em diante"


Curvando, ela então caminhou até Albert, ficando ao lado do servo, mantendo a postura igual


(Kogane) "Não vai comer?"


(Klaudia) "Obrigada por pensar em mim, mas vou comer junto a Albert depois"


(Kogane) "Ceeerto~ Você quem sabe Klaudia"


Comendo com um rosto adorável, a senhora da mansão começou a cantarolar baixinho– Uma música estranha, mas agradável aos ouvidos.


Então, cobrindo a sala novamente em silêncio, o café da manhã acabou.


△▼△▼△▼


Fora da mansão, o jovem estava sentado em um banco no jardim, observando a paisagem ao seu redor, ficando com uma expressão indiferente.


'Não sei se eu deveria ficar por mais um pouquinho ou já ir embora' Ele pensou– Queria voltar para Elsa e Meili, mas também queria ver se conseguia usar magia. Isso o deixava empolgado mas também com medo; pelas falas de Klaudia, aparentemente Kogane tinha planos para ficar com ele por mais algum tempo– Provavelmente para treiná-lo ou até mesmo torná-lo seu servo.


Esse último raciocínio era maluco, mas não irrealista. Kogane Miyoko era uma senhora de grande nome nesse território que a mesma dominava. Quando explorou a mansão, percebeu o quão grande era; nenhum nobre pequeno iria ter aquilo só por causa do nome, provavelmente ela tinha uma peculiaridade a mais que a tornava especial entre os outros.


(Tazuma) "Merda, desde que vim para esse mundo, não paro de usar a cabeça– As vezes tenho saudade de deitar na minha cama e ler um pouco..."


Inclinando a cabeça para cima, ele olhou para o céu azulado, prestando atenção nas nuvens que se mexiam. Era tudo tão calmo e simples que era desconfortável, o sentimento de relaxamento o deixava incomodado–


Então, um som de trote foi ouvido do portão principal; chamando a atenção de Tazuma, ele entrou virou o rosto para o lugar, conseguindo ver apenas uma carruagem chique, com uma espécie de dragão de komodo puxando e duas figuras cobertas com uma capa branca.


Era estranho, mas logo à frente, o mordomo Albert estava recepcionando sua entrada


A carruagem parou bem em frente ao servo velho; já na mansão, Kogane e Klaudia saíam juntas, com a mulher de cabelos roxos utilizando um vestido fofo, realçando os ombros elegantes que tinha.


Os três então, pararam perto um do outro, esperando a pessoa dentro da carruagem provavelmente sair. E isso aconteceu em um piscar de olhos– A porta da carruagem se abriu, revelando uma espécie de lobo humanoide com grandes músculos, e junto, uma criança pequena, com orelhas de gato e um rabo curto



Logo depois de descerem, o homem lobo então deixou sua mão estendida para a outra figura que descia da carruagem– Uma pequena mulher de cabelos roxos claros e olhos azuis, utilizando vestimentas brancas com pequenos detalhes felpudos; provavelment...



Logo depois de descerem, o homem lobo então deixou sua mão estendida para a outra figura que descia da carruagem– Uma pequena mulher de cabelos roxos claros e olhos azuis, utilizando vestimentas brancas com pequenos detalhes felpudos; provavelmente quem a olhava, pensava na palavra 'fofa' logo em seguida. 


Porém, logo atrás da garota, um homem de aparência elegante, com a mesma cor de cabelo e olhos amarelos vinha; ele tinha uma aura chique, visto suas roupas que lhe serviam perfeitamente, além da espada longa em sua cintura, demonstrando ser um guarda pessoal da jovem.



Porém, logo atrás da garota, um homem de aparência elegante, com a mesma cor de cabelo e olhos amarelos vinha; ele tinha uma aura chique, visto suas roupas que lhe serviam perfeitamente, além da espada longa em sua cintura, demonstrando ser um gua...



(???) "Obrigada, Ricardo–"


(Ricardo) "Não dá de que chefona, é o mínimo que posso fazer"


Ajudando a mesma descer, o demi-humano soltou a mão da garota, ficando com uma postura ereta ao lado da criança de cabelos alaranjados, que mantinha uma expressão de surpresa, olhando para todos os lugares.


(???) "Woooh! Mansão gigante! Quanto será que custa isso tudo?"


(Ricardo) "Se comporte Mimi, estamos aqui em uma visita para negócios– Brincamos depois"


(Mimi) "Mas eu posso olhar por aí, certo– Certo??? Ceeerto?"


('Chefona') "Claro Mimi, mas por hora, se comporte, somos agora convidados na mansão Miyoko"


(Mimi) "Beleza, então vou olhar o jardim logo depois"


(Ricardo) "Também fiquei um pouco interessado, talvez eu olhe um pouco também"


('Chefona') "Vocês dois hein–"


(???) "Senhorita Anastasia, acho melhor a gente cumprimentar os donos da mansão"


('Chefona' Anastasia?) "Ah, sim! Me desculpe Julius, me desconcentrei totalmente"


Apertando sua bochecha pálida com a mão, a garota então virou os olhos em direção a Kogane, que mantinha um sorriso pequeno no rosto, com Klaudia ao seu lado e Albert do outro.


(Kogane) "Bom, sejam bem-vindos aos meus territórios e a mansão Miyoko– Eu sou Kogane 'Vulpecula' Miyoko" Estendendo os braços em direção aos servos, ela continuou "Esses são Klaudia e Albert, meus guardas e servos pessoais"


Terminando a apresentação, ela pegou a barra de seu vestido, fazendo uma pose elegante. Os servos acompanharam, inclinando seus corpos para baixo.


(Anastasia) "Anastasia Hoshin, dona das companhias de comércio Hoshin" Imitando a pose de Kogane, ela pegou seu vestido fino e puxou levemente para os lados "Esse ao meu lado, é meu cavaleiro de artes espirituais– Julius Juukulius"


Levando as mãos para o lado, ela apresentou o homem de cabelos violeta. Que prontamente se curvou em uma pose digna.


(Julius) "Cavaleiro e mestre em artes espirituais– Julius Juukulius, guarda pessoal da candidata real Anastasia"


Logo após a apresentação, Anastasia movimentou os dedos para chamar os outros dois companheiros.


(Anastasia) "E enfim, esses são Ricardo e Mimi, membros da minha facção"


(Ricardo) "Ricardo Welkin ao seu dispor– Capitão e líder da guilda dos mercenários" Acenou levemente com a cabeça.


(Mimi) "Mimi é apenas Mimi! Prazer em conhecê-los!" Pulando na frente de Ricardo, ele levantou seu cajado.


Terminando assim as apresentações, todos ali presentes começaram a se mover para dentro da mansão. Tazuma que olhava tudo, acabou entrando na mansão também, mas, em outra porta aos fundos; estava curiosos sobre as pessoas, e queria também conhecer o mundo e essas 'candidatas reais' que o povo nas ruas de Lugnica tanto falavam.


3/3 AL, EL, UL– Sem categoria. Bênçãos são dadas– Salve Od Laguna!


Andando sozinho pelos corredores, o garoto ouviu sons de vozes vindo de um cômodo. Provavelmente os convidados estavam lá.


(Tazuma) "Candidata real hein? Então são pessoas realmente importantes–"


(???) "Hoyyy! Moço– Tudo bem?"


Surgindo logo ao lado, tocando em sua perna, a pequena criança demi-humana gritou, balançando a cabeça


(Tazuma) "WOOAAH–"


(Mimi) "WOOAAH!"


Caindo para o lado, o garoto caiu no chão levando criança pequena junto, caindo diretamente em sua barriga.


(Tazuma) "P-por que você gritou comigo?"


(Mimi) "Achei engraçado hehee"


Suspirando, ele sentiu a criança movimentar os pés em cima da barriga, movimentando a cabeça de forma horizontal.


(Tazuma) "Mas então, não vai sair de cima?"


(Mimi) "Preciso mesmo? Você parecia meio triste então resolvi ficar– A chefona sempre gosta quando faço isso"


(Tazuma) "Não vou negar que é fofo, mas acho melhor a gente sair do chão"


(Mimi) "Ah!"


Levantando, ele então agarrou a criança pelos ombros, deixando a mesma em pé, batendo no cabelo alaranjado levemente.


(Tazuma) "Você é companheira da senhorita que veio certo? Não deveria acompanhá-la?"


(Mimi) "A chefona disse que eu podia andar pela mansão, e a mulher fofa falou que podia também!"


(Tazuma) "Ser criança é realmente fácil hein"


(Mimi) "Não sou uma criança! Já tenho 14 anos" Tirando a mão do garoto de sua cabeça, ela segurou forte em seus dedos. "E não só isso, eu ajudo a chefona em tudo o que ela faz!"


Balançando a mão de Tazuma para cima e para baixo, ela fechou os olhos, fazendo um beicinho com os lábios.


(Tazuma) "Certo, certo! Eu entendi! Se continuar assim vai deslocar meu braço– Caramba..."


Sentindo a mão livre, ele tocou os dedos sobre o ombro, sentindo uma pequena dor surgir. A menina mesmo com aquele tamanho tinha uma força grande.


(Tazuma) "Mas então, por que está aqui e não lá fora?"


(Mimi) "Eu tava indo lá, mas resolvi conversar com o irmãozão triste aqui"


(Tazuma) "Triste?"


(Mimi) "Sim! Consigo ver em seus olhos assustadores!"


(Tazuma) "Não tenho culpa de ter olhos assim! Quando trabalhar até nos finais de semana e dias de folga, vai ter olhos que nem os meus!"


(Mimi) "Woah, você é realmente assustador!"


(Tazuma) "Haahh~ Então, vai ficar me irritando também?"


(Mimi) "Certo, me desculpe por isso– Eu estava falando do que o irmãozão está pensando"


(Tazuma) "No que eu estou pensando? Eu estou tranquilo–"


(Mimi) "Men-ti-ra!" Movimentando os dedos, a criança brincou com a mão "Eu te vi lá no portão, você parecia tão sozinho e triste, então resolvi conversar com você!"


(Tazuma) ". . ."


Não conseguindo falar, ele apenas manteve a boca fechada, olhando para o chão; a pureza de uma criança realmente é impressionante. Sua mente tinha perguntas que não conseguia responder, e sentia que estava um pouco triste por não ver suas companheiras com que passou 1 mês junto.


Ele estava inseguro sobre si mesmo e curioso com o que poderia fazer agora. Mas junto com isso, um medo estranho veio– E se por algum acaso, a confiança que a dona da mansão está colocando em cima dele for jogada fora? Ele não conseguia pensar nisso, mas sentia que era impontente, que não iria conseguir realizar algo grandioso como usar magia.


(Mimi) "Viu! Falei que você estava triste"


(Tazuma) ". . . Você tem um pouco de razão, mas isso não é algo pra você se preocupar–"


(Mimi) "Claro que é algo pra eu me preocupar"


(Tazuma) "I-isso é uma questão mais complexa do que pensa. Envolve muitas coisas–"


(Mimi) "É magia né?"


Deixando o garoto de boca calada, ele levantou os olhos de surpresa. Como essa criança poderia saber o que estava passando em sua cabeça?


(Mimi) "Quando olhei pro irmãozão, consegui perceber que seu portal estava um pouco 'confuso', como se estivesse se sentindo estranho"


(Tazuma) "Portal...?"


(Mimi) "Sim! O portal de mana! Senti que o seu estava um pouco confuso, como se estives–"


(Tazuma) "Não precisa repetir a frase toda, já entendi na primeira fala... Mas– Portal de mana? É isso que a gente usa para usar magia?"


(Mimi) "Exatamente! O seu está em um estado bom, ao contrário do da chefona"


(Tazuma) "Espera, o que quer dizer com isso?"


(Mimi) "Hmm– A chefona não pode usar magia por conta do seu Od, mas o irmãozão aqui pode!"


(Tazuma) "Ta querendo me dizer que aquele mulher– Com posto de candidata real, não consegue utilizar seu portal?"


(Mimi) "Isso mesmo!"


Isso era estranho para ele. Como uma pessoa com tanta importância, não tinha algo como um 'portal de mana' bom para utilizar, e ele, como um zé ninguém, tinha a possibilidade?


Mais uma vez, ele viu a injustiça acontecer até em outro mundo.


(Tazuma) "Okay, mas então, o que quer fazer? Se só veio pra conversar, já digo que sou meio desinteressante"


(Mimi) "Eu falaria o contrário! O irmãozão é de suuuper interesse para Mimi!"


Começando a caminhar, a menina então levantou o cajado para cima.


(Mimi) "Seu portal ainda é muito 'novo', por acaso nunca utilizou, certo?"


(Tazuma) "Ah, sim. Não sei como funciona"


(Mimi) "Então– Mimi vai ensinar o irmãozão!"


(Tazuma) "Ensinar? E-espera um pouco!"


Correndo na frente, a criança fugia do garoto, que a seguia com uma expressão confusa.


△▼△▼△▼


(Mimi) "O irmãozão é realmente fraco fisicamente, Mimi conseguiu chegar em primeiro sem nem ao menos suar!"


(Tazuma) "Para uma pessoa como eu, que parou com a academia e corridas noturnas por conta do trabalho, não é de se impressionar"


(Mimi) "Sem desculpas, você perdeu e Mimi venceu!"


(Tazuma) "Certo, certo..."


Olhando em volta enquanto puxava o ar, ele percebeu que estava fora da mansão, logo no jardim; o céu azulado aos poucos estava ficando laranja, o pôr do sol provavelmente estava chegando. Tinha corrido pela mansão com Mimi por bastante tempo, seguindo a mesma por todos os locais, até parar naquele local, conseguindo finalmente descansar.


(Mimi) "Bom, agora chegamos onde Mimi queria"


Colocando a mão na cintura pequena, a menina estufou o peito.


(Mimi) "Vou ajudar o irmãozão a entender um pouco de magia!"


(Tazuma) "Espera, o que–"



(Tazuma) "Espera, o que–"
















(Tazuma) "



(Tazuma) ". . . Wow"


(Mimi) "Aliás, uma pessoa que consegue usar todos os elementos é o nobre mago com-cara-de-palhaço Mathers, ele sabe de tudo"


(Tazuma) "Eu entendi tudo, mas e o Julius, aquele cavaleiro de sua senhorita, ele disse que sabe das artes espirituais... Isso tem haver com magia?"


(Mimi) "Não, Julius não consegue usar magia, por isso ele utiliza os espíritos, que são capazes de permitir que o usuário utilize os elementos, mesmo sem ser possível usar seu portal"



(Mimi) "Porém, não são todos os espíritos que são capazes de fazer isso– Pois isso existem os espíritos mais bem desenvolvidos e os espíritos inferiores, que ajudam, porém pouco, não possibilitando que o contratante utilize magia a vontade"



(Mimi) "Porém, não são todos os espíritos que são capazes de fazer isso– Pois isso existem os espíritos mais bem desenvolvidos e os espíritos inferiores, que ajudam, porém pouco, não possibilitando que o contratante utilize magia a vontade"



(Mimi) "Porém, não são todos os espíritos que são capazes de fazer isso– Pois isso existem os espíritos mais bem desenvolvidos e os espíritos inferiores, que ajudam, porém pouco, não possibilitando que o contratante utilize magia a vontade"



(Mimi) "E também tem os espíritos que são criados. Eu não sei muito sobre isso, mas pelo que eu me lembre uma pessoa com MUUUITO poder, consegue criá-las facilmente"



 Eu não sei muito sobre isso, mas pelo que eu me lembre uma pessoa com MUUUITO poder, consegue criá-las facilmente"



(Mimi) "Por enquanto é só isso, outras coisas mais complexas ainda, Mimi não consegue explicar"


Falando isso, ela colocou seus dedos sobre as bochechas, apertando com força.


(Tazuma) "Hmm– Agradeço por explicar tudo isso, mas e agora?


(Mimi) "Agora? Vou ajudá-lo!"


(Tazuma) "Me ajudar...?"


(???) "Se me permitem, gostaria de me juntar nesse treinamento"


Assustando um pouco com a voz grossa, os dois viraram seus rostos, percebendo a figura de um homem velho, vestido com uma roupa chique de mordomo– Era Albert, com uma expressão indiferente.


(Albert) "Se possível, quero também treina-lo, principalmente o corpo–"


Levando a mão até a cintura, ele jogou para o garoto uma espada de madeira, apertando os olhos enquanto via o jovem agarrar.


(Albert) "Antes mesmo de aprender a usar magia, um homem deve aprender a se proteger–"


Falando essas palavras, o velho então sorriu, deixando o garoto e a criança de olhos bem abertos.


Provavelmente, aquela tarde seria demorada para Tazuma.


Prévia para o próximo capítulo: Parecidos, mas nem tanto


 



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Autor(a): dk_autor_e_aprendiz

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1/2 Imperfeito, indisposto e com dor de cabeça Mansão Miyoko. Um jardim grande, com a grama verde brilhante e pequenos bancos entre as trilhas de ladrilhos, sons de baques eram ouvidos; no lugar, havia dois homens, com uma grande diferença de idade, batendo entre si com espadas de madeira. Observando aquilo, podia-se perceber a desigualdade em que a ...


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